Usuário(a):Clube Náutico Capibaribe PE/Testes

Náutico
Nome Clube Náutico Capibaribe PE/Testes
Alcunhas Timbu
Alvirrubro
Hexa Campeão
Torcedor(a)/Adepto(a) Alvirrubro
Mascote Timbu
Fundação 7 de abril de 1901 (123 anos)
Estádio Estádio dos Aflitos (Arena Pernambuco a partir de 2014)
Capacidade 22.800 (46.154 em 2013)
Localização Recife, Pernambuco PE, Brasil Brasil
Presidente Brasil Paulo Wanderley
Treinador(a) Brasil Silas
Patrocinador(a) Estados Unidos Philco
China Shineray
Brasil Tintas Iquine
Brasil Drogarias Big Ben
Brasil Brahma
Brasil Eletro Shopping
Material (d)esportivo Brasil Penalty
Competição Pernambuco Campeonato Pernambucano
Brasil Campeonato Brasileiro Série A
Brasil Copa do Brasil
Copa Sul-Americana
Ranking nacional 22º, 8.036 pontos
Website Site Oficial
Cores do Time
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Uniforme
titular
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Uniforme
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O Clube Náutico Capibaribe é um clube multidesportivo brasileiro da cidade do Recife,onde esta pra sair a maior Revelação da historia do clube o atacante edinaldo alves da silva,mais conheçido por Dinado... o Rival sporte esta de olho no atleta que ainda acabar de chegar ao clube alvirubro é ja esta mostrando enteresse dos clubes com apenas 17 anos seu estilo neymar espiração que vem do craque do barça. chegar pra Reforça em 2014 sera apresentado Oficial como jogador profissional do nautico,..

Um dos mais antigos e tradicionais clubes do Brasil, é o mais antigo do seu estado e detém a segunda maior torcida de Pernambuco e a quarta maior do Nordeste, conforme pesquisa do Instituto Datafolha de 2010.[1] É o clube mais valioso de Pernambuco, de acordo com estudo da Pluri Consultoria em 2013. É considerado o clube das colônias inglesa e alemã da cidade, daí o fato de o Náutico ficar conhecido primeiramente como "clube dos ricos" e "clube aristocrático", o que até hoje se manifesta pelo fato de ter a grande maioria da elite econômica-social do estado como parte importante de sua torcida. Não obstante, com os títulos e glórias conquistados a partir dos anos 1960, considerada a década de ouro do clube, o Náutico começou a receber adesão cada vez mais forte das classes populares do Recife e do estado, tendo hoje uma torcida bastante popular e diversificada.

Foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro, em 1967, e semifinalista em 1961, 1965, 1966 e 1968. Foi um dos dois representantes do Brasil na Copa Libertadores da América de 1968, junto com o Palmeiras. Detém seis títulos regionais - é tricampeão do Norte-Nordeste (1965, 1966 e 1967) e campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste (1952), do Torneio Pentagonal dos Campeões do Norte-Nordeste (1966) e do Campeonato dos Campeões do Norte-Nordeste (1966). Possui 21 títulos de campeão estadual, o primeiro conquistado em 1934 e o mais recente em 2004, tendo conquistado, em 1951, o título de campeão no seu cinquentenário e, em 2001, o de campeão no ano do seu centenário, feito único em seu estado. É o único clube hexacampeão pernambucano: 63, 64, 65, 66, 67 e 68. A contar com 2013, é o segundo clube do Norte-Nordeste com mais participações na divisão principal do Campeonato Brasileiro: 35.

Em Pernambuco, foi o primeiro clube a disputar uma final de Campeonato Brasileiro e a disputar a principal competição do continente, a Copa Libertadores da América. Em cinco oportunidades terminou o Campeonato Brasileiro entre os quatro primeiros colocados, sendo este o recorde entre os times do Norte-Nordeste, ao lado do Bahia.

O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro dos Aflitos. A capacidade da praça de esportes atualmente é de 22.800 mil espectadores sentados.[2] Também lhe pertence o Centro de Treinamento Wilson Campos - o maior e em melhores situações do Norte-Nordeste do país -, situado no bairro da Guabiraba, no Recife, que possui 49 hectares e conta com quatro campos oficiais e dois campos de futebol de dimensão reduzidas, área para administração, vestiários, alojamentos etc. É dono de uma garagem para remo, situada na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.

O clube tem uma rivalidade histórica com o Sport Club do Recife, com quem faz o clássico mais antigo e de maior rivalidade do estado, intitulado de Clássico dos Clássicos, também chamado de Derby Pernambucano, sendo este o terceiro clássico mais antigo do Brasil. Mantém ainda rivalidade com o Santa Cruz Futebol Clube e com o América Futebol Clube, donde o confronto com o primeiro é conhecido como Clássico das Emoções e, com o segundo, Clássico da Técnica e Disciplina.

História editar

Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram. No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam até o bairro de Apipucos.

Quando, depois de terminada a revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia 21 de novembro de 1897. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em 1898, na Casa de Banhos.

No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o Club Náutico do Recife. Em fins de 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos esportes náuticos. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para Recreio Fluvial. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Club Náutico do Recife. E, em 7 de abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da ideia.

As primeiras cores adotadas pelo clube foram o azul e o branco.[3]

Diretoria editar

O empresário no ramo de construção civil Paulo Wanderley foi eleito presidente do Náutico para o biênio 2012/2013.[4] Seu maior ponto de destaque foi a vice-presidência durante o mandato de Berillo Júnior, o que o ajudou a vencer a primeira eleição democrática - a primeira na qual os sócios em dia deram seu voto - para a presidência do clube, com 70% dos votos válidos.[5]

O futebol editar

O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte, um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.

Nessa época, o Náutico ficou conhecido como "Clube dos Brancos", por não permitir negros e mestiços vestindo sua camisa - fato que, assim como em outros clubes brasileiros de origem aristocrática, seria totalmente abolido anos depois.

