Pro Dia Nascer Feliz

"Pro Dia Nascer Feliz" é uma canção da banda brasileira de rock Barão Vermelho, lançada no álbum Barão Vermelho 2, de 1983. Após Ney Matogrosso gravá-la com sucesso, "Pro Dia Nascer Feliz" se tornou o primeiro hit da banda e um de seus maiores sucessos.
"Pro Dia Nascer Feliz" | |
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Single de Barão Vermelho do álbum Barão Vermelho 2 | |
Lançamento | 1983 |
Gravação | Abril - junho de 1983 |
Gênero(s) | hard rock |
Duração | 04:27 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Composição | Cazuza, Roberto Frejat |
Produção | Ezequiel Neves e Andy P. Mills |
Com seu sucesso consolidado durante a apresentação da banda no Rock In Rio de 1985, a canção, uma das amostras da força poética de Cazuza, tornou-se um dos hinos da redemocratização do Brasil, com uma temática voltada à liberdade juvenil, naqueles anos finais da ditadura militar.
Composição e historia
editarA canção descreve o cotidiano na vida da própria banda,[1] passando as noites festejando e fazendo sexo a ponto de estarem acordados com o nascer do Sol.[2]
Com um refrão marcante, a canção se tornou o primeiro hit do grupo,[3] lançado como um compacto.[4] A canção teve um clip que foi laçado no Fantástico que o Barão Vermelho não gostou por cortar mais de um minuto da música e ainda fazer uma tradução errônea do verso "nadando contra a corrente só para exercitar" ao ilustrar com uma corrente metálica.[4]
A canção foi famosamente tocada no primeiro Rock in Rio, sendo a canção do fechamento da setlist da banda.[5] Essa execução é associada com a eleição presidencial que acontecia no mesmo dia do show, e assim simbolicamente refletia "Pro Dia Nascer Feliz" com o fim da ditadura militar brasileira.[2]
Versão de Ney Matogrosso
editar"Pro Dia Nascer Feliz" | |
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Single de Ney Matogrosso do álbum ...Pois É | |
Lançamento | 1983 |
Gênero(s) | Pop |
Duração | 4:16 |
Gravadora(s) | Barclay, Polydor, Philips |
Composição | Cazuza, Roberto Frejat |
Produção | Marco Mazzola |
Depois de ouvir a música em uma fita demo na casa de Cazuza,[6] Ney Matogrosso decidiu que queria gravar a canção, e embora Cazuza tivesse reagido mal achando que iria prejudicar a versão do Barão Vermelho que já havia sido escolhido como música de trabalho, Ney persistiu, gravando sem mudanças de arranjo em seu álbum ...Pois É. O sucesso dessa versão acabaria fazendo as rádios brasileiras também incluírem a gravação original no seu repertório, bem como fazendo o público buscar o álbum do Barão Vermelho e alçar suas vendas.[3][4]
Referências
- ↑ Jornal da USP
- ↑ a b João de Deus Santos Ribeiro (2024). O amanhã já chegou?. [S.l.]: Dialética. p. 112. ISBN 6527012470
- ↑ a b novabrasilfm
- ↑ a b c Jornal do Brasil (RJ)
- ↑ Jornal do Brasil (RJ)
- ↑ Portal Vermelho