Sócrates (futebolista)

futebolista brasileiro
 Nota: Para o filósofo grego, veja Sócrates.

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (Belém, 19 de fevereiro de 1954São Paulo, 4 de dezembro de 2011) foi um futebolista, treinador e médico brasileiro.

Sócrates
Sócrates
Sócrates em 2005
Informações pessoais
Nome completo Sócrates Brasileiro Sampaio
de Souza Vieira de Oliveira
Data de nasc. 19 de fevereiro de 1954
Local de nasc. Belém, Pará, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morto em 4 de dezembro de 2011 (57 anos)
Local da morte São Paulo, SP, Brasil
Altura 1,92 m
destro
Apelido Calcanhar de Ouro[1]
Doutor Sócrates
Magrão
Informações profissionais
Posição meio-campista
Função treinador
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1972–1978
1978–1984
1984–1985
1985–1987
1988–1989
1989
Botafogo-SP
Corinthians
Fiorentina
Flamengo
Santos
Botafogo-SP
0259 00(101)
0297 00(172)
0029 0000(9)
0025 0000(5)
0046 000(14)
0007 0000(1)
Seleção nacional
1979–1986 Brasil 0062 000(25)
Times/clubes que treinou
1990
1996
1999
Botafogo-SP
LDU Quito
Cabofriense

Como jogador, atuou como meio-campista e é considerado um dos grandes craques do futebol brasileiro da década de 1980.[2] É um dos maiores ídolos da história do Corinthians[3][4] — ao lado de Luisinho, Cláudio, Rivellino, Marcelinho Carioca, Neto, Baltazar e Cássio — e do Botafogo de Ribeirão Preto, ao lado de Zé Mario e do seu irmão Raí. Defendeu a Seleção Brasileira entre 1979 e 1986, sendo capitão da Amarelinha na Copa do Mundo de 1982.[5]

Notabilizou-se também por seu ativismo político, particularmente na década de 80, quando liderou um movimento pela democratização do futebol e participou do movimento pelas Diretas Já. Sócrates também atuou como treinador, colunista e comentarista esportivo. Também era músico e, eventualmente, ator e produtor teatral. Em 2014, o jornalista e escritor Tom Cardoso lançou a biografia "Sócrates - A História e as Histórias do Jogador Mais Original do Futebol Brasileiro" (Editora Objetiva).

Ele foi a única unanimidade em uma pesquisa realizada em 2006, pela revista Placar, para escolher o "time de todos os tempos" do Corinthians. Foi eleito em 1983 o melhor jogador sul-americano do ano e incluído por Pelé, em 2004, na FIFA 100, uma lista dos 125 melhores jogadores vivos da história.[6] Era também considerado pela mídia especializada (CNN, World Soccer e Placar) como um dos grandes jogadores de seu tempo, reconhecido por seu estilo elegante. Uma característica do jogador que marcou sua passagem no futebol foi a sua habilidade no uso do calcanhar. Além disso, marcava gols de falta, de cabeça e de fora da área com frequência. Notabilizou-se por dar assistências primorosas para seus companheiros marcarem muitos gols.[7]

Em fevereiro de 2015, em seu tradicional quadro "The Joy of Six", o jornal britânico The Guardian elegeu Sócrates como um dos seis esportistas mais inteligentes da história (ele é o único futebolista da lista).[8] Para entrar nesta lista, o jornal levou em conta currículos que extrapolaram campos e quadras, tendo uma atuação preponderante em suas áreas e fora delas.

Biografia

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Primeiros anos

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Sócrates recebeu esse nome porque seu pai, que era apaixonado por literatura, estava lendo A República, de Platão, na época do nascimento do filho. A família, originária de Messejana, Ceará, vivia em Igarapé-Açu, Pará, quando seu pai Raimundo, funcionário público federal, foi transferido, mudando-se para Ribeirão Preto. No munícipio do interior paulista, Sócrates ingressou no colégio dos Irmãos Maristas, onde começou a prática esportiva e se apaixonou pelo futebol. Durante a infância torcia pelo Santos.[9]

Aos dez anos assistiu a uma cena que influenciaria sua visão de mundo: viu o pai queimando seus amados livros logo após o Golpe Militar de 1964.[10] Quando Sócrates completou doze anos, sua numerosa família já estava completa com seus cinco irmãos: Sóstenes, Sófocles, Raimundo Filho, Raimar e Raí, então com um ano de idade.