No Jornal Pequeno de 12 de maio de 1909 encontra-se a primeira referência ao futebol do Náutico:

Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam de formar um eleven para bater-se com os do Sport Club

A 21 de junho de 1909, o mesmo jornal publicou o seguinte texto:

Houve ontem no magnífico ground do Derby o primeiro match-training dos estimados rapazes do Club Náutico. Às 5 horas da manhã lá estavam já todos os moços que deviam tomar parte no jogo, alegres e prontos para entrar em combate. Foram logo designados os lugares dos jogadores que tomaram lugar no match-training e dado início ao jogo. Pertencem a este team os arrojados foot-ballers: R. Maunsell, Hermann Ledebour, João Drayer e Artur Ludgren. Os ensaios terminaram pouco depois das 8 horas da manhã, deixando a melhor impressão ao sr. R. Maunsell instructor dos moços. Serviu referee o senhor Hermann Ledebour. Damos parabéns aos rapazes do Náutico pelo bonito começo no foot-ball.

O Náutico jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith (zagueiro central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage (cabeça-de-área), H. Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João Maia (ponta-esquerda).

Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte dela. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam filiado. O clube João de Barros, atual América, foi o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico.

Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova entidade para orientar o futebol da cidade. Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou. Com isso, os jogadores voltaram, mas o clube se manteve sem muito interesse até chegar à fase do profissionalismo, quando logo conseguiu ser campeão, em 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi fundado o Estádio dos Aflitos. Nesta época brilhou Fernando Carvalheira, segundo maior artilheiro da história do Timbu até hoje, com 185 gols, além de ser o maior artilheiro em clássicos contra o Sport e terceiro maior em clássicos contra o Santa Cruz.

Década de 1940: Início de uma Época de Ouro editar

Em 1945, o Náutico aplicou a maior goleada de sua história, ao vencer o Flamengo do Recife por 21 a 3, sagrando-se campeão pernambucano esse ano. Na primeira metade da década de 1940 despontou no Náutico, Orlando Pingo de Ouro, ídolo da torcida que depois brilharia no Fluminense, ponta-de-lança hábil, veloz e goleador.

O último ano da década de 1940 marcaria a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol pernambucano, ao se sagrar Tricampeão entre 1950 e 1952 e vencer ainda os campeonatos pernambucanos de 1954 e 1960, conquistando cinco títulos em onze disputados, tendo se sagrado ainda, campeão do Norte e Nordeste em 1952.

Década de 1960: Reconhecimento nacional editar

O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido uma decisão sábia: o Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o passar dos anos, vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão pernambucano entre 1963 e 1968. Foi ainda vice-campeão da Taça Brasil em 1967, conseguindo uma participação na Copa Libertadores da América.

Na história da Taça Brasil, o Náutico chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes, ficando apenas atrás do Santos neste quesito. Nas seis edições em que participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19 vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e 46 contra. O vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e outras 2 em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.

Considerando a terceira colocação na Copa do Brasil de 1990, por seis vezes o Náutico ficou entre os quatro melhores colocados de torneios disputados em formato de copas nacionais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este parâmetro.

Na principal competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um erro da Conmebol, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele ano, regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD. O treinador do Náutico, para gastar tempo, substituiu um atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o Deportivo Portugués, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação da equipe, com a perda dos pontos da partida, após o jogo. A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga do Náutico no grupo e se classificar para a fase seguinte.[6]

Na década de 1960, a melhor de sua história, o Náutico conquistaria também o título de Tricampeão da Copa Norte em 1965, 1966 e 1967, além de Campeão dos Campeões da Copa Norte em 1966. Um dos principais responsáveis por essas grandes conquistas do Náutico foi o atacante Silvio Tasso Lasalvia, o Bita, maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319 jogos entre 1962 e 1971. Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Estádio do Pacaembu, pela Taça Brasil de 1966, quando o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols. O alvi-rubro se manteria invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e 15 empates entre 29 de novembro de 1963 e 30 de Março de 1969.

Décadas de 1970, 1980 e 1990: Oscilações de desempenho editar

 
Camisa do Náutico de 1985, na ocasião da conquista do bicampeonato pernambucano, utilizada por Baiano.

Na década de 1970 o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando deste, que era pentacampeão naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como hexacampeão - feito que o Náutico também fez ganhando o campeonato sobre o Santa Cruz em 2001, permanecendo como hexa único. Mas o clube viveria um grande momento no futebol ao manter-se invicto por 42 jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca tendo ficado sem tomar gols, entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.636 minutos com a bola rolando. Neneca até hoje ainda é o recordista mundial.

Nos anos 1980, o Náutico foi Bicampeão em 1984/1985 e campeão em 1989. Nessa época jogou pelo Náutico o jogador Baiano (que na verdade era capixaba de Vila Velha), terceiro maior artilheiro do Timbu, com 181 gols em 305 jogos. Baiano ganhou ainda o Troféu Chuteira de Ouro, como o maior artilheiro do Brasil nos anos de 1982 e 1983.

A criação da Copa União de 1987, sob uma nuvem de grande desorganização administrativa, afastaria compulsória e injustamente o Náutico da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, em vista da forma arbitrária e sem critérios claros pela qual os clubes foram "escolhidos" para aquela competição. Alheio a tudo isso, após uma frágil participação na 2ª Divisão (conhecida ainda como Módulo Amarelo) de 1987, o Náutico corrigiria o erro daquele ano dentro de campo, ao sagrar-se vice campeão do Campeonato Brasileiro Série B em 1988, reconquistando a vaga na primeira divisão. A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, mas manteve-se na 1ª Divisão até 1994, quando foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Em 1996 e 1997 disputando a Série B, a equipe terminou em 3º lugar em ambos os campeonatos, na luta por uma das duas vagas para o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Coincidentemente estes insucessos iniciaram um processo de decadência do Náutico, que enfrentou grandes problemas administrativos e financeiros naqueles anos, fechando o ciclo de uma década ruim para o clube alvirrubro, sem títulos e que acabou por levar a agremiação ao pior momento de sua história, quando caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro , em 1998. Na Série C em 1999 terminou o campeonato em 3º lugar, o que o levou de volta à Série B, onde permaneceria ainda por alguns anos, até o retorno à Série A em 2007.

