Nota: Este artigo é sobre cantora luso-brasileira. Para Política brasileira, veja Vera Lúcia Salgado.

Vera Lúcia Ermelinda Balula (Viseu, 7 de agosto de 1930) é uma cantora luso-brasileira.[1]

Vera Lúcia
Informação geral
Nome completo Vera Lúcia Ermelinda Balula
Nascimento 7 de agosto de 1930 (93 anos)
Local de nascimento Viseu
Portugal
Nacionalidade luso-brasileira
Ocupação(ões) cantora
Gravadora(s) EMI-Odeon
Continental

Biografia editar

Nascida em Viseu, Portugal, no ano de 1951 lançou pelo pequeno selo Elite Special seu primeiro disco interpretando o samba Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro) e o baião Veio amô.[2] No mesmo ano, gravou um de seus maiores sucessos, a marcha Rita sapeca. No ano seguinte, gravou a marcha Pisca-pisca, o samba-canção Verdadeira razão, o samba Não vou chorar, o Baião de Alagoas. No mesmo ano, foi contratada pela Odeon, onde estreou com a marcha Pagode chinês (Ari Monteiro e Irani de Oliveira) e o samba Vou-me embora. Em 1953, gravou o Baião da saudade e o samba-canção Intriga. No mesmo ano, gravou os sambas-canção Filha diferente e É tarde demais (Hianto de Almeida). Em 1954 gravou os sambas Não vivo em paz e Eu não perdoo. No mesmo ano, lançou dois sambas-canção Eu sei que você não presta e Sempre eu. Ainda em 1954, passou a gravar na Continental e lançou os sambas Valerá a pena e O que os olhos não veem. No mesmo ano, gravou o xote Suspiro vai e o samba-canção Ter saudade.[3]

Em 1955, foi eleita Rainha do Rádio, sucedendo Ângela Maria, que por decisão de Manoel Barcelos foi impedida de coroar a nova rainha, homenageando então Carmen Miranda,[4][5] portuguesa de nascimento como ela e que estava no Rio, em fase de recuperação de saúde. Além deste título, ganhou dez troféus ao longo da carreira, como destaque de programas de televisão, entre eles a do Chacrinha.

No ano de 1956, lançou os sambas-canção Molambo e Quem sabe é você, Duvido e o samba Cansei de ilusões. No ano seguinte, gravou mais uma composição da dupla Jaime Florence e Augusto Mesquita: o samba Zomba de mim. No mesmo ano, lançou o clássico fado-canção Nem às paredes confesso (Artur Ribeiro, Max e F. Trindade). Gravou ainda em dueto com William Duba a marcha Bacana de Copacabana. Em 1958, gravou o samba canção Por causa de você. No mesmo ano, passou a gravar pela Sinter e lançou o samba Janela do mundo e o samba-canção Castigo.[3]

Em 1959, gravou duas composições de Tom Jobim: o samba Este teu olhar e o samba-canção Porque tinha de ser, este, parceria com Vinicius de Moraes. No ano seguinte, gravou a marcha Sacode a tristeza (Miguel Gustavo). Ainda em 1960, gravou um de seus maiores sucessos, o samba Leva-me contigo. Em 1962, lançou as músicas O bilhete e Samba sem pim-pom (Evaldo Gouveia e Jair Amorim). Também gravou a música "Vai acabar nosso amor", composição de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira.[6]

Prêmios editar

Em 1997, foi homenageada pelo Museu Carmen Miranda (MCM) com o Troféu Carmen Miranda.[3]

Ligações externas editar

Referências

  1. «Cantoras – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 95 (2014)». Site Toque Musical. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  2. http://www.cantorasdobrasil.com.br/cantoras/vera_lucia.htm
  3. a b c http://dicionariompb.com.br/vera-lucia/dados-artisticos
  4. «Alguns aspectos da MPB» (PDF). Academia do Samba. 2010. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  5. Ruy Castro. A noite do meu bem: A história e as histórias do samba-canção. [S.l.: s.n.] 
  6. «Revista Almanaque da Rádio Nacional» (PDF). IAmazon S3. 2007. Consultado em 12 de outubro de 2018 
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Precedida por
Ângela Maria
Rainha do Rádio
1955 - 1956
Sucedida por
Dóris Monteiro