Referendo sobre o ato de sucessão na Dinamarca em 2009
O referendo dinamarquês de 2009 sobre o ato de sucessão real foi realizado em 7 de junho. Até então, a Constituição dinamarquesa estipulava que as mulheres só podem subir ao trono na falta de herdeiros masculinos, o que para muitos, incluindo o atual primeiro-ministro, Anders Fogh Rasmussen, viola o princípio da igualdade entre homens e mulheres. [1][2][3]

Resultados editar
O país aprovou por ampla maioria a lei que instaura a igualdade entre homens e mulheres para a sucessão ao trono. A emenda da Constituição foi adotada por 85,4% dos votos favoráveis e 14,6% contra. Em virtude desta lei, o primeiro nascido da família real, tanto menina quanto menino, será o primeiro na ordem de sucessão. "É um sinal forte que mostra que queremos ser uma sociedade na qual os homens e as mulheres têm as mesmas oportunidades, tanto para as pessoas comuns como para os príncipes e princesas", declarou o primeiro-ministro Lars Loekke Rasmussen. O referendo foi realizado simultaneamente com eleições para o Parlamento europeu, o que ajudou a aumentar o índice de participação para 58,7%, contra os 47,9% em 2004. [4]
Referências
- ↑ «Folkeafstemning om ændring af tronfølgeloven 2009 (Referendo sobre a modificação da lei da sucessão ao trono, em 2009)» (em dinamarquês). Social- og Indenrigsministeriet. Consultado em 25 de outubro de 2019
- ↑ Susanne Vigsø e Katja Tuxen. «Ændring af tronfølgeloven (Modificação da lei da sucessão ao trono)» (em dinamarquês). DR. Consultado em 25 de outubro de 2019
- ↑ Mette Klingsey. «Tronfølgelov blev genstand for proteststemmer (A lei da sucessão ao trono foi objeto de votos de protesto)» (em dinamarquês). Information. Consultado em 25 de outubro de 2019
- ↑ «Dinamarca adota igualdade de homens e mulheres para a sucessão ao trono». Correio Braziliense. Consultado em 25 de outubro de 2019