Virgílio de Lemos

Advogado, jornalista, escritor e político brasileiro

José Virgílio da Silva Lemos, conhecido por Virgílio de Lemos (Penedo, 27 de julho de 1863Salvador, 26 de janeiro de 1926), foi um advogado. jornalista, professor[2], escritor e político brasileiro, imortal fundador da Academia de Letras da Bahia, Cadeira 34.[1] [2]

Virgílio de Lemos
Deputado Federal pela Bahia
Período 1º:de 1906
até 1908
2º:de 1924
até 1926
Deputado Estadual pela Bahia
Período de 1892
até 1894
Dados pessoais
Nome completo José Virgílio da Silva Lemos [nota 1]
Nascimento 27 de julho de 1863
Penedo, Alagoas
Morte 26 de janeiro de 1926 (62 anos)
Salvador, Bahia
Nacionalidade brasileiro
Profissão advogado, jornalista, professor e escritor

Biografia editar

Filho de Sesóstris da Silva Lemos e de Maria dos Anjos de Farias Lemos. Casado com Maria Carolina de Lemos com quem teve dois filhos. [1]

É autor das seguintes obras: A questão da inelegibilidade (1911); A língua portuguesa no Brasil (1916); Da classificação das ciências jurídicas (1916); A fantasia da vogal preta (1924). [1]

Matriculou-se em 1885 na Faculdade de Medicina da Bahia, mas abandonou o curso [2] para se dedicar ao ensino particular e às causas abolicionistas ao lado de Raimundo Bizarria, Eduardo Carigé e de Luís Anselmo da Fonseca [1]

Tornou-se diretor do Diário de Notícias e fundou o Diário do Povo, no qual fez propaganda do regime republicano a partir de 1888. [1]

Exerceu o magistério de 1890 a 1895.[1]

Foi eleito deputado estadual para o período de 1892 a 1894 e afastado por acontecimentos políticos e passou a dedicar-se ao direito, ingressando na Faculdade de Direito da Bahia, pela qual se diplomou em 1897.[2][1]

Em 1900 submeteu-se a concurso, sendo aprovado e nomeado para a cadeira de direito internacional, e transferindo-se depois para a cadeira de filosofia do direito. [1]

Assumiu uma cadeira no Senado Estadual no lugar de Graciliano Pedreira de Freitas, que havia renunciado no ano de 1909 e foi reeleito na legislatura seguinte (1911-1912). [1]

Retornou à Câmara dos Deputados em 1924, mas não chegou ao fim da legislatura. Faleceu em Salvador no dia 26 de janeiro de 1926 [2], no exercício do mandato de deputado federal[1]

Notas e referências

Notas

  1. Com justificação judicial, adotou o nome de Virgílio de Lemos, abandonando seu extenso nome, e assim ficou famoso. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Nome: LEMOS, Virgílio de» (PDF). CPDOC-FGV-Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 4 de setembro de 2019 
  2. a b c d e «Virgílio de Lemos Comissão Permanente de Arquivo - CPArq ufba.br». Consultado em 29 de outubro de 2021 
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