2001 a 2011: A volta por cima editar

 
Camisa do Náutico em 2001, ano do centenário do clube, autografada pelos jogadores da equipe na época.

Na década de 2000, o alvirrubro, após 12 anos sem conquistas, tornar-se-ía bicampeão pernambucano em 2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário), sob o comando de Muricy Ramalho (que se transformou em ídolo do clube, sendo atualmente conselheiro), e campeão em 2004. Nesses anos brilharia a estrela de Kuki, terceiro maior artilheiro da história do Timbu, com 172 gols até março de 2007.

Em 2005 o Náutico acabou novamente em 3º lugar na disputa por uma vaga na Série A de 2006. Na última rodada da fase final, em 26 de novembro daquele ano, desperdiçou, jogando em seu estádio, a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, numa partida muito disputada, em que o Náutico teve diversas oportunidades e ainda desperdiçou dois pênaltis, mas acabou derrotado ao final por 1x0. O jogo ganhou contornos épicos pelas circunstâncias em que foi decidido e ganhou o apelido de Batalha dos Aflitos. Em 2006, porém, o Náutico mostrou grande e rápido poder de recuperação, enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa e desconfiança da torcida. Após longa disputa, em 18 de novembro o time venceu o Ituano em seus domínios por 2 a 0, com um público de mais de 25 mil pessoas, que lotaram o Estádio dos Aflitos. Desta forma a equipe retornou à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, após doze anos de ausência, enterrando o trauma da derrota no ano anterior.

Esse foi um momento de grande alegria para a torcida alvirrubra, confiante em que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", confome dito popular. O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que também lutava pela vaga. Os jogadores correram o jogo inteiro, com destaque para Kuki, Felipe e Capixaba. Grande parte dessa conquista se deve aos treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única derrota nos Aflitos) e Paulo Campos (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série A). Por fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a encaminhou ao acesso. Na história do Campeonato Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com 484 pontos conquistados em quinze edições.

Ainda em 2006, foi fundada a Associação dos Amigos da Base (AADB), formada por torcedores e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento das divisões de base e assim colaborar com o crescimento do Náutico.

No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, chegando em décimo-quinto lugar, sendo que no segundo turno foi a oitava equipe que mais pontuou. Em toda a história do Campeonato Brasileiro, o Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e feito 545 gols. A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no Campeonato Brasileiro de 1984.

No ano de 2008, o Náutico mais uma vez consegue permanecer na Série A depois de um empate de 0x0 com o Santos na Vila Belmiro. O destaque desse jogo foi o goleiro alvirrubro Eduardo, que fez defesas importantíssimas para o clube.

Com o empate, o clube pernambucano garantiu a 16ª colocação do campeonato daquele ano,com os mesmos 44 pontos e o mesmo número de vitórias (11) do Figueirense, mas no saldo de gols, (-10 do Náutico e -24 do Figueirense) o Timbu garantiu sua permanência na Série A.

Na Série A do Campeonato Brasileiro de 2009, o Náutico passou por muitos altos e baixos e, em vista de um mau planejamento, acabou sendo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2010, teve bom início de campanha na Série B, mas sofreu forte queda de produção no 2º Turno e encerrou sua participação apenas em 14º lugar na disputa.

Em 2011, após a perda do Campeonato Estadual no 1º semestre, a equipe se reorganizou, contratou o técnico Waldemar Lemos, que já havia dirigido o time do Náutico na Série A de 2009 e manteve boa parte da base do elenco do Campeonato Pernambucano. Após um mau início na disputa da Série B, o Náutico reagiria e conduziria uma campanha sólida, de notável regularidade, invicta em seu estádio onde sempre contou com o apoio incondicional de sua fanática torcida, mantendo-se entre os 4 primeiros colocados durante quase todo o campeonato. Em decorrência destes fatores, conquistou a sua volta para a Série A do Campeonato Brasileiro, por antecipação, após uma combinação de resultados na 37ª rodada, disputada em 18 de novembro, que o favoreceu, mesmo perdendo para o Boa Esporte em Varginha por 2x1. Nesse ano, o Náutico foi o único clube nacional, em todas as divisões, que não perdeu nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro. Foram 13 vitórias e 6 empates,mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.

Presente editar

No decorrer do ano de 2012, o Náutico disputou a Copa do Brasil sendo eliminado na 2ª fase e o Campeonato Pernambucano onde foi 4º colocado. No dia 19 de maio, voltou a jogar a Série A do Campeonato Brasileiro, depois de 2 anos, terminando na 12ª colocação, a melhor posição da equipe na 'era dos pontos corridos'.

O time pernambucano mostrou novamente força jogando nos Aflitos, contabilizando 13 vitórias, 3 empates e 3 derrotas (para Fluminense,[7] Coritiba[8] e Flamengo[9]).

A boa campanha no Recife foi decisiva para a permanência do Timbu na Série A, ratificada com um empate fora de casa com o Bahia,[10] na penúltima rodada. Na última rodada, o Náutico ainda rebaixou o arquirrival Sport para a Segunda Divisão,[11] por 1 a 0, fazendo história no Clássico dos Clássicos e conquistando a vaga inédita para a Copa Sul-Americana, após 44 anos sem disputar um torneio internacional.

Estádios editar

Estádio dos Aflitos editar

 
O estádio foi construído em um dos bairros mais nobres da cidade do Recife: Aflitos.

