Portal:Primatas/Artigo destacado

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 ver · editar Artigo destacado/1

Portal:Primatas/Artigo destacado/1

Os 25 primatas mais ameaçados do mundo (tradução do inglês: The World's 25 Endangered Primates) é uma lista de espécies de primatas que correm grave risco de extinção de acordo com IUCN Species Survival Commission (IUCN/SSC PSG), International Primatological Society (IPS) e a Conservação Internacional (CI). A lista de 2012-2014 adicionou a Bristol Conservation and Science Foundation (BCSF) à lista de editores. A IUCN/SSC PSG trabalhou junto com a CI para começar a lista no ano 2000, mas em 2002, o 19º Congresso da Sociedade Internacional de Primatalogia, primatologistas revisaram e debateram a lista, resultando na revisão de 2002-2004 e no aval da IPS. A publicação tem sido vista como um projeto chave na ligação entre as três organizações conservacionistas e é revisada a cada dois anos seguindo o Congresso da IPS. Começando com a publicação de 2004-2006, o título foi mudado para Primates in Peril: The World's 25 Most Endangered Primates. Naquele mesmo ano, a lista passou a providenciar informações para cada espécie, inclusive seu estado de conservação e as ameças que elas sofrem em estado selvagem. O texto da lista é escrito em colaboração com especialistas de cada área, com 60 autores contribuindo na lista de 2006-2008 e 85 autores contribuíram na lista de 2008-2010. As lista de 2004-2006 e 2006-2008 foram publicadas no periódico da IUCN/SSC PSG, Primate Conservation, enquanto a lista de 2008-2010 foi publicada em uma publicação independente com a contribuição das três organizações.
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O termo chimpanzé aplica-se aos primatas do gênero Pan, da família Hominidae, subfamília Homininae, com duas espécies conhecidas: os chimpanzés-comuns (Pan troglodytes) e bonobos (Pan paniscus).

Estudos apontam que os chimpanzés são parentes próximos dos seres humanos na evolução; eles se separaram do tronco do ancestral comum por volta de 4 a 7 milhões de anos atrás, e ambas as espécies compartilham 98-99,4% de DNA.

Como o homem, o chimpanzé consegue reconhecer a própria imagem no espelho, (capacidade que poucos animais apresentam). Também são capazes de aprender certos tipos de linguagens, como a dos sinais.

Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Estima-se que no início do século XX havia aproximadamente dois milhões.

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Os lêmures de gênero Varecia são primatas Strepsirrhini e os maiores lêmures (em tamanho) existentes dentro da família Lemuridae. Como todos os lêmures, são encontrados apenas na ilha de Madagascar. Anteriormente era considerada como um gênero monotípico, mas atualmente duas espécies são reconhecidas: o Varecia-preto-e-branco, com suas três subespécies, e os Varecia-vermelhos.

Os lêmures Varecia são quadrúpedes diurnos e arborícolas, muitas vezes observados pulando através do dossel superior das florestas tropicais na porção oriental de Madagascar. São também os mais frugívoras dos lêmures malgaxe, e são muito sensíveis à perturbação do habitat. Varecias vivem em grupos com muitos machos e fêmeas e têm uma estrutura social complexa e flexível , descrita como de fissão-fusão. São altamente vocalicos, e têm chamadas estridentes.

Varecias são reprodutores sazonais e altamente incomuns em suas estratégias reprodutivas. Eles são considerados um "enigma evolutivo" pois são a maior das espécies existentes de lemurídeos, mas em contraposição, apresentam traços mais reprodutivos pelo fato de as fêmeas terem curto período de gestação (~ 102 dias) e grandes quantias de filhotes no parto (~ 2-3). Varecias também constroem ninhos para seus recém-nascidos (os únicos primatas que fazem isto), leva-os pela boca, e exibem um sistema de esconder os filhotes enquanto saem para caçar. Bebês são incapazes de se cuidar sozinhos, embora eles se desenvolvam de forma relativamente rápida, viajam de forma independente na natureza depois de setenta dias e atingem o tamanho adulto em seis meses.

