Televisão digital terrestre em Portugal

(Redirecionado de TDT (Portugal))

Até à entrada em vigor da Lei da Televisão n.º 27/2007 de 30 de julho, a televisão digital terrestre em Portugal considerava-se um serviço público essencial de titularidade estatal, cuja gestão era realizada de forma directa pelo próprio Estado e de uma maneira indirecta, através de concessões administrativas a particulares. Em 2007 e 2010, esta situação modificou-se com a Lei da Televisão[1] e a Lei da Rádio[2],​ que realizam a liberalização da prestação do serviço de rádio e televisão, de maneira que passe a ser considerado um serviço de interesse geral que os particulares prestam em regime de livre concorrência com certas limitações[3][4]. Tal como no resto da Europa, este serviço cumpre o padrão de radiodifusão DVB-T e funciona no formato de compressão de vídeo MPEG-4 H.264/AVC.[5]​​

Televisão digital terrestre
TDT

Organização
Missão Televisão digital terrestre
Dependência Ministério da Cultura
Secretaria de Estado da Cultura
Ministério das Infraestruturas
Secretaria de Estado das Infraestruturas
Chefia Instituto do Cinema e Audiovisual,
(Regulador e Supervisor das atividades audiovisuais)
Autoridade da Concorrência,
(Regulador e Supervisor da correta aplicação das regras de concorrência de mercado)
Entidade Reguladora para a Comunicação Social,
(Regulador e Supervisor do correto funcionamento dos meios de comunicação social)
Autoridade Nacional de Comunicações,
(Regulador e Supervisor do correto funcionamento das comunicações eletrónicas, entre outras)
Localização
Jurisdição territorial Portugal Portugal
Sede Vila Nova de Gaia
Histórico
Criação 29 de abril de 2009
Sítio na internet
Sítio web

História editar

Nascimento da TDT editar

Com a tecnologia sempre em movimento, aparece em 1998, a Televisão Digital, na Inglaterra e na Suécia. Portugal faz questão de iniciar alguns testes de televisão, nesta plataforma, por ocasião da Expo 98 de Lisboa. O sistema de Rádio digital DAB é também testado na mesma altura. Foi efectuada uma reportagem sobre a rádio e TV digitais, emitida na RTP2, a explicar os benefícios do digital nestas plataformas.

Facto de curiosidade, o DAB em Portugal arrancou no verão de 1999 e foi desligado em Abril de 2011 por desinteresse geral e custos elevados. Ainda não se sabe quando será substituído pelo DAB+/DRM+. A rede DAB, pertence à RTP e está atualmente sem utilidade. A rede pode ser aproveitada e atualizada para DAB+/DRM+ a baixo custo e pode ainda suportar o DVB-T2, podendo evitar o dispendioso aluguer de transporte e difusão de sinal de TV cobrado pela PT.

No ano de 2001, Portugal abriu um concurso público para a televisão digital terrestre (TDT). O Despacho, de 17 de Agosto, visava a atribuição de uma licença para o estabelecimento e exploração de uma plataforma de televisão digital terrestre. O vencedor foi o consórcio PTDP – Plataforma de Televisão Digital Portuguesa, formado pelo Grupo Pereira Coutinho, RTP e SIC.

O regulamento do concurso, aprovado pela Portaria nº 346-A/2002, de 6 de Abril, previa a que a exploração comercial da TDT deveria ser iniciada até 31 de Agosto de 2002. Esse prazo acabou por ser prorrogado até dia 1 de Março de 2003, por meio do despacho nº 20 095/2002 (2.ª série), de 22 de Agosto, emitido pelo Ministro da Economia.

No entanto, no dia 25 de Março de 2003, a licença foi revogada por sugestão da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). Os motivos, segundo Faustino (2006), teriam sido as dificuldades tecnológicas e comerciais encontradas pelo operador seleccionado. Para Cardoso e Santos “tal decisão ter-se-á ficado a dever em grande parte ao facto de, num período de recessão económica em Portugal e na Europa, ser ainda mais difícil desenvolver um modelo de negócios rentável”.

As explicações foram nebulosas. Mas, ao observarmos o fracasso das plataformas pagas que eram transmitidas, naquela época, através da TDT em Espanha e no Reino Unido, percebemos que, se o projecto tivesse avançado em Portugal, provavelmente também passaria pelas mesmas dificuldades.

Caso a licença não tivesse sido revogada, a PTDP teria que garantir, ao final do ano terceiro, um alcance de 95% da superfície do território continental e 99,2% de sua população. Nos Açores, essa cobertura deveria ser de 96,7% da área territorial e na Madeira de 95,7%. Nas duas regiões autónomas, ao final do prazo, o alcance deveria atingir 99,8% da população.

Hoje percebe-se que tal meta era praticamente impossível. Na época, ficou latente a necessidade do desenvolvimento de um modelo de TDT sustentável, estratégico, que tivesse em conta as diferentes tecnologias existentes e que pudesse adequar toda a transmissão e captação a um mesmo sistema.

Relançamento e promoção da TDT editar

A TDT só chega a Portugal em Outubro de 2008, em emissão experimental, a partir do retransmissor de Palmela. Até final do ano estas emissões estenderam-se ao emissor de Monsanto e retransmissores da Caparica, Estoril, Sintra e Malveira, mas com potências reduzidas e emitindo apenas nalgumas direcções restritas, por exemplo, as emissões provenientes de Monsanto, em Lisboa, chegavam apenas até à zona de Picoas.

Em Janeiro de 2009, procedem-se a mais testes noutras zonas do país. A emissão regular inicia-se a 29 de Abril.

