Vasconcelos

sobrenome

A linhagem dos Vasconcelos [0] é uma das mais ilustres de Portugal, descendentes, dentre outras importantes personalidades ibéricas, do rei Alfonso VI de Leão, Castela e Galícia [1], o Bravo, que foi intitulado Imperator totius Hispaniæ (imperador de toda Hispânia) desde 1077 e rei de Toledo desde 1085, e sua esposa D. Jimena Muñoz [2], trisavós em comum tanto de D. Martim Moniz [3] quanto de D. Teresa Afonso.

Livro do Armeiro-Mor#/media/Ficheiro:Fl- 53 Livro do Armeiro-Mor, Vasconcellos.jpg

A ascendência dos Vasconcelos tem suas origens medievais provenientes de cinco distintas origens, considerando os registros históricos de descendência que remontam desde o século século V, e foram eles o reino das Astúrias [4] devido à sua ascendência direta em Fruela de Cantabria [5], através do seu filho Bermudo I de Astúrias [6], o reino da Navarra devido à sua ascendência direta em Íñigo Íñguez [7], rei de Pamplona através do seu filho Garcia Jiménez de Pamplona [8], a dinastia de Carolíngia devido à sua ascendência direta em Carlos Magno [9] o grande, através do seu filho Ludovico I [10], o piedoso, com sua mulher Hildegarda de Anglachgau [11] e a dinastia Visigótica devido à sua ascendência direta em Sisebuto Balthes [12], rei dos Visigodos, através do sua filha Theodora Balthes [13] com sua mulher Mira de los Suevos [14],  pois Fruela de Cantabria, Íñigo Iñiguez e Siseburt Balthes foram ascendentes diretos de D. Martim Moniz [15] e de D. Teresa Afonso [16], e Carlos Magno foi também ascendente direto de D. Teresa Afonso, pais de Pedro Martins da Torre [17] e avós de João Peres de Vasconcelos [17.1].

Vasconcelos | Livro 1º dos Brasões da Sala de Sintra

Vasconcelos | Os Senhores de Cabreira e Ribeira

Ao longo dos séculos, representantes da Dinastia Vasconcelos [18] tiveram papel determinante em acontecimentos fundamentais na história da península ibérica e para as fundações do Brasil [19]. Hoje são muitos os descendentes dos Vasconcelos legítimos, que em sua maioria, desconhece a história da família e seu passado de grandes batalhas e glórias, muitas delas certamente responsáveis por estarmos aqui hoje, como por exemplo a batalha de Covadonga [20] que foi liderada por Don Pelayo, a batalha de Aljubarrota [21] cuja ala dos Namorados foi liderada por Mem Rodrigues de Vasconcelos [22] e a batalha de Ourique [23] que teve como herói D. Martim Moniz [24], que lutou ao lado de D. Alfonso Henriques [25], primeiro rei de Portugal [26] e que era primeiro primo de segundo grau de D. Martim Moniz.

Para contextualizar e permitir um melhor entendimento do período principal da origem dos Vasconcelos, vale conhecer, inicialmente, os detalhes a partir do rei Alfonso VI [27] de Leão, Castela e Galícia, o Imperador. Dentre as esposas de Alfonso VI, duas delas foram ascendentes diretas dos Vasconcelos, que foram Jimena Muñoz [28] e Constança da Borgoña [29].

Jimena Muñoz era oriunda do Bierzo [30], Espanha, e foi tenente da fortaleza de Ulver (chamado atualmente de castelo de Cornatel [52]) e de toda a sua jurisdição, a única mulher que ocupou tal cargo. Jimena Muñoz foi enterrada no Mosteiro de San Andrés de Vega de Espinareda. https://www.leonoticias.com/leon/201610/31/cielo-espero-20161031114218.html

"Yo, llamada Jimena, a quien Dios libre de la condenación, fui amiga del rey Alfonso cuando quedó viudo. Mi riqueza, mi belleza, mi linaje, mis buenas costumbres y mi buen trato me llevaron hasta el tálamo del rey. Los hados, que implacables todo lo destruyen, me obligaron a pagar tributo a la muerte al mismo tiempo que al rey. Resta treinta años y luego cuatro y sabrás cuál fue la era”

Dentre outros filhos do rei Alfonso VI com D. Jimena Muñoz e D. Constança da Borgoña, aqui cabe falar de D. Elvira Alfonséz [31], condessa de Toulouse, filha do rei Alfonso VI com D. Jimena Muñoz e de D. Urraca I [32], a Temerária, rainha de Leão e Castela que sucedeu seu pai, filha do rei Alfonso VI com Constança da Borgoña.

