Take Care of My Little Girl
Take Care of My Little Girl (bra: Clube de Moças)[5][6] é um filme estadunidense de 1951, do gênero drama romântico, dirigido por Jean Negulesco, estrelado por Jeanne Crain, e coestrelado por Dale Robertson, Mitzi Gaynor e Jean Peters.[2] O roteiro de Julius J. e Philip G. Epstein foi baseado no romance homônimo de 1950, de Peggy Goodin.[1]
Take Care of My Little Girl | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Clube de Moças |
Estados Unidos 1951 • cor • 94 min | |
Gênero | drama romântico |
Direção | Jean Negulesco |
Produção | Julian Blaustein |
Roteiro | Julius J. Epstein Philip G. Epstein |
Baseado em | Take Care of My Little Girl romance de 1950 de Peggy Goodin[1] |
Elenco | Jeanne Crain |
Música | Alfred Newman |
Cinematografia | Harry Jackson |
Direção de arte | Lyle Wheeler Joseph C. Wright |
Efeitos especiais | Fred Sersen |
Figurino | Charles LeMaire William Travilla |
Edição | William H. Reynolds |
Companhia(s) produtora(s) | 20th Century Fox |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Receita | US$ 1,8 milhão (Estados Unidos)[3][4] |
Filmada em Technicolor, a trama retrata a história de uma caloura universitária que começa a se ajustar à realidade da vida em uma república estudantil.[7] O filme recebeu críticas geralmente favoráveis.[8]
Sinopse
editarLiz Erickson (Jeanne Crain) é uma mulher jovem e ingênua que recentemente se formou no ensino médio. Junto com sua melhor amiga Janet Shaw (Beverly Dennis), ela deixa a casa dos pais para estudar na Midwestern University, onde sua mãe já foi uma estudante. Lá, elas aspiram a ingressar em uma renomada república estudantil. No entanto, mesmo sendo inicialmente bem recebidas pelas outras participantes, Liz logo descobre verdades difíceis sobre a vida na irmandade, enfrentando a dura realidade do esnobismo e da crueldade associados aos rituais de iniciação.
Elenco
editar- Jeanne Crain como Elizabeth "Liz" Erickson
- Dale Robertson como Joe Blake
- Mitzi Gaynor como Adelaide Swanson
- Jean Peters como Dallas Prewitt
- Jeffrey Hunter como Chad Carnes
- Betty Lynn como Marge Colby
- Helen Westcott como Merry Coombs
- Lenka Peterson como Ruth Gates
- Carol Brannon como Casey Krausse
- Natalie Schafer como Madre Cookie Clark
- Beverly Dennis como Janet Shaw
- Kathleen Hughes como Jenny Barker
- Peggy O'Connor como June
- Marjorie Crossland como Olive Erickson
- John Litel como John Erickson
Produção
editarEm fevereiro de 1950, foi anunciado que Anatole Litvak estava escalado para dirigir e produzir o filme.[9] Ainda antes, em janeiro, foi divulgado que o papel principal seria de Susan Hayward ou Jeanne Crain. O papel acabou sendo desempenhado por Crain.[10]
Mais tarde, Jean Negulesco assumiu a direção. Darryl F. Zanuck ficou muito entusiasmado com o filme e permitiu que o orçamento fosse aumentado para que Negulesco pudesse filmar cenas adicionais.[9] Jean Peters foi escalada em outubro de 1950.[11] Ela recebeu o papel de Negulesco depois de impressioná-lo com suas habilidades de costura.[12]
No final de 1950, o filme tornou-se alvo de muita controvérsia. Juntamente com outro filme crítico às repúblicas estudantis, "For Men Only" (1951), muitas irmandades no país protestaram contra o filme e pressionaram o estúdio, 20th Century Fox, para não lançá-lo.[13] Um crítico observou que "mesmo antes do filme ser feito, participantes de irmandades indignadas o criticaram como produtores de frutas protestaram contra As Vinhas da Ira".[9] A maioria das reclamações foi posteriormente descartada devido à publicidade que geravam para o filme.[9]
Recepção
editarO filme recebeu críticas geralmente favoráveis, embora alguns críticos o tenham criticado por ser "muito unilateral".[8] Além disso, um crítico da revista Newsweek reclamou que "nenhuma pista da objeção do romance ao preconceito religioso ou racial se infiltra no filme".[9]
Adaptação para a rádio
editarEm 4 de fevereiro de 1952, o filme foi apresentado em uma transmissão de uma hora do Lux Radio Theatre. Jeanne Crain e Dale Robertson reprisaram seus papéis.[14]
Referências
- ↑ a b Goodin, Peggy (1 de janeiro de 1950). Take Care of My Little Girl (em inglês) primeira ed. Boston, Massachusetts: E. P. Dutton & Company. ASIN B000ONEINI. Consultado em 28 de janeiro de 2024 – via Amazon
- ↑ a b «The First 100 Years 1893–1993: Take Care of My Little Girl (1951)». American Film Institute Catalog. Consultado em 28 de janeiro de 2024
- ↑ «The Top Box Office Hits of 1951». Variety. 2 de janeiro de 1952
- ↑ Solomon, Aubrey (2002). Twentieth Century-Fox: A Corporate and Financial History (em inglês) ilustrada ed. Lanham, Maryland: Rowman & Littlefield. p. 224. ISBN 978-0810842441. Consultado em 28 de janeiro de 2024 – via Google Livros
- ↑ «Cine Repórter: Semanário Cinematográfico (SP) – 1946 a 1966 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 18 de dezembro de 1952. p. 5. Consultado em 28 de janeiro de 2024
- ↑ «O Dia (PR) – 1923 a 1961 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 26 de março de 1953. p. 6. Consultado em 28 de janeiro de 2024
- ↑ Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874
- ↑ a b Erickson, Hal. «Take Care of My Little Girl (1951)» (em inglês). AllMovie. Consultado em 28 de janeiro de 2024
- ↑ a b c d e «Take Care of My Little Girl (1951) – Notes». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 29 de janeiro de 2024
- ↑ Johnson, Erskine (29 de janeiro de 1950). "In Hollywood". The Register-Guard. p. 9C.
- ↑ "20th-Fox Casts Jean Peters in 'Take Care'". Los Angeles Times. 10 de outubro de 1950. p. A6.
- ↑ Independent Long Beach. 30 de novembro de 1950. Long Beach, Califórnia. p. 52.
- ↑ Crowther, Bosley. «Take Care of My Little Girl» . The New York Times (em inglês). Consultado em 29 de janeiro de 2024 – via Internet Archive
- ↑ Kirby, Walter (3 de fevereiro de 1952). «Better Radio Programs for the Week». The Decatur Daily Review. p. 40. Consultado em 29 de janeiro de 2024 – via Newspapers.com