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Estônia editar

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A República da Estónia (em Portugal) ou Estônia (no Brasil) é um dos três países bálticos, situado na Europa Setentrional, constituído por uma porção continental e um grande arquipélago no Mar Báltico. Limita-se ao norte com o Golfo da Finlândia que o separa da Finlândia, a leste limita-se com a Rússia, no sul com a Letônia e a oeste com o Mar Báltico, que o separa da Suécia. Possui pouco mais de um milhão e trezentos mil habitantes em 45 mil metros quadrados.

Durante séculos os estonianos tiveram a sua terra ocupada por outros povos, o que caracteriza um pouco da influência da Rússia, Suécia, Finlândia e Alemanha na cultura estoniana. A noção de país na Estônia veio muito tarde, apenas na metade do século XIX, com um forte crescimento cultural, que favoreceu a união do povo de mesma origem e anos depois serem livres, finalmente.

O nome Estônia provavelmente provém do historiador romano Tácito, que descreveu o povo que morava na região da atual Estônia como os Aestii, um povo bárbaro que era distinto dos outros povos da região. Havia nas antigas escrituras escandinavas relatos sobre a Estônia como Eistland. Em fontes latinas recentes, pode ser encontrado como Estia, Hestia ou Estonia descrevendo as terras estonianas. Mas a primeira vez que os próprios estonianos se chamaram assim foi durante o período de fortalecimento da cultura estoniana no meio do século XIX, os habitantes das terras do leste ou Eesti.

O povo estoniano é intima e etnicamente ligado aos finlandeses e aos lapões. A Língua estoniana faz parte do grupo fino-úgrico, e é tão próxima do finlandês quanto do húngaro, outras duas línguas pertencentes ao grupo fino-úgrico.

História editar

 Ver artigo principal: História da Estônia
 
Mapa da Confederação da Livônia, em 1260. Mostram-se os territórios da Estônia Dinamarquesa ao norte, os Bispados de Dorpat e Ösel-Wiek, e os territórios da Ordem Livoniana.

Os primeiros povos que habitaram o território atual da Estônia, acreditam ser os Aestii, povos nômades de origem fínica e que viviam em tribos semi-organizadas, mas sem unidade. No século XIII, a Igreja Católica organizou por meio do Rei Valdemar II da Dinamarca, uma cruzada para cristianizar as tribos pagãs do mar Báltico[1]. A luta que se seguiu por quase 20 anos, delimitou o território estoniano ao norte para a Dinamarca e ao sul, dividido entre bispados e a Ordem dos Livônios, uma poderosa ordem cristã que conseguiu derrotar todos as tribos locais e dominar a maior parte do território.

Em 1248, Tallinn (Reval) adotou um governo autônomo baseado na lei de Lübeck e anos depois teve a sua entrada aceita na liga Hanseática, tornando a região importante comercialmente e demonstarndo a perda do domínio dinamarquês na região. Mesmo após diversos tratados com os lituanos e os russos, a Dinamarca não conseguiu conter o aumento do poderio militar dos vassalos, influenciados pela Westfália e outros pela Livônia. Até que em 1343, os estonianos, até o momento subjugados pelos vassalos e tidos apenas como servos dos nobres, organizaram a Investida da Noite de São Jorge[2], na qual renunciaram o cristianismo e lutaram contra a servidão. A ordem Teutônica, que comandava a Livônia, acabou com a a revolta 2 anos depois e comprou o território da Dinamarca. Assim, iniciava-se o periodo teutônico de domínio sobre a Estônia.

Domínio Sueco editar

Dois séculos depois, o território da Estônia, tornou a ter importância. O recém-formado império russo, na sua sede de imperialismo e favorecidos pelo enfraquecimento da Ordem Teutônica, devido à briga com a União Lituano-Polonesa no sul, invadiram a Livônia protelando-a como terra de seus ancestrais. Enquanto isso, Dinamarca, Suécia e Polônia, que não estavam gostando do avanço russo sobre terras tão próximas de seus domínios, arquitetaram uma aliança militar para conter o avanço russo na região. Teve início então, em 1559, a Guerra da Livônia, na qual brigaram dinamarqueses, suecos e poloneses para obter o território da Livônia e conter o avanço russo, que já havia conquistado o bispado de Dorpat. Quando os suecos dominaram a região norte, os poloneses a região sul, e os dinamarqueses as ilhas do bispado de Ösel-Wiek, começou então outra guerra, a Guerra Nórdica dos Sete anos(1563-1570)[3]. Nesta formalizou-se o avanço e domínio sueco na região, com a derrota dos russos em Narva, e a conquista das terras da Livônia, em 1629, até então controladas pelos poloneses.

 
Quadro pintado em 1910, por Gustav Cederström, que retrata a vitória do Rei Carlos XII sobre as frotas russas em Narva, durante a Grande Guerra do Norte.

Então, em 1645, após a nova derrocada da Dinamarca[4], os suecos foram a terceiro nação a dominar o território da Estônia, mas a que mais trouxe benefícios ao povo estoniano, antigamente apenas tida como servo dos nobres que dominavam a região. Foi nessa época, que surgiram as primeiras escolas nas vilas estonianas, que eram capazes de ensinarem o povo a ler alguns ensinamentos religiosos. Foi aberta também, pelo Rei Gustavus II Adolphus, em Tartu, a primeira universidade na Estônia[5]. Anos depois, após a Guerra dos 30 anos, mestres alemães vieram à academia de Tallinn, ministrar aulas como nas academias alemãs, aumentando a influência que os alemães sempre tiveram na Estônia.

Império Russo editar

Depois de uma guerra com o príncipe de Brandemburgo, a Suécia fez uma reforma[6] nas terras dos nobres na Estônia, gerando um descontentamento e propiciando o retorno de outras nações ao território estoniano. Gerou-se então, em fevereiro de 1700, a Grande Guerra do Norte, com mais uma vez participando Dinamarca, Polônia, Rússia e a Saxônia, contra os suecos. Depois de muitas batalhas e reviravoltas, como a batalha de Poltava, os russos conseguiram derrotar as tropas pessoais do Rei Carlos XII e conquistar Tallinn, dominando finalmente a Estônia e a Livônia, fato requerido desde a época do czar Ivan IV.

Durante o século XVIII, a criação das universidades na Estônia propiciaram um forte crescimento cultural da população, com a maior utilização do idioma próprio e de valorização da cultura estoniana. Foi a primeira vez que os estonianos se viram como um povo e os intelectuais buscavam a criação de uma nação. Aproveitando a inevitável queda do Império Russo, e já descontente com algumas medidas do império, se revoltaram em conjunto com a Revolução de 1905 e foram fortemente reprimidos pelo exército russo. Mas esse foi o primeiro passo real para a independência que seria alcançada após a Revolução de 1917, que daria pela primeira vez uma terra independente aos estonianos, a República da Estônia, com a bandeira   que significava o azul dos lagos e do céu, o preto da solo da terra natal e o branco a felicidade do povo[7].


