Que Bom Te Ver Viva
Que Bom Te Ver Viva é o título do filme dramático em formato de documentário brasileiro de 1989. Dirigido cineasta Lúcia Murat, o filme é protagonizado por Irene Ravache em um personagem anônimo e retrata a situação da tortura vivida durante a Ditadura militar no Brasil.[1]
Que Bom Te Ver Viva | |
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Pôster do filme. | |
![]() 1989 • 100 min | |
Direção | Lúcia Murat |
Produção | Kátia Cop Maria Helena Nascimento |
Produção executiva | Lúcia Murat |
Roteiro | Lúcia Murat |
Elenco | Irene Ravache |
Gênero | documentário drama |
Direção de arte | Adolfo Orico Rosenthal |
Figurino | Beatriz Salgado |
Lançamento | ![]() |
Idioma | português |
Pela atuação no filme, Irene Ravache foi laureada com os principais prêmios do cinema brasileiro, o Troféu Candango de Melhor Atriz do Festival de Brasília, o Troféu APCA e o prêmio do Festival SESC de cinema.[2]
EnredoEditar
Murat, que foi torturada no período da ditadura militar, narra a vida de algumas mulheres brasileiras que pegaram em armas contra o regime. Há uma série de depoimentos de guerrilheiras e cenas do cotidiano dessas mulheres que recuperaram, cada uma à sua própria maneira, os vários sentidos de viver. São sete depoimentos gravados e um oitavo de uma vítima anônima que não quis se identificar.[3][4]
Paralelamente as personagens reais, que são diferenciadas da ficção pelas formas de filmagem, Irene Ravache interpreta uma personagem anônima que delira e fantasia em um monólogo.[5][6]
ElencoEditar
- Irene Ravache como a personagem anônima.
- Criméia Schmidt Almeida, Maria Luiza Garcia Rosa, Estrela Bohadana, Regina Toscano, Jesse Jane, Rosalina Santa Cruz e Maria do Carmo Brito como as personagens reais.[7]
RecepçãoEditar
Prêmios e indicaçõesEditar
Festival de Brasília (1989)
- Melhor filme pelo júri, pelo júri popular e pela crítica
- Melhor montagem
- Melhor atriz para Irene Ravache
- Melhor fotografia para Walter Carvalho
- Prêmio especial do Júri para Roberto Leite
Festival Internacional do Rio (1989)
- Prêmio especial do júri
- Prêmio Samburá
Festival de Havana (1989)
- Prêmio Coral
- Melhor filme da OCIC
- Melhor filme da Associação de atores
Prêmio Moliere (1990)
- Melhor atriz de cinema para Irene Ravache
Golden Metais (1990)
- Melhor atriz de cinema para Irene Ravache
Rio - Cine Festival (1990)
- Prêmio Especial do Júri
Menção Margarida de Prata da CNBB (1989)
Festival dos melhores filmes do SESC (1989)
- Melhor atriz para Irene Ravache
Referências
- ↑ «Entrevista com a cineasta Lúcia Murat». Revista Época. 2015. Consultado em 29 de agosto de 2020
- ↑ Cinemateca Brasileira
- ↑ Calegari, Lizandro Carlos (10 de julho de 2013). «Testemunho, trauma e identidade em Que bom te ver viva, de Lúcia Murat». Amerika. doi:10.4000/amerika.4054. Consultado em 29 de agosto de 2020
- ↑ BEZERRA, Kátia da Costa. Que bom te ver viva: vozes femininas reivindicando uma outra história. Estud. Lit. Bras. Contemp., Brasília, n. 43, p. 35-48, Junho de 2014. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182014000100003&lng=en&nrm=iso. Acessado em 29 de agosto de 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S2316-40182014000100003.
- ↑ «Quem bom te ver viva». Taiga Filmes. Consultado em 29 de agosto de 2020
- ↑ «Que bom te ver viva». Memórias da Ditadura. Consultado em 29 de agosto de 2020
- ↑ «Que Bom Te Ver Viva». Cinemateca Nacional. Consultado em 29 de agosto de 2020
Ligações ExternasEditar
- Que Bom Te Ver Viva (em inglês) no IMDb