A Servicine, oficialmente Serviços Gerais de Cinema, foi uma produtora e distribuidora de filmes brasileira. Fundada por Alfredo Palácios e A. P. Galante, tornou-se rapidamente umas das maiores empresas cinematográficas da Boca do Lixo, ao lado da Cinedistri.[1]

Sua maior característica era trabalhar filmes com diretores estreantes, em especial durante sua fase mais produtiva, entre os anos de 1968 e 1973, como Alfredo Sternheim e Osvaldo de Oliveira, embora também tenha trabalhado com realizadores já renomados como Rogério Sganzerla e Walter Hugo Khouri.[1]

Como produtora, sua principal marca era seu bom relacionamento com os grandes exibidores do país. Uma vez que estes precisavam de filmes nacionais para cumprir a lei de obrigatoriedade de exibição de longa-metragem brasileiro, dividia-se os ganhos de bilheteria entre os exibidores e produtores através de um esquema de adiantamento da bilheteria aos realizadores do filme por parte dos exibidores, que em troca exigiam a exibição da obra em seu cinemas até o retorno do investimento.[2] Como os filmes eram produzidos rapidamente e a custos muito baixos, o retorno na bilheteria era garantido.[2] Atuou como distribuidora basicamente na cidade de São Paulo.[1]

O fim das atividades da Servicine veio em 1976, quando Galante decidiu fundar sua própria empresa, a Galante Produções Cinematográficas.[3]

Referências

  1. a b c Gatti, André P (2004). Servicine (In: Enciclopédia do Cinema Brasileiro) 2 ed. São Paulo: Senac. p. 508. 582 páginas. ISBN 85-7359-093-9 
  2. a b Gatti, André P. (2004). A. P. Galante (In: Enciclopédia do Cinema Brasileiro) 2 ed. São Paulo: Senac. p. 266. 582 páginas. ISBN 85-7359-093-9 
  3. Gatti, André P (2004). A. P. Galante (In: Enciclopédia do Cinema Brasileiro) 2 ed. São Paulo: Senac. p. 265. 582 páginas. ISBN 85-7359-093-9 

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