A destruição de habitat é um processo de mudança no uso da terra e recursos naturais, através do qual um tipo de habitat é removido e substituído por outro. No processo da mudança, as plantas e animais que utilizavam o local, são deslocalizados ou destruídos. Geralmente isto resulta na alteração ou redução da biodiversidade ou na extinção de espécies encontradas apenas neste habitat. A destruição de habitat é responsável por 36% das extinções de espécies,[1] sendo actualmente a causa mais importante da extinção de espécies no mundo.[2] É um processo com poderosos efeitos na evolução e conservação biológica. Entre as causas adicionais estão a fragmentação de habitats, processos geológicos, alterações climáticas, espécies invasoras, alterações dos nutrientes e actividades humanas.

Principais responsáveis editar

Pecuária editar

De acordo com um estudo publicado em 2009 pelo Worldwatch Institute, a pecuária é a principal responsável pela destruição de habitats. Isso se deve, principalmente, a desflorestação para pasto ou para o plantio de grãos destinados aos animais criados para alimentação. O estudo aponta também que a pecuária é responsável pela maior parte das zonas mortas nos oceanos devido ao não tratamento dos dejetos.[3]

Estima-se que todos os dias, mais de 100 espécies de plantas e animais se perdem devido a destruição das florestas tropicais. Além disso, para evitar que seus rebanhos sejam atacados, muitos fazendeiros contratam caçadores para exterminar os animais carnívoros nativos, contribuindo mais ainda para a extinção de espécies animais.[4]

Relatórios feitos pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mostrou que entre 1990 e 2005, 71% dos desmatamentos foi devido a demando de pastos, 14% aos cultivos comerciais, e menos de 2% em infraestrutura e expansão urbana. Tais dados foram resultados de pesquisas nos seguintes países da América do Sul na Argentina, Colômbia, Bolívia, Paraguai, Peru, Venezuela e Brasil.[5]

No Brasil essa média de taxa de desmatamento para conversão de pasto aumenta para 80%.[5]

Entre 2000 a 2010 foram registrados 7 milhões de hectares por ano de florestas desmatada nos países tropicais e um aumento de terras agrícolas em 6 milhões de hectares por ano.[5]

Devido ás políticas de desenvolvimento sustentável impulsionadas pelos países que partilham a bacia amazônica, ouve uma redução significativa em quase 50% em relação a 1990 segundo a ONU. Tais políticas vinculavam incentivos agrícolas associados a critérios ambientais. [5]

Queimadas e incêndios editar

Ocasionadas de forma intencional visando o interesse econômico ou acidental, as queimadas representam grande perigo para as espécies animais e acabam por destruir seus habitats naturais. A queimada intencional, geralmente é provocada por agricultores com o objetivo de limpar a área de cultivo, facilitar a colheita da cana de açúcar ou renovar o pasto.

A maior parte dos incêndios causados em florestas são motivados por interesse econômico.[6]

Ocupação humana editar

O estilo de vida do homem e a urbanização levam a uma grande modificação ou destruição de diversos habitats naturais. A poluição, a ocupação de áreas antes preservadas e a transformação do espaço natural, deslocam ou retiram espécies animais e vegetais.[7]

Os efeitos de uma população humana grande e em crescimento também coloca esta espécie como raiz de muitos problemas ambientais. Logo, quanto mais gente, maior a demanda de energia, maior consumo de recursos não renováveis como petróleo e minerais, maior pressão sobre os recursos renováveis como peixes e florestas, mais necessidade de produção de alimento, logo também o aumento da agricultura e pecuária, dentre outros fatores que são insustentáveis[8].

Enchentes Naturais

Além da ação humana, existem também os fatores ambientais que ocorreriam mesmo sem a presença do homem que podem gerar danos aos habitats.

"As enchentes são eventos naturais que acontecem quando há um grande volume de água, normalmente vindo de chuvas intensas e contínuas, fazendo com que o rio, córrego, lagoa, oceano etc., saia de seu leito natural, não comportando o excesso de água." [9]

O evento de transbordar o volume de água, de acordo com sua intensidade, pode gerar uma destruição da região pela força das correntezas e assim gerando um desabrigo de várias espécies.

Exemplo de uma enchente natural sem consequência direta pela ação do homem:

"Recentemente constatou-se a cheia do Rio Acre, em 2015, a qual deixou inúmeras cidades em estado de emergência, além de muitas pessoas desalojadas. A cheia foi ocasionada pelas altas incidências de chuvas em anos consecutivos, o que não permitiu que o nível do rio voltasse ao normal, sobrecarregando-o e ocasionado a enchente." [10]

Sendo assim causando a destruição do habitat da população de humanos que ali residia. [11] "Maior cheia da história do Rio Acre desabriga milhares."