O Estádio Eládio de Barros Carvalho, popularmente conhecido como Estádio dos Aflitos, por estar localizado no bairro dos Aflitos, é o estádio usado pelo Clube Náutico Capibaribe. Foi inaugurado em 25 de junho de 1939. O nome é uma homenagem a Eládio de Barros Carvalho, presidente do clube durante 14 mandatos. Foi o segundo estádio construído por um clube de Pernambuco. O primeiro foi a Ilha do Retiro, do Sport Club do Recife.

Arena Pernambuco editar

Ficheiro:Pernambuco Arena.jpg
O Náutico passará a jogar na arena após o término da Copa do Mundo de 2014.
 Ver artigo principal: Arena Pernambuco

No dia 10 de outubro de 2011, O Conselho Deliberativo do clube aprovou o projeto que obrigará ao alvirrubro a jogar na Arena Pernambuco, que está sendo construída em São Lourenço da Mata para a Copa do Mundo de 2014.

Títulos editar

Regionais editar

Estaduais editar

Categorias de base editar

Destaques editar

Torneios amistosos editar

  •   Torneio Governador Cortez Pereira: (1975).
  •   Copa Finta: (1996).
  •   Torneio do Centenário de Campina Grande: (1964).

Outros esportes editar

Remo editar

Hóquei editar

Futsal editar

Estatísticas editar

Ranking da CBF editar

  • Posição: 22º
  • Pontuação: 8.036 pontos

Ranking criado pela unificação feita pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil de 1959 a 2012.

Últimas temporadas editar

Clube Náutico Capibaribe
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Copa do Nordeste Campeonato Estadual Copa Sul-Americana
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Pos. Fase Máxima
2003 B 29 13 6 10 52 42 Oitavas-de-final - -
2004 B 29 16 4 9 53 33 - - -
2005 B 33 16 3 14 54 47 2ª Fase - -
2006 B 38 18 9 11 64 48 Oitavas-de-final - -
2007 A 15º 38 14 4 17 66 63 Quartas-de-final - -
2008 A 16º 38 11 11 16 44 54 Oitavas-de-final - -
2009 A 19º 38 10 8 20 48 71 Oitavas-de-final - -
2010 B 13º 38 14 6 18 41 60 2ª Fase 1ª Fase -
2011 B 38 17 13 8 51 41 Oitavas-de-final - -
2012 A 12° 38 14 7 17 44 51 2ª Fase - -
2013 A 38 1ª Fase - A disputar


Legenda:
     Campeão
     Vice-campeão
     Classificado à Copa Libertadores da América
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Rebaixado à Série B
     Acesso à Série A

Símbolos editar

Escudo editar

O primeiro escudo data de 1901 e representava o esporte que originou o clube: o remo. Continha uma âncora, dois remos e o diagrama das iniciais do clube: CNC. Em 1931, o clube substituiu o antigo escudo no uniforme por apenas a bandeira, símbolo que ficaria famoso com o reconhecimento nacional do clube mais tarde. Em 1976, foram adicionadas seis estrelas ao redor da bandeira, representando o hexacampeonato da década de 1960.

Em 1996, foi retirado o mastro da bandeira no escudo, ficando apenas a flâmula estilizada, com o nome Náutico abaixo. Em 2008, o clube incrementou a cor vermelha do escudo, substituindo o Náutico pela data de fundação, 1901.

Em 2010, no entanto, o escudo foi mais uma vez mudado: agora o vermelho aparece mais, sendo 3 faixas nessa cor na parte direita do escudo e uma maior que ocupa toda a parte de baixo, com o ano de fundação do clube e uma estrela, como título do centenário. Os remos, a bola e as iniciais CNC continuam, menos inclinados dessa vez. A fonte das letras foi mudada, assim como o desenho dos remos e da bola. Em cima, ainda existem as 6 estrelas vermelhas, representando o hexacampeonato nunca conquistado por nenhuma outra equipe pernambucana.

Apesar das mudanças, foi mantido durante todo o tempo o tradicional símbolo do clube: os dois remos, com uma bola de futebol em cima, e as iniciais CNC entre os remos.

Mascote editar

 
O Didelphis albiventris, popularmente conhecido como Timbu.

O Náutico tem como mascote o Timbu (Didelphis albiventris), um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.

Na parte oriental do Nordeste do Brasil (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por timbu ou cassaco. Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamado sarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê. Nos Estados Unidos se denomina opossum.

A escolha do Timbu como mascote ocorreu durante um jogo entre Náutico e América/PE, no campo da Jaqueira, em 19 de agosto de 1934.

No intervalo, em virtude da chuva e da falta de condições no vestiário, o técnico alvirrubro preferiu conversar com os jogadores no centro do gramado. Um dirigente do Náutico levou para os jogadores uma garrafa de conhaque e pediu que eles bebessem um gole para aguentar o frio. Com isso, a torcida adversária gritava "Timbu! Timbu!" para provocar os jogadores alvirrubros, pois o animal aprecia a bebida alcoólica.

O Náutico venceu o América por 3 a 1. Quando os jogadores do Náutico saíram de campo, foram perturbar a torcida adversária, gritando "Timbu, 3 a 1!".Após este jogo, o Timbu foi o mascote escolhido pelo Clube Náutico Capibaribe, que então organizou um bloco criado pelo pessoal do remo em 1934 - o Timbu Coroado - que sai aos domingos de carnaval, da sede alvirrubra, e percorre o bairro dos Aflitos.