D. Elvira Alfonséz juntamente com seu primeiro marido, o conde Raimundo IV de Toulouse [33], o mais velho e rico dos cruzados, fizeram escala em Dirráquio, atual Durrës, Albânia, e em Constantinopla, atual Istambul, Turquia, para tomar Nicéia dos turcos em 1097. Eles avançaram pelo deserto da Anatólia, sobreviveram à Batalha de Dorilea [34] contra os muçulmanos e participaram da captura de Antioquia, Turquia, dentre outras cidades. Raimundo IV de Toulouse, tornando-se líder da Cruzada, conquistou Jerusalém em 1099 e recebeu a coroa do novo reino, mas ele a rejeitou. As batalhas se seguiram nos meses seguintes e também as lutas com outros líderes em cruzadas pelo poder dos territórios conquistados. Ele começou a construir a cidadela de Mons Peregrinus (Monte do Peregrino) com o objetivo de usá-la para conquistar a cidade libanesa de Trípoli. Lá, Elvira Alfonséz  deu a luz seu filho com Raimundo IV de Toulouse, em 1103, que foi nomeado Alfonso Jordán [35], em homenagem seu avô, o rei Alfonso VI e a seu batismo no rio Jordão. Em 1117, Elvira Alfonséz se casou com seu segundo marido, Fernando Fernández de Carrión [36], e juntos tiveram uma filha chamada D. Teresa Fernández de Villalobos [37], que por sua vez foi casada com Osório Martínez [38], magnata Leonês durante o reinado de Alfonso VI, e tiveram um filho chamado Monio Osorez De Cabrera [39], o conde de Cabrera, Tenente em Cabrera e Ribera, no reino de Leão. Monio Osorez De Cabrera se casou com Maria Nunes de Grijó [40], e juntos, tiveram D. Martim Moniz que foi um dos seus três filhos.

D. Elvira Alfonséz, também conhecida como Infanta Elvira, embora muitos capítulos de sua vida sejam desconhecidos, sabe-se que ela foi nomeada senhora de uma parte de Cabrera. D. Elvira Alfonséz nasceu por volta do ano 1079 e acredita-se que seus pais se casaram em 1078, embora o casamento não tenha sido considerado válido devido aos laços de família, já que ambos descendiam do rei Bermudo II [41] (ou Vermudo II), rei de Leão e da Galícia. Por isso D. Jimena Muñoz foi considerada a concubina de Alfonso VI, e suas duas filhas, Elvira Alfonséz, condessa de Toulouse, e Teresa Alfonséz de Leão [42], condessa de Portugal, foram consideradas ilegítimas, embora recebessem o tratamento de infantas. Quase não há informações sobre a infância de D. Elvira Alfonséz, embora aos 15 anos, em 1094, seu pai tenha organizado seu primeiro casamento com o conde Raimundo IV de Toulouse, tornando-se a terceira esposa do aristocrata gaulês que já tinha 52.

Após sua morte, o corpo de D. Elvira Alfonséz foi levado para o mosteiro real de San Benito de Sahagún [43], onde também foi enterrado seu pai, o rei Alfonso VI. Foi sepultada ao pé da capela de Nossa Senhora, que ela mandou construir entre o templo e a sacristia. No seu túmulo, agora desaparecido, foram esculpidas efígies de Cristo e dos Apóstolos e um epitáfio esculpido em caracteres lombardos que dizia:

Infanta Elvira, filha do rei Alfonso que tomou Toledo, que doou a cruz, morreu nas calendas de outubro de ouro e construiu a capela de Santa María, e fez muito bem. Cuja alma descanse em paz. Amém.

Já Urraca I de Leão e Castela [44], a Temerária, casou-se com conde Raimundo de Borgonha [45], e juntos tiveram, dentre outros filhos, o rei Alfonso VII de Galícia, Leão e Castela, o Imperador, que juntamente com Sancha Fernandez de Castro tiveram sua filha chamada D. Teresa Alfonso Fernandez de Castro, que por sua vez, foi esposa de D. Martim Moniz, ou seja, o rei Alfonso VII [46] foi primo da avó de D. Martim Moniz.

Elvira Alfonséz e sua irmã Urraca I também foram irmãs de D. Teresa de Leão, condessa de Portugal, que juntamente com seu marido, o conde Henrique de Borgonha, foram pais de Alfonso Henriques [47], primeiro rei de Portugal, pois Teresa de Leão também foi uma das filhas do rei Alfonso VI com Jimena Muñoz.

Portanto, D. Martim Moniz e D. Teresa Afonso tiveram o mesmo ascendente em comum, o rei Alfonso VI, sendo D. Martim Moniz tendo Jimena Muñoz como sua trisavó, e Teresa Afonso tendo Constança da Borgoña como sua trisavó.

D. Martim Moniz nasceu em 1135, faleceu em 1167 e foi um militar lendário que participou da conquista de Lisboa em 1147, sacrificando-se de forma a impedir o fecho de uma das portas do Castelo de São Jorge [48], e lutou com heroísmo durante o cerco de Lisboa, ao lado das forças cristãs sob o comando do rei Alfonso Henriques.