A televisão digital terrestre em Portugal, iniciou-se a 29 de abril de 2009 com as emissões regulares inicialmente com 4 canais de televisão nacionais e 2 canais autonómicos, todos em sinal aberto (FTA).

Só em Abril de 2008, foi anunciado que a TDT iria finalmente arrancar a 29 de Abril do ano seguinte. Esta chegada tardia deve-se em pequena parte a 2 tentativas falhadas de introdução da TDT em Portugal; a 1.ª em 2002, a 2.ª em 2003 — altura em que a emissão digital em Espanha encerrou, arrefecendo Portugal. Em Espanha reabriu novamente a 30 de novembro de 2005.

Em junho de 2010 a TDT, alcançou uma cobertura de 83% da população e era esperado chegar aos 100% até ao final de 2010. O desligamento analógico para o digital ocorreu a 26 de abril de 2012.[6] Os sete canais digitais existentes em FTA estão atualmente a emitir em DVB-T, MPEG-1/MPEG-2/MPEG-3/MPEG-4/H.262/H.263/H.264/H.265 (digital)[7].

Com a era digital da televisão terrestre, esperava-se o aparecimento de mais canais na TDT, como canais até então emitidos apenas nas plataformas pagas por cabo/satélite, canais locais e regionais e o canal parlamento, a ARTV. Até agora, apenas a ARTV, a RTP3 e a RTP Memória deram entrada na TDT. A ARTV foi incluída na TDT a 27 de dezembro de 2012, passando a emitir regularmente na plataforma a 3 de janeiro de 2013[8].

Vários canais demonstraram interesse em emitir na TDT, como a Record TV, CMTV, Eurosport, TVI 24, entre outros e era esperada a entrada de um canal de informação e outro de desporto, ambos privados e mediante concurso, mas até hoje nenhum dos referidos canais entrou por desinteresse do "governo".

Existe atualmente apenas o MUX A da TDT onde são emitidos os canais RTP1, RTP2, RTP3, RTP Memória, SIC, TVI, ARTV e EEC Secundário, todos em SD apenas.

O futuro da TDT é atualmente incerto devido à Altice, empresa que a gere, não querer renovar contrato com fim em 2023, tendo assim de ser atribuída a outra empresa.

"Apagão analógico" e implementação da rede SFN editar

A rede analógica de televisão foi desligada na totalidade a 26 de Abril de 2012. Assim, o desligamento dos emissores e retransmissores analógicos, ocorreu em três fases, da seguinte forma:

1.ª fase editar

  • 12 de janeiro a 23 de fevereiro de 2012: Cessação dos emissores e retransmissores que asseguram a cobertura de quase toda a faixa litoral do território continental. Nesta fase, os desligamentos ocorreram em cinco momentos:
  • 12 de janeiro - Emissor: Palmela; Retransmissores: Alcácer do Sal, Melides e Sesimbra.
  • 23 de janeiro - Emissor: Fóia - Monchique; Retransmissores: Santiago do Cacém, Cercal do Alentejo, Odemira, Odeceixe, Monchique, Aljezur e Silves.
  • 1 de fevereiro - Emissor: Lisboa-Monsanto; Retransmissores: Areeiro, Barcarena, Caparica, Carvalhal, Cheleiros, Estoril, Graça, Montemor-o-Novo, Odivelas, Sintra, Malveira, Sobral de Monte Agraço, Coruche e Cabeção.
  • 13 de fevereiro - Emissor: Reguengo do Fetal; Retransmissores: Vale de Santarém, Sobral da Lagoa, Mira de Aire, Candeeiros, Alcaria, Tomar, Ourém, Caranguejeira, Leiria, Alvaiázere, Avelar, Pombal, Castanheira de Pera, Espinhal, Senhora do Circo, Padrão, Ceira dos Vales, Vale de Açôr, Vila Nova de Ceira, Ceira, Coimbra, Caneiro, Cidreira, Lorvão, Penacova, Mortágua, Avô e Benfeita.
  • 23 de fevereiro - Emissor: São Macário; Retransmissores: Préstimo, Viseu, Cedrim, Vouzela, Vale de Cambra, Covas do Monte, Santa Maria da Feira, Arouca, Rio Arda, Lalim, Vila Nova de Gaia, Foz, Valongo, Santo Tirso, Caldas de Vizela, Caldas de Vizela II, Amarante, Gondar, São Domingos, Ancede, Caldas de Aregos, Resende, Lamego e Santa Marta de Penaguião.

2.ª fase editar

  • 22 de março de 2012: Cessação dos emissores e retransmissores das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

3.ª fase editar

  • 26 de abril de 2012: Cessação dos emissores e retransmissores no restante território continental.

Foi ainda prevista a cessação das emissões analógicas de alguns emissores em zonas piloto, que ocorreram ainda em 2011 nas seguintes datas:

  • 12 de maio: Retransmissor de Alenquer;
  • 16 de junho: Retransmissor de Cacém;
  • 13 de outubro: Retransmissor da Nazaré.

Migração para redes MFN editar

Devido aos inúmeros problemas de interferência destrutiva inerentes à rede SFN, procedeu-se à passagem desta para diversas redes MFN.

Com base nas torres da rede analógica, foram ativados em Maio de 2012 os retransmissores:

  • Monte da Virgem: canal 42
  • Lousã: canal 46
  • Montejunto: canal 49

Ativados em Setembro de 2014:

  • Mendro: canal 40
  • Palmela: canal 45
  • São Mamede: canal 47
  • Marofa: canal 48
  • Boa Viagem (Figueira da Foz): canal 46

Quinto Canal editar

A criação do quinto canal de televisão tem sido criticada pelos principais operadores privados de radiodifusão, a TVI e a SIC. Eles dizem que o mercado de publicidade em televisão já está saturado e um novo organismo de radiodifusão seria prejudicial para os canais existentes.[9]Licenças e canais de pagamento.

