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Aiatolá Ruhollah Khomeini, em persa روح الله موسوی خمینی, Rūḥollāh Mūsavī Khomeynī, (Khomein, 17 de Maio de 1900Teerã, 3 de Junho de 1989) foi um aiatolá xiita iraniano e o líder espiritual e político da Revolução Iraniana de 1979 que depôs Mohammad Reza Pahlevi, na altura o Xá do Irã. É considerado o fundador do moderno estado xiita e governou o Irã desde a deposição do Xá até à sua morte em 1989.

Recebeu o estatuto de aiatolá (perito em religião/direito) nos anos 50. Em 1964 ele foi para o exílio, após o seu criticismo reiterado do governo do Mohammad Reza Pahlavi,sendo que este governava de forma corrupta e despótica. Ele fugiu para o Iraque, onde permaneceu até ser forçado a sair em 1978, altura em que ele foi para viver para Neauphle-le-Château na França. De acordo com Alexandre de Marenches (na altura chefe do "Service de Documentation Extérieure et de Contre-Espionnage", os Serviços secretos franceses), a França teria nesta altura proposto ao Xá um "arranjo de acidente fatal de Khomeini". O Xá declinou este assassínio, argumentando que isto faria dele um mártir.

Em 1925, um oficial do exercito persa, Reza Pahlevi, ganha fama ao sufocar uma revolta no norte, iniciada pelos comunistas. Pahlevi aproveitou seu posicionamento e instaurou uma ditadura, ao fazer com que o parlamento o nomeasse da Pérsia. Em 1941 – em plena Segunda guerra mundial – o Xá se inclinava para o regime nazista. Ante esta situação, tropas britânicas e soviéticas invadem o país, para não perder a principal fonte de abastecimento de petróleo. Reza Pahlevi se exila na ilha Maurício e abdica em favor de seu filho Mohamed Reza Pahlevi.

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6 de março de 2008 - Sadeq Khalkhali editar

Aiatolá Sadeq Ahmadi Givi, conhecido como Sadegh Khalkhali (em persa: صادق خلخالی; romaniz.:Ṣādeq Khalkhalī) 1927- 26 de novembro de 2003), foi um clérigo xiita linha-dura da República Islâmica do Irã.

Khalkhani tornou-se conhecido internacionalmente quando, em 1979, apareceu em imagens de emissoras de todo o mundo, exibindo o corpo de um dos soldados norte-americanos que participaram de uma fracassada incursão militar em território iraniano para tentar libertar os reféns presos pelos revolucionários na Embaixada dos Estados Unidos em Teerã.

Radicado na cidade de Qom, durante os primeiros anos da Revolução Iraniana, ele transformou-se em um dos juízes mais implacáveis contra os réus, aos quais condenava à forca, nos tribunais islâmicos. Seu rigor o tornou conhecido como "a cólera de Deus" e "o juiz da forca".