A Dracaena draco L., conhecida pelo nome comum de dragoeiro, é uma planta da classe Liliopsida, ordem Asparagales, família das Ruscaceae ( Dracaenaceae) originária da região biogeográfica atlântica da Macaronésia, onde é nativa dos arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores, ocorrendo localmente da costa africana vizinha e em Cabo Verde.
Pode atingir centenas de anos de idade, produzindo árvores de grandes dimensões. Apesar de comum e muito apreciado como planta ornamental em jardins daqueles arquipélagos, o dragoeiro encontra-se vulnerável no estado selvagem devido à destruição do seu habitat. A sua abundância varia entre relativamente comum nas Canárias a raro na ilha da Madeira e na maioria das ilhas açorianas.

- ... Flora Lusitanica é um livro publicado em 1804, que tratou-se da primeira flora portuguesa, tendo tido como base o sistema sexual de Lineu, sendo descritas 1885 espécies, muitas delas desconhecidas então para a ciência?
- ... Omphalodes kuzinskyanae é uma espécie endémica de Portugal que, devido ao seu estatuto de conservação, é alvo do Plano Nacional de Conservação de Flora em Perigo?
- ... Sociedade Broteriana é uma sociedade, fundada no ano de 1880 em Coimbra e assim denominada em honra do eminente naturalista Félix de Avelar Brotero?
- ... António Xavier Pereira Coutinho foi um taxonomista de renome, autor de Flora de Portugal (Plantas Vasculares): Disposta em Chaves Dicotómicas (1.ª ed. Lisboa: Aillaud, 1913; 2.ª ed. Lisboa: Bertrand, 1939) e de inúmeros outros trabalhos de botânica e silvicultura?
- ... Eryngium viviparum encontra-se protegida pelo Anexo II (espécie prioritária) e IV da Directiva Habitats e pelo Anexo I da Convenção sobre a Vida Selvagem e os Habitats Naturais na Europa?
O abade José Francisco Correia da Serra ( Serpa, 6 de junho de 1750 — Caldas da Rainha, 11 de setembro de 1823), em 1775 ordenado presbítero, foi um cientista, diplomata, filósofo e polímata português. Investigou designadamente nas áreas da botânica e geologia. O género botânico Correa recebeu o seu nome. Correia da Serra fez inúmeras investigações no ramo da Botânica e da Paleontologia, tendo na sua bibliografia publicações prestigiadas para a sua época, tais como Philosophical Transactions, da Royal Society, sociedade da qual era membro. O método de anatomia comparada (aplicando termos de classificação da Zoologia para a Botânica) que Abade Serra adotou, permitiu que este agrupasse plantas em famílias (logo foi uma das personagens que introduziu a sistemática nas plantas), trabalho que foi aprofundado mais tarde por Candolle. Para além disso, Abade Serra participou num dos mais relevantes estudos da época, com os seus trabalhos no ramo da Carpologia, auxiliando no conhecimento das características funcionais e estruturais das plantas, e logo na sua classificação.
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