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Lista de citações seleccionadas editar

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Se na nossa cidade há muito quem troque o B por V, há muito pouco quem troque a liberdade pela servidão.

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Visto em substância própria e histórica, o Porto é romântico, franciscano e democrático. No cais, nas arcarias e ruelas da Ribeira e Miragaia, ou nas ásperas congostas que trepam até à Sé e à Cordoaria, respira-se e palpa-se Idade Média.

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O Porto é o lugar onde para mim começam as maravilhas e todas as angústias.

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Uma ida ao Porto é sempre uma lição de portuguesismo, tanto mais rica quanto mais raramente lá se vai. É indispensável – é claro! – um mínimo de contacto reiterado com esse lar da nação para nele vermos algumas das significações latentes que enriquecem a nossa consciência.

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O Porto é um arrabalde de si mesmo.

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Lisboa diverte-se, Coimbra estuda, Braga reza e o Porto trabalha!

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A muralha infunde em nós uma doce tristeza europeia, um orgulho de actividade, um desenho de pompas escravas, um sonho económico e uma impraticável fé de liberdade.

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Esta nossa cidade divide-se naturalmente em três regiões distintas por fisionomias particulares. A região oriental, a central e a ocidental. O bairro central é o portuense, propriamente dito; o oriental, o brasileiro; o ocidental, o inglês.

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Existe entre o Porto e Lisboa uma velha rivalidade que se define nas pitorescas designações ridicularizantes com que o azedume do vulgo nas duas terras reciprocamente se mutua.

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Se o Porto é uma cidade típica, o seu habitante também o é, como nenhum outro em Portugal. Lisboa tem uma população mista que facilmente se dispersa e dissolve. A população do Porto é homogénea e o seu traço característico é a solidariedade.

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O portuense não gosta de Lisboa. Não gosta da polícia. Não gosta da autoridade. Da autoridade vinga-se, desprezando-a. Da polícia vinga-se, resistindo-lhe. De Lisboa vinga-se, recebendo os lisboetas com a mais amável hospitalidade.

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E quanto ao riso, o Porto gosta de rir e de rir com uma certa insolência: ri mais desbragadamente, mais primariamente, mais saudavelmente e com mais gosto do que Lisboa.

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Afinal, o Porto, para verdadeiramente honrar o nome que tem, é, primeiro que tudo, este largo regaço aberto para o rio, mas que só do rio se vê, ou então, por estreitas bocas fechadas por muretes, pode o viajante debruçar-se para o ar livre e ter a ilusão de que todo o Porto é a Ribeira.

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Lisboa inveja ao Porto a sua riqueza, o seu comércio, as suas belas ruas novas, o conforto das suas casas, a solidez das suas fortunas, a seriedade do seu bem-estar. O Porto inveja a Lisboa a Corte, o Rei, as Câmaras, S. Carlos e o Martinho. Detestam-se!

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O Porto não é em rigor uma cidade: é uma família. Quando algum mal o acomete, todos o sentem com a mesma intensidade; quando desejam alguma coisa, todos a desejam ao mesmo tempo. Os portuenses são tão ciosos da integridade da sua cidade, como os portugueses em geral da integridade da nação.

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O Porto ergue-se em anfiteatro sobre o esteiro do Douro e reclina-se no seu leito de granito. Guardador de três províncias e tendo nas mãos as chaves dos haveres delas, o seu aspecto é severo e altivo, como o de mordomo de casa abastada.

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Velha burguesa, mãe de Portugal que ela criou, vestiu de ferro, e fez nação, robusta e destemida, entre os seus braços e sobre a amurada das suas naves.

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Se Garrett pôde nascer do calor do seu coração, se António Nobre pôde morar em paz dentro das suas portas, e se mesmo numa das suas cadeias pôde ser escrito o Amor de Perdição, que demónio é preciso mais para honrar os pergaminhos de alguém?

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Verdadeira república urbana, como as suas congéneres da Flandres e da Itália, o Porto medievo distinguia-se destas pelo profundo sentimento de comunhão com que compartilhava as aspirações e os riscos da pátria maior.