Ventos (mitologia)
Os ventos (em grego, Άνεμοι — "Anemoi"), na mitologia grega, eram comandados por Éolo, deus dos ventos. A cada um era atribuída uma direção cardinal. Em especial a genealogia dos Quatro Grandes Ventos é controversa, por vezes são colocados como titãs, portanto filhos de Urano, o céu e Gaia, a terra. Entretanto existem outras descrições.
Em Hesíodo, os filhos de Astreu e Eos que são ventos são apenas três: Zéfiro, Bóreas e Noto.[1]
Quatro grandes ventos
editar- Bóreas (N), o vento norte, frio e violento; em latim Aquilon.
- Zéfiro (O), o vento oeste, suave e agradável; para os romanos Favonius[2]
- Euro (L), o vento leste,[3] criador de tempestades; para os marinheiros romanos Vulturnus[4]
- Noto (S), o vento sul, quente e formador de nuvens; em latim Auster[5]
Segundo Aulo Gélio, Bóreas (em grego) ou Áquilo (em latim) é o vento que sopra a partir da direção do sol nascente no solstício de verão.[6]
Ventos menores
editarVer também
editarReferências
- ↑ Hesíodo, Teogonia, Os Deuses Titãs, 378-382
- ↑ Aulo Gélio, Noctes Atticae, Livro II, Capítulo 22, Informação sobre o vento chamado Iapyx e sobre os nomes e os quadrantes de outros ventos, derivados dos discursos de Marco Favônio, 12
- ↑ Aulo Gélio, Noctes Atticae, Livro II, Capítulo 22, Informação sobre o vento chamado Iapyx e sobre os nomes e os quadrantes de outros ventos, derivados dos discursos de Marco Favônio, 7
- ↑ Aulo Gélio, Noctes Atticae, Livro II, Capítulo 22, Informação sobre o vento chamado Iapyx e sobre os nomes e os quadrantes de outros ventos, derivados dos discursos de Marco Favônio, 8
- ↑ Aulo Gélio, Noctes Atticae, Livro II, Capítulo 22, Informação sobre o vento chamado Iapyx e sobre os nomes e os quadrantes de outros ventos, derivados dos discursos de Marco Favônio, 14
- ↑ Aulo Gélio, Noctes Atticae, Livro II, Capítulo 22, Informação sobre o vento chamado Iapyx e sobre os nomes e os quadrantes de outros ventos, derivados dos discursos de Marco Favônio, 9