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Portal:Primatas/Artigo destacado/4 A evolução humana, ou antropogênese, é a origem e a evolução do Homo sapiens como espécie distinta de outros hominídeos, dos grandes macacos e mamíferos placentários. O estudo da evolução humana engloba muitas disciplinas científicas, incluindo a antropologia física, primatologia, a arqueologia, linguística e genética.

O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopitecos. O gênero Homo se afastou dos Australopitecos entre 2,3 e 2,4 milhões de anos na África. Os cientistas estimam que os seres humanos ramificaram-se de seu ancestral comum com os chimpanzés - o único outro hominins vivo - entre 5 e 7 milhões anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluíram e agora estão extintas. Estas incluem o Homo erectus, que habitou a Ásia, e o Homo neanderthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu entre 400.000 e 250.000 anos atrás.

A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem dos humanos anatomicamente modernos é a "Hipótese da origem única", que argumenta que o Homo sapiens surgiu na África e migrou para fora do continente em torno 50-100,000 anos atrás, substituindo as populações de H. erectus na Ásia e de H. neanderthalensis na Europa. Já os cientistas que apoiam a "Hipótese multirregional" argumentam que o Homo sapiens evoluiu em regiões geograficamente separadas.

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Homo é o gênero que inclui os humanos modernos (Homo sapiens) e espécies estreitamente relacionadas com eles. Estima-se que o gênero tenha se iniciado há cerca de 2,3-2,4 milhões de anos, evoluindo de ancestrais australopitecíneos com o surgimento do Homo habilis. O H. habilis, especificamente, é considerado descendente direto do Australopithecus garhi, que viveu cerca de 2,5 milhões de anos atrás. No entanto, em maio de 2010, o Homo gautengensis foi descoberto, uma espécie que acredita-se ser ainda mais antiga que o H. habilis.

O mais saliente desenvolvimento fisiológico entre as duas espécies é o aumento da capacidade encefálica (ou craniana), de cerca de 450 cm³ no A. garhi para 600 cm³ no H. habilis. Dentro do gênero Homo, a capacidade craniana novamente foi duplicada entre o H. habilis e o Homo ergaster, ou através do H. erectus ao Homo heidelbergensis, de 0,6 milhões de anos atrás. A capacidade craniana do H. heidelbergensis sobrepôs-se com a variação encontrada nos humanos modernos.

Acreditava-se que o advento do gênero Homo tinha coincidido com a primeira evidência do uso ferramentas de pedra (a indústria Olduvaiense) e assim, por definição, com o início do período Paleolítico Inferior. No entanto, uma recente evidência encontrada na Etiópia indicou que a primeira vez que houve a utilização de ferramentas de pedra ocorreu há 3,39 milhões de anos. O surgimento do gênero Homo coincide aproximadamente com o início da glaciação do Quaternário, o início da era do gelo atual.

 ver · editar Artigo destacado/6

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O orangotango (cujo nome vem de duas palavras da língua malaia que, juntas, significam "pessoa da floresta") é um género de exclusivamente duas espécies asiáticas de Grandes primatas. Nativo da Indonésia e da Malásia, os orangotangos são encontrados somente nas florestas tropicais do Bornéu e da Sumatra. Classificado no género Pongo, orangotangos foram considerados uma espécie. No entanto, desde 1996, eles foram divididos em duas espécies: o orangotango-de-bornéu (P. pygmaeus) e o orangotango-de-sumatra (P. abelii). Para além disso, a espécie do orangotango-de-bornéu está dividida em 3 subespécies. Os orangotangos também são as únicas espécies sobreviventes da subfamília Ponginae, que também incluiu várias outras espécies como o gigantopithecus, o maior primata conhecido. Ambas as espécies tiveram o seu genoma sequenciado e parecem ter divergido há cerca de 400.000 anos atrás. Orangotangos divergiram do resto dos grandes primatas há aproximadamente 15,7-19,3 milhões de anos atrás.

