Anauê (revista)

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A Revista Anauê! (1935-1937[1]) foi uma publicação mensal de âmbito nacional que teve 22 edições. Era uma revista fascista[2] de variedades, que contava com textos teóricos aliados ao cotidiano integralista, com farta presença de ilustrações, desenhos e fotografias.[3][4]

Revista Anauê!
Anauê (revista)
Capa do N° 19 da Revista Anauê!, representando "A revolução Integralista através do voto"
Primeira edição 1935
Última edição 1937

Dirigida inicialmente pelo escritor Eurípedes Cardoso de Menezes,[5] autor de diversos artigos na própria revista, foi a principal revista do movimento integralista no Brasil. Seus artigos eram de autoria dos principais expoentes do movimento Integralista, dentre eles Plínio Salgado, Gustavo Barroso, Miguel Reale, Câmara Cascudo, Jeova Mota, e Loureiro Júnior.[carece de fontes?]

Além da revista Anauê!, é possível encontrar outras publicações similares publicadas pela Ação Integralista Brasileira - AIB (1932-1937), com destaque para as revistas Brasil Feminino e O Sigma, a última, publicada no Município de Niterói que contou com apenas uma única edição, no ano de 1937.[carece de fontes?]

A presença de anúncios na revista Anauê! é algo que chama a atenção, com a presença farta de anúncios ligados aos Laboratórios Raul Leite, cujo dono Dr. Raul Leite teve papel de destaque no movimento Integralista, participando inclusive de um dos principais órgãos, a Câmara dos Quarenta, criada em 1936.[6]

Em suas páginas é possível encontrar fotografias que retratam o cotidiano dos integralistas, conhecidos popularmente como "camisas-verdes, e também produtos variados que foram intensamente anunciados em suas páginas, como broches, uniformes, pastas-de-dentes, cigarros e outros.[carece de fontes?]

Referências editar

  1. Gilberto Grassi Calil (2001). O integralismo no pós-guerra: a formação do PRP, 1945-1950. EDIPUCRS. p. 204. ISBN 978-85-7430-192-1.
  2. Fiorucci, Rodolfo (30 de maio de 2014). «A trajetória da revista Anauê! (1935-1937): o jornalismo partidário e ilustrado da Ação Integralista Brasileira - a "netinha" que não cresceu». Consultado em 17 de dezembro de 2022 
  3. Carla Luciana Silva (2001). Onda vermelha: imaginários anticomunistas brasileiros (1931-1934). EDIPUCRS. p. 110. ISBN 978-85-7430-199-0.
  4. Liz, Isa Maria Moreira (2 de setembro de 2019). «Retratos da mulher integralista nas páginas da revista Anauê! (1935-1937)». Revista Santa Catarina em História. 13 (1): 21–31. ISSN 1984-3968. A representação integralista do feminino, que tinha por objetivo “divulgar, em linguagem acessível a todos, a doutrina integralista [...] [pregando] pela revolução da família” , foi circulada através das palavras de ordem da mulher ‘meiga’ e ‘corajosa’, ‘diligente’ e ‘do lar’, ‘sagrada’ e ‘audaciosa’. Esses adjetivos condutores da mulher ideal integralista, presentes nas páginas da Anauê! sob as relações de mãe e esposa, ainda reverberam no tempo presente na representação da mulher como “bela, recatada e do lar". 
  5. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «MENESES, EURIPEDES CARDOSO DE». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de abril de 2019 
  6. Fiorucci, Rodolfo (2012). «A MODERNIZAÇÃO DA IMPRENSA INTEGRALISTA: O CASO DA REVISTA ANAUÊ! EM SEU PRIMEIRO ANO DE CIRCULAÇÃO (1935)». Boletim do Tempo Presente. 0 (03). ISSN 1981-3384 
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