Estônia Independente editar

Durante os primeiros 22 anos de independência(1918-1940)[8], a Estônia passou por uma conturbada vida política com dissolução de partidos e o primeiro presidente sendo eleito apenas em 1938. Mas no aspecto cultural, foi um período muito forte, com a criação de muitas escolas que lecionavam em estoniano e a garantia da autonomia cultural das minorias[9], única em todo o leste europeu. Mas devido à essa política de neutralidade, a Estônia foi alvo da ocupação durante a segunda guerra mundial. Devido a uma artimanha soviética[10], a Estônia foi ocupada em 1940 pela URSS. Em 1942, os alemães invadiram a União Soviética e começaram por tomar a Estônia para eles. No momento, o povo estoniano ficou contente, devido à antiga aproximação com os alemães e também por sonhar com a volta da Estônia independente, fato que logo foi descartado pelo governo de Hitler. Quando a invasão alemã na URSS fracassou e os alemães sairam da Estônia, a nova invasão soviética se mostrou inevitável, devido ao desgaste do país na guerra. Assim se estabeleceu a República Socialista Soviética da Estônia.

Durante os 52 anos de ocupação soviética, muitos movimentos de revolta e até de guerrilha se formaram na Estônia, sendo o mais conhecido o Metsavennad[11], mas todos foram suprimidos pelo governo de Moscou. Apenas em 1989, com a queda da União Soviética, que começou a estruturação dos países soviéticos como a Estônia, e a posterior independência ganhada em 1992, sendo o primeiro presidente da nova era independente Lennart Meri. Após a saída do exército russo em 1994, a Estônia aumentou seus laços comerciais com o resto do leste Europeu, e obteve um alto crescimento econômico nos anos 2000. Teve seu ingresso aceito na OTAN em 29 de Março e na União Européia em 1º de Maio de 2004.

 
Litografia de 1860 da Universidade de Tartu, criada pelo reino sueco no século XVII.

Idade Antiga editar

A ocupação humana na Estônia remete-se há 11000 anos atrás, data da primeira colônia, a colônia de Pulli. Ainda existem muitas dúvidas sobre de qual etnia era esse povo. Sabe-se no entanto que na Estônia se estabeleceram os primeiros povos sedentários da Europa, atravessaram o golfo da Finlândia, quando este estava a degelar-se e, portanto, os estonianos fazem parte do grupo dos povos fínicos.

Foram achados equipamentos de pesca e caça, pertencentes à uma comunidade sedentária, datada de 6500a.C. Na Idade do Bronze e do Ferro, observou-se a consolidação do sedentarismo, com um grande crescimento cultural e econômico, com a transição para o cultivo de alimentos, típico de povos sedentários.

Com o crescimento da população em anos seguintes, surgiram os problemas de território com outros povos, como as tribos Bálticas do sul e as guerras contra a Escandinávia. Com isso, as tribos estonianas desenvolveram técnicas de navegação nada inferiores às suecas ou norueguesas, e até chegaram a conquistar, com seus piratas, a vila sueca de Sigtuna, em 1187.[12]

Idade Média editar

A Estônia foi um dos últimos lugares da Europa Medieval a ser cristianizado. Em 1193, o Papa Celestino III organizou uma cruzada contra os pagãos do extremo norte das terras alemãs, partindo de Riga. Com a ajuda dos recém-cristãos livonianos e letões, a cruzada marchou rumo às terras da atual Estônia em 1208.

As tribos estonianas resistiram bravamente, e até saquearam, algumas vezes, os acampamentos dos guerreiros de Riga, até que em 1217, a ordem cristã dos Livônios e seus recentes aliados venceram uma grande batalha, que matou o líder dos estonianos, Lembitu. A resistência durou até 1227, quando os livônios estabeleceram a Confederação da Livônia, que compreendia as atuais Letônia e Estônia.

Tal período de 1208-1227 é conhecido como as Cruzadas Estonianas.

Estônia Dinamarquesa editar

 
Mapa da Confederação da Livônia, em 1260. Mostram-se os territórios da Estônia Dinamarquesa ao norte, os Bispados de Dorpat e Ösel-Wiek, e os territórios da Ordem Livoniana.

Em 1219, liderados pelo Rei Valdemar II, os dinamarqueses conquistaram o norte da Estônia, ganhando a batalha de Lyndanisse(Tallin), ao mando do Papa.

Em 1227, quando a ordem cristã dos Livonianos finalmente derrotou a útlima tribo estoniana, o território foi divido entre o Bispado de Ösel-Wiek, o Bispado de Dorpat e a Ordem Livoniana, salvaguardando o Arcebispado de Riga.

Em 1248, Tallinn adotou um governo baseado na lei de Lübeck e no final do século XIII aderiu a Liga Hanseática, começando assim a perda do domínio dinamarquês na região. Depois, diversos tratados foram feitos com os russos e os lituanos, e a força militar na região da Lyndanisse cresceu aumentando o poder dos vassalos da região, na sua maioria germânicos da região da Westfália. Mas o poder dos estonianos da região também aumentou de forma que o Rei da Dinamarca aceitou tê-los como seus vassalos.

Quando a província estava dividida entre os vassalos pró-Dinamarca e vassalos pró-Livonianos, os estonianos armaram uma grande rebelião em 1343, chamada de Investida da Noite de São Jorge. Eles renunciaram o cristianismo imposto á eles, e mataram todos os habitantes com descendência germânica (em torno de 1800) e dominaram os territórios. Depois de 2 anos de rebeliões e guerra entre a Ordem Teutônica, dinamarqueses e os estonianos, a insurgência foi controlada com a morte do último "rei" em Ösel em 1346. Logo após, os territórios do norte foram vendidos à Ordem Teutônica por 10000 marcos. [13]

Guerra da Livônia editar

O enfraquecimento da Ordem Teutônica, devido principalmente à batalha de Grunwald contra os poloneses e os lituanos em 1410, prejudicou o domínio que a Igreja Católica tinha na região. Após uma tentativa frustrada de invasão moscovita em 1481, numa época de conquistas do principado de Moscou, os estonianos aderiram ao protestantismo durante a época da Reforma e se alinharam ao então Reino da Suécia, que também tinha aderido ao luteranismo em 1523.

Tal período foi marcado por um fortalecimento de Moscou, com a conquista dos impérios de Novgorod e Pskov, e a subjugação dos Tártaro-Mongóis, que dominavam a região desde o século XIII.[14] Os russos foram dominados por uma sede de imperialismo com o reinado de Ivan III e depois ainda mais com o reinado de Ivan, o Terrível, que buscou aumentar ainda mais os domínios do império e a região da Livônia era estratégica nas visões russas, por separar o terrítório russo e o Leste Europeu.

Em contrapartida, os Poloneses e os Lituanos fizeram uma aliança militar centrada na Polônia e dominava livremente esse território. Ao norte, a Finlândia já vivia sobre leis suecas desde o século XIV, enquanto a mesma vivia em leve tensão com a Dinamarca, devido à secessão da União Escandinava. Sendo assim, os russos queriam tomar a Livônia para si, mas tinham os dinamarqueses, os suecos e a união polonesa-lituana para desmantelar.

 
Invasão russa em Narva, 1558, marcando o início da Guerra da Livônia.

Como "terra de seus ancestrais"[15], Moscou requereu o sudeste da Estônia como sendo seu por direito, mas a Livônia buscou ajuda do Império Sacro-Romano, que estava ocupado com uma guerra no ocidente, considerado mais importante pelo Rei Carlos V. Então, em 1558, os russos invadiram o bispado de Dorpat e avançaram, pilhando cidades e oprimindo qualquer intenção de resistência dos líderes locais[16]. O avanço militar russo não foi bem visto pelos dinamarqueses, suecos e pelos poloneses.

