Retrotransposão

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Retrotransposões são elementos genéticos que se podem amplificar a eles próprios num genoma, sendo componentes frequentes em muitos organismos eucariotas. São uma subclasse de transposões. São particularmente abundantes em plantas, onde muitas vezes são o principal componente do ADN nuclear. No milho, 49-78% do genoma é compostos por retrotransposões.[1] No trigo, cerca de 90% é composto por sequências repetitivas e 68% por elementos transponíveis.[2] Nos mamíferos, cerca de metade do genoma (45% a 48%) é composto por transposões ou reminiscentes de transposões. Cerca de 42% do genoma humano é composto de retrotransposões, enquanto que os transposões de ADN perfazem cerca de 2-3%.[3] Isto traduz-se em milhões de elementos, pelo que para gene no genoma humano existe, em média, cerca de 3 retrotransposões.

Um retrotransposão LTR

Ver também editar

Referências

  1. SanMiguel, Phillip and Jeffrey L. Bennetzen (1998) Evidence that a recent increase in maize genome size was caused by the massive amplification of intergene retrotranposons. Annals of Botany 82 (supplement A): 37-44. [1]
  2. Li W, Zhang P, Fellers JP, Friebe B, and Gill BS (2004) Sequence composition, organization and evolution of the core Triticeae genome. Plant J. 40: 500-511. [2][ligação inativa]
  3. Lander ES, Linton LM, Birren B, Nusbaum C, et al. Initial sequencing and analysis of the human genome. Nature, 2001; 409(6822): 860-921
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