Shantala é uma técnica de massagem descrita e difundida por Frédérick Leboyer, e consiste na constante massagem da criança pela mãe.[1]

Shantala é uma massagem milenar indiana, sem registro de quando surgiu exatamente em Querala no Sul da Índia, porém, sabe-se que chegou ao Brasil no ano de 1978.[1] Foi descoberta quando o médico francês Frédérick Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher num calçada massageando seu bebê. Seu nome era Shantala e residia em Calcutá.[2]

Em homenagem a essa mãe, o nome da técnica de massagem em bebês chama-se Shantala. Na Índia, essa prática não tem um nome específico, pois trata-se de uma atividade que faz parte da rotina de cuidados com o bebê.

Essa técnica de massagem em recém-nascidos, traz benefícios para mãe e filho(a), tais  como: favorecer o alívio das cólicas abdominais e melhoria do sistema imunológico. Em prematuros deve começar a ser feita a partir do primeiro mês de vida.[3]

Massagem na tradição indiana é denominada "Abhyanga", porém em função do título do livro Shantala escrito por Frédérick Leboyer ser em homenagem a senhora indiana que deixou-se fotografar, sem ao menos receber até hoje seus direitos de imagem, a técnica foi divulgada com a referência de forma equivocada.[1]

Referências

  1. a b c Nardo, Luciana; Silva, Suellen Santos; Marin, Maria (2014). «Massagem Shantala - Uma revisão integrativa». CIAIQ2014. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  2. Souza, Nilzemar Ribeiro de (2011). «Shantala Massagem para Bebês: experiência materna e familiar». Ciência ET Praxis (07): 55–60. ISSN 1983-912X. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  3. «7 beneficios da Shantala – Pais&Filhos». 7 beneficios da Shantala – Pais&Filhos. 17 de março de 2015. Consultado em 7 de outubro de 2021 
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