Surto de ébola em Quivu de 2018–2020

surto do vírus ébola na RDC

O surto de ébola em Quivu de 2018–2020[nota 2] foi uma epidemia que se iniciou em 1 de agosto de 2018, quando foi confirmado que quatro casos tinham resultado positivo para a doença por vírus Ébola (DVE) na região oriental de Quivu, na República Democrática do Congo (RDC).[10][11][12] Em 3 de março de 2020, foi registrado pela primeira vez em um dia, desde o início do surto em agosto de 2018, que nenhum caso de ébola foi confirmado no país, e que há, até aquela data, zero casos de ébola na RDC. Desde março, tanto o país como o continente africano estão sendo afetados pela pandemia de coronavírus atualmente em curso.[13]

Surto de ébola em Quivu de 2018–2020
Surto de ébola em Quivu de 2018–2020
República Democrática do Congo e Uganda
Doença Ébola
Local República Democrática do Congo, Uganda.
Período 1 de agosto de 201825 de junho de 2020[1]
(1 ano, 10 meses e 24 dias)
Estatísticas por país
Países Casos (conf./prov./susp.) Mortes Fontes
República Democrática do Congo RDC
3,313/153/0
2,266
[1][2]
Uganda Uganda
4/0/0
4
[3][4][5][6][7]
Total 3,470 (ver nota 1) 2,280[nota 1]
Atualizado em 25 de junho de 2020

O surto em Quivu inclui a província de Ituri, depois que o primeiro caso foi confirmado em 13 de agosto,[9] e que em junho de 2019, o vírus se espalhou para Uganda, tendo infectado um menino congolês de 5 anos que tinha entrado em Uganda com sua família.[14] No início de novembro de 2018, o surto se tornou o maior da história da RDC[15][16][17] e, no final do mesmo mês, o segundo maior surto de ébola da história, atrás apenas da epidemia da África Ocidental de 2013-2016.[18][19][20] Em 3 de maio de 2019, nove meses após o início do surto, mais de 1 mil mortes foram confirmadas devido à epidemia da DVE. Por comparação, durante o surto do vírus ébola na África Ocidental, que durou mais de dois anos, a Guiné (um dos três países mais duramente atingidos) teve um total de aproximadamente 2,5 mil mortes devido a DVE.[21][22]

A província afetada e a área geral estão passando por um conflito militar, o que está dificultando os esforços de tratamento e prevenção. O Diretor-Geral Adjunto para preparação e resposta a emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu a combinação de conflito militar e sofrimento civil como uma potencial "tempestade perfeita" que poderia levar a um rápido agravamento do surto.[23][24] A OMS relata que desde janeiro houve 42 ataques a instalações de saúde e 85 trabalhadores de saúde foram feridos ou mortos. Em algumas áreas, as organizações de ajuda tiveram que parar seu trabalho devido à violência.[25] Os trabalhadores da saúde também precisam lidar com notícias falsas e outras informações errôneas espalhadas por políticos oponentes.[26] Devido à deterioração da situação no Quivu do Norte e nos arredores, a OMS elevou a avaliação de risco a nível nacional e regional de "alto" para "muito alto" em 27 de setembro de 2018.[27] Em 3 de outubro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas salientou que toda a hostilidade armada deveria parar na RDC, para melhor combater o surto contínuo da DVE.[28] Após a confirmação dos casos em Uganda, uma terceira reunião do Comitê de Emergência da OMS foi realizada em 14 de junho de 2019.[29] Entretanto, a OMS concluiu que, embora o surto tenha sido uma emergência de saúde na RDC e naquela região, ele não atende a todos os três critérios para que seja considerado uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC).[30]

Em 14 de julho, um caso confirmado em Goma desencadeou a decisão da OMS, pela quarta vez, de reunir novamente um Comitê de Emergência.[31][32] O surto foi oficialmente anunciado uma PHEIC em 17 de julho de 2019, o mais alto nível de alarme que a OMS pode soar.[33] Em 24 de julho, a Uganda alcançou o período necessário de 42 dias sem que nenhum caso de DVE fosse relatado, sendo assim, o país foi declarado como livre de ébola.[34] Em 26 de julho, foi noticiado que a Arábia Saudita não permitiria vistos da RDC depois que a OMS declarou uma emergência internacional na semana passada devido à DVE.[35] Em 30 de julho, um segundo caso de DVE foi confirmado na cidade de Goma, aparentemente não relacionado com o primeiro caso,[36] sendo que, no dia seguinte, foi declarado morto.[37] Em Ruanda, exercícios de simulação de ébola estão sendo conduzidos em unidades de saúde, como uma forma de prevenção para caso a doença chegue naquele país.[38] Em 1 de agosto, um terceiro caso de DVE foi confirmado em Goma.[39] Em 1 de agosto, a Ruanda fechou sua fronteira com a RDC, devido a múltiplos casos na cidade de Goma, cidade que faz fronteira com Ruanda na região noroeste do país.[40]