Então, em 1559, os dinamarqueses mandaram tropas em favor da Livônia, comprando as terras do oeste do Bispado de Ösel-Wiek e avançando. Com esse avanço, os suecos, que tentavam manter uma relação amigável com os russos, mandaram tropas à Tallinn, que por interesses comerciais aceitou a ajuda e permitiu o domínio sueco na região, em 1561. No mesmo ano, os poloneses, ainda católicos, incorporaram o Arcebispado de Riga e a Ordem Livoniana à seus territórios. Era o fim da Livônia e o início da Guerra Nórdica dos Sete Anos (1563-1570). Nela, os dinamarqueses perderam as terras do oeste para a Suécia e forçaram os russos à abdicarem das terras conquistadas na Livônia e, então se contentaram com as fronteiras que tinham antes da Guerra.

O Domínio Sueco editar

Após a Guerra Nórdica dos Sete Anos, a Estônia estava dividida em três reinos: Os Suecos ao norte e nordeste, os Dinamarqueses nas Ilhas de Ösel e a União Polonesa-Lituana no Sul, incluindo a Letônia. Mas os reinos da Suécia e da Polônia tinham complicadas relações, devido à monarquia protestante na Suécia e os católicos na Polônia. No começo do século XVII, eles entraram em guerra aberta e os suecos dominaram a região de Tartu em 1625 e, após o Tratado de Altmark em 1629, obtiveram domínio legal na região. Após a guerra com a Dinamarca (1643-1645), os dinamarqueses cederam a região de Ösel aos suecos, fazendo com que eles tivessem domínio de uma região parecida com a atual Estônia.

A região do norte se incorporou voluntariamente ao Reino Sueco, diferentemente da parte da Livônia, que foi ocupada e os nobres livonianos, subjugados em seus poderes. O Rei Gustavus II Adolphus, deu alguns direitos aos nobres, até estabelecer um governo central, baseado nas leis suecas.

Durante esse período a Estônia passou por um período de prosperidade, com Tallinn e Narva sendo importantes entrepostos comerciais, negociando com países como Rússia, Finlândia, Holanda, Inglaterra e Espanha. Também, na area do comércio, as relações entre Narva e as cidades russas de Novgorod, Moscou e Pskov, se estreitaram e a cidade ganhou importância, até ser transformada em capital pelos suecos na metade do século XVII.


Preocupados em passar os ensinamentos religiosos ao povo, o clero sueco resolveu abrir escolas nas vilas estonianas, que seriam ministradas pelos padres das vilas. Em algumas cidades, até alguns mestres foram empregados, mais ainda quando uma mudança nas leis, sob o reinado de Carlos XI, instituiu o pagamento dos mestres nas escolas. Durante um curto período de 4 anos, um seminário em Tallinn, treinou cerca de 160 professores para as escolas estonianas, tornando grande parte do povo capaz de ler alguns textos religiosos, fato memorável para a época.

Uma universidade foi aberta, ainda na época do Rei Gustavus II Adolphus, em Tartu, que posteriormente após as invasões russas foi transferida a Tallinn e depois em Pärnu em 1699. A Academia Gustaviana, como ficou conhecida, tinha estrutura parecida com a de academias européias, principalmente as germânicas. Inicialmente, os estudantes eram na maioria de Finlandeses e Suecos, porque a maioria dos nobres bálticos iam estudar nos impérios germânicos, mas em virtude da Guerra dos 30 anos, eles tiveram que abdicar de ir lá e começaram a frequentar a Academia na Estônia. A visita de mestres germânicos na academia em Tallinn, na década de 1630, teve forte influência na elite estoniana e nas primeiras publicações, como o primeiro jornal nacional em 1670.[17]

Parte do Império Russo editar

 
Batalha de Poltava, em 1709, que deu a reviravolta na Grande Guerra do Norte e determinou o início do domínio russo na Estônia.

Depois de uma exaustiva guerra contra o Príncipe de Brandemburgo, durante o reinado de Carlos XI, a Suécia decidiu fazer uma reforma, a Grande Redução, na qual a maioria das terras sob posse privada teriam de passar a posse da coroa sueca. Isso provocou a insatisfação dos nobres livonianos, de forma a protestarem, mas sem muitos efeitos. Cerca de 5/6 das terras dos nobres foram passados para a cora sueca, que arrendou para outros proprietários previamente definidos, os quais não tinham habilidade com fazendas e exploravam os camponeses. Ao final de seu reinado, Carlos XI, auto-proclamado "Rei dos Camponeses", declarou sua intenção de extinguir a servidão, mas só cumpriu para as pequenas possessões.

Descontentes com o Reino sueco, uma aliança formada pela Dinamarca, Rússia, Polônia e pelos Saxões se formou para conquistar o território dito "roubado dos nosso vizinhos", a Livônia e a Estônia. A Grande Guerra do Norte, assim chamada, eclodiu em Fevereiro de 1700, com a invasão dinamarquesa no norte alemão, a tomada de Riga pelos Saxões e a invasão russa em Narva. Pouco tempo após, a Rússia foi derrotada em Narva pela tropa pessoal do rei Carlos XII, que rumou ao sul para derrotar os saxões e os poloneses e, assim, permitiu a volta dos russos no norte com as conquistas de Narva e Tartu, em 1708. Mas em 1709, os russos perderam todos os seus aliados, e acuados, ofereceram paz, que não foi aceita por Carlos XII, que resolveu atacar os territórios russos. Mas a derrota em Poltava, foi decisiva para o rumo da Guerra, que foi vencida um ano depois com a conquista final de Tallinn, em setembro.

Em 1721, foi assinado o Tratado de Paz de Uusikaupunki(Nystad), que declarava a Estonia e a Livônia como posses do Império Russo.

O período do domínio russo na Estônia foi pouco movimentado, sem grandes momentos históricos. Foi mais uma época de estabilização e organização da sociedade, com a firmação das classes estonianas. Elas eram baseadas no estilo de governo alemão, com Dietas e posterior a criação do Conselho legislativo, que comandava as leis locais, e formada por nobres livonianos, suecos, germânicos e russos. Os estonianos continuavam como parte da classe inferior.

Devido a distância de Moscou, a Estônia sofria influência muito forte dos reinos germânicos do sul e sendo assim, passou por situações como a Revolta de Camponeses no começo do século XIX, o Iluminismo e os reinados iluministas e a Revolução Francesa, esta última altamente defendida pelos intelectuais da Universidade de Tartu, na sua maioria de alemães e pelos nobres, que iam estudar em universidades alemãs.

Cada vez mais, uma grande parte dos estonianos iam criando cultura suficiente para se sentir como um povo unido. Juntando os ideais da república francesa e a liderança dos intelectuais das academias estonianas, que nesse ponto já lecionavam as aulas não mais em alemão, mas sim em estoniano, o ideal nacionalista crescia mais e mais. Grupos eram formados, manifestações jornalísticas e publicações, rumaram para a criação da república estoniana.