Treinadores editar

Ídolos editar

Década de 1930
  Fernando Carvalheira
Década de 1940
  Orlando Pingo de Ouro
Década de 1950
  Ivson de FreitasIvson
Década de 1960
  Bita
  Nado
  Nino
  Lala
  Ivan Brondi
  Salomão
  Lula Monstrinho
  Gena
Década de 1970
  Jorge Mendonça
  Marinho Chagas
  Neneca
Década de 1980-90
  Lourival
  Bizu
  Mirandinha
  Cláudio Milar
  Denô
  Baiano
  Mário Tilico
  Nivaldo
  Chapecó
  Formiga
  Lúcio Surubim
  Adriano
Atualidade
  Kuki
  Acosta
  Jorge Henrique
  Sangaletti
  Derley
  Kieza

Artilheiros editar

Jogador
Gols
1.Bita 223
2. Fernando Carvalheira 185
3. Kuki 184
4. Baiano 181
5. Ivson 118
6. Bizu 114
7. Ivanildo Cunha 112
8. Nino 102
9. Geraldo José 101
10. Nivaldo 95
11. Jorge Mendonça 95
Maiores artilheiros em Pernambucanos
Jogador
Gols
1. Fernando Carvalheira 140
2. Bita 90
3. Baiano 80
4. Kuki 77
5. Ivson 70
Maiores artilheiros contra o Santa Cruz
Jogador
Gols
1.Bita 16
2. Ivson 15
3. Fernando Carvalheira 12
Maiores artilheiros contra o Sport
Jogador
Gols
1. Fernando Carvalheira 25
2. Bita 23
3. Ivson 16

Uniforme editar

O fardamento do Náutico mudou muito pouco ao longo dos anos, sendo preservado o seu desenho tradicional: camisa com listras verticais em branco e vermelho, calção branco e meias brancas.

Uniformes atuais

Os uniformes da Temporada 2013 do Náutico foram apresentados oficialmente no dia 6 de abril, na celebração do aniversário de 112 anos do clube.[12]

  • Camisa listrada em vermelho e branco, calções e meias brancas;
  • Camisa branca, calções e meias vermelhas;
  • Camisa vermelha com faixas brancas, calções e meias vermelhas;
  • Camisa verde com detalhes vermelhos, calções e meias verdes.
1º Uniforme
2º Uniforme

Material esportivo editar

Histórico de fornecedores de material esportivo
1985 1991   Finta 2006 2008   Wilson[13]
1991 1994   Kyalami 2009 2009   Champs[14]
1999 1999   Penalty 2009 2010   Lupo[15]
2001 2005   Finta[13] 2011   Penalty[16]

Temporada 2013 editar

Predefinição:Anexo:Temporada 2013 do Clube Náutico Capibaribe

Torcida editar

A Torcida do Náutico ocupa a sexta colocação no Nordeste e a 21ª colocação no Brasil, contanto com cerca 1,5 milhão de torcedores, conforme as últimas pesquisas, ficando atrás dos rivais Sport e Santa Cruz em Pernambuco, já que há torcedores timbus espalhados em outros estados brasileiros, principalmente nos estados vizinhos da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Alagoas e Sergipe. A história de uma torcida vinculada às classes sociais mais abastadas, de grande poder aquisitivo, tem mudado e demonstrado que a torcida do Náutico vem se modificando e crescendo nestas últimas décadas, como demonstram as recentes pesquisas. Tem-se percebido, principalmente, um crescimento bastante expressivo da torcida do Náutico nas camadas mais popularers do Recife e do estado de Pernambuco;

A pesquisa LANCE IBOPE 2010, que teve como margem de erro apenas 1,1%, identificou aproximadamente 1,5 milhão de torcedores do Náutico no Brasil, sendo 885.432 na Região Nordeste e 765.234 em Pernambuco, torcedores com alta presença entre os que cursaram o Ensino Superior.[17]

Uma prova da importância da torcida para o time é o aproveitamento de 85% nos jogos em casa no Campeonato Brasileiro Série B 2006 (o melhor desempenho entre as 20 equipes) - 16 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, nas 19 partidas que disputou em casa -, e uma média de público naquele campeonato de cerca de 10.000 torcedores por jogo, que já subiu no Campeonato Brasileiro 2007 da primeira divisão para cerca de 13 mil, tendo o Náutico já vendido 3.083.152 ingressos com o mando de campo em campeonatos brasileiros da primeira divisão, até 2009, estando entre os vinte clubes que mais venderam ingressos na história do maior campeonato do Brasil.

Foi na torcida do Náutico que se originou o que é considerado como uma das primeiras barras do Brasil, a Alma Alvirrubra. A Alma Alvirrubra nasceu num dos momentos mais difíceis da história do clube, logo após a derrota no último jogo de 2005, o que a deixa longe de ser uma torcida de tendência efêmera, pois nasceu em um momento de crise.

Em 2011 mais um recorde conquistado jogando junto com sua torcida nos Aflitos: o Náutico foi o único clube nacional, em todas as divisões, que não perdeu nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro. Foram 13 vitórias e 6 empates, mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.

A sua principal torcida organizada, a Fanáutico, é a mais antiga do estado de Pernambuco, tendo sido fundada no ano de 1984.

Torcidas organizadas editar

  • Fanáutico
  • Alma Alvirrubra
  • Timbujampa - PB
  • Vermelho de Luta - AM
  • Confraria Timbu Coroado - DF
  • Timbucana
  • Nauticonet
  • Super-Raça Alvirrubra
  • Camisa 12 Timbu
  • Caravana Alvirrubra
  • Timbu Chopp
  • PetroNáutico
  • Comunidade Alvirrubra
  • Movimento Popular do Náutico
  • Naucóolicos

Torcedores Ilustres editar

Rivalidade editar

 Ver artigo principal: Clássico dos Clássicos
 Ver artigo principal: Clássico das Emoções
 Ver artigo principal: Clássico da Técnica e Disciplina

