The Brain That Wouldn't Die

filme de 1962 dirigido por Joseph Green

The Brain That Wouldn't Die (br.: O cérebro que não queria morrer), também conhecido em inglês como The Head That Wouldn't Die, é um filme estadunidense de 1959 dos gêneros Ficção Científica e Horror, dirigido por Joseph Green. O roteiro é do diretor e Rex Carlton.[1] O filme foi completado em 1959 com o título The Black Door, mas só foi lançado nos cinemas em 3 de maio de 1962, com o novo nome.

The Brain That Wouldn't Die
O cérebro que não queria morrer (BRA)
The Brain That Wouldn't Die
Pôster do filme
 Estados Unidos
1962 •  pb •  82 min 
Gênero horror
ficção científica
Direção Joseph Green
Produção Rex Carlton
Mort Landberg
Roteiro Rex Carlton
Joseph Green
Elenco Jason Evers
Virginia Leith
Leslie Daniels
Música Abe Baker
Tony Restaino
Cinematografia Stephen Hajnal
Edição Leonard Anderson
Marc Anderson
Distribuição American International Pictures
Lançamento Estados Unidos 3 de maio 1962 (em exibição dupla com "Invasion of the Star Creatures"
Idioma inglês
Orçamento $62,000 (estimado)

Elenco editar

  • Jason Evers...Dr. Bill Cortner
  • Virginia Leith...Jan Compton / Jan na vasilha ("Jan in the Pan")
  • Leslie Daniels...Kurt
  • Adele Lamont...Doris Powell

Sinopse editar

Dr. Bill Cortner é um bem-sucedido cientista cirurgião que secretamente desenvolve experiências proibidas que trazem cadáveres de volta à vida. Ele é noivo da bonita moça chamada Jan Compton. Após um acidente de carro, Jan morre presa nas ferragens enquanto o doutor que estava ao volante é lançado fora do veículo e se salva. Sem hesitar, ele decapita Jan antes que fosse totalmente queimada pelas chamas do carro acidentado e leva a cabeça da mulher até seu laboratório, num sítio próximo. Aplicando-lhe um soro que desenvolvera, Bill consegue reviver Jan mas para que continue assim a cabeça da mulher é posta numa vasilha constantemente mantida cheia de sangue que, através de tubos, circula no cérebro dela para que permanecesse viva.

Cortner então decide arrumar um corpo para ligá-lo à cabeça e passa a procurar mulheres na noite (numa cena de briga de mulheres que disputam o doutor, é ouvido um miado e mostrado gravuras de gatos na parede. Foi uma inusitada alusão humorística a expressão inglesa Catfight ou "briga de gato" usada para luta de duas mulheres). Jan não se conforma com sua horrível situação e quer se vingar do doutor. Ela consegue contato telepático com outra criação de Bill, um horrível mutante mantido prisioneiro num quarto cerrado e assim, ambos os monstros planejam matar o cientista louco que os criara.

Trilha sonora editar

É uma composição de Abe Baker e Tony Restaino. Com o título de "The Web" e assim como outras de filme de horror de baixo orçamento como o do diretor Roger Corman chamado "The Little Shop of Horrors" (sobre uma planta carnívora que pede ao seu dono "Alimente-me" (no original "Feed Me!") - de Fred Katz) pode ser considerada muito boa ao criar uma ambientação sinistra. Particularmente interessante num arranjo de bolero que é ouvido na cena em que o assistente do doutor tem o braço arrancado pela criatura mutante.

Cultura popular editar

  • O monstro no quarto foi interpretado por Eddie Carmel em sua primeira "atuação cinematográfica". Carmel era um bem conhecido contorcionista de circo nascido em Israel e que se apresentava com o nome de "O Gigante Judeu". Ele foi fotografado por Diane Arbus que deu o nome ao trabalho de "O Gigante Judeu em seu lar com os pais no Bronx, NY, 1970".[2]
  • No vídeo game No One Lives Forever 2: A Spy In H.A.R.M.'s Way, dois guardas são encaixotados e mantém um diálogo. Um deles recita uma citação famosa do filme dita por Jan ("Like all quantities, horror has its ultimate, and I am that!", algo como "Como tudo que possui gradação, o horror tem seu máximo, e eu sou isso). O outro conhecia o filme e responde: "Eu nunca pensei que um dia teria como amigo "Jan na Vasilha" (Tradução livre de "I never thought I would ever relate to Jan in the Pan"). O apelido em inglês "Jan in The Pan" é uma provável alusão ao brinquedo Jack-in-the-box.
  • O filme foi distribuído na televisão nacional americana como parte do programa Cinema Insomnia (lançado em 2001). O segmento mostra o apresentador Mr. Lobo procurando por um vaso adequado para colocar sua planta caseira Senhora Mittens.[3]
  • O filme foi assistido por Mike Nelson em Mystery Science Theater 3000 (episódio 513). Jan in the Pan é o irreverente apelido dado à protagonista no show.
  • Na série da MTV Scream Queens, a atriz de horror aspirante reencena uma cena com a voz de Jan.
  • O filme foi adaptado para musical em outubro de 2009 com o título The Brain That Wouldn't Die: A New Musical, produzido no Overtime Theater em San Antonio, Texas. A estreia mundial foi uma colaboração do compositor Phillip Luna e letrista Jon Gillespie. O show teve lotação esgotada por cinco semanas [4][5]
  • O filme inspirou o musical teatral, The Brain That Wouldn't Die! In 3D!!! de T Sivak e E Gelman, que estreou no New York Musical Theatre Festival em outubro de 2011.[6]

Referências

Ligações externas editar