Calvinismo
João Calvino
Bases históricas:

Cristianismo
Reforma

Marcos:

A Institutio Christianæ Religionis de Calvino
Os Cinco Solas
Cinco Pontos (TULIP)
Semper reformanda
Confissões de fé
Bíblia de Genebra

Influências:

Teodoro de Beza
John Knox
Ulrico Zuínglio
Moise Amyraut
Jonathan Edwards
Teologia puritana
Karl Barth

Igrejas:

Reformadas
Presbiterianas
Congregacionais
Batistas reformados
Pentecostais reformados
Novo Calvinismo

Sola fide (do Latim: por somente), também conhecida, historicamente, como doutrina da justificação pela Fé, é a doutrina que distingue denominações protestantes da Igreja Católica Romana, Igreja Ortodoxa e outras.

Definição editar

A doutrina da sola fide ou "fé somente" afirma que é exclusivamente baseado na Graça de Deus, através somente da fé daquele que crê, por causa da obra redentora do Senhor Jesus Cristo, que são perdoadas as transgressões da Lei de Deus. Ou seja, afirma que aquele que crê que Jesus é o Cristo, creu porque Deus lhe deu essa graça, e por essa graça, através dessa crença (no qual não provém do livre arbítrio mas de Deus), esse que recebeu a fé, e teve sua vida transformada, ainda que cometa pecados, e de certo cometerá, não pode decair da graça definitivamente, pois sua salvação depende daquele que o chamou, e não de si mesmo. Pela fé, aquele que crê compreende o sacrifício do Filho de Deus e os méritos, a retidão de Jesus Cristo é aplicada a esse pecador que crê.

A posição oposta, afirma que aqueles que creem recebem perdão baseado apenas nas obras da Lei, tal posição é chamada Legalismo.

História editar

Historicamente, o conceito de sola fide foi a base para Martinho Lutero desafiar a cobrança de indulgências pela Igreja Católica Romana e, por essa razão, é chamada de Princípio Material da Reforma Protestante, enquanto a Doutrina sola scriptura é considerada Princípio Formal. É um dos cinco solas da Reforma Protestante.

A Reforma Protestante, ainda que afirme que a obediência às Leis de Deus jamais será necessária para ser perdoado por Deus, considera relativamente as boas obras. Essa obediência é entendida como consequência e não causa de Deus ter outorgado a sua graça.

Usualmente, o texto inicial no qual se baseia essa doutrina é "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei" (Romanos 3:28), contudo também é comum citar Salmos 84:12, Isaías 64:6, II Crônicas 20:20, Mateus 7:22-23, Lucas 5:20, Lucas 18:10-14, Lucas 23:40-43, João 3:16, João 3:18, João 6:28-29, João 5:24, João 6:40, João 6:47, Atos 10:43, Atos 16:31, Apocalipse 14:12-13, Efésios 2:8-9, Hebreus 11:6, Romanos 1:17, Habacuque 2:4, dentre muitos outros.

A teologia protestante e católica chegou a um consenso 1999 sobre o assunto na Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação. Segundo essa declaração, católicos, luteranos, metodistas, reformados e anglicanos consideram que:



Referências

Bibliografia editar

Ver também editar

  Este artigo sobre Teologia ou sobre um teólogo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.