Jogos históricos editar

  • 1909: Náutico 3 x 1 Sport (British Club) - 1º Clássico dos Clássicos.
  • 1918: Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Campo da Jaqueira) - 1º Clássico das Emoções.
  • 1934: Náutico 2 x 1 Santa Cruz (Campo da Jaqueira) - Náutico campeão pernambucano pela 1ª vez.
  • 1945: Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife (Aflitos) - Maior goleada da história do Campeonato Pernambucano.
  • 1966: Santos 3 x 5 Náutico (Pacaembu) - O artilheiro Bita marca 4 gols e o poderoso Santos de Pelé se rende ao Timbu. O jogo foi válido pela Taça Brasil de 1966.
  • 1967: Palmeiras 2 x 0 Náutico (Maracanã) - Final da Taça Brasil. Náutico vice-campeão e com a vaga para a Taça Libertadores da América de 1968 garantida.
  • 1968: Náutico 1 x 0 Deportivo Galícia-VEN (Aflitos) - 1ª vitória do Náutico na Taça Libertadores da América.
  • 1968: Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués-VEN (Aflitos) - 2ª vitória do Náutico na Taça Libertadores da América.
  • 1968: Náutico 1 x 0 Sport (Aflitos) - Jogo marcado pela conquista do hexacampeonato estadual, feito jamais alcançado por outro time pernambucano.
  • 1974: Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Aflitos) - Náutico é campeão pernambucano e impede o hexacampeonato do Santa Cruz, que já era penta. Jorge Mendonça e Vasconcelos eram destaques da equipe campeã, considerada uma das melhores da história alvirrubra.
  • 1977: Náutico 5 x 0 Treze (Aflitos) - Jogo válido pela Copa do Brasil. Foi uma das maiores goleadas do Náutico em competições nacionais.
  • 1980: Itabaiana 0 x 5 Náutico (Estádio Presidente Médici) - Maior goleada do Náutico em jogos realizados longe dos Aflitos. Jogo válido pela Copa do Brasil.
  • 1983: Náutico 3 x 0 Palmeiras (Arruda) - Jogo com o maior público da história do Náutico em Campeonatos Brasileiros (44.424 pessoas).
  • 1983: Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Arruda) - Maior público da história do Clássico das Emoções (76.636 pessoas).
  • 1989: Náutico 3 x 2 Atlético-MG (Aflitos) - Jogo onde Nivaldo, atacante alvirrubro, marcou o gol mais rápido da história da Série A do Brasileirão, aos 8 segundos.
  • 1989: Internacional 0 x 1 Náutico (Beira Rio) - Jogo que garantiu a classificação do Náutico à próxima fase da Série A do Campeonato Brasileiro em pleno Beira Rio.
  • 1997: Náutico 0 x 2 América-MG (Aflitos) - Jogo com o maior público da história do Estádio dos Aflitos (28.022 pessoas).
  • 1998: Náutico 0 x 2 Sport (Arruda) - Maior público da história do Clássico dos Clássicos (80.203 pessoas).
  • 2001: Sport 1 x 2 Náutico (Ilha do Retiro) - O Náutico batia o rival Sport, em plena Ilha do Retiro, e se classificava para a final do Campeonato Pernambucano daquele ano. O sonho do Sport em igualar o Hexa do Timbu em pleno centenário alvirrubro chegava ao fim.
  • 2001: Santa Cruz 0 x 2 Náutico (Arruda) - O Náutico conquistava o seu 19º título estadual no ano do seu centenário.
  • 2002: Santa Cruz 2 x 1 Náutico (Arruda) - O chamado jogo do "Penta-bi", onde o Náutico, mesmo perdendo, foi bi campeão pernambucano no mesmo dia em que a Seleção Brasileira conquistou o pentacampeonato mundial no Japão.
  • 2002: Náutico 5 x 4 União São João (Aflitos) - Jogo emocionante, válido pela Série B e marcado por vários gols. Vitória do time alvirrubro com gol nos minutos finais da partida.
  • 2004: Santa Cruz 0 x 3 Náutico (Arruda) - O Náutico, mesmo perdendo o 1º jogo nos Aflitos por 1 x 0, conseguiu reverter o placar em pleno Estádio do Arruda, calando a torcida tricolor. O Timbu era campeão pernambucano pela 21ª vez.
  • 2005: Náutico 0 x 1 Grêmio (Aflitos) - o jogo foi marcado por constantes paralisações, e, após a perda de dois penaltes, sofreu um gol no final da partida. O jogo ficou conhecido como A Batalha dos Aflitos.
  • 2006: Náutico 2 x 0 Ituano (Aflitos) - Jogo marcado pelo acesso do Náutico à Série A, competição que não disputava desde 1994, quando foi rebaixado. Os gols de Capixaba e Felipe sacramentaram a vitória e garantiram a festa dos alvirrubros. O Timbu dava a volta por cima!
  • 2007: Corinthians 0 x 2 Náutico (Morumbi) - O Náutico eliminava o Corinthians da Copa do Brasil.
  • 2007: Náutico 4 x 1 Botafogo (Aflitos) - Jogo marcado pelos 4 gols do atacante uruguaio Beto Acosta, que garantiram a vitória do time do Náutico.
  • 2007: Náutico 5 x 0 Atlético-PR (Aflitos) - Maior goleada do Náutico em Campeonatos Brasileiros.
  • 2007: Náutico 1 x 0 Corinthians (Aflitos) - O Campeonato Brasileiro estava nas rodadas finais e os 2 times brigavam desesperadamente contra o rebaixamento. Com gol de pênalti do meia Geraldo nos últimos minutos, o Timbu respirava aliviado e garantiria a permanência na Série A nas rodadas seguintes.
  • 2008: Atlético Roraima 1 x 7 Náutico (Vivaldão, Manaus) - 1ª fase da Copa do Brasil. Maior goleada do Náutico numa competição nacional.
  • 2008: Fluminense 0 x 2 Náutico (Maracanã) - Resultado que deixou o Náutico momentaneamente na 1ª colocação da Série A, na 2ª rodada. O alvirrubro se tornava o primeiro time nordestino a liderar um Campeonato Brasileiro de pontos corridos.
  • 2008: Vasco 1 x 3 Náutico (São Januário) - O Timbu vencia o Vasco no Rio de Janeiro pela 1ª vez.
  • 2008: Internacional 1 x 1 Náutico (Beira Rio) - O Náutico perdia o jogo por 1 x 0 mas, no último minuto, o goleiro Eduardo foi para a área e deu a assistência para o gol do zagueiro Vágner. O empate deu ânimo ao Timbu na luta contra o rebaixamento.
  • 2008: Náutico 5 x 2 Cruzeiro (Aflitos) - O Cruzeiro era um dos favoritos ao título da Série A, mas o Náutico não quis saber disso e goleou a Raposa tirando, praticamente, as chances de título do time mineiro.
  • 2008: Náutico 2 x 1 Atlético-PR (Aflitos) - O Timbu virava a partida, com 2 gols do sempre criticado atacante Clodoaldo. Foi um dos resultados que ajudou o time pernambucano a permanecer na Série A.
  • 2008: Santos 0 x 0 Náutico (Vila Belmiro) - Jogo conhecido como "O Milagre da Vila", que garantiu a permanência do Timbu na Série A.
  • 2009: Atlético-PR 2 x 3 Náutico (Arena da Baixada) - O Náutico virava o jogo para 3 x 2 após estar perdendo por 2 x 0. Foi a 1ª vitória do time pernambucano sobre o Atlético em Curitiba. Virada histórica!
  • 2009: Sport 3 x 3 Náutico (Ilha do Retiro) - Jogo do Centenário do Clássico dos Clássicos, válido pelo 1º Turno do Brasileirão Série A.
  • 2009: Corinthians 2 x 3 Náutico (Pacaembu) - Mesmo com Ronaldo em campo, o Corinthians não conseguiu superar o Náutico em pleno Estádio do Pacaembu. O time paulista vencia o jogo por 2 x 1 até os 40 do 2º Tempo, quando o Náutico conseguiu uma virada espetacular fazendo 2 gols, e ainda estava com 2 jogadores a menos nesse curto intervalo de tempo. Resultado final: 3 x 2 e mais uma vitória do Timbu em cima do Timão.
  • 2010: Figueirense 1 X 2 Náutico (Orlando Scarpelli) - Jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão série B, com essa vitória o Náutico quebrou o tabu de nunca ganhar do Figueirense em Santa Catarina.
  • 2011: Náutico 1 x 0 Sport (Aflitos) - 500º Clássico dos Clássicos. Jogo válido pela última rodada da primeira fase do Campeonato Pernambucano.
  • 2011: Boa Esporte 2 x 1 Náutico (Estádio Melão) - Jogo do acesso ao retorno para Série A de 2012.
  • 2012: Bahia 1 x 1 Náutico (Estádio Pituaçu) - Empate que garantiu a permanência do Náutico na Série A do Campeonato Brasileiro.
  • 2012: Náutico 1 x 0 Sport (Aflitos) - Jogo que marcou o rebaixamento do Sport e a classificação do Náutico para a Copa SulAmericana, após 44 anos sem disputar um torneio internacional.

