Planaltina (Distrito Federal)
Planaltina é uma região administrativa do Distrito Federal brasileiro.
Região Administrativa de Planaltina | |
Visão panorâmica que mostra o Museu Histórico de Planaltina e seu entorno | |
Hino | |
Região Administrativa VI | |
Fundação: 19 de agosto de 1859 (165 anos) | |
Lei de criação: 4545 de 10 de dezembro de 1964 | |
Limites: | Itapoã, Sobradinho, Fercal, Planaltina (GO), Formosa (GO) e Paranoá |
Distância de Brasília: | 38 km |
Administrador(a): | Antônio Célio Rodrigues Pimentel[1] |
Área | |
- Total | 1 534,69 km² |
População | |
- Total | 164.939[2] habitantes ' |
IDH | 0,764 médio SEPLAN/2000[3] |
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Site governamental | www.planaltina.df.gov.br |
História
editarA partir da primeira metade do século XVIII, inicia-se a exploração das minas de ouro e esmeralda e o povoamento do interior de Goiás pelos bandeirantes, desde então essa região passa a ser frequentada como ponto de passagem da estrada real, utilizada para o escoamento de ouro e arrecadação de dízimos territoriais à coroa.
Os documentos existentes não indicam a data exata da fundação de Planaltina, no entanto a data convencionada de fundação de Planaltina é 19 de agosto de 1859, mas há relatos de alguns historiadores de que a cidade possua mais de 200 anos.
Segundo a tradição oral, o primeiro nome do povoado foi Mestre d'Armas, devido ao fato de que na região se instalara um ferreiro, perito na arte de consertar e manejar armas que recebeu o título de Mestre, expressão que passou a identificar o local.
Atribui-se, entretanto, a fundação do núcleo em que se originou Planaltina a José Gomes Rabelo, fazendeiro que se transferiu da então Capital da Província de Goiás para a Lagoa Bonita, estendendo posteriormente suas posses até à morada do "Mestre d'Armas" . Construíram uma Capela de Taipa, em pagamento de voto feito a São Sebastião, para se livrarem de uma epidemia que os atacava na época. Dona Marta Carlos Alarcão encomendou de Portugal, uma imagem do Santo, trabalhada em madeira, para ser colocada na capela, sendo mais tarde substituída por outra maior, ao ampliarem a construção. A atual Igreja de São Sebastião conserva atualmente as mesmas características da sua criação.
O território onde se situava "Mestre d'Armas" pertenceu, de início, à Vila de Santa Luzia (atual Luziânia), tendo-se transferido para o Julgado de Couros (atual Formosa) em 20 de junho de 1837. Sucessivas anexações e desanexações ocorreram, a partir de então, provocadas por manifestações da população local, levando o povoado a pertencer, de acordo com as preferências do poder dominante, ora a Vila de Santa Luzia, ora a Vila de Formosa.
Em 19 de agosto de 1859 pela Lei nº 03 da Assembleia Provincial de Goiás, criou-se o Distrito de Mestre d'Armas, nos termos da Lei ficou pertencendo ao município de Formosa. Esta mais tarde passou a ser a data oficial da fundação da cidade de Planaltina, nos termos do disposto no artigo 2º do Decreto "N" nº 571 de 19 de janeiro de 1967.
Mais tarde, na cidade foi instalado um posto da coletoria responsável pela cobrança de impostos estaduais e federais. No ano de 1892, aconteceu um fato que ligaria definitivamente a história de Planaltina à de Brasília. Trata-se da vinda da Comissão Cruls que realizou os primeiros estudos para a implantação da futura Capital Federal no Planalto Central. O então Presidente da República Epitácio Pessoa, baixou o decreto nº 4494 de 18 de janeiro de 1922, determinando o assentamento da Pedra Fundamental. No dia 7 de setembro de 1922, foi lançada a pedra fundamental onde pretendia-se construir a futura capital do Brasil.
Planaltina foi fundada em 19 de agosto de 1859, recebendo a condição de região administrativa, conforme a Lei 4545, de 10 de dezembro de 1964.
