Ruy Proença
Ruy Proença (São Paulo, 9 de janeiro de 1957) é um poeta e tradutor brasileiro[1].
BiografiaEditar
Engenheiro graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Ruy Proença estreou em livro com Pequenos séculos (Klaxon, 1985), seguindo-se A lua investirá com seus chifres (Giordano, 1996), Como um dia come o outro (Nankin, 1999), Visão do térreo[2][3] (Editora 34, 2007; projeto selecionado pelo Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo), Coisas daqui (SM, 2007) e Caçambas (Editora 34, 2016; projeto selecionado pelo Programa Petrobras Cultural[4])[5][6][7].
De 1991 a 2002, integrou o grupo paulista de poesia Cálamo, do qual fizeram parte, entre outros, Fabio Weintraub, Priscila Figueiredo, Chantal Castelli, Luiz Gonzaga e Ana Paula Pacheco.
Está presente em diversas antologias de poesia brasileira como Anthologie de la poésie brésilienne (Chandeigne, França, 1998), Pindorama: 30 poetas de Brasil (Revista Tsé-tsé, Argentina, 2000), Poesia brasileira do século XX: dos modernistas à actualidade (Antígona, Portugal, 2001), New Brazilian and American Poetry (Revista Rattapallax, EUA, 2003), Antologia comentada da poesia brasileira do século 21 (Publifolha, 2006), Traçados diversos: uma antologia da poesia contemporânea (Scipione, 2009), Roteiro da poesia brasileira: anos 80 (Global, 2010) e É que os Hussardos chegam hoje (Patuá, 2014). Foi também um dos organizadores da antologia realizada em homenagem a Donizete Galvão Outras ruminações (Dobra, 2014)[8].
Traduziu os poetas franceses Boris Vian[9][10] e Paol Keineg[11] [12] (Histórias verídicas. Dobra, 2014)[13].
Discutindo o título de seu livro mais recente, Caçambas, Proença afirma que, assim como o modelo contemporâneo de sociedade consumista, insustentável, procura uma solução para os resíduos gerados, sua poética busca a reconstrução de uma “narrativa” a partir de “detritos”[14]. Diz ainda que em sua obra está presente a consciência de que "o tempo literário é um território de interrogação do tempo presente"[15].
Referências
- ↑ [Ruy Proença http://www.editora34.com.br/areas.asp?autor=Proen%E7a,%20Ruy]. Editora 34
- ↑ Andrade, Fabio de S. (24 de novembro de 2007). «Folha de S.Paulo - Fábio De Souza Andrade: Trinca de poetas - 24/11/2007». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017
- ↑ Neto, Amador Ribeiro (26 de abril de 2015). «VISÃO DO TÉRREO». AUGUSTA POESIA. Consultado em 23 de junho de 2017
- ↑ «Petrobras destina R$ 67 milhões a projetos culturais». Valor Econômico
- ↑ «Crítica: Ruy Proença e seus poemas de escavação da vida urbana». O Globo. 30 de janeiro de 2016
- ↑ «Ruy Proença: poesia em zona de confronto | Jardel Dias Cavalcanti». Digestivo Cultural
- ↑ «Jornal Rascunho». rascunho.com.br. Consultado em 28 de junho de 2017
- ↑ «Donizete Galvão tem sua poética de carne e osso lembrada em nova edição - Cultura - Estadão». Estadão
- ↑ Corrêa, Monica C. (10 de março de 2001). «A poesia, o humor e a música de Boris Vian». www.nankin.com.br. O Estado de São Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017
- ↑ Machado, Cassiano Elek. «Folha Online - Ilustrada - Boris Vian, a avis rara pousa no Brasil - 19/01/2001». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017
- ↑ «Paol Keineg». Wikipédia (em francês). 19 de junho de 2017
- ↑ Beray, Patrice. «Par long-courrier : Ruy Proença et Paol Keineg». Club de Mediapart (em francês)
- ↑ «Coleção privilegia literatura traduzida – Poesia traduzida no Brasil». poesiatraduzida.com.br. Consultado em 27 de junho de 2017
- ↑ «Em duas partes, o livro de poemas Caçambas aborda temáticas do grande e pequeno mundo - De volta 'pra' casa - cmais+ O portal de conteúdo da Cultura». cmais+
- ↑ «Revista_USP - DocReader LIGHT». docvirt.com. Consultado em 27 de junho de 2017