A 1ª Independência e a Segunda Guerra Mundial(*) editar

Cada vez mais, os estonianos se aproximavam dos alemães, o que descontentava o Império Russo, que no comando do Alexandre II, ordenou várias reformas, que forçaram os bálticos a abandonarem o sistema político alemão. Após a unificação Alemã, em 1871, o poderio militar alemão começou a preocupar os russos, principalmente devido à uma inssurgência contra a russificação da Estônia e da Letônia. A russificação na Estônia nada mais era do que tirar o poder dos alemães sobre os países bálticos, e até subjugar o luteranismo, muito presente na região.

 
Tropas russas em Tallinn, 1905. No protesto, 94 morreram e diversos foram feridos. Foi a primeira grande revolta a favor da independência, que ocorrerria 13 anos depois.

O estopim final foram as eleições municipais de 1904, em Tallinn, na qual o bloco russo-estoniano ganhou e tirou o poder dos alemães. Insatisfações surgiram por toda a Estônia, polarizada pelas manifestações moderadas no jornal Postimees de Tartu e os radicais no Tallinna Teataja, comandados por Konstantin Päts e o advogado Jaan Teemant. Os moderados queriam transformar a Estônia num parlamentarismo sob o imperador russo, enquanto os radicais queriam o desvencilhamento dos russos e começar uma revolução.

Assim, durante a Revolução de 1905 que ocorreu em várias partes do império russo, a favor da modernização e contra a então atual estagnação que acontecia. Várias revoltas aconteceram durante todo a primavera e verão, mas principalmente no dia 1º de maio. Mas foi no outono, no dia 16 de outubro, que aconteceu a maior revolta. Cerca de 3/4 de todos os operários e ferroviários pararam as máquinas e foram às ruas protestar contra as autoridades russas, quando os soldados abriram fogo em Tallinn e provocaram um massacre com a morte de 94 e algumas centenas feridas. A partir dali, todos os estados bálticos se rebelaram e o império declarou estado de guerra, convocando mais de 19000 soldados para suprimir a revolta. Com fortes repressões e a morte de quase 1000 pessoas, os líderes recuaram, mas mostraram a insatisfação dos estados bálticos com o império.

 
O Manifesto a Todas as Pessoas da Estônia, publicado em 1918, que incitava as pessoas a lutarem por uma Estônia independente.

Depois da renúncia do czar Nicolau II, em 15 de março de 1917, o governo provisório russo deu um novo curso para o estabelecimento dos governos democráticos independentes. Na Estônia, os políticos locais montaram os seus partidos e indicaram um comissário para as negociações com o governo russo. Até que em 12 de abril de 1917, após pressões, o governo deu força a um governo provisório que unia a Estônia (norte da atual Estônia) e o Norte da Livônia(sul da Estônia atual). Os conselhos de operários e de soldados formavam um poder revolucionário paralelo, apenas atento ao que acontecia à Estônia naquele momento.

Alguns líderes falavam em independência completa da Rússia, mas a maioria, no momento, falava apenas em um estado autônomo. Quando a Revolução Bolchevique estorou, em 17 de outubro, e aplicaram as idéias comunistas, como a estatização de bancos e empresas na Rússia. Quando eles se preparavam para fazer o mesmo nos estados bálticos, os mesmos declararam o governo provisório como a autoridade máxima no país, em 28 de novembro de 1917, através de uma constituinte.

Eleições aconteceram, e 2/3 dos votos foram para os partidos nacionais. Os soviéticos declararam as eleições nulas, mas políticos estonianos como Konstantin Päts, Jüri Vilms e Konstantin Konik iniciaram negociações com o governo russo, após o lançamento do Manifesto para todas as pessoas da Estônia em 24 de fevereiro de 1918.

Mas na Europa, no mesmo instante, acontecia a I Guerra Mundial, e convocada pelos nobres estonianos de origem alemã, o exército alemão tomou a Letônia e a Estônia, e formaram um estado báltico germânico. Mas a tentativa falhou, em maio de 1918, França, Reino Unido e Itália retomaram o território e deram a independência de fato aos estonianos. Em 27 de Agosto, um tratado foi feito entre Alemanha, Estônia e a Rússia, reconhecendo a independência da Estônia.

Estônia Soviética(*) editar

Queda da URSS e a Estônia Independente(*) editar

Política editar

 Ver artigo principal: Política da Estónia

O modo de governo adotado na Estônia é o parlamentarismo, no qual um primeiro ministro governa o país. Tal ministro é apontado pelo Parlamento, com indicação do presidente. Geralmente é o líder do partido com maior bancada no Parlamento, e é ele quem aponta outros ministros, e nomeia diretamente no máximo 3, dos 12 existentes. Os mais importantes são o de Finanças, o Social e o de Relações Exteriores. Na Estônia, os ministros tem uma espécie de Chanceler, que aconselha e comanda os ministérios, sem o poder político inserido na figura do Ministro. De acordo com a lei, nenhum ministro pode ser demitido ou perder seus direitos políticos, ou seja, ele pode dar as ordens que bem entender, sem nenhum questionamento. Se um subordinado receber uma ordem que ele ache que está fora da lei, pode comunicá-la ao superior, mas essa deve ser feita na forma de um informe escrito.

O Parlamento ou Riigikogu é formado por 101 membros, eleitos por voto direito da população, e que não podem ser reeleitos. Os parlamentares vem de diferentes modos de vida, e por incrível que pareça, muito poucos são economistas ou advogados, e seguem a vida política segundo o seu modo de ver, e não o de um partido político, apesar de eles serem bem influentes no país.

O sistema judiciário estoniano é baseado na constituição, e diz que qualquer pessoa tem o direito de recorrer à justiça por qualquer coisa da qual foi acusada ou se tiver sua liberdade violada. Sendo assim, a Justiça Estoniana tem 3 estâncias: Tribunal de condado ou da cidade, Tribunal de Apelação e a Suprema Corte, esta ultima contendo 19 juízes, que os mantém independentes e isentas de influência política do governo.

Por estar num setor geopoliticamente importante, a defesa militar do país é tratada de forma delicada e apoiada sobre três documentos principais:
- “Bases for the Security Policy of the Republic of Estonia” (Bases para a Segurança da República da Estônia) [BSPRE], aprovado no Riigikogu em 6 de Março de 2001.
- “Guidelines of the National Defence Policy of Estonia” (Guia para a Defesa Nacional da Estônia) [GNDPE], aprovada no Riigikogu em 7 de Maio de 1996.
- “The Military Defence Strategy of Estonia” (A Estratégia Militar de Defesa da Estônia) [MDSE], aprovada pelo Governo da República em 28 de Fevereiro de 2001.

Elas ditam alguns dos pontos principais da política de defesa do território e do governo estoniano.

A Estônia teve a sua entrada na União Européia aceita em 1° de Maio de 2004, após negociações que vinham desde 24 de Novembro de 1995. Entrou ao mesmo tempo que as outras três nações bálticas, Letônia e Lituânia. Atualmente detém 6 cadeiras no parlamento europeu.

Geografia editar

 Ver artigo principal: Geografia da Estónia

Com uma área de 45 000 km², a Estônia é maior que muitos países Europeus como a Dinamarca e a Suiça, mas sua área equivale à metade da àrea de Portugal ou do tamanho do estado do Espírito Santo, no Brasil. Suas dimensões se estendem 350 km de leste a oeste e 240 km de norte a sul. As ilhas oceânicas correspondem a 1/10 do território, enquanto os lagos detém 5%.