Aos dezesseis começou a jogar no time juvenil do Botafogo Futebol Clube. Aos dezessete ingressou na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, continuando a jogar pelo Botafogo. No final de 1973 decidiu profissionalizar-se como jogador, sem abandonar o curso de medicina, que concluiu em 1977.

Vida pessoal

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Sócrates foi casado quatro vezes, a última com a jornalista e empresária Kátia Bagnarelli Vieira de Oliveira. Seu filho, Gustavo Vieira de Oliveira, atua como executivo de futebol, tendo passagens pelo São Paulo e pelo Santos. Teve outros cinco filhos, todos homens: Rodrigo, Eduardo, Marcelo, Sócrates Júnior e Fidel.[11]

Seu rendimento no futebol teria, segundo Flávio Gikovate, o psicólogo do Corinthians durante a Democracia Corinthiana, ligação inversamente proporcional ao seu estado afetivo, jogando melhor quando estava triste e ou com problemas pessoais, e rendendo menos quando estava mais feliz e animado.[12]

Carreira futebolística

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Como jogador

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Foi considerado um fenômeno desde o início no Botafogo de Ribeirão Preto, pois quase não treinava em função de frequentar o curso de medicina na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). O Botafogo contratou o treinador Jorge Vieira no ano de 1977, que chegou ao clube dando o recado: "jogador que não treina, não joga". Sócrates achou que não jogaria mais futebol; porém, Jorge Vieira, reconhecendo o talento do meia, deu tratamento diferenciado ao jogador. Naquele ano Sócrates foi, ao lado de Zé Mário, o principal jogador da histórica equipe botafoguense que conquistou a Taça Cidade de São Paulo (à época equivalente ao primeiro turno do Campeonato Paulista) em 1977, disputando o título com o São Paulo, no Morumbi. O meia ainda foi o artilheiro do campeonato, fazendo com que a imprensa clamasse por sua convocação à Seleção Brasileira, o que não viria a acontecer enquanto jogador do Botafogo. Ainda pelo clube paulista, Sócrates também se destacou no Campeonato Brasileiro, marcando um célebre gol de calcanhar contra o Santos na Vila Belmiro.[13] Em 1978 deixou o Botafogo e transferiu-se para o Corinthians.

Como havia se formado em medicina no ano anterior (1977), Sócrates passou a se dedicar mais ao futebol. O meio-campista se firmaria no Corinthians em 1978, refazendo a dupla com Geraldão, seu ex-companheiro de Botafogo; no entanto, seus grandes companheiros de ataque nesse time seriam Palhinha e Casagrande.[14] Na Seleção Brasileira estrearia em 1979, em um amistoso contra o Paraguai.

Foi uma das estrelas de times famosos em nível nacional e mundial: a Seleção Brasileira da Copa do Mundo FIFA de 1982 e do Corinthians da década de 1980, celebrado pelo movimento da Democracia Corinthiana. Na Copa de 1982 marcou dois gols contra as respeitadas equipes da URSS e da Itália, mas isso não bastou para o Brasil sagrar-se campeão.[15] Também teve excelente atuação na Copa América de 1983, onde a Seleção Brasileira foi vice-campeã. Aos 30 anos, fez uma rápida passagem pela Fiorentina, da Itália, entre 1984 e 1985.[16][17] Antes o meio-campista havia sido sondado pela Roma, que contava com o volante Paulo Roberto Falcão.[18]

Na Copa do Mundo FIFA de 1986, vinculado ao Flamengo, esteve novamente em ação, mas já fora da forma ideal. Ficaria ainda marcado por ter desperdiçado um pênalti nas quartas de final contra a França, no empate de 1 a 1 que desclassificou o Brasil.[19] Antes de encerrar a carreira, em 1989, ainda atuaria no Santos e novamente no Botafogo de Ribeirão Preto.

Em 1988, Sócrates participou de um amistoso entre uma equipe de grandes ídolos do Corinthians em todos os tempos - que contou, inclusive, com a presença de Rivellino - e o "pai" do Timão do Parque São Jorge, o time inglês Corinthian-Casuals, que voltou ao Brasil após quase um século da primeira vez que esteve no país. Os brasileiros venceram por 1 a 0, com gol do próprio Sócrates. A pedido dos ingleses, Sócrates jogou cerca de 15 minutos na equipe do Corinthian-Casuals.[20]

Em novembro de 2004, aos 50 anos e atendendo ao convite de um amigo, participou de uma partida com a camisa do Garfoth Town, equipe da décima divisão da Inglaterra.[21]

Tanto o jogo com o time inglês Corinthian-Casuals como o com Garfoth Town, foram somente jogos festivos, porque oficialmente sua carreira se encerrou em 1989, no Botafogo de Ribeirão Preto.[22]

