Silvestre Revueltas

Silvestre Revueltas Sánchez (Santiago Papasquiaro, Durango, 31 de dezembro de 1899 – Cidade do México, 5 de outubro de 1940) foi um compositor mexicano modernista de música sinfónica, da primeira metade do século XX, violinista e director de orquestra. É considerado o mais influente compositor de nacionalidade mexicana, pelo talento e originalidade da sua música de câmara, e de certas obras que se tornaram parte de um importante repertório orquestral. Estas obras, com notoriedade para Sansemaya, são frequentemente interpretadas, sobretudo por toda a América Latina.[1]

Silvestre Revueltas
Nascimento 31 de dezembro de 1899
Durango
Morte 5 de outubro de 1940 (40 anos)
Cidade do México
Cidadania México
Irmão(s) José Revueltas, Rosaura Revueltas, Fermín Revueltas
Alma mater
  • Conservatório Nacional de Música do México
  • St. Edward's University
Ocupação maestro, compositor de música clássica, musicólogo, compositor de bandas sonoras, violinistaviolino
Obras destacadas Sensemayá
Causa da morte pneumonia

ObrasEditar

Revueltas escreveu música para cinema , música de câmara , canções e uma série de outras obras. Sua obra mais conhecida é o arranjo de 1960 de José Yves Limantour extraído da trilha sonora de Revueltas para o filme La noche de los mayas de 1939,[2] embora algumas opiniões divergentes sustentem que a obra orquestral Sensemayá é mais conhecida.  Em todo caso, é Sensemayá que é considerado a obra-prima de Revueltas.[3]

Ele apareceu brevemente como pianista de bar no filme ¡Vámonos con Pancho Villa! (Let's Go with Pancho Villa, México, 1935), para o qual compôs a música. Quando começa o tiroteio no bar enquanto ele toca " La Cucaracha",[4] ele segura uma placa com os dizeres "Se suplica no tirarle al pianista" ("Por favor, não atire no pianista").[5]

MúsicaEditar

Trabalhos de câmaraEditar

  • El afilador, 1924
  • Batik, 1926
  • Four Little Pieces para dois violinos e violoncelo, 1929
  • Quarteto de cordas No. 1, 1930
  • Quarteto de cordas No. 2, 1931
  • Quarteto de cordas No. 3, 1931
  • Quarteto de cordas No. 4, Música de feria, 1932
  • Tres piezas, for violin and piano, 1932
  • Tres pequeñas piezas serias, para quinteto de sopros mistos, 1932–33
  • Ocho x radio, 1933
  • Planos, 1934
  • Homenaje a Federico García Lorca, 1936
  • Éste era un rey 1940
  • First Little Serious Piece, para conjunto de câmara, 1940
  • Second Little Serious Piece, para conjunto de câmara, 1940

Obras orquestraisEditar

  • Pieza para orquesta, 1929
  • Cuauhnáhuac, para orquestra de cordas, 1931; revisado para orquestra completa, 1931; revisado novamente para orquestra completa 1932
  • Esquinas, 1931 (rev. 1933)
  • Ventanas, 1931
  • Alcancías, 1932
  • Colorines, para orquestra de câmara, 1932
  • Janitzio, 1933 (rev. 1936)
  • Toccata (sin fuga), para violino e orquestra de câmara 1933
  • Troka, 1933
  • Caminos, 1934
  • Danza geométrica (versão orquestral de Planos), 1934
  • Sensemayá, 1938
  • Itinerarios, 1938
  • Música para charlar, 1938 (da trilha sonora de Ferrocarriles de Baja California)

BalésEditar

  • El renacuajo paseador, 1936
  • La coronela, 1939 (inacabada; org. de Moncayo, arr. de Limantour; também completada por Blas Galindo e Candelario Huízar, perdida)

Trilhas sonorasEditar

  • Redes, 1935
  • ¡Vámonos con Pancho Villa!, 1936
  • El indio, 1938
  • Ferrocarriles de Baja California, 1938
    • seleções retrabalhadas como Música para charlar
  • Bajo el signo de la muerte, 1939
  • La noche de los mayas (Night of the Mayas), 1939
  • Los de abajo, 1940
  • ¡Que viene mi marido!, 1940

MúsicasEditar

  • Duo para pato y canario, voz e orquestra de câmara, 1931
  • "Ranas" (Frogs) e "El tecolote" (A Coruja), voz e piano, 1931
  • Caminando, 1937
  • "Canto a una muchacha negra" (etra: Langston Hughes), voz e piano 1938
  • Cinco canciones para niños y dos canciones profanas, 1938–1939

PianoEditar

  • Adagio
  • Tragedia en forma de rábano (no es plagio)
  • Allegro
  • Canción (uma passagem usada também em Cuauhnáhuac)

Referências

  1. Geoffrey Hindley, ed. (1982). «Music in the Modern World: The music of South America». The Larousse Encyclopedia of Music (em inglês) 2ª ed. Nova York: Excalibur. ISBN 0-89673-101-4
  2. Hernández, Juan de Dios (2009). Nationalism and Musical Architecture in the Symphonic Music of Silvestre Revueltas (DMA). Tucson: University of Arizona
  3. Contreras Soto, Eduardo (2000). Silvestre Revueltas: Baile, duelo y son . Rios y Raíces. México, DF: Teoría y Práctia del Arte. ISBN 978-970-35-0436-7
  4. Clark 1999, 240; Estrada 1982, 191; Hoag 1987, 173; Morris 1996, 280; Velazco 1986, 343
  5. In Palencia 2000, 26, Revueltas' appearance in this scene is cited as an example of his sense of humor.

FontesEditar

  • Clark, Walter Aaron (1999). «The Music of Latin America». In: Julio López-Arias; Gladys Varona-Lacey. Latin America: An Interdisciplinary Approach 3rd ed. New York: P. Lang. pp. 233–253. ISBN 9780820434797 
  • Contreras Soto, Eduardo (2000). Silvestre Revueltas: Baile, duelo y son. Ríos y Raíces. México, D. F.: Teoría y Práctia del Arte. ISBN 978-970-35-0436-7 
  • Estrada, Julio (1982). «Raíces y Tradición en la Música Nueva de México y de América Latina». Latin American Music Review / Revista de Música Latinoamericana. 3 (2): 188–206. JSTOR 780136. doi:10.2307/780136 
  • Hernández, Juan de Dios (2009). Nationalism and Musical Architecture in the Symphonic Music of Silvestre Revueltas (DMA). Tucson: University of Arizona 
  • Hess, Carol A (1997). «Silvestre Revueltas in Republican Spain: Music as Political Utterance». Latin American Music Review. 18 (2): 278–296. JSTOR i231926. doi:10.2307/780398 
  • Hoag, Charles K. (1987). «Sensemayá: A Chant for Killing a Snake». Latin American Music Review / Revista de Música Latinoamericana. 8 (2): 172–184. JSTOR 780097. doi:10.2307/780097 
  • Morris, Mark (1996). A Guide to 20th-century Composers. London: Methuen. ISBN 9780413456014 
  • Palencia Alonso, Héctor. 2000. "Voces magistrales: Silvestre Revueltas". In Conservatorianos: Revista de información, reflexión y divulgación culturales 6 (November–December): 25–29 (Archive from 2 November 2011, accessed 2 July 2014).
  • Velazco, Jorge (1986). «The Original Version of Janitzio, by Silvestre Revueltas». Latin American Music Review / Revista de Música Latinoamericana. 7 (2): 341–346. JSTOR 780220. doi:10.2307/780220 

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