Russula emetica é um cogumelo basidiomiceto que pode ser encontrado na natureza na Europa, norte da África, Ásia e América do Norte. É a espécie-tipo do gênero Russula. Possui um chapéu predominantemente vermelho, de até 8,5 cm de diâmetro e com um formato que varia de convexo a achatado. Sua estipe (o "tronco" do cogumelo) é lisa, branca e atinge 10,5 cm de altura. As lamelas também são brancas e espaçadas entre si; já sua carne é frágil e tem um sabor muito forte e picante. O pigmento que confere a cor vermelha ao chapéu é parcialmente solúvel em água, de modo que quando o cogumelo é exposto à chuva pode perder um pouco de sua cor.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaRussula emetica


Classificação científica
Reino: Fungi
Divisão: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Russulales
Família: Russulaceae
Género: Russula
Espécie: R. emetica
Nome binomial
Russula emetica
(Schaeff.) Pers. (1796)
Sinónimos[1][2][3][4]

A espécie foi descrita pela primeira vez por Schäffer em 1774, sendo chamada na época de Agaricus emeticus, mas foi Persoon quem a transferiu, em 1796, para o gênero Russula, preservando o epíteto emetica, palavra derivada do grego antigo emetikos (εμετικος), que significa "emético" ou "indutor de vômito". É uma referência a um dos sintomas provocados pela ingestão do cogumelo, que também pode causar náuseas, diarreia e cólicas abdominais. Apesar disso, o fungo tem sido usado na culinária após passar por algum processo que reduza a quantidade de toxinas, como a parboilização. Pode ser salgado, preparado como pickles e sua cutícula é usada como tempero para goulash. Vários animais se alimentam do cogumelo, como algumas espécies de esquilos, lesmas, caracóis e moscas-das-frutas.

Como todas as espécies de Russula, R. emetica é um fungo micorrízico, formando portanto uma parceria mutuamente benéfica com raízes de árvores e de algumas plantas herbáceas. As plantas hospedeiras preferidas são as coníferas, principalmente pinheiros. Os corpos de frutificação crescem individualmente, dispersos, ou em grupos com musgos do gênero Sphagnum perto de pântanos, além de florestas de coníferas e mistas. Eles se desenvolvem principalmente entre os meses de agosto e outubro e a longevidade dos cogumelos foi estimada em 4 a 7 dias.

Taxonomia

editar

A espécie foi descrita oficialmente pela primeira vez em 1774, sendo batizada na época como Agaricus emeticus. Essa descrição original foi feita pelo alemão Jacob Christian Schäffer, em sua série de obras sobre fungos da Baviera e do Palatinado intitulada Fungorum qui in Bavaria et Palatinatu circa Ratisbonam nascuntur icones.[5] Mais tarde, em 1796, o micologista Christiaan Hendrik Persoon transferiu o cogumelo para o gênero Russula, onde permanece até a atualidade.[6] O epíteto específico é derivado do grego antigo emetikos (εμετικος), que significa "emético" ou "indutor de vômito".[7] De modo similar, seus nomes populares em língua inglesa sickener, emetic russula e vomiting russula, são uma referência a alguns dos sintomas provocados pela ingestão do cogumelo.[8][9][10]

De acordo com o banco de dados nomenclatural MycoBank, Agaricus russula é considerado sinônimo de R. emetica. Este nome foi publicado por Giovanni Antonio Scopoli em 1772, dois anos antes da descrição de Schäffer. No entanto, este termo está indisponível, isso porque o nome dado por Persoon é um nome sancionado.[11] Outros sinônimos incluem Amanita rubra de Jean-Baptiste Lamarck (1783), e Agaricus ruber de Augustin Pyramus de Candolle (1805).[12]

Russula emetica é a espécie-tipo do gênero Russula.[13] De acordo com a classificação infragenérica dos Russula idealizada por Rolf Singer, é também o tipo da seção Russula.[14][15] Em uma classificação alternativa proposta por Henri Romagnesi, é a espécie-tipo da subsecção Emeticinae.[16] A análise molecular das espécies europeias de Russula determinou que R. emetica pode ser agrupada num clado com R. raoultii, R. betularum e R. nana;[17] uma análise posterior confirmou a estreita relação filogenética entre R. emetica e esses dois últimos Russula.[18]

Descrição

editar
 
As lamelas são espaçadas.

