Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul

A Cossoul - Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul é uma instituição privada de utilidade pública com sede na Avenida D. Carlos I n.º 61, em Lisboa.

Foi fundada a 7 de Setembro de 1885 por 47 amadores de música e admiradores de Guilherme Cossoul, compositor e violoncelista português do século XIX. É actualmente uma das mais antigas e prestigiadas associações de Lisboa, tendo vindo a desenvolver a sua actividade nas diversas áreas culturais e artísticas. Na área do teatro, a Cossoul recebeu, em meados do século XX, a informal designação de “Conservatório da Esperança”, em virtude da sua localização geográfica (contígua à Rua da Esperança) e do facto de sempre ter sido rampa de lançamento para novos artistas.

Atualmente, o programa de actividades da Cossoul contempla o teatro (privilegiando a apresentação de autores portugueses e a integração de jovens actores), a literatura (essencialmente através da edição e divulgação de primeiras obras de autores lusófonos), as artes visuais (facultando espaços para criadores de várias gerações exporem os seus trabalhos), a música (promoção de concertos, divulgação de propostas musicais alternativas, espaço para ensaios) e o cinema (realização e exibição de filmes em suporte vídeo), entre outros. A Cossoul conta ainda com um espaço de Bar/Restaurante com uma programação abrangente (concertos de música, stand-up comedy, concursos de Quiz) e, mais recentemente, com a Livraria ( Sr Teste e Ennui), que se vem juntar aos já existentes Grupo de Teatro AltaCena e Edições Artefacto.

Em junho de 2017, o prédio onde se situava a instituição foi vendido por 3 milhões e 700 mil euros. As novas instalações da Cossoul são na Rua Nova da Piedade 66, em Lisboa.

O novo espaço oferece serviço de bar, livraria e galeria. A programação conta com diversos eventos musicais, literários e artísticos, muitos deles gratuitos.

Teatro

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Não obstante a sua vocação inicial ter sido a aprendizagem musical e a execução instrumental, a instituição cedo alargou as suas actividades a outras artes, tendo tido um papel impulsionador do moderno teatro português.

O seu contributo para o desenvolvimento do teatro português pode avaliar-se pelos nomes que daí emergiram ou aí se afirmaram:

Organização de festival de Teatro

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  • 2015 - FESTIVAL DA PAIXÃO – 1º ENCONTRO[1]
  • 2016 - FESTIVAL DA PAIXÃO – 2º ENCONTRO[1]

Referências

  1. a b Horta, Bruno. «Teatro e dança: o que agora chega aos palcos». Observador. Consultado em 24 de outubro de 2020 

Ligações externas

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