Nas plantas vasculares, a seiva é um constituinte líquido que permite o transporte de água, nutrientes, hormônios, oxigênio e gás carbônico pelo corpo da planta. É uma similaridade ao sangue dos animais, exceto por não captar resíduos até órgãos excretores, que nem todos os animais mobilizam oxigênio e gás carbônico pelo sangue (insetos - respiração traqueal) e que geralmente boa parte da água absorvida é usada na transpiração para se obter nutrientes do solo[1].

Em botânica, distinguem-se dois tipos de seiva[2]:

  • Seiva bruta, formada nas raízes, carrega água, sais minerais e hormônios (um deles é a citocinina) aos órgãos verdes da planta (caule e folhas) através das células do xilema, para ser utilizada na produção de substâncias orgânicas (açúcares, aminoácidos, etc) e regular o desenvolvimento de células.
  • Seiva elaborada, produzida nos órgãos verdes carrega nutrientes elaborados e hormônios (um deles é a auxina) que é dispersa por todos os tecidos da planta através das células do floema. Um componente principal desta seiva é a glicose, um açúcar simples formado pela fotossíntese.

Referências

  1. Coffey, Janice C.; Raven, Peter H.; Evert, Ray F.; Curtis, Helena; Evert, Ray; Eichhorn, Susan E. (agosto de 1977). «Biology of Plants». Taxon. 26 (4). 469 páginas. ISSN 0040-0262. doi:10.2307/1220062 
  2. «Transporte em Angiospérmicas" no site curlygirl.no.sapo.pt (Rede Simbiótica de Biologia e Conservação da Natureza) acessado a 22 de junho de 2009». Arquivado do original em 3 de maio de 2009 
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