O píleo (o "chapéu" do cogumelo) de R. emetica tem superfície pegajosa, mede 2,5 a 8,5 cm de diâmetro, com um formato que varia de convexo (em espécimes jovens) a achatado, às vezes com uma depressão central, e às vezes com um umbo superficial. Tem cor escarlate-brilhante ou vermelho-cereja e, quando maduro, suas bordas apresentam sulcos radiais finos que se estendem 2 a 7 milímetros em direção ao centro do chapéu. A cutícula pode ser facilmente destacada do píleo. A carne é frágil e branca (ou tingida de vermelho diretamente sob a cutícula do chapéu), mede 4 a 9 milímetros de espessura, e tem um sabor muito forte e picante. As lamelas são espaçadas, brancas a branco-creme, e têm uma ligação com o tronco que varia de adnata adnexa a totalmente livre. Elas são intervenosas (contendo veias transversais nos espaços entre as lamelas) e ocasionalmente se bifurcam próximo à margem do chapéu. Os corpos de frutificação têm um cheiro ligeiramente frutado ou picante.[19]

A estipe (o "tronco" do cogumelo) é branca e mede 4,5 a 10,5 cm de comprimento por 0,7 a 2,4 cm de espessura. Tem mais ou menos a mesma largura em toda sua extensão, embora possa ser um pouco mais grossa perto da base. Sua superfície é seca e lisa, por vezes marcada por sulcos longitudinais discretos. O tronco é recheado (preenchido com um material de aspecto algodonoso) ou parcialmente oco, e não possui um anel ou véu parcial.[19]

Os pigmentos vermelhos deste e de outros cogumelos do gênero Russula são solúveis em água até um certo grau, e os corpos de frutificação muitas vezes murcham ou ficam mais brancos com a chuva ou a luz do sol;[20] a cor do chapéu de espécimes mais velhos pode desbotar e ficar rosa ou laranja, ou desenvolver manchas brancas.[21] O principal pigmento responsável pela cor vermelha dos corpos de frutificação é chamado russularhodin, mas pouco se sabe sobre sua composição química.[22]

Características microscópicas

editar

Russula emetica produz uma impressão de esporos, técnica utilizada na identificação de fungos, de cor branca-amarelada. Os esporos são aproximadamente elípticos ou ovais, com uma superfície bastante verrucosa e parcialmente reticulada (formando uma espécie de "rede"). Eles têm dimensões de 8,8 a 11,0 por 6,6 a 8 micrômetros (μm) e são amiloides, o que significa que absorvem o iodo quando corados com o reagente de Melzer, ficando azuis, cinza-azulados ou com uma tonalidade enegrecida. Os basídios (as células portadoras de esporos) têm forma de trevo em secção transversal, possuem quatro esporos cada, são hialinos (translúcidos) e medem 32,9 a 50 por 9,0 a 11,6 μm. Os cistídios localizados na face lamelar (pleurocistídios) são um tanto cilíndricos a em forma de trevo ou algo fusiformes, e medem 35 a 88 por 7,3 a 12,4 μm. Eles são amarelados e contêm conteúdos granulares. Os queilocistídios (encontrados nas bordas das lamelas), de formato semelhantes aos pleurocistídios, possuem paredes finas, são hialinos e medem 14 a 24 por 4,4 a 7,3 μm. As fíbulas estão ausentes nas hifas.[19]

Espécies semelhantes

editar
 
R. nobilis é um dos "sósias" de R. emetica.

Russula emetica é uma das mais de 100 espécies de Russula com chapéu vermelho conhecidas mundialmente.[23] R. nobilis, cujo nome popular em inglês é beechwood sickener, é uma espécie semelhante encontrada sob faias na Europa. Muitos cogumelos parecidos, como o R. sanguinaria, não são comestíveis; esta espécie pode ser distinguida de R. emetica pelo tronco avermelhado.[23] R. aurea, no entanto, é comestível. Tem estipe, lamelas e carne amarelas, além de chapéu vermelho.[24] A comestível R. rugulosa — comum em florestas mistas no leste e norte dos Estados Unidos — tem sua cutícula do chapéu enrugada e espiculada, esporos cor de creme e sabor suave.[25] Outra espécie não comestível, R. fragilis, possui lamelas entalhadas, e seu tronco se mancha de azul com o naftol.[26] A incomum subespécie europeia R. emetica longipes se distingue pelo seu tronco mais alongado e suas lamelas cor de ocre. A R. betularum, um cogumelo europeu com o corpo de frutificação bastante pálido e encontrado em florestas de coníferas e charnecas, às vezes é considerada uma subespécie de R. emetica.[27] R. nana tem uma distribuição restrita às campinas de terras altas árticas e subárticas onde o salgueiro-anão (Salix herbacea) e a uva-de-urso-alpina (Arctostaphylos alpina) são abundantes.[28]