Os orangotangos são os primatas mais arborícolas e passam a maior parte do seu tempo nas árvores. O seu pêlo é tipicamente marrom-avermelhado, ao contrário do pêlo dos Gorilas e dos Chimpanzés. Machos e fêmeas diferem em tamanho e aparência. Têm entre 1,10 e 1,40 m de altura e pesa entre 35 e 100 kg, embora os machos adultos geralmente pesam 200 kg, o que o faz a terceira maior espécie de primata do mundo, superado apenas pelo gorila e pelo homem, com quem partilha cerca de 97% dos genes. Os orangotangos são animais territorialistas, para demarcar território o macho dá um grito estrondoso que avisa os outros orangotangos para não entrarem em seu território. São as espécies mais solitárias dos grandes primatas, com laços sociáveis que só ocorrem principalmente entre as mães e seus filhos independentes, que ficam juntos durante primeiros dois anos. Por consequência os machos adultos só procuram as fêmeas uma vez por ano, na época da seca e acasalam frontalmente. Uma característica sexual notável é o crescimento de "abas" nas laterais da fronte e no pescoço dos machos maduros, o que lhes dá um aspecto bastante peculiar.

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Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas um dos parentes vivos mais próximos, logo depois dos bonobos e chimpanzés. O gorila é o maior dos primatas atualmente existentes.

Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas distribuem-se por numa grande variedade de altitudes. Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.

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Callitrichinae (também chamada Hapalinae) é uma subfamília de Macacos do Novo Mundo, da família Cebidae. Popularmente, são conhecidos por saguis, soim ou sauim, apesar de que para o gênero Leontopithecus, é mais comum o termo mico-leão. O polegar da mão é curto e não oponível, e todos os dedos são providos de unhas em forma de garras. O primeiro dedo do pé é oponível aos demais e possui uma unha chata. Possuem dois dentes pré-molares e três molares.

Todos são arbóreos. São os menores primatas antropóides. Alimentam-se de insetos, frutas, gomas e exsudatos, podendo também comer pequenos invertebrados, como lagartos, filhotes de pássaros e de ratos. Vivem tipicamente em pequenos grupos territoriais de aproximadamente 2 ou 8 animais. São o único grupo dos primatas que produzem regularmente gêmeos, que constituem mais de 80% dos nascimentos nas espécies que foram estudadas. Ao contrário de outros primatas, os machos fornecem geralmente tanto cuidado parental quanto as fêmeas — mais que elas em alguns casos. A estrutura social típica se constitui no casal reprodutor e sua prole. Na natureza normalmente dão à luz gêmeos, e já foi registrado em cativeiro o nascimento de trigémeos. As proles mais velhas ajudam nos cuidados com os filhotes, carregando e partilhando alimentos. São formados, em sua grande maioria, por grupos monogâmicos, apresentando apenas um casal dominante.

 ver · editar Artigo destacado/9

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Callithrix é um gênero de primatas da família Cebidae, subfamília Callitrichinae. Atualmente, o gênero se refere apenas aos integrantes do "Grupo Jacchus" e são endêmicos do leste e centro-oeste do Brasil, ocorrendo principalmente na Mata Atlântica. Possuem tufos nas orelhas, o que pode ser usado para diferenciar as espécies dentro do gênero. Popularmente são conhecidos como saguis, sendo animais bastante procurados como animais de estimação, por conta de seu pequeno porte.

Primeiramente, o gênero Callithrix referia-se a espécies de calitriquídeos que ocorriam tanto na Amazônia, quanto na Mata Atlântica. Atualmente, tal gênero se refere apenas aos calitriquídeos do "Grupo Jacchus", que são as espécies conhecidas por habitarem a Mata Atlântica e proximidades (são encontrados também no Cerrado e Caatinga). No "Grupo Jacchus", todas os táxons eram considerados como subespécies de Callithrix jacchus, entretanto, essas mesmas subespécies agora são consideradas espécies distintas, apesar da produção de híbridos férteis entre as espécies no cativeiro, e da existência de zonas de híbridos em áreas de contato entre as distribuições geográficas. É possível que Callithrix flaviceps seja uma subespécie de Callithrix aurita.

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A história evolutiva dos lémures ocorreu em isolamento de outros primatas, na ilha de Madagáscar, durante pelo menos 40 milhões de anos. Os lémures são primatas prossímios que pertencem à subordem Strepsirrhini, que se separou dos outros primatas há menos de 63 milhões de anos. Partilham algumas características com os primatas mais basais e por tal são muitas vezes confundidos como sendo ancestrais aos primatas mais evoluídos incluindo os humanos. Pelo contrário, apenas meramente se assemelham com primatas ancestrais.

