A expressão "América Latina" foi utilizada pela primeira vez em 1856 pelo filósofo chileno Francisco Bilbao e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo; e aproveitada pelo imperador francês Napoleão III durante sua invasão francesa no México como forma de incluir a França — e excluir os anglo-saxões — entre os países com influência na América, citando também a Indochina como área de expansão da França na segunda metade do século XIX. Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas. Pesquisas sobre a origem da expressão conduzem, ainda, a Michel Chevalier, que mencionou o termo "América Latina" em 1836, durante uma missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México. Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX tornando-se comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em consequência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais.
Os maias foram uma civilizaçãomesoamericana desenvolvida pelos povos maias e conhecida pelo seu logossilabário — o mais sofisticado e desenvolvido sistema de escrita da Américapré-colombiana — bem como por sua arte, arquitetura, matemática, calendário e sistema astronômico. A civilização maia se desenvolveu em uma área que abrange o sudeste do México, toda a Guatemala e Belize e as partes ocidentais de Honduras e El Salvador. Essa região consiste nas planícies do norte, que abrangem a Península de Iucatã, e as montanhas da Sierra Madre, que partem do estado mexicano de Chiapas, atravessam o sul da Guatemala e seguem para El Salvador e as planícies do sul da planície litoral do Pacífico. O termo abrangente "maia" é um termo coletivo moderno que se refere aos povos da região; no entanto, o termo não era usado pelas próprias populações indígenas, pois nunca houve um senso comum de identidade ou unidade política entre essas populações distintas.
O período arcaico, antes de , viu os primeiros desenvolvimentos na agricultura e nas aldeias mais antigas. O período pré-clássico viu o estabelecimento das primeiras sociedades complexas na região maia e o cultivo das culturas básicas da dieta maia, como milho, feijão, abóboras e pimenta chili. As primeiras cidades maias se desenvolveram por volta de A partir do ano essas cidades passaram a possuir arquitetura monumental, como grandes templos com elaboradas fachadas de estuque. A escrita hieroglífica já estava sendo usada na região maia no . No período pré-clássico tardio, várias grandes cidades se desenvolveram na Bacia de Petén, sendo que a cidade de Kaminaljuyú ganhou destaque nas terras altas da Guatemala. A partir do ano , o período clássico é amplamente definido como quando os maias estavam erguendo monumentos esculpidos com datas de contagem longa. Nesse período, a civilização maia desenvolveu muitas cidades-Estado ligadas por uma complexa rede comercial. Nas planícies maias, as cidades de Tikal e Calakmul, tornaram-se poderosas e duas grandes rivais. No período clássico também houve a intervenção intrusiva da cidade de Teotihuacan, no México central, na política dinástica maia. No , houve um colapso político generalizado na região central dos maias, resultando em guerra internacional, abandono de cidades e mudança de população para o norte. O período pós-clássico viu a ascensão de Chichén Itzá, no norte, e a expansão do agressivo reino Quiché, nas terras altas da Guatemala. No , o Império Espanhol colonizou a região mesoamericana e uma longa série de campanhas viu a queda de Nojpetén, a última cidade maia, em 1697.
O domínio político durante o período clássico estava centrado no conceito do "rei divino", que agia como mediador entre os mortais e o reino sobrenatural. O reinado era patrilinear e o poder normalmente era herdado pelo filho mais velho. Também se esperava que um possível rei fosse um líder bem-sucedido em guerras. A política maia era dominada por um sistema fechado de patrocínio, embora a composição política exata de um reino variasse em cada cidade-Estado. No final da era clássica, a aristocracia havia aumentado bastante, resultando na redução correspondente no poder exclusivo do rei divino. A civilização maia desenvolveu formas de arte altamente sofisticadas e as criou usando materiais perecíveis e não perecíveis, como madeira, jade, obsidiana, cerâmica, monumentos de pedra esculpida, estuque e murais finamente pintados.
As cidades maias tendiam a se expandir aleatoriamente e o centro delas era ocupado por complexos administrativos e cerimoniais, cercados por uma expansão irregular de bairros residenciais. Diferentes partes de uma cidade eram frequentemente ligadas pelos sacbés (ou "caminhos brancos"). A principal arquitetura da cidade consistia em palácios, templos-pirâmides, quadras cerimoniais e estruturas alinhadas para observação astronômica. A elite maia era alfabetizada e desenvolveu um sistema complexo de escrita hieroglífica que era a mais avançada nas Américas pré-colombianas. Os maias registraram sua história e conhecimento ritual em livros de tela, dos quais apenas três exemplos incontestados permanecem, sendo que o restante foi destruído pelos espanhóis. Também existem muitos exemplos de texto maia encontrados em estelas e cerâmicas. Os maias desenvolveram uma série altamente complexa de calendários rituais interligados e empregaram matemática que incluía uma das primeiras instâncias do zero no mundo. Como parte de sua religião, os maias praticavam sacrifícios humanos.
A mistura de ritmos deriva do contato entre as culturas europeias, africanas e indígenas, sendo mais exploradas as duas últimas, onde em algumas regiões dentro de um mesmo país irá se pronunciar mais uma característica musical do que será influência da outra parte . A influência Africana é a que predomina por todo o Continente Americano, incluindo os Estados Unidos. A Habanera cubana, o jazz norte americano, a rumba e o bolero caribenho, além do samba brasileiro, são exemplos dessa influência.