Em contrapartida, a população é relativamente pequena. Segundo o Censo de 2000, apenas 1 361 242 pessoas habitam a Estônia, o que dá uma densidade de apenas 30,2 habitantes/km².

A maior cidade da Estônia, e também capital é Tallin, onde reside 1/3 da população (398 434 pessoas). Outras maiores cidades são a universitária Tartu (101 140 habitantes), a industrial Narva (68 117 pessoas) e a de veraneio Pärnu (45 040 pessoas)[18]. Pärnu é apreciada no verão, devido ao seu vento ameno e a temperatura da água agradável, que lembra bastante o litoral do Mediterrâneo.

A maior cidade próxima de Tallinn é Helsinki, capital da Finlândia, que dista 85 km pelo Golfo da Finlândia. Outras próximas são Riga, 307 km, São Petesburgo, 395 km e Estocolmo, 405 km.[19]

Clima editar

O clima na Estônia se divide entre o Temperado Marítimo e o Temperado Continental. O fator principal que afeta o clima na Estônia é o Oceano Atlântico, principalmente a corrente Norte-Atlântica, cujas atividades cíclicas na parte norte do oceano, provocam variações abruptas de temperaturas, bem como o aparecimento de ventos fortes e um grande nível de precipitação (750 mm/ano para o clima marítimo)[20].

O principal fator que caracteriza a diferença climática entre o litoral e as planícies do interior é a distância do Mar Báltico. No inverno, as correntes de ar mantém o litoral mais quente, enquanto o interior fica cerca de 4°C mais frio. Na primavera essa situação inverte, as terras das planícies esquentam mais rápido do que as águas do Mar Báltico, mantendo a temperatura no interior 3,5°C mais quente do que no litoral, fato que não acontece no verão.

O inverno na Estônia é rigoroso, sendo a média em Fevereiro de -9°C, a primavera é suave e com poucas chuvas. O verão é relativamente quente, a média em Julho é de +16°C, e o outono é longo e ameno.

A temperatura média ao longo do ano na Estônia fica entre 4,3°C e 6,5°C.[21]O dia mais quente da história aconteceu em Võru, em 11 de agosto de 1992, +36,5°C. O mais frio foi de -43,5°C, em Jõgeva, dia 17 de Janeiro de 1940.

O clima, em geral, na Estônia é úmido, com uma média anual de umidade relativa entre 80% e 83%. A neve, freqüente, ocorre em 75 a 135 dias por ano, cobrindo durante todo o inverno as terras altas do interior e chegando, ocasionalmente às bordas costeiras e às ilhas como Saaremaa.


Ficheiro:Graphics climatic tallinn estonia.gif
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Médias de Temperatura e Chuvas em Tallinn, Estônia[22]
Clima
Mês Média de
Luminosidade
(horas)
Temperatura
( °C)
Umidade relativa
(%)
Precipitação
(mm)
Média Recorde
Mín. Máx. Mín. Máx. Dia Noite
Janeiro 1 -10 -4 -30 5 87 86 39
Fevereiro 2 -11 -4 -30 3 87 83 30
Março 4 -7 0 -25 12 89 77 21
Abril 6 0 7 -13 21 84 66 31
Maio 7 5 14 -3 27 79 63 44
Junho 11 10 19 0 31 72 55 40
Julho 10 12 20 5 29 79 59 68
Agosto 8 11 19 2 31 85 64 78
Setembro 5 9 15 -3 28 87 69 71
Outubro 2 4 10 -7 19 89 79 68
Novembro 1 -1 3 -21 11 90 86 56
Dezembro 0 -7 -1 -25 7 88 87 39
Gráfico mostrando a variação de temperatura e chuvas ao longo do ano, na cidade de Tallinn, com clima marítimo. A alta umidade relativa do ar e a inexistência de um período sem chuvas são as características do clima estoniano.

Relevo editar

A Estônia está localizada ao norte da península báltica, limitando-se ao norte com o Golfo da Finlândia, na Ilha de Vaindloo(59°49'17"N), e ao sul com a Letônia, próximo à Vila de Naha(57º30'32"N). À oeste depara-se com o Mar Báltico, à Ilha de Nootamaa(21º46'06"E), e no leste o ponto extremo é Narva(28º12'33"E), na divisa com a Rússia.

 
Lago Peipsi, o maior lago da Estônia, situado na divisa entre a Estônia e a Rússia.

A maioria do território se localiza entre 75 e 100 m acima do mar, sendo o ponto mais alto o Monte Suur Munamägi a 317 m. Os planaltos ocupam praticamente todo o território do sul, enquanto as planícies(majoritárias em quase metade do território) são encontradas no oeste.

São nas planícies que se encontram os lagos estonianos, em tal quantidade que ocupam 4,7% do território. O território estoniano pode ser dividido, então, em 4 bacias: Lago Peipsi(38%), Golfo da Finlândia(21%), Golfo de Riga(32%) e as ilhas do Oeste da Estônia(9%). Do lago Peipsi ao Golfo da Finlândia corre o maior e mais importante rio da Estônia, o Narva. Mas só o Emajõgi é navegável. Outros rios importantes são o Pärnu, Pirita, Ahja e o Võhandu.

Em todo o território pode-se encontrar cerca de 1200 lagos, resultantes do degelo do Mar Báltico no fim da Era do gelo, e grande parte se encontra nos planaltos do Sul, em Vaaremaa e um pouco em Pandivere. Mas complexos de lagos podem ser encontrados ao longo de todo o território. Na grande maioria são lagos pequenos, sendo considerados grandes apenas o Peipsi e o Võrtsjärv, e apenas 42 tem mais do que 1 km². Quanto à profundidade a maioria também não passa de 20m. O mais profundo é o Rõuge Suurjärv com 38m de profundidade.

O solo fértil dessa região contribuiu para o surgimento de grandes florestas, de natureza boreal como as florestas russas e finlandesas, imnportantes para a economia do país, em parte baseada na madeira.

Fauna(*) editar

 
Os ursos pardos podem ser encontrados nos diversos parques e reservas nacionais de preservação.

Extensas áreas de floresta intocada no território estoniano permitiram a sobrevivência de uma grande quantidade de Lince europeu, Javalis selvagens, Ursos pardos, lobos e alces, dentre outros animais [23]. A maior população de ursos pardos pode ser encontrada no nordeste da Estônia nos condades de Ida e Lääne Viru.[24]. O número de ursos, linces e lobos caiu drasticamente durante a ocupação soviética no país quando os animais eram duramente perseguidos. Depois disso, os animais foram protegidos pelo estado, e então a quantidade desses animais atingiu seu pico no início dos anos 1990, mas após obteve uma quaeda devido à forte caça que ainda ocorre. A Estônia é o habitat de 450-550 ursos pardos, 600-800 linces e 100-150 lobos.[25]. Estimava-se que em 1970, existiam apenas 10 lobos no território estoniano.

Sua população de aves inclui a Águia real e a Cegonha branca. Tem uma dúzia de parques nacionais e áreas de proteção, incluindo o Parque Nacional de Lahemaa, o maior parque do país, na costa norte. Parque nacional de Sooma, próximo a Pärnu, é conhecido por seus antigos pântanos. Reservas como Reserva de pássaros da Baía de Käina e Reserva natural de Matsalu (um pântano de importância internacional sob a Convenção de Ramsar) são também populares com locais para turismo e apoio a larga variedadade de pássaros[26].