Pensa-se que os lémures tenham evoluído durante o Eocénico ou mais cedo, partilhando um ancestral comum mais próximo com os lorisiformes. fósseis em África e testes com uso de DNA nuclear sugerem que os lémures fizeram o seu caminho até Madagáscar entre 40 e 52 milhões de anos atrás. Pensa-se que uma população ancestral de lémures tenha inadvertidamente chegado à ilha através de dispersão do tipo rafting, através de uma porção de vegetação flutuante. As hipóteses de ponte terrestre e migração de ilha em ilha também foram propostas. A altura e número de colonizações hipotéticas têm tradicionalmente articulado com as afinidades filogenéticas do aie-aie (Daubentonia madagascarienses), o membro mais basal do clade dos lémures.

Tendo sofrido a sua evolução independente em Madagáscar, os lémures diversificaram-se e preencheram muitos nichos ecológicos normalmente ocupados por outros tipos de mamíferos. Os lémures incluem os mais pequenos primatas do mundo, tendo antigamente também possuído alguns dos maiores. Desde a chegada dos seres humanos, há cerca de dois mil anos, eles estão restritos a apenas 10% da ilha, ou aproximadamente 60 mil quilómetros quadrados.

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Bugio é uma denominação comum a primatas da família Atelidae e gênero Alouatta. Possuem uma ampla distribuição geográfica, desde o México até o norte da Argentina. São animais de porte relativamente grande e de dieta predominantemente folívora. Vivem em grupos de em média 10 indivíduos em um sistema poligínico de acasalamento. Possuem vocalizações características, que podem ser ouvidas a quilômetros de distância.

Estudos com análise de DNA mitocondrial corroboram a hipótese de que o gênero é um grupo monofilético, que pode ser dividido em dois grandes clados: um clado representa as espécies encontradas na América do Sul e outro, as espécies encontradas no México e América Central. O gênero se separou de Brachyteles há cerca de 12,9 milhões de anos atrás, e sofreu uma grande diversificação de espécies de forma recente e rápida (há menos de 4 milhões de anos). Várias subespécies foram elevadas a categoria de espécie.

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Lêmure (português brasileiro) ou lémure (português europeu) refere-se a qualquer espécie da infra-ordem Lemuriformes, todas elas arborícolas, endémicas da ilha de Madagascar, (África). Assemelham-se aos símios, no aspecto e nos hábitos, mas são dotados de focinho que lembra o da raposa, grandes olhos, pêlo lanoso, muito macio, e cauda geralmente longa e peluda, nunca preênsil.

A palavra lémure deriva do latim "lemures", que significa "espírito(s) da noite" ou "fantasma(s)" e deve-se provavelmente ao facto de estas criaturas serem brancas e noctivagas, perambulando pela noite e fazendo os seus chamamentos.

Os lêmures só são encontrados na ilha de Madagascar e em algumas pequenas ilhas circundantes como as Comores (embora provavelmente tenham aqui sido introduzidos por humanos). Indícios fósseis indicam que eles atravessaram o mar após Madagascar se ter separado de África. Enquanto que os seus antepassados competiam com macacos e outros primatas, os lêmures estavam a salvo, sem qualquer tipo de competição, e por isso diferenciaram-se numa grande quantidade de espécies.

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Tarsius é um gênero de primatas popularmente conhecidos como társios, pertecentes à família Tarsiidae, a única com representantes atuais dentro da infraordem Tarsiiformes. Apesar do grupo outrora ter sido comum, todas as espécies atualmente viventes são encontradas em ilhas no sudeste da Ásia.

Os achados paleontológicos na Tailândia e China indicam que esta família é endêmica das florestas do sul da Ásia, onde habita pelo menos desde o período Eoceno.

A posição filogenética dos atuais társios dentro da ordem Primates foi bastante debatida no Século XX e os társios foram alternativamente classificados junto dos primatas Strepsirrhini, na subordem Prosimii, ou como grupo-irmão dos Simiiformes (=Anthropoidea), na infraordem Haplorrhini. Análises das inserções de um elemento transponível do tipo SINE (Short Interspersed Nuclear Element), um tipo de macromutação do DNA, sustentam a evidência de grupo monofilético com os Haplorrhini, onde outras linhas de evidências, tais como dados da sequência de DNA, permanecem ambíguas. Deste modo, alguns biólogos argumentam que o debate está conclusivamente assentado em favor dos Haplorrhini.