Como treinador

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Logo após encerrar a carreira de jogador, tornou-se técnico do Botafogo de Ribeirão Preto. Em 1996, foi também técnico da equipe equatoriana LDU, mas demitiu-se alegando falta de profissionalismo dos jogadores.[23][24]

Em 1999, atendendo a um convite de um antigo companheiro de Seleção, Leandro, foi técnico da equipe carioca Cabofriense.[25][26]

No dia 10 de junho de 2011, Sócrates recebeu um convite para treinar a Seleção Cubana.[27]

Política e jornalismo

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Sócrates (à direita) participando do movimento político Diretas Já em 1984, em São Paulo - SP

Fora do futebol, Sócrates sempre manteve uma ativa participação política, tanto em assuntos relacionados ao bem-estar dos jogadores quanto aos temas correntes do país. Na década de 1980, participou da campanha Diretas Já (1983–1984) e foi um dos principais idealizadores do movimento Democracia Corinthiana (1982–1984), que reivindicava para os jogadores mais liberdade e mais influência nas decisões administrativas do clube.[28][29] Por suas atividades e opiniões políticas, chegou a ser "fichado" pela ditadura militar juntamente com seu colega de equipe e grande amigo Casagrande.[30]

Durante sua segunda internação, em 2011, Sócrates declarou que gostaria de trabalhar com o presidente venezuelano Hugo Chávez em projetos sociais ligados ao esporte.[31]

Foi articulista da revista CartaCapital e do jornal Agora São Paulo, além de comentarista esportivo do programa Cartão Verde da TV Cultura.[32][33]

Muito ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nutriu uma amizade de décadas com o petista[34][35] e foi filiado ao Partido dos Trabalhadores.[36]

Música e teatro

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Em 1980 Sócrates gravou um LP de música sertaneja chamado Casa de Caboclo, pela gravadora RCA, com tiragem de 50 000 exemplares que rapidamente saiu de catálogo.[37][38] Em 1982, participou das gravações do LP Aquarela, do cantor Toquinho.[39]

Em 1983, Sócrates foi produtor de teatro na peça teatral Perfume de Camélia, com a atriz Maria Isabel de Lisandra. A peça foi exibida no Teatro Ruth Escobar.[40][41][42]

Televisão

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Em 1979, juntamente com seu amigo e companheiro de Seleção Brasileira, Zico, teve participação especial na telenovela brasileira Feijão Maravilha, da TV Globo, onde contracenou com os atores Ivon Curi, Grande Otelo e Olney Cazarré.[43] Em 1998, Sócrates foi escalado pela TV Record como comentarista da Copa do Mundo realizada na França.

Literatura

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Em 2002 lançou, em conjunto com o jornalista Ricardo Gozzi, pela Boitempo Editorial, o livro Democracia Corinthiana: A utopia em jogo, no qual conta a sua experiência durante o período da Democracia Corinthiana.[44]

Cinema

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No dia 8 de dezembro de 2011, foi lançado oficialmente o documentário Ser Campeão é Detalhe sobre a Democracia Corinthiana, com depoimentos de personagens da época, inclusive de Sócrates, a quem o filme foi dedicado e que ganhou uma homenagem durante o lançamento.[45]

Medicina

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Em 1992 inaugurou, em Ribeirão Preto, com um investimento de 300 mil dólares, a Medicine Sócrates Center, uma clínica médica destinada a atender profissionais de diversas modalidades esportivas e também pacientes comuns.[46][47]

Alcoolismo e morte

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Em agosto de 2011, Sócrates foi internado na UTI do Hospital Albert Einstein devido a uma hemorragia digestiva alta causada por hipertensão portal. Após essa primeira internação, admitiu que tinha problemas de alcoolismo.[48][49] Na época em que jogava, Sócrates nunca escondia seu apreço por prazeres como a cerveja e o cigarro.[50]

Após uma segunda internação em setembro,[51] em dezembro de 2011 Sócrates foi internado mais uma vez devido a uma suposta intoxicação alimentar, que acabou por se transformar em um grave quadro de choque séptico em razão de sua condição de saúde já debilitada.[52] Sócrates faleceu às 4h30 da manhã do dia 4 de dezembro de 2011; teve uma falência de múltiplos órgãos em decorrência do choque séptico.[53][54]

No dia de sua morte, o Corinthians sagrou-se pentacampeão brasileiro de futebol. Minutos antes do início da partida, jogadores e comissão técnica do Corinthians prestaram uma homenagem a Sócrates repetindo o gesto utilizado por ele nas comemorações de seus gols.[55]

