Reserva Extrativista Renascer

Reserva Extrativista Renascer de nível Federal, localizado (a) em Prainha (PA)

A Reserva Extrativista Renascer é uma unidade de conservação brasileira de uso sustentável da natureza, localizada no estado do Pará, com território distribuído pelos municípios de Porto de Moz e Prainha.[2]

Reserva Extrativista Renascer
Categoria VI da IUCN (Área Protegida de Manejo de Recursos)
Localização
País Brasil
Estado Pará
Municípios Porto de Moz e Prainha
Dados
Área 209 660,48 ha[1]
Criação 5 de junho de 2009[2]
Gestão ICMBio
Coordenadas 1° 59' 23.069" S 53° 29' 54.353" O
Reserva Extrativista Renascer está localizado em: Brasil
Reserva Extrativista Renascer

Histórico editar

Renascer foi criada através de Decreto sem número emitido pela Presidência da República em 5 de maio de 2009, com uma área de 209 660,48 ha.[1][3]

Conflito com madeireiros e autoridades locais editar

Com a entrada dos primeiros madeireiros comerciais em 2001, surgem os primeiros conflitos entre estes e as comunidades locais, acirrando-se em no ano de 2002.[carece de fontes?] Em 2004, visando solucionar estes conflitos, foi criada a reserva extrativista Verde Para Sempre mas, por pressão dos poderes públicos local e estadual, a região dos rios Guajará, Tamuataí e Uruará foi retirada da área de abrangência desta reserva extrativista.[carece de fontes?]

Ainda em 2004, parte das comunidades, com o apoio do sindicato dos trabalhadores rurais de Prainha, formam resistência às manobras do governo local e estadual e ao ao ingresso dos madeireiros nas terras, iniciando movimentação para a criação de uma nova reserva extrativista, a Renascer.[carece de fontes?]

Com a contínua exploração ilegal dos recursos naturais por parte de madeireiros, os conflitos se acirram e em 5 de outubro de 2006 um grupo de comunitários interrompeu o trânsito das balsas que transportavam toras oriundas de extração ilegal enquando no rio Uruará.[carece de fontes?] Contudo, no dia seguinte a Polícia Militar liberou o transito das balsas. Em novembro de mesmo ano os conflitos entre os comunitários e as autoridades policiais sobre o transito pelo rio da madeira ilegal continuavam. O governo estadual da época, pouco antes do término do período legislativo para o qual foi eleito em 2006, decretou a criação de áreas de proteção na região da futura RESEX, para privá-la de uma porção abundante de terras e entregar-la aos madeireiros.[carece de fontes?] 20 lideranças são ameaçadas de morte.[carece de fontes?] Em dezembro de 2006 a Justiça Federal do Pará emitiu uma decisão liminar impedindo a criação das áreas de proteção almejadas pelo governo estadual, impondo ao IBAMA um prazo de 30 dias para a criação da RESEX Renascer.[carece de fontes?]

Processo de criação editar

Em 13 de dezembro de 2007 o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou uma Consulta Pública para a criação da RESEX. Em maio de 2008 o processo da criação da RESEX saiu do ICMBio, sendo passado para para a Casa Civil para que o decreto de criação da RESEX viesse a ser assinado.[carece de fontes?]

Com 209 660,48 ha de extensão, a Resex Renascer é criada em 5 de junho de 2009.[2][1][3][4]

Polêmicas editar

Com base no limite inicial proposto em 2004, ficou fora da área protegida toda a faixa da várzea, de mais de 200 000 ha, na parte meridional da mesma reserva, alvo da exploração madeireira, e algumas fazendas no meio da área.[carece de fontes?]

População editar

No território da Resex Renascer se encontram 14 comunidades, que geralmente são discriminadas pelos três principais rios que delimitam e cortam a Resex Renascer: ao longo do rio Guajará (limite oriental) se encontram as comunidades de Monte Carmelo, Terra Preta II, Irí e Ipitanga; ao longo do rio Tamuataí se encontram as comunidades de Santo Antônio, Espírito Santo, Andirobal e Santíssima Trindade; ao longo do rio Uruará (limite ocidental) as comunidades de Floresta, São Raimundo, Beira Rio, Santa Cruz, Terra Preta, Mato Grosso. Fazem parte do entorno da Resex várias comunidades e localidades de varzea, cujas principais comunidades são: Vira Sebo, Acar-açu e Itanduba; as comunidades de várzea e as outras, chamadas de terra firme, mantém entre elas estreitos laços de ordem familiar, social e econômico. O número estimado de famílias no território da Resex Renascer é de 281, totalizando uma população de 1.405 pessoas (estimativas de 2008).

Esta passagem carece de fontes

Ligações externas editar

Referências

  1. a b c RESERVA EXTRATIVISTA RENASCER. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio Ambiente (Relatório Completo). Página visitada em 20-02-2022.
  2. a b c RESERVA EXTRATIVISTA RENASCER. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio Ambiente. Página visitada em 20-02-2022.
  3. a b «DECRETO DE 5 DE JUNHO DE 2009». Presidência da República - Casa Civil- Subchefia para Assuntos Jurídicos. 5 de junho de 2009. Consultado em 20 de fevereiro de 2022 
  4. «Governo decreta Resex Renascer depois de um ano sem criar novas unidades de conservação». Instituto Socioambiental. 15 de junho de 2009. Consultado em 20 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 16 de junho de 2009 
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