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O termo macaco-prego é, atualmente, a designação genérica das espécies do gênero Sapajus (espécies com topete do antigo gênero Cebus). Antes consideradas como subespécies de Cebus apella são, hoje, consideradas espécies distintas. As espécies remanescentes do gênero Cebus são comumente tratadas como macacos-prego no sul e sudeste do Brasil, mas na sua área de ocorrência elas tem o nome comum de caiarara.

A taxonomia dos popularmente conhecidos macaco-prego sempre passou por modificações constantes. Ela passou por uma série de modificações em curto espaço de tempo até a classificação de Hill (1960), que colocou todos o táxons em uma única espécie: Cebus apella. A partir da classificação de Groves (2001), as diversas subespécies de C. apella foram elevadas ao status de espécie. Em 2012, Alfaro Lynch e colaboradores dividiram o gênero Cebus em dois, levando-se em consideração caracteres morfológicos e comportamentais, mantendo o gênero Cebus para os que possuem forma "grácil" e habitam o bioma Amazônico e o gênero Sapajus para os que possuem forma mais "robusta" e habitam as áreas de Floresta Atlântica, Cerrado e Caatinga. Esse dois tipos também foram identificados por Silva Jr (2001). Dados moleculares também sustentam a essa divisão, onde os "macacos-prego robustos" formam um clado e os "macacos-pregos gráceis" formam outro.

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Cercopithecidae é uma família de primatas dentro da superfamília Cercopithecoidea, no clado Catarrhini. Também são chamados de Macacos do Velho Mundo. São nativos da África e Ásia, habitando vários ambientes, desde savanas até florestas tropicais, terrenos montanhosos, e áreas semi-áridas. Existe registro fóssil na Europa. Atualmente, apenas uma espécie, possivelmente introduzida, habita a Europa, em Gibraltar. Os babuínos, mandril e langures são exemplos de Cercopithecidae.

São macacos de médio a grande porte, e possuem formas arborícolas como os do gênero Colobus e formas essencialmente terrestres, como os babuínos. As menores espécies são do gênero Miopithecus, com comprimento do corpo entre 34 e 37 cm, e pesando entre 700 g e 1,3 kg, enquanto que o maior é o mandril, com cerca de 70 cm de comprimento e pesando mais de 50 kg.

Diferem dos hominóides por possuírem cauda, e ao contrário do que observado com os macacos do Novo Mundo, a cauda nunca é preênsil. Tecnicamente, a distinção entre catarrinos e platirrinos depende da estrutura do nariz, e a distinção entre Cercopithecidae e Hominoidea depende da dentição (o número nos dois é o mesmo, mas diferem em termo de morgologia).

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Os australopitecos (Australopithecus) (Latim australis "do sul", Grego pithekos "macaco") constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do género Homo e, dentre eles, o A. afarensis e o A. africanus são os mais famosos. O A. africanus, primeiro descrito por Raymond Dart, com base no "crânio Infantil de Taung", datado em 2,5 a 2,9 milhões de anos, foi considerado durante muito tempo o ancestral direto do género Homo (em especial da espécie Homo erectus).

As descobertas recentes de outros fósseis de hominídeos, mais antigos que o A. africanus e que, contudo, parecem pertencer ao género Homo, colocaram em dúvida aquela teoria: ou o género Homo se separou do Australopithecus anteriormente do que se pensava (o ancestral comum mais antigo que se conhece pode ser o A. afarensis ou outro ainda mais antigo), ou então ambos se desenvolveram independentemente a partir dum outro ancestral comum, ainda desconhecido.

Os australopitecíneos parecem ter aparecido há cerca de 3,9 milhões de anos. Os cérebros da maior parte das espécies de Australopithecus conhecidas eram sensivelmente 35 % menores que o do Homo sapiens e os próprios animais tinham pequeno tamanho, geralmente não mais de 1,2 m de altura. O nome significa “macaco austral”.

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Hominoidea é uma superfamília de primatas que compõe a parvordem dos Catarrhini juntamente com as superfamílias Propliopithecoidea, Pliopithecoidea, Cercopithecoidea, Dendropithecoidea e Proconsuloidea. Seus membros atuais estão divididos em 2 famílias, 8 gêneros e 21 espécies.