Foi um processo dividido em duas licenças diferentes: uma para a gestão da rede e frequência dos FTA, e uma para a gestão e distribuição dos canais de televisão paga e conteúdo. Ambas as licenças foram adquiridas pela Altice (antiga PT). A Altice adquiriu também a emissora Televisão Independente (TVI), tornando-se a única emissora de televisão com sinais analógicos.[10]

Emissões dos FTA e emissões de pagamento editar

Foi um processo dividido em duas licenças diferentes: uma para a gestão da rede e frequência dos FTA, e uma para a gestão e distribuição dos canais de televisão paga e conteúdo. Ambas as licenças foram adquiridas pela Altice (antiga PT). A Altice adquiriu também a emissora Televisão Independente (TVI), tornando-se a única emissora de televisão com sinais analógicos.[10]

O objetivo da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) era ter cinco canais em sinal aberto na TDT (incluindo um quinto novo canal em sinal aberto) e uma oferta de televisão paga com cerca de quarenta canais. O plano para uma oferta de televisão paga foi abandonado quando a Altice anunciou que licença de televisão passou para a Autoridade Nacional de Comunicações, que pagou 2,5 milhões € à Altice para obter a licença.[11]

Novos canais editar

RTP3 e RTP Memória editar

O alargamento da oferta da TDT em Portugal já tinha sido aprovado pelo Parlamento e foi, a 10 de agosto, promulgado pelo Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa disse que sim à inclusão dos canais RTP3 e RTP Memória. A partir do momento em que os dois novos canais da RTP passaram a integrar a TDT deixaram de poder obter receitas através de publicidade, de forma a não criar problemas concorrenciais com a SIC e TVI. Ou seja, os três grupos televisivos vão continuar a ter em sinal aberto apenas um canal monetizado com publicidade – a RTP 1, a SIC e a TVI.[12] À meia noite de 1 de dezembro de 2016, a RTP3 e RTP Memória foram para o ar.

Dois canais privados editar

Ao mesmo tempo que foi anunciado que a RTP3 e a RTP Memória iriam integrar a TDT, também acabou por ser referido que mais dois canais privados iriam integral a oferta da TDT.[13] Mais tarde, a 4 de setembro de 2018, foi anunciado que um canal seria de informação e o outro seria de desporto, e que o concurso público para os mesmo seria lançado em breve.[14] Até hoje, e depois de 4 anos, o concurso ainda não se realizou nem deverá se realizar.

RTP África, "Canal Conhecimento" e fim/substituição da RTP Memória, por um canal infantil. editar

No dia 10 de Novembro de 2020, o secretário da cultura para o cinema e o audiovisual e a própria RTP anunciaram que os 2 canais em falta no MUX A da TDT serão atribuídos à RTP, para a difusão em sinal aberto da RTP África e de um novo canal a "RTP Conhecimento" previstos o arranque dos mesmos na TDT no decorrer do ano de 2021, mas que à data de 2022 ainda está por acontecer. No entanto, esta extensão da oferta acontecerá só depois da renegociação do contrato de concessão do serviço público de rádio e de televisão. Durante este processo de renegociação, estará também em cima da mesa a possibilidade de se acabar com a RTP Memória na TDT e caso tal venha mesmo a acontecer, “a concessionária deverá iniciar um novo serviço de programas dedicado aos públicos infantis e juvenis que ocupará, total ou parcialmente, a reserva de capacidade até aqui atribuída ao serviço de programas RTP Memória”.

EEC Secundário (#Estudo Em Casa Secundário)

No dia 7 de fevereiro de 2021 é anunciado no site oficial da TDT a entrada do canal EEC Secundário no serviço, na posição 8 (posição 9 na Madeira e Açores), para emissão de 75 blocos pedagógicos temáticos semanais deste nível de ensino no âmbito do Estudo Em Casa, devido à pandemia covid-19.

Plataforma editar

 Ver artigo principal: Televisão digital terrestre

A televisão digital terrestre (TDT) permite uma melhoria na qualidade da receção e amplia a oferta disponível tanto em número de canais como em versatilidade do sistema: emissão com som multicanal, múltiplos sinais de áudio, teletexto, EPG (guia electrónico de programas), canais de rádio, serviços interativos, imagem panorâmica, etc.[15][16]

Tecnologia editar

Em Portugal a tecnologia utilizada para a emissão da televisão digital terrestre (TDT) é o padrão europeu DVB-T, o qual segue as diretivas da União Europeia, sendo que se prevê que esta norma seja um dia substituída pela sua evolução, o DVB-T2, com maior desempenho. Opera-se na banda UHF, em frequências MFN. A modulação realiza-se mediante 64QAM e a largura de banda de cada canal é de 8 MHz. O tipo de onda portadora é 8k.[15][17][16]

Formato de definição padrão (SD) editar

A TDT no formato de definição padrão (SD) emite-se comprimindo o vídeo com o padrão MPEG-4 (H.264) a uma definição de 576i, correspondente ao formato analógico PAL. Trata-se do mesmo sistema utilizado em DVD-Vídeo, embora com uma qualidade de imagem algo menor, pelo grau de compressão aplicado (uma taxa de bits de uns 3900 Kbps). O som codifica-se usando, geralmente, MP2 a 192 Kbps. Dados técnicos da TDT[15][16]

Canais editar

Um canal de televisão ou canal digital é o conjunto de programas de televisão organizados dentro de um horário de programação que não pode ser alterado pelo público.