Em 1 de agosto de 2019, ou seja, exatamente 1 ano após o início da epidemia, 2.619 casos tinham sido confirmados (sendo que ainda haviam 94 casos prováveis e 423 suspeitos), 1.823 pessoas tinham morrido e 782 tinham sobrevivido ao surto de DVE na RDC.[41] Em 24 de agosto de 2019, A OMS disse que o surto de ébola na RDC está a aproximar-se do marco histórico de dois mil mortos, na epidemia que dura há mais de um ano.[42] Numa conferência de imprensa em Londres, o chefe das emergências médicas da OMS afirmou que, apesar da agência de saúde da ONU ter as vacinas e os medicamentos que potencialmente podem mudar o curso da epidemia, continua a ser problemático conseguir entregar os medicamentos a quem deles precisa.[42] A OMS está a tentar angariar mais 278 milhões de dólares para apoiar os esforços para conter a epidemia.[42] Em 15 de setembro, a OMS registrou um abrandamento dos casos de DVE na RDC,[43] no entanto, o rastreamento de contatos continua abaixo de 100%, atualmente em 89%.[43] Em meados de outubro de 2019, a transmissão do vírus reduziu significativamente; agora está confinado à região de Mandima, perto de onde o surto começou, e está afetando apenas 27 zonas de saúde na RDC (abaixo do pico de 207).[44] Embora os infectados por DVE tenham imunidade, foi sugerido que eles tenham uma duração finita.[45] Em 31 de outubro, foi relatado que um sobrevivente de DVE, que estava ajudando em um centro de tratamento em Beni, foi reinfectado com DVE e morreu; esse incidente não tem precedentes.[46]

Os casos diminuíram para zero em 17 de fevereiro de 2020,[47] mas depois de 52 dias sem nenhum caso, as equipes de vigilância e resposta no terreno confirmaram três novos casos de ébola na zona de saúde de Beni, em meados de abril.[48][49][50] Em 25 de junho de 2020, o surto foi declarado como encerrado.[1] Um novo surto separado foi relatado pelo ministério da saúde congolês em 1 de junho de 2020, em que houve casos de ébola na província de Équateur, no noroeste da RDC, descrito como o décimo primeiro surto de ébola desde o início dos registros.[51] Cinco pessoas morreram em Mbandaka durante a segunda quinzena de maio.[52] Este surto aumentou na província para 50 casos e 20 mortes até 14 de julho.[53]

Epidemiologia editar

 
Figura 1. Surto de ébola em Quivu de 2018–2020 (casos e mortes totais até 25 de junho de 2020.[54])
O gráfico representa o total de casos em função das datas/do tempo.
Legenda: o vermelho/rosa representa os casos suspeitos; o amarelo, os casos prováveis; o azul, os casos confirmados; o verde, o total de casos; o preto, as mortes. Os dados são da Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Tanzânia editar

Em relação a possíveis casos de DVE na Tanzânia, a OMS declarou em 21 de setembro que "até o momento, os detalhes clínicos e os resultados da investigação, incluindo testes laboratoriais realizados para o diagnóstico diferencial desses pacientes, não foram compartilhados com a OMS. As informações insuficientes recebidas pela OMS não permitem formular hipóteses sobre a possível causa da doença."[55][56][57] Em 27 de setembro, o Centro de Controle de Doenças (CDC) e o Departamento de Estado dos Estados Unidos alertaram os potenciais viajantes sobre a possibilidade de casos não relatados de DVE na Tanzânia.[58] Em 28 de setembro, o Reino Unido começou a indicar aos potenciais viajantes da Tanzânia a morte não diagnosticada de um indivíduo e a declaração da OMS de 21 de setembro sobre o assunto.[59]

PHEIC editar

Em 16 de julho, a OMS convocou, pela quarta vez, uma reunião do seu Comité de Emergência, que foi realizada em 17 de julho, para avaliar a evolução da epidemia do ébola na RDC, e da necessidade de declarar Emergência Internacional.[60] A decisão foi tomada depois de se confirmar que a doença já tinha chegado à Goma, em 14 de julho de 2019, a cidade mais povoada e estratégica de todas as afetadas até agora, e que estará a 20 quilômetros da fronteira com o Ruanda, o que aumenta o risco de uma propagação da epidemia.[60]

O surto foi oficialmente anunciado uma PHEIC em 17 de julho de 2019, após a reunião do Comitê de Emergência da OMS.[61][62] É apenas a quinta vez na história que a OMS emite esta declaração, que inclui recomendações quanto às ações preventivas que se devem ter e que poderá desbloquear fundos desesperadamente necessários para combater o vírus.[63]

Notas editar

  1. Os casos ocorridos em Uganda e de outros 7 membros da família foram classificados em Mabalako, na RDC, ou seja, na zona de saúde onde começaram a desenvolver os sintomas. Destes 8 casos confirmados da mesma família, 5 permaneceram na RDC e 3 cruzaram a fronteira. […] As 2 mortes em Bwera foram a do menino de 5 anos e a da avó de 50 anos que foram classificadas nos casos estatísticos de Mabalako, RDC.[8]
  2. A província de Ituri foi acrescentada à província de Quivu do Norte, em termos de infecção viral, quando o primeiro caso de DVE foi confirmado em 13 de agosto.[9]

Referências

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  11. «Congo announces 4 new Ebola cases in North Kivu province». The Washington Post (em inglês). Consultado em 7 de junho de 2019 
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Ligações externas editar