Missão Cruls
editarEm maio 1892 o presidente Floriano Peixoto cria a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil. O astrônomo belga Luís Cruls chefiou a missão exploratória de 22 pesquisadores que, em 1892, a partir do Rio de Janeiro, viajou pelo interior do país para escolher o local onde seria construída a nova capital do Brasil. Em 29 de junho de 1892 a comissão sai de Uberaba destinada a Pirenópolis. Em 14 de julho chega a Catalão e no dia 1 de agosto em Pirenópolis. No dia 9 de agosto, em Formosa, quando se dividem em quatro grupos que formarão as delimitações de cada lado do quadrilátero que contava com 14.400 Km². No sertão goiano a comissão foi guiada por três moradores de Mestre d'Armas: João Gomes, Carolino de Souza e Viriato de Castro, este último o mais notório.
A Missão Cruls foi um fator essencial para a mudança econômica e política da região. A partir de 1892 surgem várias empresas destinadas à habitação e à viação, chegando Planaltina a ter uma hidrelétrica feita por líderes locais. O movimento mudancista leva a cidade a almejar altos voos e a se desenvolver exponencialmente.
Bandeira de Planaltina
editarCriação de Émerson César de Oliveira (Émerson Marlboro), após vencer concurso, em 2003. Atualmente, Émerson, residente em Planaltina-DF, é designer gráfico e arte-finalista.
Concurso para Escolha da Bandeira de Planaltina - Publicação no Diário Oficial
editarEm 29/9/2003, o resultado do concurso foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, página 25 (ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE PLANALTINA - DESPACHOS DO ADMINISTRADOR, DIVINO DOS SANTOS RABELO):
"O Administrador Regional de Planaltina, no uso de suas atribuições regimentais, conforme incisos XXXIII, e XLVI do artigo 53, do Regimento Interno da Administração Regional de Planaltina, e também como presidente da Comissão Julgadora do Concurso para a escolha da Bandeira Oficial de Planaltina-DF, homologa o resultado do referido concurso, realizado aos 07 (sete) dias do mês de agosto de 2003, registrado em ata, a saber: 1º colocado - EMERSON CÉSAR DE OLIVEIRA, 2º colocado - CLAUDIO ADRIANE COSTA, 3° colocado EDVALSON BEZERRA SILVA, 4º colocado - ERIC SANTOS SILVA, 5 colocado NILTON CARLOS DE OLIVEIRA."
Bandeira - Explicação das cores e significado
editarSegue a explicação da bandeira (significado de suas cores e disposição de seus símbolos), informada pelo próprio autor:
Obedecendo o padrão de cores da Bandeira nacional em respeito à União, a Bandeira Oficial de Planaltina tem seus símbolos repousados em pacífico branco em referência direta à bandeira do Distrito Federal, com uma faixa descendente, da esquerda para a direita, em verde e amarelo que representam o respeito à Ordem, à República e à Federação. A faixa ainda faz referência ao período em que Planaltina foi ponto de acesso da Estrada Real e mediadora no escoamento de ouro para a Coroa, do norte do Goiás para a região sudeste.
Dois semicírculos seccionados verticalmente ao meio contornam um círculo azul central, tendo sobre si o da esquerda, amarelo, o repouso de um galho de grãos de café ainda verdes, mostrando que a riqueza da região muito se fez pelo cultivo agrícola de grãos, e o da direita sendo a metade de uma engrenagem (ou roda do trabalho, como é conhecida) em verde, simbolizando a eterna vocação de cinturão agrícola produtor e provedor do Distrito Federal. Ao centro, um círculo azul faz menção ao horizonte aberto, o “mar de Brasília", o céu do Planalto e por sobre ele a imponência da Pedra Fundamental, marco do centro geográfico do país e o símbolo da cidade mais popularmente conhecido, monumento erguido em comemoração ao Centenário da Independência e apontada como referência para a instalação da Nova Capital Federal, por Juscelino Kubitschek. Sobre a Pedra, paira uma pomba branca, estilizada, que representa as brancas nuvens do respeito às diferenças e ao mesmo tempo a religiosidade cultural e histórica da região. A Pedra Fundamental tem em sua base o centro de uma fita azul com os dizeres Fé, Força e Trabalho, indicando as três mais importantes ações que mantiveram a cidade secular nas páginas dos livros de história. Nas pontas da mesma fita, a data de fundação da Cidade.