Durante a planificação, a nível europeu estabeleceram-se quatro tipos diferentes de canais. Os canais nacionais, concedidos pelo Governo de Portugal, os canais insulares, só para as regiões de outro-mar, que se delimitam a uma ilha, os canais autonómicos e os canais locais, concedidos pelos Governos regionais, e por último, os canais denominados do terceiro setor, concedidos pelo Ministério da Cultura, depois da sua aprovação na Assembleia da República.

Canais nacionais editar

Canal Acesso Cadeia de televisão Multiplexer Formato
RTP1 Livre Rádio e Televisão de Portugal MUX A [18] 576i (SD) [19][20]
RTP2
RTP3
RTP Memória
SIC Impresa
TVI Media Capital

Canais do terceiro setor editar

Os denominados canais do terceiro setor são os canais que a Assembleia da República reconheceu como importantes pela sua proximidade, tendo interesse cultural, educativo, étnico ou social numa determinada comunidade.

Para aceder a esta qualificação, a entidade responsável deste canal não pode ser titular direto ou indireto de nenhuma concessão de televisão de qualquer cobertura. Para além disso têm proibida a publicidade e a televenda, com a exceção dos patrocínios nos programas.

Canal Acesso Proprietário Multiplexer Formato
ARTV Livre Assembleia da República MUX A [18] 576i (SD) [19][20]

Canais autonómicos editar

Os canais autonómicos são emissoras regionais que emitem num âmbito autonómico, isto é, numa Região Autónoma.

Actualmente todos os médias autonómicos de Portugal são de carácter público e são geridos pelo governo central.

No total existem dois canais autonómicos públicos sendo ambos propriedade do cadeia de televisão Rádio e Televisão de Portugal.

Região de transmissão Canal Acesso Cadeia de televisão Multiplexer Formato
Açores RTP Açores Livre Rádio e Televisão de Portugal MUX A [18] 576i (SD) [19][20]
Madeira RTP Madeira

Transmissão editar

Transporte de Sinal editar

 
Vista do local de emissão da Fóia da TDT em Monchique.[21]

O editor de serviço responsável por um canal de televisão fornece o seu sinal de vídeo digital ao operador de multiplex.[22]

O operador de multiplex é o primeiro responsável por comprimir o fluxo de vídeo para reduzir o débito binário (taxa de bits). Em seguida, o operador de multiplex reúne os fluxos compactados de vários canais num mesmo canal correspondente a uma faixa de frequências para formar um multiplex. Esta multiplexação permite que a televisão digital transmita vários canais no mesmo canal, ao contrário da televisão analógica, onde cada canal era transmitido no seu próprio canal. O multiplex criado é então confiado ao operador concessionário de transmissão.[23][24][25]

O operador concessionário de transmissão, encaminha o multiplex por ligação de satélite ou por ligação de rádio (feixe hertziano) (sendo que também já existe a possibilidade teórica de ser encaminhado por fibra óptica) para transmissores de televisão espalhados por todo o território de Portugal. O operador concessionário de transmissão é escolhido por concurso público por um tempo limitado.[23][24][25]

Padrões de transmissão editar

A televisão digital terrestre (TDT) é transmitida em Portugal sob o padrão DVB-T (Digital Video Broadcasting - Terrestrial). Prevê-se que esta norma seja um dia substituída pela sua evolução, o DVB-T2, com maior desempenho. A transição na TDT do DVB-T para o DVB-T2 ainda não tem uma data para acontecer. Em 2019, a ANACOM esclareceu que ainda mantém a tecnologia antiga do DVB-T porque a atual rede tem capacidade para nove canais de TV – mas atualmente a rede não transporta esses nove serviços de programas, apenas tem sete, e porque a substituição do DVB-T para o DVB-T2 obrigaria à atualização dos equipamentos.[26][27][28][17]

Padrão de codificação/compressão editar

Desde o lançamento da TDT em Portugal a 29 de abril de 2009, que os canais são transmitidos sob o padrão de codificação/compressão MPEG-4 AVC (H.264). Este padrão foi o escolhido porque se baseia em tecnologia comprovada, menos dispendiosa e permite transmitir os canais em qualquer um dos formatos definição padrão (SD), alta definição (HD), e ultra-alta definição (UHD).[26][26][27][28][17]

Padrões de criptografia editar

O atual padrão DVB-T da TDT permite a existência de canais TDT pagos que possuam controlo de acesso (Simulcrypt ou Multicrypt) por criptografia, como na maioria dos países da Europa. O que acontece nestes casos, é que o acesso aos canais TDT pagos (pay-per-view) é reservado aos proprietários de um descodificador especializado vendido com contrato de assinatura, como os descodificadores do tipo CanalReady; os descodificadores padrão (standard) vendidos sem assinatura apenas permitem receber os canais de sinal aberto e não permitem que esses canais pagos sejam descriptografados. Para televisores com TDT integrada, basta um cartão de subscrição que é inserido na ranhura do aparelho de televisão e que pode ser ativado por assinatura.[29][30][31][32][26][27][28][17]

Rede de transmissão editar

A rede de radiodifusão TDT tem 262 transmissores em Portugal. Geridos pelo operador técnico concessionário da transmissão, os transmissores podem ser de dois tipos:[33][34][35]

  • os locais de transmissão "principais" ou "primários", que incluem transmissores de alta potência (vários milhares de watts) localizados em pontos altos (grandes postes ou montanhas) e transmissores de média potência (várias centenas de watts) localizados nas planícies;
  • locais de transmissão “secundários”, cujos transmissores são de baixa potência (alguns watts ou dezenas de watts).

