Sérgio Maurício Droge (Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 1963)[1] é um narrador esportivo brasileiro.

Sérgio Maurício
Nascimento 2 de fevereiro de 1963 (61 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade Brasil brasileira
Ocupação Locutor esportivo

Atua nos canais de televisão BandSports e Rede Bandeirantes.[2] Antes disso, passou por SporTV, Premiere Futebol Clube, Combate, Rede Globo e TV Brasil (antes, TVE Brasil).

Carreira editar

Em 1973, foi proibido pelo pai de ver corridas de F1, após o acidente fatal do Roger Williamson no GP da Holanda. Para isso, fugiu para a casa do tio para assistir aos GPs.[3]

Começou a trabalhar como narrador esportivo com apenas 16 anos, na Rádio Roquette Pinto. Alguns anos depois, insistiu para que sua emissora na época, a Rádio Carioca, transmitisse o GP do Brasil de 1988. Foi sua primeira narração da categoria.[3] Também passou pelas rádios Capital, Tamoio, Manchete e CBN.

Na televisão, especializou-se em transmissões de Fórmula 1, motovelocidade, competições de voleibol, basquetebol, entre outros. Estreou na TV pelo SporTV (ainda com o nome de Top Sport) em 1993 e também estreou na antiga TVE, hoje TV Brasil, em 1994. No canal público, comandou os programas Stadium e EsporTVisão. Saiu da emissora em 2008. No canal campeão, chegou a sair em 1999, mas retornou em 2001. Além dos eventos, apresentou alguns programas, como o Linha de Chegada e o Tá na Área. Por ocasião dos Jogos Panamericanos de 2007, no Rio de Janeiro, teve o privilégio de narrar a conquista da primeira medalha de ouro conquistada por um atleta brasileiro. Nas lutas de taekwondo, também já fez a locução de eventos de MMA, como o Meca World Vale Tudo, além de estar na TV Globo, onde fez as corridas da Stock Car e as lutas do UFC.[4]

Escalado para narrar os jogos olímpicos de Londres pelo SporTV, chorou copiosamente após o ouro de Sarah Menezes e o bronze Felipe Kitadai no Judô. Recebeu, inclusive, uma homenagem do narrador Galvão Bueno por sua contribuição ao esporte como profissional de comunicação e pela emoção desta transmissão.

Fazendo jus à fama de pé-quente, em sua primeira escalação para narrar a classificação para o Grande Premio da Áustria 2014, Felipe Massa fez sua primeira pole-position em nove anos.[3]

Narrou também o GP da Inglaterra de Fórmula 1, pela Rede Globo. Em 2016, tornou-se o primeiro jornalista brasileiro a ter carregado duas tochas olímpicas, uma nos jogos de inverno de Sochi e outra, no revezamento dos jogos de verão do Rio.

No começo de 2021, deixa o Grupo Globo[5][6] e assina com a TV Bandeirantes, para ser o narrador oficial da F1 no canal.[7][8][9]

Bordões editar

É o criador dos bordões "Tá ligado" e "No capricho".

Referências

  1. «Sérgio Maurício - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 21 de julho de 2021 
  2. «Sérgio Maurício fecha com a Band e será o narrador da Fórmula 1». NaTelinha. Consultado em 19 de fevereiro de 2021 
  3. a b c «Reportagem: Pole Position - História de Sérgio Maurício com a Fórmula 1 teve proibição do pai e "fuga"». www.uol.com.br. Consultado em 21 de julho de 2021 
  4. Sérgio Maurício será o narrador do UFC na Globo
  5. «Sérgio Maurício confirma saída da Globo e acerto com a Band». R7.com. 19 de fevereiro de 2021. Consultado em 21 de julho de 2021 
  6. «Uma das vozes do vôlei, Sérgio Maurício deixa a Globo». Web Vôlei. 19 de fevereiro de 2021. Consultado em 21 de julho de 2021 
  7. «Ao L!, Sérgio Maurício explica novo rosto da F1 na Band: 'Agora sim está sendo tratada como uma rainha'». Lance!. Consultado em 21 de julho de 2021 
  8. Esporte, iG (24 de junho de 2021). «Sergio Mauricio: 'A Band busca um caminho que tenha seu DNA esportivo'». Portal iG. Consultado em 21 de julho de 2021 
  9. «Band confirma contratação de Sérgio Maurício para a transmissão da Fórmula 1». Terra. Consultado em 21 de julho de 2021 

Ligações externas editar

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