Psidium sartorianum

espécie de planta
 Nota: Se procura por outra planta, também conhecida por cambuí, veja cambuí.

O cambuí (Psidium sartorianum (O. Berg) Nied.) é uma árvore brasileira ameaçada de extinção no estado de São Paulo, onde sua distribuição é restrita e não é encontrada em unidades de conservação.[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPsidium sartorianum
Taxocaixa sem imagem
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Género: Psidium
Espécie: P. sartorianum
Nome binomial
Psidium sartorianum
(O. Berg) Nied. 1893
Sinónimos
Calycorectes protractus Griseb.
Calyptranthes tonduzii Donn. Sm.
Calyptropsidium sartorianum (O. Berg) Krug & Urb.
Mitranthes sartoriana O. Berg
Mitropsidium oblanceolatum Burret
Mitropsidium pittieri Burret
Mitropsidium sartorianum (O. Berg) Burret
Psidium microphyllum Britton
Psidium minutiflorum Amshoff
Psidium molinae Amshoff
Psidium quinquedentatum Amshoff

Psidium sartorianum var. yucatanense McVaugh

Psidium solisii Standl.

Psidium yucatanense Lundell

A árvore é de grande beleza, pelo seu tronco quase branco e copa alta e densa.

Há desacordo sobre a classificação da planta. Alguns autores a consideram como Calyptropsidium sartorianum (O. Berg) Krug & Urb.

Características editar

Altura de 12 a 16 m, copa globosa densa. Perenifólia, xerófita e secundária, exige solos férteis, profundos e bem drenados.

Tronco ereto pouco sulcado, de diâmetro até 40 cm, casca lisa clara.

Folhas simples, opostas, coriáceas, glabras, de comprimento até 5 cm.

Flores pedunculadas brancas, de agosto a setembro.

Os frutos são pequenas bagas globosas, de até 15 mm de diâmetro, superfície irregular, de cor amarela e polpa carnosa, com 1-2 sementes por lóculo. Amadurecem a partir de novembro e são muito procurados por várias espécies de pássaros.[2]

Ocorrência editar

Ocorre na América Central, incluindo Caribe, no México, e na América do Sul: Bolíva, Brasil (de São Paulo até o Pará), Colômbia, Equador, Guiana e Guiana Francesa.[3]

No Brasil, é mais encontrada na Amazônia, mas também nas matas pluviais e semidecíduas. Apesar da grande área de distribuição, sua freqüência é ocasional e a dispersão descontínua.

Referências

  1. «Instituto de Botânica de São Paulo». Consultado em 13 de setembro de 2009. Arquivado do original em 6 de maio de 2008 
  2. Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 2. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 2a. edição. ISBN 85-86174-14-3
  3. Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 13 Sep 2009
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