Para além disso, as autarquias locais (municípios e freguesias) podem também instalar e manter pequenos retransmissores locais às suas próprias custas para melhorar a qualidade do sinal nas áreas mais remotas do país, com a autorização do regulador.[21]

Lista dos 262 emissores principais em Portugal[36]
  • Abrantes
  • Águeda
  • Águeda Industrial
  • Albufeira
  • Alcácer do Sal
  • Alcobaça
  • Alcoutim
  • Aldeia de Juso
  • Alenquer
  • Algueirão
  • Almada
  • Almodôvar
  • Alter do Chão
  • Alto de São Bento, Évora
  • Alto do Galeão
  • Alvaiázere
  • Alverca
  • Alvite, Moimenta da Beira
  • Alvôco das Várzeas
  • Amarante
  • Arcos de Valdevez
  • Arganil
  • Arouca
  • Arronches
  • Arruda dos Vinhos
  • Aveiro Centro
  • Avessadas
  • Avis
  • Azoia - Sintra
  • Baião
  • Barcarena
  • Barrancos
  • Barroca Grande
  • Barrosa
  • Batalha
  • Beja
  • Benfica, Lisboa
  • Bezerra
  • Boa Viagem
  • Boa Viagem 2
  • Bonfim
  • Borba
  • Bornes
  • Braga - Santa Marta
  • Braga Centro
  • Bragança
  • Bragança - São Bartolomeu
  • Bufão
  • Cabaços, Moimenta da Beira
  • Cacém
  • Caldas da Rainha
  • Caldas de Vizela
  • Camarinhas
  • Campo Maior
  • Candeeiros
  • Caparica
  • Caramulo
  • Carpinteira - Covilhã
  • Cascais
  • Castanheira de Pêra
  • Castelete - Pico
  • Castelo de Paiva
  • Castelo de Vide
  • Castro Verde
  • Ceira
  • Celorico de Basto
  • Cerdeira
  • Cerro da Águia
  • Cheleiros
  • Coimbra Centro
  • Coimbra Observatório
  • Coruche
  • Couço
  • Covas
  • Cruz de Pau
  • Elvas
  • Encumeada
  • Espalamaca - Faial
  • Espinhal
  • Estoril
  • Estremoz
  • Estremoz - Quinta da Esperança
  • Évora - Entrevinhas
  • Évora Centro
  • Faro
  • Fátima
  • Ferreira do Alentejo
  • Fóia 1
  • Fóia 2
  • Fornos de Algodres
  • Foz
  • Funchal, Madeira
  • Gaia
  • Gaia Centro
  • Gardunha
  • Gavião
  • Gerês
  • Graça
  • Grândola
  • Guarda
  • Guimarães Centro
  • Guimarães Penha
  • Janas
  • Junqueira
  • Lagos Centro
  • Lagos Norte
  • Lamego
  • Leça
  • Leiranco
  • Leiria
  • Lisboa - Castelo
  • Lisboa - Estrela
  • Lisboa - Restelo
  • Lisboa - Trindade
  • Lisboa - Xabregas
  • Logo de Deus - Coimbra
  • Loulé
  • Lourosa
  • Lousã
  • Lousa - Torre de Moncorvo
  • Mação
  • Machialinho
  • Malveira
  • Mangualde
  • Manteigas
  • Marofa
  • Marvão
  • Mealhada
  • Melides
  • Mendro
  • Mértola
  • Mira de Aire
  • Mirandela
  • Mogadouro
  • Moledo
  • Monchique
  • Monsanto, Lisboa
  • Montalegre
  • Monte da Virgem, Porto
  • Monte do Facho
  • Monte Franqueira, Barcelos
  • Monte Gois
  • Montedor
  • Montejunto
  • Montemor-o-Novo
  • Mora
  • Mortágua
  • Mosteiro
  • Moura
  • Nazaré Centro
  • Nisa
  • Óbidos
  • Odemira
  • Odivelas
  • Odivelas Centro
  • Oleiros
  • Olivais
  • Ourém
  • Ourique
  • Padrela
  • Palmeira de Faro
  • Palmela
  • Palmela
  • Pampilhosa da Serra
  • Paredes de Coura
  • Pedra do Vento
  • Pedra Mole
  • Penacova
  • Penafiel
  • Penamacor
  • Penedo da Saudade, Coimbra
  • Penedo Gordo
  • Peniche
  • Penouta
  • Pico Alto, Açores
  • Pico Arco da Calheta - Madeira
  • Pico Arco de São Jorge - Madeira
  • Pico Bartolomeu
  • Pico da Cruz - Madeira
  • Pico do Facho - Madeira
  • Pico do Galo, Madeira
  • Pico do Silva (Madeira)
  • Pico Geraldo, Pico
  • Pico Jardim - Açores
  • Pico Verde
  • Picota
  • Piódão
  • Pirocão
  • Podame
  • Pombal
  • Ponta Delgada, Madeira
  • Ponte de Lima
  • Portalegre
  • Porto - Av. Brasil
  • Porto - Fernão Lopes
  • Porto - Pedro Escobar
  • Porto de Mós
  • Porto Santo (Madeira)
  • Póvoa de Lanhoso
  • Póvoa Santo Adrião
  • Redondo
  • Reguengos de Monsaraz
  • Reitoria - Covilhã
  • Resende
  • Ribeira de Pena
  • Ribeira Grande
  • Rio Arda
  • Rio Maior
  • Santa Bárbara (Açores)
  • Santa Luzia
  • Santa Marta de Penaguião
  • Santarém
  • Santiago do Cacém
  • Santo Tirso
  • São Bernardo
  • São Domingos
  • São João de Ver, Santa Maria da Feira
  • São Mamede
  • São Miguel, Faro
  • Sapiãos, Boticas
  • Sátão
  • Seixo Alvo
  • Serpa
  • Serra do Alvão
  • Serra do Cume
  • Sertã
  • Sesimbra
  • Silves
  • Silves Centro
  • Sines
  • Sintra
  • Sítio da Nazaré
  • Sousel
  • Surrinha
  • Tavira
  • Termas Monfortinho
  • Terras de Bouro
  • Tocha
  • Tomar
  • Torres Vedras
  • Trancão - Torres Novas
  • Trancoso
  • Vale de Cambra
  • Vale de Mira
  • Valença
  • Valongo
  • Velas
  • Viana do Castelo
  • Vieira do Minho
  • Vila da Ponte, Sernancelhe
  • Vila de Rei
  • Vila Franca de Xira
  • Vila Franca de Xira - Montegordo
  • Vila Nova de São Bento
  • Vila Praia de Âncora
  • Vila Viçosa
  • Vilar Formoso
  • Vinhais
  • Viseu Centro
  • Viseu Sul
  • Volta da Pedra, Palmela
  • Vouzela

