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A bandeira da Lituânia consiste em uma tricolor horizontal com as cores amarelo, verde e vermelho. Ela foi adotada em 20 de março de 1989, quase dois anos antes do restabelecimento da independência do país, após o fim da União Soviética. Antes da sua readoção em 1989, a bandeira tinha sido usada entre 1918 e 1940, até o momento em que a Lituânia foi invadida pelos soviéticos. Essa bandeira tinha cores mais claras.

Com o fim do breve período de ocupação pela Alemanha Nazista (1941–1945), e a volta do domínio soviético, a bandeira da Lituânia Soviética, vigente de 1945 até 1989, inicialmente foi constituída de uma bandeira soviética genérica e vermelha, com o nome da república, que depois mudou para a bandeira vermelha com barras brancas e verdes na parte inferior. A última alteração na bandeira atual ocorreu em 2004, quando a proporção altura/largura mudou de 1:2 para 3:5. A bandeira é idêntica à bandeira da ilha dinamarquesa Ærø, que assim como a Lituânia também fica localizada no Mar Báltico.

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Fac-símile da Declaração de 16 de fevereiro.
Fac-símile da Declaração de 16 de fevereiro.

A Declaração de Independência da Lituânia, também conhecida como Declaração de 16 de Fevereiro, foi assinada pelo Conselho da Lituânia em 16 de fevereiro de 1918, proclamando a restauração de um Estado independente da Lituânia, governado por princípios democráticos, com Vilnius como sua capital. A Declaração foi assinada por todos os vinte representantes, presididos por Jonas Basanavičius.

A Declaração de 16 de Fevereiro foi o resultado final de uma série de resoluções sobre o assunto, incluindo uma aprovada pela Conferência de Vilnius e a Declaração de 8 de Janeiro. Os efeitos imediatos do anúncio do restabelecimento da independência da Lituânia foram limitados: as autoridades alemãs proibiram a publicação do texto e os alemães permaneceram no controle da Lituânia. A situação mudou somente quando os alemães enfraqueceram-se após a Primeira Guerra Mundial, no outono de 1918. A Lituânia independente, mesmo que logo estaria batalhando nas Guerras de Independência, se tornou uma realidade. Desligando-se da União Soviética, a Lituânia enfatizou que estava simplesmente restabelecendo o estado independente que existiu entre as guerras mundiais e que a Declaração nunca perdeu seu poder legal.

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Os vinte signatários.
Os vinte signatários.

Os signatários da Declaração de Independência da Lituânia foram os vinte homens lituanos que assinaram a Declaração de Independência da Lituânia em 16 de fevereiro de 1918. Os signatários foram eleitos para o Conselho da Lituânia pela Conferência de Vilnius em setembro de 1917 e encarregados com a missão de estabelecer um estado independente lituano. A independência proclamada foi estabelecida somente no final de 1918, depois da Alemanha ter ficado enfraquecida após a Primeira Guerra Mundial e de suas tropas terem se retirado do território lituano. O que se seguiu foi um longo processo de construir o estado, determinando suas fronteiras, e ganhando reconhecimento diplomático internacional. Os signatários tiveram sucesso em sua missão e a Lituânia independente existiu até a União Soviética ocupar o estado em 15 de junho de 1940. Após a declaração da independência da Lituânia, os signatários continuaram a participar da vida pública da Lituânia; dois deles, Antanas Smetona e Aleksandras Stulginskis, foram mais tarde eleitos Presidentes da Lituânia, e Jonas Vileišis se tornou prefeito de Kaunas, a capital temporária da Lituânia. Após a Lituânia perder sua independência durante a Segunda Guerra Mundial, seis dos signatários sobreviventes foram mandados à prisão ou executados pelo governo soviético, e seis outros foram para exílio.

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