Sócrates foi sepultado no dia 4 de dezembro de 2011, no cemitério Bom Pastor, na cidade de Ribeirão Preto[56] que, logo após o falecimento, decretou luto oficial.[57]

Repercussão da morte

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O Botafogo de Ribeirão Preto, onde Sócrates iniciou sua carreira futebolística e a Fiorentina, clube italiano onde jogou na década de 1980, decretaram luto oficial.[58][59][60]

Por meio de nota oficial, a Confederação Brasileira de Futebol determinou que em todos os jogos da última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011 se fizesse um minuto de silêncio para homenagear Sócrates.[61] A organização também homenageou o jogador em matéria publicada em seu site oficial.[62]

A FIFA, entidade máxima do futebol mundial, também prestou a devida homenagem a Sócrates.

O Corinthians, clube pelo qual Sócrates tornou-se famoso no mundo inteiro, homenageou o craque em nota oficial publicada no site.[63]

“Hoje, que seria um dia apenas de alegria pela decisão do Brasileirão, começou triste para o futebol brasileiro, principalmente para os corinthianos.

Um dos maiores ídolos da história do Timão, Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira morreu às 4h30m da madrugada deste domingo, em consequência a um choque séptico, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele tinha 57 anos e era pai de seis filhos.

Sócrates disputou 297 jogos, marcou 172 gols e venceu três Campeonatos Paulistas (1979, 1982 e 1983) com a camisa do Timão, além de ter sido um dos principais idealizadores da Democracia Corinthiana.

O Sport Club Corinthians Paulista e toda a sua Fiel Torcida se despedem com tristeza do Magrão, mas também ficamos agradecidos pela honra de ter visto um dos maiores jogadores da história do futebol vestindo o manto alvinegro por tantos jogos. Obrigado pelos lindos gols, pelos toques geniais, pelo futebol magistral que só Sócrates tinha.

Obrigado, Doutor!”

Equipes rivais do Corinthians, tais como Santos e São Paulo também emitiram notas de pesar pela morte de Sócrates.[64] Pelo Twitter, diversos esportistas como Ronaldo, Neymar, Robin van Persie, Gustavo Kuerten, Hélio Castroneves e Steve Nash lamentaram a morte de Sócrates.[65] O ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira, Zico, despediu-se de Sócrates, o seu velho amigo e companheiro dos gramados, em seu site oficial.[66]

Sua morte repercutiu na imprensa esportiva mundial em jornais como os espanhóis As[67] e Marca,[68] os britânicos The Sun[69] e BBC,[70] os italianos Gazzetta dello Sport,[71] Guerin Sportivo e La Repubblica;[72][73] os portugueses A Bola[74] e Record,[75] os argentinos El Gráfico[76] e Olé,[77] os estadunidenses CNN[78] e The New York Times,[79] o inglês The Economist [80] e os franceses France Football e Le Monde.[81][82]

Mino Carta, editor da revista CartaCapital, onde Sócrates era colunista, publicou um texto no site oficial da revista homenageando um de seus mais destacados membros.[83]

No mesmo dia, o SBT reprisou uma entrevista dada por Sócrates no programa De Frente com Gabi. No final da mesma, sua imagem foi paralisada em preto e branco e ficou no ar por um minuto em sua homenagem.

O programa esportivo Cartão Verde fez um programa especial em homenagem ao seu comentarista que trabalhou na emissora por cerca de quatro anos.[84]

Títulos

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Botafogo-SP
Corinthians
Flamengo
Seleção Brasileira

Campanhas de destaque

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Prêmios individuais

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Artilharias

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Botafogo-SP
Corinthians

Homenagens

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Troféu Sócrates

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No dia 18 de janeiro de 2012, disputou-se uma partida entre a Portuguesa (Campeã Brasileira de 2011 - Série B) e o Corinthians (Campeão Brasileiro de 2011 - Série A), no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Com o objetivo de homenagear Sócrates,[97] o vencedor ganharia o referido troféu. Aos 29 minutos do segundo tempo, Rafael Oliveira marcou o gol da vitória da Lusa, diante de 9 870 pagantes.[98]

Busto no Parque São Jorge

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Em 7 de julho de 2012, o Corinthians anunciou oficialmente que, no dia 28 desse mesmo mês, iria inaugurar um busto em homenagem à Sócrates no Parque São Jorge.[99] A inauguração se deu exatamente no dia 28 de julho de 2012.[100][101]