Distribuição e habitat

editar

Como todas as espécies de Russula, R. emetica é um fungo micorrízico, formando portanto uma parceria mutuamente benéfica com raízes de árvores e de algumas plantas herbáceas.[23] As ectomicorrizas garantem ao cogumelo compostos orgânicos importantes para a sua sobrevivência oriundos da fotossíntese do vegetal; em troca, a planta é beneficiada por um aumento da absorção de água e nutrientes graças às hifas do fungo. A existência dessa relação é um requisito fundamental para a sobrevivência e crescimento adequado de certas espécies de árvores, como alguns tipos de coníferas.[29]

 
Distribuição de R. emetica no continente europeu (países em verde).

As plantas hospedeiras preferidas são as coníferas, principalmente pinheiros.[23] Os corpos de frutificação crescem individualmente, dispersos, ou em grupos com musgos do gênero Sphagnum perto de pântanos, além de florestas de coníferas e mistas. O fungo, ocasionalmente, frutifica em húmus ou pedaços de madeira podre.[19] O cogumelo é encontrado no norte da África, Ásia, Europa e América do Norte, e pode ser regionalmente muito comum.[27] Há algumas dúvidas sobre a extensão da sua abrangência na América do Norte, com alguns avistamentos se referindo a seu "primo" R. silvicola. Inicialmente o nome "Russula emetica" era muitas vezes aplicado a qualquer cogumelo Russula branco de chapéu vermelho.[19] Os avistamentos registrados na Austrália são agora atribuídos à R. persanguinea, que tem cor semelhante.[30]

Na Escócia, um estudo de campo longitudinal avaliando o crescimento da produção de R. emetica em uma plantação de Pinheiro-da-escócia constatou que a produtividade total foi de 0,24 a 0,49 milhão de cogumelos por hectare por ano, correspondendo a um peso líquido de 265 a 460 kg por hectare por ano. A produtividade foi maior no período de agosto a outubro. A longevidade dos cogumelos foi estimada em 4 a 7 dias.[31] Em um estudo sobre a diversidade de fungos de espécies ectomicorrízicas em uma floresta de Picea sitchensis, R. emetica foi um dos cinco principais fungos dominantes. Comparando-se a frequência de produção de corpos de frutificação entre floretas de 10, 20, 30 ou 40 anos de idade, R. emetica foi mais prolífica no último grupo.[32]

Toxicidade

editar
 
Se ingerido, o cogumelo pode provocar vômitos.

Russula emetica é geralmente considerado um fungo não comestível, embora não seja tão perigoso como às vezes é descrito nos guias de cogumelos mais antigos.[33] A maioria dos sintomas que provoca são de natureza gastrointestinal: náuseas, diarreia, vômitos e cólicas abdominais. Estes sintomas começam tipicamente trinta minutos a três horas após a ingestão do cogumelo,[34] e geralmente diminuem espontaneamente, ou pouco tempo depois de o material ingerido ser expelido do trato digestivo.[19] As substâncias ativas não foram identificadas, mas acredita-se que sejam sesquiterpenos, compostos químicos que já foram isolados a partir de fungos do gênero Lactarius (da mesma família dos Russula) e de R. sardonia.[35] Os sesquiterpenoides que foram identificados a partir de R. emetica incluem os compostos já conhecidos previamente como lactarorufin A, furandiol, metoxifuranalcool, e um composto não identificado exclusivo desta espécie.[36]

Seu sabor amargo desaparece após o cozimento e alguns especialistas passam a considerá-lo um cogumelo comestível, embora o consumo não seja recomendado. O cogumelo costumava ser amplamente consumido em países da Europa Oriental e da Rússia, após passar pelo processo de parboilização (o qual remove as toxinas), e depois de salgado ou preparado como pickles.[23] Em algumas regiões da Hungria e da Eslováquia, a cutícula do chapéu é removida e usada como tempero para goulash.[37] Sabe-se que tanto o esquilo-vermelho-eurasiático (Sciurus vulgaris) como o esquilo-vermelho-americano (Tamiasciurus hudsonicus) forrageiam, armazenam e comem R. emetica.[38][39] Outros animais que foram documentados consumindo o cogumelo incluem: o caracol Mesodon thyroidus,[40] várias espécies de lesmas (Arion ater, A. subfuscus, A. intermedius, Limax maximus, L. cinereoniger e Deroceras reticulatum),[41] as moscas-das-frutas Drosophila falleni e D. quinaria,[42] e o mosquito Allodia bipexa.[43]