Receção editar

Em 2020, 100% dos lares portugueses podiam receber televisão via TDT, dos quais 94,5% via terrestre (onda de rádio ou hertziana) e os remanescentes 5,5% podiam aceder ao serviço através de meio complementar (ligação de satélite).[37]

Descodificador editar

 
Descodificador TDT para os televisores sem descodificador integrado.

Como os canais de televisão digital terrestre (TDT) são comprimidos e multiplexados, é necessário ter um adaptador ou descodificador TDT para os receber. Este descodificador pode já estar integrado diretamente no televisor ou pode estar na forma de uma caixa externa colocada entre a antena e o televisor. Os descodificadores atuais são sintonizadores duplos que permitem receber dois canais de multiplexes diferentes simultaneamente. Para gravar programas de televisão, ao descodificador pode ser integrado um disco rígido interno ou ser ligado a um disco rígido externo ou a uma pen drive USB.[38]

Também é possível receber a TDT num computador utilizando uma placa sintonizadora TDT ou uma pen drive USB TDT. Ambos estes dispositivos podem ser conectados a uma antena externa ou podem usar as suas próprias antenas.[39][40][41][42]

 
Pen drive USB TDT para computador.

Como Portugal optou pelo padrão MPEG4, o adaptador ou descodificador escolhido deve ser compatível com o MPEG4.[43]

Antena individual ou coletiva editar

 
Antena Yagi, instalada no exterior, para a receção da TDT por ondas de rádio (ondas hertzianas).

Para receber canais TDT, é necessário ter uma antena Yagi, conhecida como antena rake. Instalada no exterior, a antena individual deve ser de banda larga para receber as bandas de frequência UHF IV e V. A antena é então ligada ao descodificador TDT através de um cabo coaxial.[44][45][46]

 
Antena de interior de habitação para a TDT.

Também é possível usar uma antena interna se a área estiver localizada perto de um transmissor. Uma boa receção de sinal depende principalmente do ganho da antena (antenna gain) que está ligado ao seu tamanho e diretividade (directivity) e à qualidade do cabo coaxial. Muitos componentes podem ser adicionados à antena dependendo da situação: pré-amplificador, amplificador, acoplador, desacoplador, filtro eletrónico (especialmente para sinais 4G e 5G), repartidor de antena (splitter), para-raios, centelhador.[44][45][46]

Nas habitações coletivas, a instalação e manutenção da antena coletiva é da responsabilidade do condomínio e distribui a TDT a todos as frações do prédio, devendo cada fração ter um descodificador TDT. No entanto, cada inquilino ou proprietário pode equipar-se com uma antena individual às suas próprias custas. Este princípio é o direito à radiodifusão individual, garantido por lei.[44][45][46]

Problemas de receção editar

 
Repartidores de antena (splitters) de 2 e 4 vias para a distribuição do sinal TDT numa habitação com vários televisores ou num condomínio com conectores de tipo F (type F).

A boa receção da TDT pode ser significativamente afetada por vários fenómenos:[47][48]

Análise de audiências editar

A análise de audiências em Portugal é gerida pela Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), uma associação que congrega os meios de comunicação social, as agências publicitárias e os anunciantes, e está concessionada actualmente à GfK, através do sistema de audímetros.

Este sistema nasceu entre 1980 quando a Radiotelevisão Portuguesa decidiu autorizar a Teor a instalar um painel semanal de audiência, que avaliava os seus programas.

Em 1989, a RTP, então único canal televisivo em Portugal, decidiu que o sistema de Estudo Geral de Meios estava antiquado e devia modernizar-se, já que este era um estudo semanal e por entrevistas, e a RTP aspirava a usar o sistema padrão da Europa. Assim abre um concurso a empresas de audimetria, onde concorreram a Norma (associada à Ecotel) e a AGB (associada à Marktest). O concurso foi ganho pela Norma-Ecotel, o que não impediu a AGB Portugal (Marktest) de iniciar, em paralelo, uma operação independente, ou seja, apesar de a Norma-Ecotel ter saído vencedora do concurso, realizando oficialmente os Estudo Geral de Meios, a Marktest também fazia a sua medição.[49]

Anos mais tarde, em 1998 houve um desenlace para este cenário: a Marktest cessou a ligação com a AGB e adquiriu mais de metade da Ecotel Portugal, criando a empresa que até hoje se mantém, a Marktest Audimetria. Quando a AGB Portugal cessou atividades, a Marktest passou a ser a empresa oficial de medição de audiências em Portugal. A Marktest Audimetria criou, então o Audipanel, um serviço que fornece os dados relativos às audiências.