Ver também editar

Referências editar

  1. «Direito Ambiental - Animais em extinção | Artigos Jusbrasil». 29 de junho de 2016. Consultado em 29 de junho de 2016 
  2. Pimm & Raven, 2000, pp. 843-845
  3. «Livestock and Climate Change | Worldwatch Institute». www.worldwatch.org. Consultado em 29 de junho de 2016 
  4. «Produção animal e impacto ambiental | Onca Defesa Animal». www.onca.net.br. Consultado em 29 de junho de 2016 
  5. a b c d «Pecuária é responsável por mais de 80% do desmatamento no Brasil – Amazônia.org». Consultado em 27 de dezembro de 2017 
  6. «Queimadas no Brasil». basilio.fundaj.gov.br. Consultado em 29 de junho de 2016 
  7. «Impactos Ambientais da Urbanização - Brasil e Projeto | Meio Ambiente - Cultura Mix». meioambiente.culturamix.com. Consultado em 29 de junho de 2016 
  8. TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L. (2010). Fundamentos em Ecologia. [S.l.]: ARTMED EDITORA S.A. p. 439 
  9. «Enchentes Naturais - Urbanas | Meio Ambiente - Cultura Mix». meioambiente.culturamix.com. Consultado em 30 de novembro de 2017 
  10. «Enchentes: causas e consequências». Todo Estudo. 26 de março de 2015 
  11. «Maior cheia da história do Rio Acre desabriga milhares; saiba como ajudar». Fantástico. 8 de março de 2015 
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 Cobra-do-milho
 
Pantherophis guttatus g.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Répteis
Ordem: Serpentes
Família: Colubridae
Género: Pantherophis
Espécies
Ver texto

Pantherophis é uma cobra pertencente ao gênero de cobras de origem norte-americana, não venenosas, pertencentes à numerosa família Colubridae. São reproduzidas em cativeiro há vários anos, para fins comerciais, pois são excelentes animais de estimação, estando já bem adaptadas ao cativeiro. São geralmente chamadas de cobras-do-milharal.

Taxonomia editar

Existem várias espécies dentro do género Pantherophis (anteriormente incluída no género Elaphe), sendo as mais conhecidas a espécies Pantherophis guttatus, Pantherophis obsoletus e a recentemente descrita como sendo uma espécie (e não uma subespécie de P. guttatus) Pantherophis slowinskii, embora esta classificação não seja universalmente aceite.

A espécie Pantherophis guttatus tem várias subespécies, como P. g. guttatus, P.g. emoryi e P.g. rosacea.

Descrição editar

Largamente reproduzida como animal de estimação nos Estados Unidos, Brasil, Europa e outros paises asiaticos como o Japão. Existem hoje dezenas de variações de cores, porém as pigmentações são 5, o que muda dentre as variações de cores são as combinações de genes ativando ou desativando esse ou aquele pigmento ou simplesmente mudando sua intensidade como é o caso do hipomelanismo.

Os albinismo nas especies ocorrem quando uma cor é bloqueada, no caso de um amelanico a melanina esta ausente, para que isso ocorra o animal deve ser homozigoto amel, caso fosse hetero apresentaria a coloração selvagem.

Existem vários tipos de albinismo dentre as variações, não somente um amelanico é albino, existem também os Black albinos em outras palavras os Aneristicos.

Existem também as duplo homozigotos ( duplo albinos) como Snow ( amelanisco + Aneristico )por exemplo e outras.

Há muitas variações e combinações de pigmentos inclusive Co-dominancia O padrão selvagem é normalmente composto por manchas vermelhas e arredondadas na zona dorsal, que contrastam normalmente com um fundo acinzentado ou alaranjado, tendo o ventre um padrão xadrez, preto e branco.

No geral chegam a 1.40 m podendo ultrapassar essa marca dependendo da genetica do animal

A sua longevidade média varia entre os 12 e os 18 anos, havendo registo de um espécime que atingiu os 21 anos e 9 meses.

Biologia editar

São, como a maior parte das cobras, animais activos nas horas crepusculares e nocturnas, embora na Primavera possam estar activas durante o dia. As fêmeas produzem cerca de 20 ovos de cada vez, os quais, ao eclodirem, darão origem a cobras com cerca de 20 centímetros. Não são venenosas, embora na natureza, quando ameaçadas, possam morder, apesar da sua natureza pacífica.

 
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 Eublepharis macularius
 
Grupo adulto de Eublepharis macularius
Estado de conservação
 
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Gekkonidae
Subfamília: Eublepharinae
Género: Eublepharis
Espécie: E. macularius
Nome binomial
Eublepharis macularius
Blyth, 1854
Distribuição geográfica
 

O Eublepharis macularius, conhecido vulgarmente por Lagartixa-leopardo, osga-leopardo, ou geco-leopardo (ou leopard gecko, em inglês) é um réptil pertencente à família Gekkonidae. Esse réptil, originário do Oriente Médio (Paquistão, Afeganistão e Irã) e da Índia mede aproximadamente 22 centímetros, podendo alcançar os 27 centímetros e alimenta-se de insetos, como baratas , grilos e tenébrios. Apresenta manchas amarelas, roxas, azuis e pretas na pele, fazendo com que cada membro da espécie seja único.

Este lagarto terrestre encontra-se normalmente nas áreas desérticas e montanhosas do Paquistão, oeste da Índia e Afeganistão. Tem entre 1 e 2 ovos por cada postura, acabando por eclodir ao fim de 42 a 84 dias de incubação. Tem um período de vida de até 20 anos.

Características editar

E um animal carnívoro. A lagartixa-leopardo tem esse nome, porque sua coloração selvagem quando adulto é, normalmente creme amarelado com bolas e listras pretas. No entanto, a selecção artificial feita em cativeiro, deu origem a um grande número de variedades e esquemas de cor, distintas dos padrões selvagens. Algumas destas incluem: Amarelo forte, laranja, listrado, sem padrão (sem manchas ou listras), lavanda, granizado (manchas sólidas de preto e branco) e amelanístico (sem pigmentação preta nas marcas).

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