Ver também

editar

Referências

  1. de Lamarck JBAP. (1783). Encyclopédie Méthodique, Botanique (em francês). 1–1. Paris; Liège (França): Panckoucke; Plomteux. p. 105 
  2. de Lamarck CJ, De Candolle AP. (1805). Flore française (em francês). 2 3 ed. Paris, França: H. Agasse. p. 140 
  3. Fries EM. (1815). Observationes Mycologicae (em latim). 1. Copenhagen, Dinamarca: Gerh. Bonnier. p. 67 
  4. Murrill WA. (1914). «Agaricales (Agaricaceae)». North American Flora. 10 (1): 1–76 (see p. 22) 
  5. Schäffer JC. (1774). Fungorum qui in Bavaria et Palatinatu circa Ratisbonam nascuntur icones, nativis coloribus expressae (em latim). 4. Erlangen, Alemanha: Apud J.J. Palmium. p. 9, t. 15,16 
  6. Persoon CH. (1796). Observationes Mycologicae (PDF) (em latim). Leipzig, Alemanha: Apud Petrum Phillippum Wolf. p. 100 
  7. Liddell HG, Scott R. (1980). A Greek-English Lexicon (Abridged Edition). Oxford, Reino Unido: Oxford University Press. ISBN 0199102074 
  8. Holden EM. (2003). «Recommended English Names for Fungi in the UK» (PDF) (em inglês). Sociedade Micológica Britânica. Consultado em 6 de dezembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 2 de março de 2013 
  9. Volk T. (Setembro de 2004). «Russula emetica, the vomiting Russula». Tom Volk's Fungus of the Month. University of Wisconsin-La Crosse. Consultado em 1 de outubro de 2012 
  10. «Emetic Russula» (em inglês). Conservation Commission of Missouri. Consultado em 12 de dezembro de 2013 
  11. «Agaricus russula Scop. 1772». MycoBank. International Mycological Association. Consultado em 28 de setembro de 2012 
  12. «Russula emetica (Schaeff.) Pers. 1796». MycoBank. International Mycological Association. Consultado em 15 de outubro de 2012 
  13. «Russula Pers. 1796». MycoBank. International Mycological Association. Consultado em 28 de setembro de 2012 
  14. Singer R. (1986). The Agaricales in Modern Taxonomy 4th ed. Königstein im Taunus, Alemanha: Koeltz Scientific Books. ISBN 3-87429-254-1 
  15. «Outline of the classification of European Russula according to Singer 1986 (The Agaricales in modern taxonomy)». Russulales news. 27 de dezembro de 2010. Consultado em 28 de outubro de 2012. Arquivado do original em 6 de junho de 2011 
  16. Romagnesi H. (1987). «Statuts et noms nouveaux pour les taxa infragénériques dans le genre Russula». Documentation Mycologique (em francês). 18: 39–40 
  17. Miller SL, Buyck B. (2002). «Molecular phylogeny of the genus Russula in Europe with a comparison of modern infrageneric classifications». Mycological Research. 106 (3): 259–276. doi:10.1017/S0953756202005610 
  18. Das K, Miller SL, Sharma JR. (2006). «Russula in Himalaya 2: Four new taxa». Mycotaxon. 95: 205–15. Consultado em 6 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  19. a b c d e f Ammirati JF, Traquair JA, Horgen PA. (1985). Poisonous Mushrooms of Canada: Including other Inedible Fungi. Markham, Ontário: Fitzhenry & Whiteside in cooperation with Agriculture Canada and the Canadian Government Publishing Centre, Supply and Services Canada. pp. 221; 319–321. ISBN 0-88902-977-6 
  20. Ramsbottom J. (1953). Mushrooms & Toadstools. Londres, Reino Unido: Collins. p. 102. ISBN 1-870630-09-2 
  21. Arora 1986, p. 96
  22. Watson P. (1966). «Investigation of pigments from Russula spp. by thin-layer chromatography». Transactions of the British Mycological Society. 49 (1): 11–17. doi:10.1016/S0007-1536(66)80029-3. Consultado em 6 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  23. a b c d e Roberts P, Evans S. (2011). The Book of Fungi. Chicago, Illinois: University of Chicago Press. p. 291. ISBN 978-0-226-72117-0 
  24. Nilson S, Persson O. (1977). Fungi of Northern Europe 2: Gill-Fungi. [S.l.]: Penguin. p. 118. ISBN 0-14-063006-6 