Curiosidades sobre a bandeira
editar- Após sua criação e oficialização, o autor foi chamado à Administração Regional de Planaltina pra receber a primeira bandeira oficialmente produzida. Émerson Marlboro ao olhar atentamente o primeiro exemplar logo notou um erro na fabricação. Havia o “espelhamento” da faixa diagonal, onde, em uma das faces tinha sua direção completamente alterada, tornando-se ascendente da esquerda para a direita. Mesmo com o erro, o autor insistiu em ficar com aquela que era a original, a qual guarda até hoje com muito orgulho.
- No primeiro aniversário da cidade posterior à oficialização da bandeira, o autor foi convidado a empunhá-la, desfilar e hasteá-la nas solenidades de comemoração, porém declinou, de última hora, da obrigação. Um substituto foi indicado perante a emergência e acabou confundido com o autor, sendo clicado pelas lentes dos repórteres e na legenda a afirmação de que ele era Émerson César de Oliveira, autor da bandeira.
Etimologia
editarA cidade já foi chamada de vila de Mestre d'Armas, Alta Mir. Em 14 de julho de 1917 pela lei nº 451, a cidade passa a se chamar Planaltina. Que significa o coração do Planalto Central.
Demografia
editarA população planaltinense distribui-se num território cuja extensão corresponde a 1 534,69 km². O seu índice de crescimento populacional vem aumentando bastante. Considerando sua área e a população atualizada da região administrativa, a densidade demográfica é de 1.074,48 hab./km².
Planaltina possui cerca de 164 939 habitantes (PDAD 2010/2011).
Subdivisões
editarA partir do dia 21 de abril de 1960, data da inauguração de Brasília como capital do Brasil, Planaltina teve seu território desmembrado em duas partes. A antiga sede do município goiano estava localizada na parte que ficou dentro da extensão do Distrito Federal, e foi ajuntada à estrutura administrativa que se implantou, na categoria de região administrativa do Distrito Federal. A outra parte do município, que ficou fora do quadrilátero do Distrito Federal, continuou a pertencer ao estado de Goiás e sua nova sede recebeu também o nome de Planaltina, popularmente conhecida como Brasilinha.
Setores
editarPlanaltina é dividida em setores.
Setor | Observações |
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Área Central | abrange os setores Educacional, Hospitalar, Recreativo e Cultural, de Áreas Especiais Norte, de Oficinas, entre outros |
Setor Tradicional | subdividido em SRTC (Setor Residencial Tradicional Central), SRTN (Setor Residencial Tradicional Norte) e SRTS (Setor Residencial Tradicional Sul) |
Setor Residencial Leste (SRL) | engloba a Vila Buritis I, II, III e IV |
Setor Residencial Norte (SRN/A) | mais conhecido como Jardim Roriz |
Setor Residencial Oeste (SRO) | mais conhecido como Vila Nossa Senhora de Fátima |
Vila Vicentina | |
Estâncias | divididas em Estância I, II, III, IV, V e Condomínios |
Arapoanga | maior e mais populoso setor da cidade |
Vale do Amanhecer | |
Áreas Rurais | compõem a maior parte da área de Planaltina, como Rio Preto (70 km de Brasília), Taquara (60 km de Brasília, acesso pela BR-020 e DF-230), Tabatinga (35 a 65 km de Brasília), e Pipiripau (Acesso pela BR-020) |
Subadministrações
editarDentro da estrutura organizacional da Administração Regional de Planaltina existem duas Subadministrações Regionais, a de Arapoanga e a de Vale do Amanhecer. Estes setores compostos basicamente por condomínios irregulares ficaram tão populosos que precisaram ter Subadministrações Regionais.
Economia
editarNa cidade concentram-se mais de 4 mil empresas, com destaque para o comércio de rua, oficinas e feiras. Grandes redes varejistas dividem espaço com empresários locais.
A vocação rural está presente desde a criação da cidade. Na época os produtos para consumo da população chegavam por carros-de-boi. A primeira parada era a praça em frente ao museu do atual Centro Tradicional, de onde eram distribuídos para os comerciantes. Até hoje as produções de feijão, milho, soja, trigo, café, hortaliças e frutíferas, além dos rebanhos bovino, suíno e aves movimentam a riqueza local.