Divisões Administrativas editar

O Ato de Divisão Administrativa Territorial, adotado em 1995, dividiu o país em 3 divisões: Condados, Cidades e Municípios rurais. A cada período de tempo é denominado um novo ato de organização, que eleva os municípios rurais que tem área urbana em distritos.

Hoje, a Estônia é dividida em 15 condados, que são divididos em Municípios (Rurais e Urbanos). Os municípios são 227, 34 urbanos e 193 rurais.

Condados editar

 Ver artigo principal: Condados da Estónia
  Condado de Harju (Harjumaa)   Condado de Hiiu
(Hiiumaa)
  Condado de Ida-Viru (Ida-Virumaa)   Condado de Järva (Järvamaa)   Condado de Jõgeva (Jõgevamaa)
  Condado de Lääne (Läänemaa)   Condado de Lääne-Viru (Lääne-Virumaa)   Condado de Pärnu (Pärnumaa)   Condado de Põlva (Põlvamaa)   Condado de Rapla (Raplamaa)
  Condado de Saare (Saaremaa)   Condado de Tartu (Tartumaa)   Condado de Valga (Valgamaa)   Condado de Viljandi (Viljandimaa)   Condado de Võru (Võrumaa)


 
A divisão por condados da Estônia.

A Estônia é dividida em 15 condados(est. maakonnad), listados abaixo. Um condado é comandado por um governador, indicado pelo governo nacional e que representa o mesmo, localmente. Seu mandato é de 5 anos, assim como o do presidente e tem como função básica, fazer a ligação entre os departamentos do seu estado e as prefeituras do seu condado com o governo nacional[27].

O principal condado é o de Harju, onde está localizada a capital Tallinn e onde reside 38,8% da população da Estônia[28]. Outros condados importantes são os de Pärnu, Ida-Viru e de Tartu.



Municípios editar

 Ver artigo principal: Municípios da Estônia

Os municípios(est. omavalitsus) na Estônia são divididos em Rurais e Urbanos. Por toda a história da Estônia, as divisões de municípios foram sendo modificadas. Quando a servidão foi abolida no século XIX, as colônias rurais foram formadas e tiveram a sua própria organização, que apenas foi oficialmente adotada no Ato de Organização dos Municípios Rurais(est. vald).

A constituição da Estônia não menciona nada sobre os conselhos legislativos (assembléias) e o poder executivo, cabendo aos Atos de Organização ditar essas regras. Para os municípios urbanos(est. linn), existem os distritos e as cidades. Ao todo existem apenas 34 municípios com direitos de cidade, enquanto existem 193 colônias rurais(a grande maioria com menos de 3000 habitantes).

Cada município estoniano conta com um conselho legislativo, eleito pela população por 3 anos. O conselho é quem escolhe os membros do órgão executivo, inclusive o prefeito, também para um mandato de 3 anos.

Economia editar

 Ver artigo principal: Economia da Estônia

Mais de 67% do PIB estoniano deriva do Setor de Serviços, 28% da Indústria e cerca de 5% do setor primário, incluindo a agricultura. O setor de serviços praticamente não existia na Era Soviética, e obteve um incrível e rápido crescimento no início dos anos 1990. Hoje, a indústria é quem passa por um bom momento e cresce a taxas superiores à de serviços.

Os setores mais importantes da Economia na Estônia são: Indústria de Processamento (18%); Imóveis e Negócios(16,5%);Transporte, Armazenamento e Comunicações(15%); Comércio(14%); Governo, Educação e Saúde (13%), Construção Civil (7%) e a Agricultura soma apenas 3% da economia.

O PIB da Estônia, em 2006, ficou em 26,85 bilhões de dólares, com um crescimento de 11,4% de 2005. O Poder de Compra per capita é de US$ 20.300 dólares e o nível de desemprego é de apenas 4,5%. O nível de investimento chega a 32,4% do PIB e a dívida pública não passa de 3,6% do PIB.[29]

Os principais produtos agrícolas são: batata, vegetais, peixes e leite. Quanto aos setores da indústria estoniana, que cresceu 8% em 2006, os principais são os de engenharia, eletrônica, madeira e derivados, têxtil, TI e telecomunicações.[30]

Exportação

A Estônia exporta 2/3 de tudo o que produz, sendo destes 1/3 só em serviços, principalmente Turismo. Em 2006, as exportações da Estônia somaram 9,68 bilhões de dólares, tendo como principais produtos de exportação e principais parceiros.[31]


Principais parceiros comerciais da Estônia[32]
Exportação
País Principais produtos de exportação
  Finlândia Máquinas e Equipamentos(47%); Madeira bruta; papel e móveis(18%); Produtos para a Indústria Elétrica(11%).
  Suécia Máquinas e equipamentos(36%); Madeira bruta, papel e móveis(21%); Produtos para a indústria elétrica(13%), Veículos(11%).
  Alemanha Máquinas e equipamentos(38%); Madeira bruta, papel e móveis(30%); Produtos alimentícios(8%)
  Letônia Veículos; Químicos; Metais; Máquinas e equipamentos.
  Lituânia Produtos alimentícios; Veículos; Químicos; Metais; Máquinas e equipamentos.
  Rússia Máquinas e equipamentos; Produtos alimentícios, Veículos,

Importação

Há uma grande variedade de importações: Máquinas e equipamentos, combustível, metais, madeira, roupas, alimentos, aparelhos eletrônicos, esses três últimos quase não são produzidos na Estônia, então são produtos fortes de importação.

A maioria das importações vem da União Européia, em especial da Finlândia(19,7%), devido ao grande número de empresas finlandesas instaladas em terras estonianas. Como principais parceiros tem-se também a Alemanha(13,9%) e a Suécia(8,9%). Da Rússia(9,2%) e da Ásia Central, importantes parceiros também, vêm suprimentos para ferrovias, combustível e algodão.

Mas os outros dois países bálticos são quem fornecem a maioria dos produtos importados à Estônia. A Lituânia(6%) fornece combustível, químicos e produtos alimentícios(inclusive tabaco). Da Letônia(4,7%) vem produtos de engenharia, químicos e equipamentos para a indústria alimentícia.

Das importações que somaram 12,03 bilhões de dólares em 2006, gerando assim um déficit da balança comercial de 1,9 bilhão de dólares, a maioria é de Máquinas e equipamentos(33%), produtos químicos(11%), têxteis(10,3%), alimentos(9,4%) e Suprimentos para ferrovias(8,9%).[33]

Educação(*) editar

Demografia editar

 Ver artigo principal: Demografia da Estônia

Os indicadores econômicos e sociais da Estônia vêm se tornando melhor nos últimos anos para a população estoniana. A taxa de desemprego caiu de 10,3% da P.E.A em 2002 para 5,9% no primeiro trimestre de 2007.[34]. A esperança de vida é de 67,3 anos para os homens e de 78,14 anos para as mulheres. [35]. O nível de fertilidade é de 1.55 filhos por mulher(2006)[36], abaixo do indicado pela ONU que é de 2,1 filhos por mulher, e a taxa de mortalidade infantil é de apenas 4,4 a cada 1000 nascidos vivos, considerado extremamente baixo nos padrões internacionais. [37]. As taxas de inflação vêm se mantendo estáveis, num patamar de 4,0%.[38].