De forma a garantir rigor e acompanhamento das medições, foi criada a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), uma associação que fiscaliza o sistema de audiências e é o organismo independente que garante a fiabilidade e validade dos dados recolhidos.[50]

O contexto foi-se alterando, diante das mudanças tecnológicas e de consumo televisivo, e em setembro de 2010 CAEM lança um concurso público para um sistema que trouxesse melhorias à audimetria. Foram convidadas empresas competentes e conhecidas na área, onde a Marktest competia com a GfK, a AGB Nielsen, Kantar Media/TNS e a Euroexpansão. Em março de 2011, a empresa alemã GfK, sigla para Gesellschaft für Konsumforschung ou Growth from Knowledge, é a escolhida para a gestão da análise de audiências, substituindo a Marktest.[51] O concurso lançado pela CAEM prevê que a empresa selecionada GfK assegure a medição de audiências entre 2021 e 2025.[52]

A seguir detalham-se as audiências anuais (share) das principais cadeias nacionais:

Ano RTP1 RTP2 SIC TVI
1992 72,2% 17,9% 8,5% a
1993 61,5% 17,6% 14,3% 6,6% b
1994 46,9% 9,8% 28,4% 14,7%
1995 38,4% 6,4% 41,4% 13,8%
1996 32,6% 6,5% 48,6% 12,3%
1997 33,0% 5,6% 49,3% 12,1%
1998 31,5% 6,2% 49,2% 13,1%
1999 28,5% 6,0% 48,1% 17,4%
2000 24,3% 5,6% 42,2% 20,8%
2001 20,1% 5,6% 34,0% 31,9%
2002 21,1% 5,3% 31,5% 31,4%
2003 23,8% 5,0% 30,3% 28,5%
2004 24,7% 4,4% 29,3% 28,9%
2005 23,6% 5,0% 27,2% 30,0%
2006 24,5% 5,4% 26,2% 30,0%
2007 25,2% 5,2% 25,1% 29,0%
2008 23,8% 5,6% 24,9% 30,5%
2009 24,0% 5,8% 23,4% 28,7%
2010 24,2% 5,3% 23,4% 27,5%
2011 21,6% 4,5% 22,7% 25,7%
2012 c 15,0% 3,4% 21,9% 24,5%
2013 13,1% 2,4% 21,1% 24,6%
2014 15,6% 2,1% 19,1% 23,5%
2015 14,8% 2,0% 18,7% 22,5%
2016 10,1% 2,6% 12,8% 26,5%
2017 10,4% 2,6% 12,3% 26,1%
2018 13,7% 1,6% 18,6% 22,4%
2019 14,2% 1,7% 21,7% 17,6%
2020 11,9% 1,1% 19,8% 15,2%
2021 11,1% 1,1% 19,3% 16,9%

a: SIC começou a emitir a 6 de outubro de 1992.

b: TVI começou a emitir a 20 de fevereiro de 1993.

c: GfK iniciou a gestão da medição de audiências em março de 2012, na sequência do concurso lançado pela Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM).