O registro fóssil para este clado é mais extenso do que o de outras linhagens de primatas, mesmo com a lacuna entre oito e quatro milhões de anos atrás.

Os hominóideos são mais diversificados que os seus parentes mais próximos, os macacos Cercopithecoidea. Observa-se uma grande variação no tamanho corporal (dos gibões asiáticos aos imensos gorilas africanos) e na cobertura do corpo (da densa cobertura de pelos dos gibões aos ralos pêlos remanescentes em humanos). Os gibões movem-se pelas árvores mais frequentemente através da braquiação (balançando da parte inferior de um galho para outro, utilizando as mãos para agarrar os galhos) e estão entre os acrobatas arborícolas vivos mais versáteis. Os gibões tornam-se bípedes quando se movem pelo solo, mantendo seus braços esticados como quem caminha na corda bamba utilizando uma vara. Os orangotangos, maiores e mais vagarosos, raramente se balançam com os braços, preferindo a locomoção quadrúpede lenta para subir nos galhos das árvores. Os gorilas e os chimpanzés africanos sentem-se à vontade no solo, onde muito frequentemente são quadrúpedes, sustentados, nos seus membros anteriores, pelos punhos. Embora todos os Hominoidea modernos possam permanecer eretos e caminhar, em algum grau, apoiados nos membros posteriores, somente humanos, entre as formas atuais, apresentam um modo ereto e bípede de locomoção a passos largos, envolvendo uma estrutura especializada da pélvis e dos membros inferiores, deixando assim os membros superiores livres das funções obrigatórias de suporte, equilíbrio e locomoção.

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Portal:Primatas/Artigo destacado/18 A primatologia é a ciência que estuda a ordem dos primatas, que inclui os macacos e os hominídeos. É uma disciplina com várias vertentes. Há primatólogos na área da biologia, antropologia, psicologia, entre outras. Está intimamente relacionada com a antropologia física que não é mais que o estudo do gênero Homo, especialmente do Homo sapiens.

Entre os interesses no estudo da primatologia estão os das ciências da saúde: fisiologia, patologia clínica, genética, imunologia e especialmente epidemiologia das zoonoses. Além do vírus da raiva (Rhabidovírus), uma das mais antigas zoonoses conhecidas e comum a diversos mamíferos, incluindo o cão doméstico, pelo menos duas famílias de vírus atraíram o foco das atenções para os primatas o grupo dos Lentivírus (Retroviridae) onde se originou o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e a família dos Flavivírus (Togaviridae) que reúne os agentes da febre amarela e dengue.

Nas ciências comportamento destacam-se os estudos sobre linguagem, aprendizagem e etologia em especial o comportamento sexual e agressivo, também descrito como instintivo. Entre os estudos clássicos da psicologia incluem-se "A inteligência dos antropóides" de Wolfgang Kölher (1887-1967), um dos criadores da psicologia da gestalt e, sobre o comportamento materno, o "Estudo do amor em filhotes de macaco" de Harry Harlow sem esquecer dos trabalhos de Charles Darwin (1809-1882): "A Descendência do Homem" (1871) e "A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais" (1872) que deram novo rumo a essa disciplina científica com a Teoria da evolução.

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Macaco-aranha ou coatá é o nome que se dá a primatas da família Atelidae e gênero Ateles. São animais frugívoros em sua maioria, e habitam as florestas da Amazônia e América Central. Possuem longos braços e pernas, com uma cauda preênsil, o que conferiu o nome popular, e são os maiores primatas da América. Todas as espécies de macaco-aranha encontram-se em algum grau de extinção, devido ao desmatamento e à caça predatória, sendo que a IUCN lista duas espécies como "criticamente em Perigo", quatro como "em Perigo" e uma como "vulnerável". O gênero Ateles surgiu há cerca de 13 milhões de anos, no Mioceno, se separando de um ramo que deu origem ao muriqui e ao macaco-barrigudo. Tal relação filogenética é corroborada por dados moleculares, sendo divergente de filogenias morfológicas, que consideram o gênero Ateles como grupo-irmão de Lagothrix.