Recordes editar

  • Das 14 vitórias conquistadas no Campeonato Brasileiro da Série A, em (2012), 13 foram nos Aflitos.
  • Nenhuma derrota em casa durante todo o Campeonato Pernambucano, em (2011)
  • Nenhuma derrota em casa durante todo o Campeonato Brasileiro da Série B, em (2011)
  • 15 jogos sem tomar gol (28 de Agosto de 1974 a 27 de Outubro de 1974)
  • 42 jogos oficiais invictos - 35 V, 7 E. (22 de Agosto de 1974 a 11 de Dezembro de 1974) + (20 de Março de 1975 a 25 de Maio de 1975)
  • 18 vitórias consecutivas - (31 de Maio de 1964 a 20 de Setembro de 1964)
  • Baiano - 40 gols em um só Campeonato Pernambucano (1982 e 1983)
  • Bita e Baiano três vezes consecutivas artilheiros do Campeonato (64/65/66) e (81/82/83).
  • Bita (65) e Luís Carlos (78) fizeram três gols em um só jogo de Torneio Início.
  • Neneca é, ainda hoje, o recordista mundial como goleiro que mais tempo passou sem levar gol em jogos oficiais - exatos 1.636 minutos, em 1974.
  • Maior goleada em jogos do Campeonato Pernambucano: Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife (1 de Julho de 1945)
  • Maior goleada em jogos de Torneio Início - Náutico 5 x 0 Íbis (5 gols em 20 minutos)
  • Náutico 4 x 0 Santa Cruz (1963) e Náutico 4 x 0 América (1965).
  • Náutico 5 x 1 Sport (1966). Maior goleada em final de Campeonato.
  • 85 jogos pelo Campeonato Pernambucano invictos nos Aflitos. 70 vitórias e 15 empates (29 de Dezembro de 1963 a 30 de Março de 1969) em 5 anos e 3 meses.
  • Gol mais rápido de todos os Campeonatos Brasileiros. Nivaldo aos 8 segundos, na partida Náutico 3 x 2 Atlético /MG, no Campeonato brasileiro de 1989.
  • Tará é o jogador que mais marcou em uma única partida jogando pelo clube, foram 9 gols em 1945 pelo campeonato pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra o extinto Flamengo.