Mas nos últimos anos vêm se observando um decréscimo na população, algo em torno de apenas 0,5%, fato que foi observado também durante muitos anos em outros países da Europa como Alemanha e Hungria. O não crescimento populacional estoniano poderá trazer alguns malefícios ao país como a perda de mão de obra, e envelhecimento da População Economicamente Ativa.

Etnicidade editar

Os estonianos, como um grupo étnico, são um povo fínico. Do total de 1,3 milhão de pessoas que falam o estoniano, aproximadamente 70% é formado pela população de etnia estoniana.

A primeira e a segunda gerações de imigrantes de várias partes da ex-União Soviética (principalmente da Rússia) constituem a maior parte dos 30% restantes. Dentre as minorias étnicas, destaca-se a russa, localizada predominantemente na capital, (Tallinn), e nas áreas urbanas industriais do nordeste da Estônia (condado de Ida-Viru). Há também um pequeno grupo de descendentes de finlandeses, principalmente da Ingermanland (Íngria).

Uma parte significativa de nativos Germano-bálticos deixou a Estônia durante o começo da década de 1920, depois que aconteceram reformas agrárias e até mesmo desapropriações no país. Mas a maioria dos Germano-bálticos deixou o país no final de 1939, depois que a Alemanha Nazista e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, por intermédio do Pacto Molotov-Ribbentrop, concordaram em colocar a Estônia dentro da 'esfera de influência' soviética. Historicamente, grande parte do noroeste do litoral e ilhas da Estônia havia sido povoada por uma população etnicamente de suecos nativos chamada de rannarootslased ("suecos do litoral"), cuja maioria fugiu para a Suécia em 1944, escapando do avanço do Exército Soviético. Somente algumas centenas permaneceram na Estônia.

De acordo com informações publicadas pelo Instituto Estoniano de Estatística em 2006, a população da Estônia era constituída dos seguintes grupos étnicos[4]:

Composição étnica da Estônia
Etnicidade População % do total
Estonianos 923.908 68,56
Russos 345.168 25,67
Outras nacionalidades 77.509 5,88

Religião editar

De acordo com a mais recente pesquisa de opinião pública do Eurostat, em 2005 [39], apenas 16% dos cidadãos estonianos responderam que "Acreditam que exista um Deus", enquanto que 54% responderam que "Acreditam que exista algum tipo de espírito ou força vital" e 26% que "Não acreditam que exista qualquer tipo de espírito, Deus, ou força vital". Isto, segundo a pesquisa, faria dos estonianos o povo menos religioso dentre os 25 membros da União Européia. Historicamente, contudo, a Estônia foi um baluarte do Luteranismo devido a sua forte ligação com os países nórdicos.

Idiomas editar

 Ver artigo principal: Língua Estoniana

A língua oficial do país é a estoniana, uma língua fino-ugriana que é intimamente ligada ao finlandês. Foi influenciada pelo alemão e como o finlandês possui muitas palavras suecas. A língua russa é também muito empregada, como sua segunda língua, por um grupo de estonianos formado por pessoas entre trinta e setenta anos de idade, devido ao russo ter sido ensinado compulsoriamente como a segunda língua do país durante a era soviética. Muitos jovens estonianos sabem falar o inglês, após o terem aprendido como sua primeira língua estrangeira. Alguns russos residentes na Estônia não falam o estoniano, mas muitos daqueles que permaneceram após a queda da União Soviética começaram a aprendê-lo.[40]

Cultura(*) editar

 Ver artigo principal: Cultura da Estônia

Arquitetura editar

Em todos os anos de domínio dos diversos povos (germânicos, suecos e russos), a arquitetura estoniana sofreu diversas influências. A síndrome dessas influências - a raiva, o medo, a humilhação - deram características interessantes à arquitetura dos seus monumentos, tornando o Gótico Estoniano, único dentre as arquiteturas góticas do norte. E os outros estilos são refletidos, de uma forma suave e calma, entre igrejas medievais, detalhes renascentistas, castelos barrocos, casas clássicas e vilas em Art Nouveau.

Como símbolos arquitetônicos nacionais tem-se a medieval Tallinn, a barroca Narva, a clássica cidade universitária de Tartu e, Pärnu, uma cidade litorânea com arquitetura da década de 1930.

Teatro editar

A história do teatro na Estônia é centenário. Começou, professionalmente, em 1906 com o diretor Karl Menning em Tartu. Semanas depois, em Tallinn, Theodor Altermann e Paul Pinna começavam o teatro profissional na capital. Após isso outros grandes nomes do teatro estoniano surgiram como Voldemar Panso, Evald Hermaküla e Priit Pedajas.

Dentro dessa curta história, o teatro mobilizou muitas pessoas, fato que a tornou bem acessível para a maioria da população. Existem 1 Ópera Nacional, 8 Teatros nacionais, 3 Teatros municipais e 10 teatros privados, nas cinco grandes cidades estonianas, além de inúmeras escolas de teatro amador espalhadas pelo país. Dentro da história do teatro, tem 3 grandes acontecimentos: O surgimento do teatro profissional em 1906; o profissionalismo em 1950, associado à Voldemar Panso; e a inovação no teatro, no final da década de 60, que deu meios expressivos ao teatro, cujas consequências são sentidas até hoje.

Literatura editar

Desde os primeiros relatos estonianos no século XVII, a literatura sempre tomou uma direção parecida com o que o resto da Europapassava. Essa orientação ocidental foi afirmada com a utilização do alfabeto latino, resultado da cristianização e depois pela reforma. A literatura na Estônia teve várias utilidades, como difundir a língua estoniana pelo país, a divulgação das idéias da independência do povo estoniano e a literatura propriamente dita.

Desde o crescimento do sentimento de nação do povo estoniano no século XIX, vários escritores nacionalistas surgiram e escreveram textos memoráveis como o épico Kalevipoeg(Filho de Kalev) por Friedrich Reinhold Kreutzwald, Lapse sünd(Nascimento de uma criança) de Gustav Suit, o poema Toomas ja Mai(Toomas e Mai) de Villem Grünthal-Ridala e três longos poemas de August Annist. Os três últimos autores formaram as bases para a literatura estoniana do começo do século XX.

Música editar

 
O grupo estoniano de rock Vanilla Ninja na sua formação de 2005.

As primeiras representações de música na Estônia, provavelmente surgiu das tradicionais canções-runo estonianas, derivadas de canções de trabalho e baladas épicas. Com o estudo dessas canções começaram a surgir diversas manifestações populares do folclore estoniano por toda a Estônia, mas duramente suprimidas nos períodos de invasão russa. Durante a década de 60, a União Soviética encorajou suas repúblicas a fortalecerem o folclore nacional, com apoio surgiram, primeiramente os grupos de coral Värka e Leiko. Em 1967, foi lançado o primeiro LP com música tradicional estoniana, Eesti rahvalaule ja pillilugusid. A Estônia produziu também alguns compositores clássicos, como Artur Kapp (1878-1952), Lepo Sumera (1950-2000), Eduard Tubin (1905-1982), Arvo Pärt (1935-) e Veljo Tormis (1930-), o que a deu uma significativa reputação à música clássica estoniana. Atualmente, a música estoniana é também famosa com alguns grupos de rock e metal, tais como Vanilla Ninja, Metsatöll e o grupo de música folclórica Laudaukse Kääksutajad.