Bibliografia

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Discografia

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  • Canto de Caboclo (1980)

Participação

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Teatro

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Produtor

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  • Perfume de Camélia (1983)

Televisão

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Jornalismo esportivo

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Telenovela

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Filmografia

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Referências

  1. «O calcanhar de ouro que se foi». Surgiu. 4 de dezembro de 2011. Consultado em 5 de julho de 2023 
  2. Leandro Stein (19 de fevereiro de 2018). «No dia em que Sócrates faria 64 anos, dez minutos da elegância do Doutor em campo». Trivela. Consultado em 4 de dezembro de 2021 
  3. «Livro elege os dez maiores jogadores da história do Corinthians». iG. 9 de dezembro de 2008. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  4. Marcelo Braga (4 de dezembro de 2019). «Jornalistas elegem o maior ídolo da história do Corinthians; veja como ficou o top-4». ge. Consultado em 17 de março de 2024 
  5. Bruno Barbato (4 de abril de 2020). «Conheça todos os 23 capitães do Brasil em Copas do Mundo». Torcedores.com. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  6. «Lista de craques de Pelé para Fifa tem maioria brasileira». BBC Brasil. 4 de março de 2004. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  7. Marcos Júnior Micheletti (19 de fevereiro de 2020). «Sócrates completaria 66 anos hoje. Relembre momentos marcantes do Doutor». Terceiro Tempo. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  8. «Jornal inglês coloca Sócrates como um dos seis 'mais inteligentes do esporte'». ESPN Brasil. 20 de fevereiro de 2015. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  9. André Mendes (29 de novembro de 2015). «Memória: Sócrates, que era torcedor do Peixe, estreava com a camisa do Santos FC». Site oficial do Santos. Consultado em 4 de dezembro de 2021 
  10. «Vida de Sócrates vira um livro e biografia tem revelações da seleção de 1982». Hoje em Dia. 4 de dezembro de 2017. Consultado em 17 de outubro de 2024 
  11. «Sócrates comemora 50 anos». Estadão. 16 de fevereiro de 2004. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  12. Juca Kfouri (14 de outubro de 2016). «Em memória de Flávio Gikovate». UOL. Consultado em 6 de agosto de 2021 
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  14. Walter Casagrande (19 de fevereiro de 2021). «Paixão não, mas ô saudade!». ge. Consultado em 17 de março de 2024 
  15. Leandro Stein (10 de março de 2017). «Os sacrifícios aos quais Sócrates se submeteu em busca do sonho na Copa de 82». Trivela. Consultado em 4 de dezembro de 2021 
  16. «A vida do Doutor na Europa». Trivela. 4 de dezembro de 2011. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  17. «Sócrates: 'Sou gente, não uma mercadoria'». Placar. 4 de dezembro de 2021. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  18. Nelson Oliveira (6 de maio de 2020). «Sócrates e Roma: um casamento que ficou perto de acontecer?». Calciopédia. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  19. Leandro Stein (21 de junho de 2016). «O Brasil x França de 86 foi um jogaço muito além dos pênaltis, mas do qual poucos se lembram». Trivela. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  20. Emanuel Colombari e Vagner Magalhães (4 de julho de 2012). «Na torcida pelo Corinthians, 'irmão inglês' sobrevive no amadorismo». Terra. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  21. «Sócrates chega à Inglaterra para "jogar" pelo Garforth Town». UOL. 19 de novembro de 2004. Consultado em 17 de março de 2024 
  22. Arthur Lima (19 de fevereiro de 2018). «Um gênio na décima divisão inglesa: A passagem de Sócrates pelo Garforth Town». Alambrado. Consultado em 17 de março de 2024 
  23. «Ídolo corintiano, estrela na Copa de 82 e fã de cerveja; saiba mais sobre Sócrates». UOL. 4 de dezembro de 2011. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  24. Se busca un tecnico 9 de abril de1996.
  25. Abril, Editora (1 de novembro de 1999). «Placar Magazine». Editora Abril – via Google Books 
  26. Bruno Bonsanti (4 de dezembro de 2021). «Dez anos sem o Doutor: quando o técnico Sócrates tentou instaurar a democracia em Cabo Frio». Trivela 
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  30. Walter Casagrande Jr. e Gilvan Ribeiro (5 de julho de 2016). «Sócrates & Casagrande – Uma história de amor». Globo Livros. Consultado em 4 de dezembro de 2021 
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  42. «Placar Magazine». Editora Abril. 19 de agosto de 1983 – via Google Books 
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Ligações externas

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