A presença do campus da Universidade de Brasília (UnB), dizem os especialistas, pode contribuir para que o campo continue a influenciar positivamente a economia da cidade.
Turismo
editarA cidade de Planaltina é ao mesmo tempo histórica, religiosa e turística, além de ser moderna. Em Planaltina nos deparamos com o antigo/moderno, o que torna a cidade esplêndida. Mesmo com toda a modernidade oferecida por Brasília, Planaltina manteve e preservou muitos de seus valores, o que a diferencia das demais cidades do Distrito Federal.
Dentro do segmento de turismo religioso, as festas tradicionais, como a do Divino, que reúne quase 25 mil pessoas, e a Via-Sacra (150 mil romeiros) também são responsáveis pelo aquecimento da economia local, beneficiando padarias, hotéis, farmácias e outros estabelecimentos de pequeno porte que atendem o centro tradicional.
Planaltina oferece equipamentos culturais e históricos para a comunidade e os turistas. Destacam-se a Igreja de São Sebastião, o Museu Histórico e Artístico da cidade, a Biblioteca Pública e o Espaço Cultural. A Associação dos Artesãos de Planaltina desenvolve oficina de artesanato com matérias-primas retiradas do cerrado. Os artesãos participam de exposições e promovem oficinas de artesanato.
A revitalização das praças da cidade, outro importante pilar para a atração e a manutenção dos investimentos em cultura, faz parte do Plano de Turismo. As praças fazem parte dos roteiros para visitantes.
Infraestrutura
editarPlanaltina conta com uma grande rede de infraestrutura.
Saúde e educação
editarPlanaltina possui um hospital público, o Hospital Regional de Planaltina (HRPL), com serviço de emergência 24 horas, localizado no Setor Hospitalar (Setor Central) da cidade. A Administração Regional de Planaltina coordena três postos de saúde na área urbana e seis postos de saúde na área rural da região administrativa. Além do mais, em Planaltina concentra-se 5 Centros de Saúde.
Também oferece serviços de fisioterapia, nutrição, psiquiatria e encaminha para clínicas especializadas. Planeja e executa programas de vacinação para crianças, gestantes e idosos. Distribui medicação básica e encaminha para medicamentos especiais. Promove transporte de doentes para outras cidades. Realiza ações e eventos visando a prevenção.[carece de fontes]
Planaltina conta com 41 instituições de ensino públicas localizadas na zona urbana e 21 instituições de ensino públicas localizadas na zona rural.
A cidade abriga um campus da Universidade de Brasília (UnB), onde são ofertados quatro cursos de graduação presenciais (gestão ambiental, gestão do agronegócio, ciências naturais e educação do campo) e dois à distância (administração e biologia). Em Planaltina, também se localiza um campus do Instituto Federal de Brasília (IFB), mais conhecido na cidade como "Colégio Agrícola", que oferece à comunidade cursos técnicos integrados ao ensino médio e cursos superiores, como biologia e educação do campo.
A cidade também abriga o Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Saúde de Planaltina (CEP-ETSP), conhecida por seus cursos voltados para a área da saúde. A instituição de ensino disponibiliza, por meio de processo seletivo, os cursos técnicos de enfermagem, nutrição e saúde bucal. Por meio do Médiotec, é possível fazer os cursos técnicos de informática, teatro e segurança do trabalho. Além dos cursos presenciais, a instituição também oferece dois cursos à distância: técnico em registros e informações em saúde e técnico em secretariado escolar.
Segurança
editarPlanaltina é atendida por duas delegacias de polícia civil, a 16ª DP e a 31ª DP, e um batalhão de Polícia Militar, o 14ª BPM. Na cidade também se localiza um Batalhão do Corpo de Bombeiros.
Comunicações
editarUm veículo de comunicação da cidade é a Rádio Utopia, uma rádio comunitária que é transmitida pela frequência 98,1 FM e se destaca pela sua programação voltada para a Música Popular Brasileira e pelo seu jornalismo local.