Maiores públicos do Náutico editar

Pioneirismo em Pernambuco editar

O Náutico foi, entre os times pernambucanos, o primeiro a:

Curiosidades editar

  • Baiano foi o jogador que mais marcou gols numa mesma temporada. Em 1982 fez 52 gols, sendo 40 deles pelo Campeonato Pernambucano, quando foi Chuteira de Ouro do Brasil.
  • Allan Cole, atacante e compositor de reggae jamaicano que era amigo do estimado cantor Bob Marley, jogou no Náutico entre os anos de 1971 e 1972. O atleta foi contratado pelo Timbu após se destacar num amistoso da Seleção da Jamaica contra o próprio Náutico em Kingston, capital do país. O jogo terminou empatado em 1 x 1. Há uma história que conta que, enquanto o elenco alvirrubro esteve na Jamaica, Bob Marley pediu uma camisa do Náutico ao lateral-esquerdo Marinho Chagas. Em troca, deu alguns exemplares de seus discos ao jogador. A estreia de Cole pelo Náutico foi num clássico contra o Sport, em 28 de novembro de 1971. O placar foi 1 x 1, com Vanderlei marcando para os rubro-negros e o próprio Allan Cole assinalando o gol do Timbu. O jamaicano marcou, ao todo, 3 gols com a camisa do Náutico e foi dispensado devido ao fato de nunca deixar de fumar a famosa erva sagrada dos adeptos do rastafarianismo, o que acabou desagradando a diretoria alvirrubra.
  • Tará é o jogador que mais fez gols em uma única partida jogando pelo clube: foram 9 gols em 1945 pelo Campeonato Pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra o extinto Flamengo-PE.
  • O volante Lourival foi quem mais atuou com a camisa alvirrubra, tendo participado em 385 jogos. Em segundo vem o zagueiro Lula, com 369 participações e em terceiro Kuki, com 363 partidas jogadas.
  • O lateral-direito Gena foi quem conquistou mais títulos com a camisa do Náutico. Participou dos seis títulos do hexacampeonato, sendo que nos dois primeiros atuou em poucos jogos.
  • Nivaldo anotou o gol mais rápido dos Campeonatos Brasileiros, em 1989. Aos oito segundos, ele marcou o primeiro gol timbu na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG.
  • O Náutico ficou 15 jogos sem tomar gols, entre agosto e outubro de 1974.
  • O goleiro Neneca detém o recorde mundial de 1.636 minutos sem levar gols, entre agosto e novembro de 1974.
  • O time ficou 42 jogos oficiais invicto, com 35 vitórias e 7 empates, entre agosto de 1974 e maio de 1975.
  • O Náutico é detentor da maior goleada em finais de Campeonatos Pernambucanos. Em 1966 foi campeão vencendo o Sport por 5 a 1, na terceira partida da melhor de três.
  • Em 2011, o Náutico foi o único mandante invicto das 4 divisões do futebol brasileiro. Jogando em casa, o Timbu teve 13 vitórias e 6 empates em 19 jogos. Sua brilhante campanha no Estádio dos Aflitos o ajudou a ser vice-campeão da Série B, conseguindo consequentemente o acesso à Série A.

Ver também editar

 
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Referências

  1. «Pesquisa aponta empate técnico entre as torcidas de Flamengo e Corinthians». Datafolha. 27 de abril de 2010. Consultado em 14 de juno de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. Estádio Eládio de Barros Carvalho
  3. Ata de Fundação (nautico.info)
  4. «Paulo Wanderley é o presidente do Náutico para o biênio 2012/2013». Globo Esporte. Consultado em 11 de abril de 2012 
  5. «Paulo Wanderley é eleito presidente do Náutico». Terra Esportes. Consultado em 11 de abril de 2012 
  6. Copa Libertadores de 1968
  7. «Em dia de Samuel e Diego Cavalieri, Flu derrota o Náutico nos Aflitos». GloboEsporte.com. 30 de junho de 2012. Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  8. «Em jogo de sete gols, Coxa vira para cima do Náutico dentro dos Aflitos». GloboEsporte.com. 25 de julho de 2012. Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  9. «Flamengo vence Náutico nos Aflitos e está livre do rebaixamento». GloboEsporte.com. 11 de novembro de 2012. Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  10. «Náutico reage, empata com o Bahia e garante permanência na Série A». GloboEsporte.com. 25 de novembro de 2012. Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  11. «Náutico vence por 1 a 0 nos Aflitos e decreta queda do Sport para a Série B». GloboEsporte.com. 11 de dezembro de 2012. Consultado em 2 de dezembro de 2012 
  12. «Náutico lança uniforme em comemoração aos 112 anos». LeiaJá. Consultado em 7 de abril de 2013 
  13. a b «Material esportivo». NáuticoNET. Consultado em 7 de abril de 2013 
  14. «Náutico apresenta novo fornecedor de material esportivo». iG. Consultado em 7 de abril de 2013 
  15. «Náutico está rompendo com a Champs e vai assinar com a Lupo». Jornal do Commercio. Consultado em 7 de abril de 2013 
  16. «Náutico apresenta patrocinador para 2011». Lance!. Consultado em 7 de abril de 2013 
  17. Pesquisa de Torcidas LANCE IBOPE 2010
  18. «presidenteLula: feliz com acesso do Náutico». Jornal do Commercio. Consultado em 7 de abril de 2013 
  19. «Estrelas! Saiba quais celebridades torcem por seu time». Futebolinterior. Consultado em 7 de abril de 2013 
  20. «Cristovam Buarque». Senado.gov.br 
  21. «Supesportes entrevista Humberto Costa, que confirma volta do Náutico ao TCN». SuperEsportes. Consultado em 7 de abril de 2013 
  22. «Blog do Camarotti». Consultado em 7 de abril de 2013 
  23. «O midas do Nordeste». IstoÉ Dinheiro. Consultado em 7 de abril de 2013 
  24. «Meu Jogo Inesquecível: Otto recorda fim do jejum de títulos do Náutico». GloboEsporte.com. Consultado em 7 de abril de 2013 
  25. «Yane Marques: pernambucana, sertaneja e torcedora do Náutico». GloboEsporte.com. Consultado em 7 de abril de 2013 
  26. «Silvério Pessoa». NauticoNET. Consultado em 7 de abril de 2013 
  27. «Náutico, paixão e renascimento». CafeColombo. Consultado em 7 de abril de 2013 

Ligações externas editar

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