  25. Kibby G. (1994). An Illustrated Guide to Mushrooms and Other Fungi of North America. Stamford, Connecticut: Lubrecht & Cramer. p. 40. ISBN 0-681-45384-2 
  26. Zeitlmayr L. (1976). Wild Mushrooms: An Illustrated Handbook. Hertfordshire, UK: Garden City Press. p. 92. ISBN 0-584-10324-7 
  27. a b Kränzlin F. (1991). Fungi of Switzerland 6: Russulaceae. [S.l.]: Gartner Koeltz. p. 164. ISBN 3-85604-260-1 
  28. Laursen GA, Seppelt RD. (2009). Common Interior Alaska Cryptogams: Fungi, Lichenicolous Fungi, Lichenized Fungi, Slime Molds, Mosses, and Liverworts. College, Alaska: University of Alaska Press. pp. 50–51. ISBN 1-60223-058-7 
  29. Giachina AJ, Oliviera VL, Castellano MA, Trappe JM. (2000). «Ectomycorrhizal fungi in Eucalyptus and Pinus plantations in southern Brazil». Mycologia. 92 (6): 1166–77. doi:10.2307/3761484 
  30. Bougher NL, Syme K. (1998). Fungi of Southern Australia. Nedlands, Western Australia: University of Western Australia Press. p. 154. ISBN 978-1-875560-80-6 
  31. Richardson MJ. (1970). «Studies on Russula emetics and other agarics in a Scots Pine plantation». Transactions of the British Mycological Society. 55 (2): 217–229. doi:10.1016/S0007-1536(70)80006-7. Consultado em 6 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  32. Palfner G, Casanova-Katny MA, Read DJ. (2005). «The mycorrhizal community in a forest chronosequence of Sitka spruce [Picea sitchensis (Bong.) Carr.] in Northern England». Mycorrhiza. 15 (8): 571–579. PMID 15947957. doi:10.1007/s00572-005-0364-3 
  33. Rubel W, Arora D. (2008). «A study of cultural bias in field guide determinations of mushroom edibility using the iconic mushroom, Amanita muscaria, as an example» (PDF). Economic Botany. 62 (3): 223–243. doi:10.1007/s12231-008-9040-9 
  34. Edwards JN, Henry JA. (1989). «Medical problems of mushroom ingestion». Mycologist. 3 (1): 13–15. doi:10.1016/S0269-915X(89)80006-0 
  35. Benjamin DR. (1995). Mushrooms: Poisons and Panaceas—A Handbook for Naturalists, Mycologists and Physicians. New York, New York: WH Freeman and Company. p. 369. ISBN 0-7167-2600-9 
  36. Kobata K, Kano S, Shibata H. (1995). «New lactarane sesquiterpenoid from the fungus Russula emetica». Bioscience Biotechnology and Biochemistry. 59 (2): 316–318. doi:10.1271/bbb.59.316 
  37. Rogers R. (2006). The Fungal Pharmacy: Medicinal Mushrooms of Western Canada. Edmonton, Alberta: Prairie Deva Press. p. 178. ISBN 978-0-9781358-1-2 
  38. Lurz PWW, South AB. (1998). «Cached fungi in non-native conifer forests and their importance for red squirrels (Sciurus vulgaris L.)». Journal of Zoology, London. 246 (4): 468–471. doi:10.1111/j.1469-7998.1998.tb00184.x 
  39. Camazine S, Lupo AT. (1984). «Labile toxic compounds of the lactarii: the role of the laticiferous hyphae as a storage depot for precursors of pungent dialdehydes». Mycologia. 76 (2): 355–358. JSTOR 3793113. Consultado em 6 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  40. Wolf FT, Wolf FA. (1939). «The snail Polygyra thyroidus as a mycophagist». Bulletin of the Torrey Botanical Club. 66 (1): 1–5. JSTOR 2481011 
  41. Elliott WT. (1922). «Some observations on the mycophagous propensities of slugs». Transactions of the British Mycological Society. 8 (1–2): 84–90. doi:10.1016/S0007-1536(22)80011-5. Consultado em 6 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 23 de setembro de 2015 
  42. Jaenike J. (1978). «Resource predictability and niche breadth in the Drophila quinaria species group». Evolution. 32 (3): 676–678. JSTOR 2407734 
  43. Sasakawa M, Ishizaki H. (2003). «Fungus gnats of the genera Anatella, Allodia and Cordyla in Japan (Diptera: Mycetophilidae)». Entolomogical Science. 6 (2): 97–109. doi:10.1046/j.1343-8786.2003.00013.x 

Bibliografia

editar

Ligações externas

editar
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Imagens e media no Commons
  Diretório no Wikispecies