Plano Agache
Plano Agache é a denominação popular do plano de remodelação urbana da cidade do Rio de Janeiro elaborado no final da década de 1920, por Alfred Agache, por solicitação do então prefeito da cidade, Antônio Prado Júnior.[1]
Embora não tenha sido efetivamente implementado, o Plano abriu novas perspectivas para o urbanismo no Brasil e deu origem à criação do Departamento de Urbanismo da Prefeitura Municipal.[2]
Influência no urbanismo de CuritibaEditar
Teve influência francesa o segundo grande plano urbanístico de Curitiba, encomendado em 1941 a firma paulista Coimbra Bueno & Cia, que por sua vez contratou o arquiteto e urbanista francês Alfredo Agache. O plano foi entregue à Prefeitura de Curitiba em 23 de outubro de 1943.
Pelo Plano Agache, foi adotado um sistema radial de vias ao redor do centro. Deixou marcas que permanecem: as grandes avenidas, como Visconde de Guarapuava, Sete de Setembro e Marechal Floriano Peixoto; as galerias pluviais da Rua XV de Novembro; o recuo obrigatório de 5 metros para construções novas; a concentração de fábricas na Zona Industrial atrás da Estação Ferroviária; a previsão de áreas para o Centro Cívico e para o Centro Politécnico; o Mercado Municipal. O Plano Agache orientou as autoridades municipais até 1958, quando foi criado o Departamento de Urbanismo da Prefeitura, junto com a Coplac - Comissão de Planejamento de Curitiba.
Ver tambémEditar
Outros planos urbanísticos da cidade do Rio de Janeiro:
- Plano Doxiadis (1965)
- Plano Urbanístico Básico do Rio (1977)
- Plano Integrado de Transportes (1977)
- Rio-Cidade e Favela-Bairro (1993)
Referências
- ↑ Estudos Cariocas - "A cidade que será a mais linda"
- ↑ «No fim dos anos 20, Plano Agache pretendia organizar o crescimento do Rio». Acervo O Globo. 17 de Outubro de 2013. Consultado em 10 de Fevereiro de 2018