Esportes editar

 
O atleta Andrus Veerpalu, bicampeão de saltos nos Jogos Olímpicos de Inverno

Durante muitos anos, a Estônia cedeu seus atletas à outros países. Primeiro à Rússia (1900-1912) e depois à União Soviética(1948-1988), mas quando participou dos Jogos Olímpicos de Verão sob sua bandeira trouxe 8 medalhas de ouro, 7 de prata e 14 de bronze. Nos jogos de inverno, a Estônia participou de menos edições(7) mas foi mais eficiente trazendo mais medalhas de ouro, 4 no total, contra apenas 1 de prata e 1 de bronze.

O maior atleta olímpico da Estônia é o esquiador Andrus Veerpalu. Ele tem 3 medalhas, 2 de ouro e 1 de prata, em Salt Lake City 2002 e Turim 2006. No ciclismo, o mais notável é Jaan Kirsipuu que ganhou várias etapas da Volta da França. Marko Asmer é o líder atual do campeonato de automobilismo britânico de Fórmula 3, e o favorito ao título, sendo o primeiro piloto estoniano a pilotar um Fórmula 1, em testes para a Williams em 2003.

No futebol, a Estônia não tem nenhum time expressivo internacionalmente, e sua seleção jamais se classificou para uma Copa do Mundo e na Eurocopa, sua melhor campanha foi nas Eliminatórias da Euro de 2000, quando conseguiu 3 vitórias, e terminou em 3º na chave que tinha República Tcheca e Escócia.

Cultura Popular editar

O folclore popular na Estônia vem de muitos séculos antes das primeiras ocupações no século XIII. Os primeiros grandes influenciadores foram os finlandeses, que por sua proximidade com o norte[41] e com a língua[42], promoveram uma aproximação cultural. O primeiro grande impacto estrangeiro ocorreu quando os católicos chegaram à Estônia no século XIII, e tentaram suprimir a cultura pagã em virtude da cristã. O que ocorreu foi a mistura dessas culturas, o que fez ao longo dos anos surgir a cultura do povo estoniano.

Durante o século XVIII, com a popularização da língua estoniana pelo povo, e no século XIX com o forte sentimento nacionalista que surgia, a cultura popular se assentou como predominante pelo povo. Muitas canções antigas foram ressuscitadas e outras criadas. Elementos da religião pagã ressurgiram dentre o povo e se atrelaram à elementos da religião cristã. Antigamente eram feitos sacrifícios de animais e pessoas para os deuses pagães, para ter boas culturas de alimentos e uma boa vida. Esse elemento ficou no passado, devido à modernização não permitir isso entre as pessoas da cidade, mas as bruxas, magos e demônios tiveram uma visão diferente na cultura estoniana, eles eram aliados para trazer o bem, diferente da pregada pelo cristianismo.

Turismo(*) editar

 Ver artigo principal: Turismo na Estônia

Referências e Notas editar

  1. Christiansen, Erik (1997). The Northern Crusades. London: Penguin Books. 287 páginas. ISBN 0-14-026653-4 
  2. Texto suplementar sobre a noite de São Jorge (em inglês): http://www.estonica.org/eng/lugu.html?menyy_id=993&kateg=43&nimi=&alam=80&tekst_id=994
  3. História da Suécia nos séculos XVI-XVII[1]
  4. Guerra com a Dinamarca 1643-1645[2]
  5. Veja: Universidade de Tartu Em Inglês
  6. Leitura adicional: O Reino sueco nas Nações Bálticas
  7. A bandeira da Estônia (em inglês)
  8. Texto suplementar sobre a história da primeira parte da Estônia independente(em inglês): http://www.estonica.org/eng/lugu.html?menyy_id=655&kateg=43&nimi=&alam=80&tekst_id=656
  9. Minoria composta por judeus, russos ortodoxos e descendentes de tribos antigas estonianas.
  10. Ver Pacto Molotov-Ribbentrop
  11. Ver artigo em inglês sobre o assunto:
  12. Ataque á Sigtuna (em inglês)
  13. A Brief History of Estonia; Lambert,T. - http://www.localhistories.org/estonia.html
  14. Government and Political System of Russia in XVI century - http://russia.rin.ru/guides_e/6896.html
  15. http://www.estonica.org/eng/lugu.html?kateg=43&menyy_id=95&alam=61&leht=2
  16. The Origin of the Livonian War, 1558 - http://www.lituanus.org/1983_3/83_3_02.htm
  17. http://www.estonica.org/eng/lugu.html?kateg=43&menyy_id=95&alam=61&leht=10
  18. Notas do governo norte-americano sobre a Estônia - http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/5377.htm
  19. Site oficial do Governo - http://www.riik.ee/en/
  20. http://www.estonica.org/eng/lugu.html?menyy_id=411&kateg=73&alam=75&tekst_id=412
  21. Embaixada da Estônia - http://www.embest.pt/lang_23/rub_2504/rub2_2675
  22. http://www.bbc.co.uk/weather/world/city_guides/results.shtml?tt=TT004460 BBC - Condições médias - Tallin, Estonia
  23. Lista sistemática de mamíferos da Estônia
  24. [3]
  25. CEEOL Transitions Online , Issue 09/16 /2003
  26. Birds Of Estonia, Checklist Of The Birds Of Estonia, Its Complete Birdlist
  27. Site oficial do Condado de Harju (em inglês)-http://www.harju.ee/?id=10847
  28. Site oficial do Condado de Harju (em inglês) - http://www.harju.ee/?lang=en
  29. http://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/en.html CIA World Factbook: Estonia]
  30. http://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/en.html CIA World Factbook: Estonia]
  31. http://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/en.html CIA World Factbook: Estonia]
  32. http://www.estonica.org/eng/lugu.html?kateg=40&menyy_id=1117&alam=81&leht=10 Estonica - Economia: Comércio Exterior
  33. http://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/en.html CIA World Factbook: Estonia]
  34. http://www.stat.ee/files/evaljaanded/2007/pohinaitajad-200705.pdf
  35. http://pub.stat.ee/px-web.2001/I_Databas/Population/01Population_indicators_and_composition/02Main_demographic_indicators/02Main_demographic_indicators.asp
  36. http://pub.stat.ee/px-web.2001/I_Databas/Population/01Population_indicators_and_composition/02Main_demographic_indicators/02Main_demographic_indicators.asp
  37. http://pub.stat.ee/px-web.2001/I_Databas/Population/01Population_indicators_and_composition/02Main_demographic_indicators/02Main_demographic_indicators.asp
  38. http://www.stat.ee/files/evaljaanded/2007/pohinaitajad-200705.pdf
  39. Eurobarometer, http://europa.eu.int/comm/public_opinion/archives/ebs/ebs_225_report_en.pdf
  40. Kirch, Aksel. "Russians in contemporary Estonia—different strategies of the integration in to the nation-state."
  41. Através do Golfo da Finlândia.
  42. Como já fora dito, A língua finlandesa e a estoniana pertencem ao mesmo ramo lingüístico, a das línguas fino-úgricas.

Links Externos editar