Ao perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros (atual Castelo de São Jorge), atacou-a individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir o seu fecho pelos defensores. Esse gesto heroico permitiu ganhar o tempo necessário à chegada dos seus companheiros, que assim conseguiram penetrar o castelo. Em sua homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta de Martim Moniz [52], e esse gesto o tornou um glorioso mártir cristão.

Vasconcelos | Epithome da vida de Martim Moniz

https://purl.pt/4661


"D. Martim Moniz foi filho 2º do Conde D. Moninho Ozorio de Cabreira e Ribeira, e de D. Maria Nunes, filha de D. Nuno Soares. Distinguio-se D. Martim pelo seu extraordinário e ardor militar na memorável Batalha do Campo de Ourique em 1139. Foi casado com D. Tereza Alfonso filha ilegítima del Rei Alfonso de Leão. Foi seu primeiro filho D. Pedro Matias da Torre rico homem, e senhor da Torre de Vasconcellos, solar desta ilustre família na província de entre Douro e Minho, e vivendo no reinado de D. Alfonso Henriques e D. Sancho 1º. Casou com Tereza Soares da Silva, filha de D. Soeiro Pires Escacha da Silva de quem nasceu D. João Pires o primeiro que tomou o appelido de Vasconcellos, e dele derivarão este appelido seus descendentes por ser o senhor da Torre deste nome no reinado de D. Alfonso 3º. Em 1141 quando se tratava da conquista de Lisboa, foi D. Martim quem animado de valor extraordinário e animo heroico abrio a porta do Castello, com que quase ganhou aos Mouros esta cidade. Depois de sustentarem os Mouros o campo, quase se retiravão ao dentro do Castello, D. Martim continuou perseguindo-os, e quando bárbaros pretendião fechar as portas do Castello o nosso Heroe com animo nobre e resoluto se atravezou na porta, e dali não arredou passo dando, e recebendo muitas feridas, para facilitar a passagem dos seus até que ficando mortalmente desfalecido caio em terra no meio da porta, os Mouros lhe cortarão a cabeça, e o seu cadáver servio de ponte para a passagem dos vencedores, o quaes se fizerão senhores do Castello. Para eternizar façanha tão heroica, mandou El Rei D. Alfonso Henriques gravar em hum busto de pedra o seu retrato, que ainda se conserva sobre a mesma porta, da parte do convento de N. S. da Graça deste inclito capitão, e preclaríssimo fidalgo são dignos netos, e descendentes em linha recta os excelentíssimos Marquezes de Castello Milhor, dignos do maior louvor pelo seu patriotismo , e pela generosa protecção com que animão a publicação desta obra, e de todas as que podem servir para sustentar com glória o nome Portuguez."

Próximo à porta [51] de D. Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, erguia-se um busto do herói. Numa placa epigráfica de mármore, sobre a porta, colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século XVII, onde lê-se:

Próximo à porta [51] de D. Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, erguia-se um busto do herói. Numa placa epigráfica de mármore, sobre a porta, colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século XVII, onde lê-se:

“El-Rei dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra em memória da gloriosa morte que dõ Martim Muniz progenitor da família dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no ano de 1147. “João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646.”

O nome de D. Martim Moniz foi atribuído a vários locais e infraestruturas, principalmente, na cidade de Lisboa, como por exemplo:

  • Praça Martim Moniz, freguesia de Santa Maria Maior.
  • Rua Martim Moniz, freguesia de Santa Maria Maior.
  • Porta do Moniz, no Castelo de São Jorge.
  • Estação Martim Moniz, estação do metrô de Lisboa.












Torre de Vasconcelos As ruínas da Torre de Vasconcelos, popularmente referida como Casa dos Mouros, e sua honra, localizam-se na freguesia de Ferreiros, Prozelo e Besteiros, município de Amares, distrito de Braga, em Portugal. Edificada num esporão de terreno sobranceiro à rebeira de Bárrio, perto do lugar de Vasconcelos, as ruínas atualmente existentes, constituem os vestígios de um dos raros paços de origem românica no país. Acredita-se que tenha sido edificada em meados do século XIII, por Pero Anes de Vasconcelos e Rodrigo Anes de Vasconcelos, este último nascido em 1230, casado com D. Mécia Rodrigues de Penela, e que foram os fundadores da Honra de Vasconcelos. Eram filhos de D. João Peres de Vasconcelos, o Tenreiro, nascido em 1200, e de sua esposa, D. Maria Soares Coelho, nascida em 1210. João Peres de Vasconcelos foi filho de D. Pedro Martins da Torre, nascido em 1160, e casado com Dona Teresa Soares da Silva, nascida em 1160 e que foi a sua segunda esposa.
Torre de Vasconcelos






Torre de Vasconcelos

As ruínas da Torre de Vasconcelos, popularmente referida como Casa dos Mouros, e sua honra, localizam-se na freguesia de Ferreiros, Prozelo e Besteiros, município de Amares, distrito de Braga, em Portugal.