Cultura e Festas Populares
editarCentro Histórico
editarNo centro de Planaltina ainda é possível encontrar casarões do século XIX em estado de preservação. A Igreja de São Sebastião construída há 200 anos por escravos também faz parte do acervo histórico da cidade. O cenário se parece com o centro da cidade de São Luís, no Maranhão. O centro histórico é um local atrativo para pessoas de diferentes regiões.
Artes cênicas
editarVários grupos de teatro surgiram em Planaltina. Jovens atores e pessoas com grande experiência no mundo das artes que atuam na cidade, se apresentam nos palcos do Distrito Federal e do Brasil. São mais de 3 mil atores e figurantes nos espetáculos cênicos de Planaltina. Grupos vencedores de prêmios nacionais de dramaturgia. Apesar de todos esses talentos, na cidade há apenas um auditório público para as apresentações, e a Secretaria de Cultura do Distrito Federal não possui uma política de apoio a esses artistas. Toda sexta-feira Santa, a cidade realiza o maior teatro a céu aberto do Brasil. A Paixão de Cristo acontece na cidade cenográfica de Jerusalém, no Morro da Capelinha. 1400 atores se revezam na subida de 1 km do morro para reviver 15 estações cênicas que representam o julgamento, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré. Todos os anos pessoas de vários estados do Brasil e diversos países do mundo compõem o público de 150 mil pessoas da encenação. E também foi citada na Faroeste Caboclo.
Vale do Amanhecer
editarEm Planaltina, está situado o Vale do Amanhecer, o maior centro espiritualista do Brasil, o templo fica dentro da região de mesmo nome, atualmente com cerca de 50 mil habitantes. O local foi fundado por Neiva Chaves Zelaya, uma clarividente famosa em todo o mundo, ela foi a primeira mulher caminhoneira profissional de nosso país.
Festa do Divino Espírito Santo
editarA cidade tem uma tradição centenária na comemoração da Festa do Divino Espírito Santo, ocorrida na época de Pentecostes, importante data da Igreja Católica, na qual ratifica a descida do Espírito sobre os apóstolos. O evento caracteriza-se pela unidade entre as paróquias da zona urbana e os foliões da zona rural (fazendeiros, instrumentistas, cavaleiros, entre outros), haja vista a grande parcela da população planaltinense com raízes nas fazendas do entorno.
Na zona urbana, ou seja, na "Folia de Rua", a festa organiza-se da seguinte forma:
- Missas: durante os nove dias, há missas com rituais diferenciados como a entrada dos imperadores e foliões de rua.
- Novenas: essas dividem-se em duas partes. Há novenas na igreja, após a missa, e nas casas dos chamados "noveneiros".
- Barraquinhas: no último final de semana, as barraquinhas marcam o fechamento do evento com queima de fogos, comidas típicas e shows.
- Outros: missa do imperador, giro de rua.
Na zona rural, ou seja, na "Folia de Roça", a festa organiza-se assim:
- Alvorada: primeiro dia de folia, acontece na fazenda do Alferes (responsável pela festa);
- Pousos: hospedagens dadas por fazendeiros que se solidarizam;
- Cavalgada: por meio dela, ocorre o transporte de uma fazenda para outra;
- Missas: pela manhã, geralmente, ocorrem as missas nas fazendas;
- Cantorios e ladainhas: símbolos da festa feitos por instrumentistas, rezadores e foliões antigos.
- Outros: benção do cruzeiro, café da manhã, almoço, jantar, bendito de mesa, catira.
A unidade é selada no "Encontro das Bandeiras", evento que reúne mais de 10 mil pessoas na Praça São Sebastião, no sábado de Pentecostes e abarca as Folias de Rua de todas as paróquias e a Folia de Roça, que vem a cavalo das fazendas ao entorno.
Ver também
editarReferências
- ↑ «Perfil do administrador». Administração Regional de Planaltina. 1 de janeiro de 2019. Consultado em 1 de janeiro de 2019
- ↑ «Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - 2010/2011» (PDF). Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Agosto de 2012. Consultado em 25 de agosto de 2012
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M das Regiões Administrativas do Distrito Federal». Secretaria de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal (Seplan). 2000. Consultado em 22 de julho de 2012[ligação inativa]