Sismo de Esparta de 464 a.C.

Em 464 a.C. [carece de fontes?], no quarto ano do reinado de Arquídamo II, ocorreu um grande terremoto em Esparta.[1]

Sismo de Esparta de 464 a.C.
País Grécia
Data 464 a.C.
Epicentro 22°26'_N_22_26_0_E 37° 5' N, 22°26'" N 22° 26' E{{#coordinates:}}: latitude inválida
Mapa

Foi o maior terremoto jamais visto na história grega até a época de Plutarco[1]: vários abismos foram abertos na Lacedemônia, os picos do monte Taigeto foram quebrados e todas as casas de Esparta ruíram, com exceção de cinco casas.[1]

Os homens jovens e os rapazes espartanos estavam se exercitando juntos no ginásio, mas os rapazes saíram do ginásio para perseguir uma lebre. Neste momento ocorreu o terremoto, matando todos os homens jovens. O seu túmulo, à época de Plutarco, ainda existia, então com o nome de Seismatias.[2]

O terremoto foi aproveitado pelos hilotas para se revoltarem, mas Arquídamo, prevendo isso, deu o sinal de ataque inimigo; foi isto que salvou Esparta,[3] porque os hilotas, vendo que os espartanos estavam preparados, voltaram às suas cidades e iniciaram uma guerra aberta, com ajuda de alguns periecos e dos messênios.[4]

Os lacedemônios enviaram Pericleidas a Atenas, para pedir ajuda.[4] Atenas ficou dividida: Efialtes não queria ajudar a cidade rival e queria vê-la ser aniquilada, mas Címon convenceu os atenienses a ajudar.[5]

Na segunda ajuda que os lacedemônios pediram a Atenas, para combater os messênios e hilotas em Itome, eles foram mal recebidos, isolados na batalha e voltaram a Atenas com raiva dos espartanos.[6]

Referências

  1. a b c Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Címon, 16.4
  2. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Címon, 16.5
  3. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Címon, 16.6
  4. a b Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Címon, 16.7
  5. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Címon, 16.8
  6. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Címon, 17.2