Edificada num esporão de terreno sobranceiro à rebeira de Bárrio, perto do lugar de Vasconcelos, as ruínas atualmente existentes, constituem os vestígios de um dos raros paços de origem românica no país.

Acredita-se que tenha sido edificada em meados do século XIII, por Pero Anes de Vasconcelos e Rodrigo Anes de Vasconcelos, este último nascido em 1230, casado com D. Mécia Rodrigues de Penela, e que foram os fundadores da Honra de Vasconcelos. Eram filhos de D. João Peres de Vasconcelos, o Tenreiro, nascido em 1200, e de sua esposa, D. Maria Soares Coelho, nascida em 1210. João Peres de Vasconcelos foi filho de D. Pedro Martins da Torre, nascido em 1160, e casado com Dona Teresa Soares da Silva, nascida em 1160 e que foi a sua segunda esposa.


Sala de Sintra ou Sala dos Brasões é uma divisão do Palácio Nacional de Sintra onde estão colocados o brasão de D. Manuel I e 72 brasões de famílias nobres portuguesas, dentre eles, o brasão dos Vasconcelos. Sala de Sintra ou Sala dos Brasões é uma divisão do Palácio Nacional de Sintra onde estão colocados o brasão de D. Manuel I e 72 brasões de famílias nobres portuguesas, dentre eles, o brasão dos Vasconcelos. Os brasões estão colocados na cúpula da sala, e terão sido colocados por volta de 1517-1518. O Rei Dom Manuel I fez reunir em um conselho todos as famílias mais nobres de Portugal, incluindo os brasões e insígnias existentes no reino para organizar e normatizar o uso de armas e da concessão de brasões. Este material foi reunido em um livro e escolhidos os 72 brasões das famílias principais da alta nobreza de Portugal, famílias essas, consideradas ilustres em honra, história e bens. Estes 72 brasões foram pintados no teto da Sala dos Brasões do Paço Real de Sintra, atualmente denominado Palácio Nacional de Sintra. Também conhecida como Sala de Armas, é um dos melhores exemplos da afirmação do poder real. No centro do teto desta sala que mede aproximadamente 14 por 13 metros, estão representadas as armas do Rei Dom Manuel I, circundadas por seis brasões representando sua descendência masculina (os príncipes) e dois brasões em lisonja (em forma de losango) representando sua descendência feminina (as princesas). Abaixo destes estão os setenta e dois brasões da mais notável nobreza da época, dispostos em ordem de importância, que estão assentes no ventre de veados sobre cujas cabeças repousa o timbre de cada família.
Sala de Sintra ou Sala dos Brasões é uma divisão do Palácio Nacional de Sintra onde estão colocados o brasão de D. Manuel I e 72 brasões de famílias nobres portuguesas, dentre eles, o brasão dos Vasconcelos.

Sala de Sintra ou Sala dos Brasões é uma divisão do Palácio Nacional de Sintra onde estão colocados o brasão de D. Manuel I e 72 brasões de famílias nobres portuguesas, dentre eles, o brasão dos Vasconcelos.

Sala de Sintra ou Sala dos Brasões é uma divisão do Palácio Nacional de Sintra onde estão colocados o brasão de D. Manuel I e 72 brasões de famílias nobres portuguesas, dentre eles, o brasão dos Vasconcelos.

Os brasões estão colocados na cúpula da sala, e terão sido colocados por volta de 1517-1518.

O Rei Dom Manuel I fez reunir em um conselho todos as famílias mais nobres de Portugal, incluindo os brasões e insígnias existentes no reino para organizar e normatizar o uso de armas e da concessão de brasões.

Este material foi reunido em um livro e escolhidos os 72 brasões das famílias principais da alta nobreza de Portugal, famílias essas, consideradas ilustres em honra, história e bens.

Estes 72 brasões foram pintados no teto da Sala dos Brasões do Paço Real de Sintra, atualmente denominado Palácio Nacional de Sintra.

Também conhecida como Sala de Armas, é um dos melhores exemplos da afirmação do poder real. No centro do teto desta sala que mede aproximadamente 14 por 13 metros, estão representadas as armas do Rei Dom Manuel I, circundadas por seis brasões representando sua descendência masculina (os príncipes) e dois brasões em lisonja (em forma de losango) representando sua descendência feminina (as princesas). Abaixo destes estão os setenta e dois brasões da mais notável nobreza da época, dispostos em ordem de importância, que estão assentes no ventre de veados sobre cujas cabeças repousa o timbre de cada família.


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Referências