Referências

  1. «Lei da Televisão: Lei n.º 27/2007 de 30 de Julho» (PDF). 30 de julho de 2007 
  2. «Lei da Rádio: Lei n.º 54/2010 de 24 de Dezembro» (PDF). 24 de dezembro de 2010 
  3. «Lei da Televisão aprovada só com os votos favoráveis do PS». 3 de abril de 2007 
  4. «Lei da TV aprovada». 2 de fevereiro de 2011 
  5. ANACOM (24 de abril de 2014). «3.2. Formatos de compressão de vídeo». www.anacom.pt. Consultado em 23 de maio de 2023 
  6. «Mapas e lista do desligamento por fases». Autoridade Nacional de Comunicações. Consultado em 2 de agosto de 2016. Os alojamentos situados nos concelhos do interior de Portugal continental passaram a receber as emissões televisivas exclusivamente em formato digital a 26 de abril de 2012. 
  7. «8. É preciso ter um descodificador para ver TDT?». Autoridade Nacional de Comunicações. Consultado em 2 de agosto de 2016 
  8. «Canal Parlamento estreia hoje em sinal aberto». SAPO Tek. SAPO. 3 de janeiro de 2013 
  9. «Quem ganha e perde com o novo canal de TV». Diário Económico. 4 de janeiro de 2008 
  10. a b Barroso, Ricardo Paz (23 de abril de 2008). «PT concorre sozinha à TDT e compra rede analógica à dona da TVI Leia mais: PT concorre sozinha à TDT e compra rede analógica à dona da TVI». Jornal de Notícias 
  11. «PT revoga licença para TDT e recupera caução». SAPO Tek. SAPO. 2 de fevereiro de 2010 
  12. André, Mário Rui (10 de agosto de 2016). «Vai mesmo acontecer: RTP 3, RTP Memória e mais dois canais na TDT». Shifter. Consultado em 7 de setembro de 2016 
  13. «Novos canais da RTP em Dezembro na TDT e concurso para 2017». Público. 17 de novembro de 2016. Consultado em 23 de setembro de 2018 
  14. Flávio Nunes (4 de setembro de 2018). «Vêm aí dois novos canais na TDT. Concurso já foi lançado». ECO. Consultado em 23 de setembro de 2018 
  15. a b c «.:CAV-TDT:.». www.img.lx.it.pt. Consultado em 23 de maio de 2023 
  16. a b c ANACOM. «O que é a TDT e que vantagens tem?». www.anacom.pt. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  17. a b c d «Visão | Portugal podia ter seis TDT, mas só tem uma. Que volta a mudar a partir de hoje». Visão. 27 de novembro de 2019. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  18. a b c ANACOM (22 de setembro de 2016). «Alteração do Direito de Utilização de Frequências (DUF) da televisão digital terrestre (MUX A) atribuído à MEO». www.anacom.pt. Consultado em 23 de maio de 2023 
  19. a b c ANACOM. «Do que é que preciso para ter a TDT em alta definição (HD)?». www.anacom.pt. Consultado em 23 de maio de 2023 
  20. a b c UTAD, CERTIC (1 de outubro de 2007). «Acessibilidade para Cidadãos com Necessidades Especiais nos Regulamentos da Televisão Digital Terrestre em Portugal.» (PDF). ANACOM 
  21. a b «Falhas da TDT em Trás-os-Montes obrigam à intervenção de juntas de freguesia». SIC Notícias. 17 de janeiro de 2018. Consultado em 22 de maio de 2023 
  22. «La TNT, comment ça marche ?». 01net.com (em francês). 24 de março de 2005. Consultado em 22 de maio de 2023 
  23. a b «La TNT, comment ça marche ?». 01net.com (em francês). 24 de março de 2005. Consultado em 22 de maio de 2023 
  24. a b https://www.facebook.com/TDF-822633297882967. «TDF - Comprendre la TNT». https://www.tdf.fr/ (em francês). Consultado em 22 de maio de 2023 
  25. a b «La diffusion de la télévision numérique terrrestre (TNT) un marché en concurrence» (PDF). archive.wikiwix.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  26. a b c d «Saiba quais as especificidades dos televisores para serem compatíveis com a TDT». www.jornaldenegocios.pt. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  27. a b c ANACOM. «Quais são as características ou especificações técnicas dos equipamentos necessários para receber a TDT?». www.anacom.pt. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  28. a b c ANACOM (27 de novembro de 2008). «Esclarecimento sobre Televisão Digital Terrestre». anacom.pt. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  29. «SIMULCRYPT - Wireshark Wiki». wiki.wireshark.org. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  30. Swami, Ujjwal (12 de setembro de 2017). «SIMULCRYPT MULTICRYPT Difference In SIMULCRYPT MULTICRYPT». Headend INFO (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  31. ANACOM (26 de novembro de 2003). «2.3.3 Televisão digital terrestre (TDT)». www.anacom.pt. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  32. «Concorrência critica TDT por se "limitar a replicar" oferta analógica». Porto Canal. 2 de julho de 2013. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  33. «Emissores | TDT». tdt.telecom.pt. Consultado em 22 de maio de 2023 
  34. «CSA.fr - La prise en charge d'un émetteur par une collectivité locale / La réception de la TNT par l'antenne "râteau" / La réception / Télévision / Accueil». archive.wikiwix.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  35. «La TNT comment ça marche ?». Les industries technologiques (em francês). Consultado em 22 de maio de 2023 
  36. «Emissores | TDT». tdt.telecom.pt. Consultado em 22 de maio de 2023 
  37. ANACOM (18 de dezembro de 2020). «Processo de migração da TDT chega ao fim e faixa dos 700 MHz está livre para o 5G». anacom.pt. Consultado em 22 de maio de 2023 
  38. «Le terminal (ou récepteur) TNT, qu'est-ce que c'est ? comment ça marche ?». www.telesatellite.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  39. «Dix clés USB TNT HD pour ne rien rater». 01net.com (em francês). 25 de janeiro de 2010. Consultado em 22 de maio de 2023 
  40. «A savoir avant d'acheter un adaptateur TNT pour PC». www.linternaute.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  41. «A savoir avant d'acheter un adaptateur TNT pour PC». archive.wikiwix.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  42. «Quel décodeur TNT choisir ?». www.lesnumeriques.com (em francês). 21 de março de 2016. Consultado em 22 de maio de 2023 
  43. ANACOM (27 de novembro de 2008). «Esclarecimento sobre Televisão Digital Terrestre». www.anacom.pt. Consultado em 22 de maio de 2023 
  44. a b c «Les antennes pour recevoir la TNT». www.telesatellite.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  45. a b c «Avec une antenne râteau - Le CSA et l'Hadopi deviennent l'Arcom». www.csa.fr (em francês). Consultado em 22 de maio de 2023 
  46. a b c «CSA.fr - La réception de la TNT en habitat collectif / La réception de la TNT par l'antenne "râteau" / La réception / Télévision / Accueil». archive.wikiwix.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  47. «Mauvaise réception de la TNT : à qui s'adresser ? | Avicca». www.avicca.org. Consultado em 22 de maio de 2023 
  48. «CSA.fr - Votre zone est théoriquement couverte, pourtant vous recevez aléatoirement la TNT / Vous ne recevez pas bien la télévision : que faire ? / La réception de la TNT par l'antenne "râteau" / La réception / Télévision / Accueil». archive.wikiwix.com. Consultado em 22 de maio de 2023 
  49. «20 anos de audimetria em Portugal». 20 de julho de 2010 
  50. «Comissão de Análise de Estudos de Meios» 
  51. «GFk Portugal ganha medição de audiências». 10 de março de 2011 
  52. ECO (18 de dezembro de 2020). «GfK vai continuar a medir audiências da televisão até 2025». ECO. Consultado em 8 de julho de 2022 

Ver também editar

Ligações externas editar