Registros à Meia-Voz

Registros à Meia-Voz é o décimo segundo álbum de estúdio da cantora e compositora brasileira Marina Lima, lançado em 11 de novembro de 1996 pela EMI Music, o último de seu contrato com a gravadora, iniciado em 1991.[1] Como menciona o título, o álbum é um registro gravado enquanto a artista se recuperava de um problema nas cordas vocais, que provocou o cancelamento da turnê planejada para o álbum anterior, Abrigo (1995). O álbum contém composições e produções que foram elaborados para o espetáculo.[2]

Registros à Meia-Voz
Registros à Meia-Voz
Álbum de estúdio de Marina Lima
Lançamento 11 de novembro de 1996 (1996-11-11)
Gênero(s) Pop rock, MPB
Formato(s) CD
Gravadora(s) EMI Music
Produção William Magalhães
Cronologia de Marina Lima
Abrigo
(1995)
Pierrot do Brasil
(1998)

Antecedentes e produção editar

Em 1995, Marina Lima lança o álbum Abrigo e se preparava para embarcar em turnê pelo país. A artista passou 40 dias ensaiando com sua banda, mas acabou tendo que cancelar a produção por conta de uma crise emocional. Na época, a cantora afirmou que teve um problema nas cordas vocais. A produção planejada para a turnê acabou por ser documentada no disco.[3][4][5]

Faixas editar

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "À Meia-Voz"  Marina Lima, Antônio Cícero 3:24
2. "Fullgás"  Marina Lima, Antônio Cícero 3:58
3. "Tempestade"  Zélia Duncan, Christiaan Oyens 5:39
4. "Retorno (Ode musical a Paulinho Moska)"  Marina Lima, William Magalhães 3:56
5. "O Solo da Paixão"  Marina Lima, Antônio Cícero 4:02
6. "Irremediáveis Mortais"  Marina Lima, Giovanni Bizzotto 2:30
7. "Para um Amor no Recife"  Paulinho da Viola 5:23
8. "Stay (Pennies from Heaven)"  Christiaan Oyens 3:36
9. "Veneno (Veleno)"  Alfredo Polacci, Versão: Nelson Motta 2:19
10. "Mesmo que Seja Eu"  Erasmo Carlos, Roberto Carlos 6:24

Recepção editar

Crítica profissional editar

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
allmusic      [6]
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Pedro Alexandre Sanches, para a Folha de São Paulo, avalia o disco como "indefinido" pela mistura de instrumentos e gêneros do álbum, onde ele afirma que ele "opta pelo estranhamento: violinos se misturam a sintetizadores, e não parece pop, funk, MPB, dance ou bossa nova, apesar de usar um pouco de cada." O jornalista destaca que este é mais um trabalho em que Marina "rejeita a ideia de associar sua carreira a qualquer fio condutor. [...] Ela continua tão indefinível quanto sempre."[7]

Desempenho comercial editar

Em dezembro de 1996, quase 1 mês depois de ser lançado, Registros à Meia-Voz já tinha vendido 70 mil cópias.[8]

Referências

  1. http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/marina-lima/registros-a-meiavoz
  2. Luiz Caversan (13 de novembro de 1996). «À meia-voz». Folha de São Paulo. Consultado em 10 de abril de 2021 
  3. https://www.folhadelondrina.com.br/folha-2/cacos-emocionais-88657.html
  4. [1]
  5. Pedro Alexandre Sanches (25 de julho de 1998). «Marina põe a voz no peito em "Pierrot"». Folha de São Paulo. Consultado em 10 de abril de 2021 
  6. Avaliação no allmusic
  7. Pedro Alexandre Sanches (14 de novembro de 1996). «Indefinição marca novo CD de Marina». Folha de São Paulo. Consultado em 10 de abril de 2021 
  8. Pedro Alexandre Sanches (22 de dezembro de 1996). «A conquista do paraíso». Folha de São Paulo. Consultado em 10 de abril de 2021 
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