Rio Imaruí

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O rio Imaruí (também chamado Imaruim e Maruim) é um curso de água do estado de Santa Catarina, no Brasil.

Rio Imaruí
Rio Imaruí
A ruína da antiga Ponte do Imaruí
Altitude da nascente 750 m
País(es)  Brasil

Topônimo editar

"Imaruí" é um termo originário da língua tupi e significa "água de mosca", através da junção dos termos mberu ("mosca")[1] e 'y ("água").[2]

Descrição editar

O rio Imaruí nasce a 750 metros de altitude. Após percorrer o município de São Pedro de Alcântara, banha, em seu trecho final, os municípios de Palhoça e São José, servindo de limite entre eles, indo desaguar na baía Sul, entre o continente e a ilha de Santa Catarina, oceano Atlântico.

A Usina do Maruim, hoje desativada, foi inaugurada em 1910, alimentando, com energia elétrica, o primeiro sistema de iluminação pública da capital do estado de Santa Catarina, Florianópolis.

Próximo à sua foz, há a ruína da antiga Ponte do Imaruí, que dá nome a este bairro do município de Palhoça. Esta ponte foi, durante muito tempo, a via de ligação com o sul do estado e com o estado do Rio Grande do Sul pelo litoral.

Em 1997, o rio estava enquadrado na classe três (rio poluído).[carece de fontes?]

História editar

O rio Imaruim foi importante historicamente por ter sido a via que levou à primeira ligação entre a vila de Nossa Senhora de Desterro (atual Florianópolis) e o planalto. Em 11 de janeiro de 1787, o alferes Antônio José da Costa, à frente de 24 homens e sete bestas de carga, seguiu serra acima, seguindo inicialmente pela margem do rio Maruim (então chamado Maruhi), chegando a Lages no dia 9 de agosto do mesmo ano, após percorrer dezessete léguas e meia. Após algum tempo o alferes voltou pelo mesmo caminho. Numa segunda viagem, Antônio José da Costa subiu pelo caminho aberto e voltou por Laguna.[3]

Em sua margem esquerda, em 1829, foi criada o primeiro núcleo de colonização de origem alemã no estado, com 625 colonos, que deu origem ao município de São Pedro de Alcântara.

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p1 172
  2. http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
  3. BRITO, Paulo José Miguel de, Memória Política sobre a Capitania de Santa Catarina 1816. Lisboa : Academia das Sciências, 1829. Florianópolis : Sociedade Literária Biblioteca Catarinense/ Livraria Central, 1932
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