Volta à Colômbia

 Nota: Não confundir com Tour Colombia.

Volta à Colômbia
Vuelta a Colombia
Generalidades
Desporto ciclismo
Categoria Nacional (2018-)
UCI America Tour 2.2 (2005-2017)
Data Agosto
Criação 1951
Organizador Federação Colombiana de Ciclismo
Formato Ciclismo de estrada
Edição 69.ª (a 2019)
Cidade  Colômbia
Sítio eletrónico http://www.federacioncolombianadeciclismo.com/tag/vuelta-a-colombia/
Vencedores
Maior campeão Colômbia Rafael Antonio Menino (6)
Campeão Colômbia Fabio Duarte (2019)
Nº de equipas Profissionais Continentais
Continentais
Selecções Nacionais
Equipas Aficionadas

A Volta à Colômbia é uma concorrência de ciclismo de estrada que se realiza na Colômbia. A primeira edição correu-se em 1951 e o primeiro campeão foi o colombiano Efraín Forero.

História editar

A ideia de uma Volta à Colômbia vinha-se proporcionando desde 1940. As notícias sobre as concorrências europeias como o Tour de France ou o Tour de l'Avenir acordaram o entusiasmo no país e algumas provas entre Tunja, e Bucaramanga, Medellín e Sonsón, por vias de transpoetes se fizeram frequentes; mas um evento organizado não veio a se especificar até 1951.

Os jornalistas de [[:es:[El Tiempo (Colombia)|El Tiempo]], Pablo Camacho Montoya e Jorge Enrique Buitrago "Miron", junto com Efraín Forero, Donald W. Raskin, Guillermo Pignalosa e Mario Martínez, propuseram-lhe ao chefe de redacção de El Tiempo, Enrique Santos Castillo, que seu periódico auspiciara e organizasse a primeira Volta â Colômbia. Efraín Forero propôs-lhe fazer uma corrida de prova entre Bogota e Manizales para demonstrar a viabilidade da sua proposta. Fez a prova, convenceu ao El Tiempo, ao qual se somaram outras empresa como Avianca, Cervecejaria Bavaria, Avisos Zeón e a Frota Mercante Grancolombiana e para o 11 de agosto de 1950[1] A El Tiempo anunciaria pela primeira vez a sua realização seguido de um novo anúncio a 24 de novembro de 1950[2] no qual se especificou a quantidade definitiva de etapas a correr, bem como a realização da prova para o mês de janeiro de 1951. Desta forma a 5 de janeiro de 1951 arrancaram da Avenida Jiménez de Bogota 35[3] participantes que deviam cobrir em dez etapas um percurso de 1 233 quilómetros.[4] Dos 35 participantes iniciais trinta[5] conseguiram culminar a prova. O primeiro campeão foi Efraín Forero quem ganhou sete das dez etapas da prova;[6] o trajeto da primeira edição foram percorridos por Forero em 45 horas e 23 minutos, quem aventajou a Roberto Cano que chegou segundo depois de duas horas. A concorrência teve sucesso e graças às emissões radiais o país recebeu durante quinze dias os detalhes, transmitidos pela emissora Nova Granada na voz de Carlos Arturo Rueda, quem com o seu estilo peculiar dava-lhe emoção à corrida. Efraín Forero foi o primeiro campeão da Volta à Colômbia e Carlos Arturo Rueda baptizou-o como O Indomavél Zipa.

Para a segunda edição incrementou-se o número de etapas com aproximadamente 1 670 km. Ao redor de sessenta ciclistas cruzaram a meta final.[7] A raiz do sucesso da primeira edição, fez que ao ano seguinte, se convidasse ao campeão olímpico de ciclismo José Beyaert, quem ganhou esta segunda versão, se adaptando facilmente às difíceis condições topográficas e climáticas do percurso.

A terceira edição da corrida teve 15 etapas e cobriu uma distância de 1 750 km.[8] Esta versão foi vencida pelo colombiano Ramón Hoyos por ampla margem, triunfando em 8 das 15 etapas do percurso; a partir desse ano momento exerceu um domínio quase absoluto nas versões seguintes.

A corrida converteu-se num acontecimento a nível nacional pelo qual diferentes mandatários como o então ditador Gustavo Rojas Pinilla em 1954, quem lhe deu a partida para os 46 participantes. Em 1959 o então presidente Alberto Lleras Camargo encarregou-se de largar a prova em sua nona versão que ganharia Rubén Darío Gómez acabando com a hegemonia de Ramón Hoyos.

Décadas de 1960 e 1970 editar

Para a década de 1960 o ciclismo era um dos desportos mais populares do país e captava a atenção exclusiva dos meios. A versão de 1962 foi uma das provas mais competidas onde Roberto Buitrago se levou o título com oito segundos de diferença sobre seu imediato seguidor, o favorito Martín Emilio "Cochise" Rodríguez. A volta manteve a atenção dos aficionados até à última jornada cumprida entre La Dorada e Bogota. A ascensão à Tribuna foi disputadissima e pensava-se que o primeiro que passasse por este ponto seria o dono da tricolor, com a que se distinguia ao líder, mas só se definiu na pista de El Campín. O ganhador da etapa foi um espanhol, Candelas Domínguez, que correu pelo Vale de Tenza.

O reinado de "Cochise" começou em 1963 numa fechada luta com corredores como Rubén Darío Gómez, Javier Suárez e Carlos Montoya. Ao ano dá mostras de todos os seus atributos ao se coroar campeão sacando mais de uma hora sobre Rubén Darío Gómez, além de obter os títulos da montanha e o de metas volantes.

Para finais da década dos 60, a rivalidade entre os diferentes departamentos atraiu à empresa privada, que começou a patrocinar e conformar as suas próprias equipas. Incursiona a rádio com transmissões ao vivo que foram lideradas por "o campeão" Carlos Arturo Rueda por Caracol Radio e tendo a sua contrapeso em RCN na voz de Alberto Piedrahita Pacheco que trouxe os comentários de Julio Arrastía, retirado já de seu trabalho de treinador e director técnico e quem atraiu a atenção do povo inteiro com as emoções e aventuras que deparavam em cada etapa da volta.

Ao começar a década dos 70, dois factos marcam a celebração dos primeiros vinte anos da concorrência ciclística: Rafael Antonio Menino converte-se no primeiro novato em coroar-se campeão da máxima prova do ciclismo continental e em segundo lugar Cochise Rodríguez superou o recorde da hora para aficionados na Cidade de México com uma marca de 47.553 quilómetros.

Auge dos escaladores editar

 
Luis Herrera ganhou a sua primeira Volta à Colômbia em 1984 e no mesmo ano converteu-se no primeiro ciclista aficionado a ganhar uma etapa do Tour de France

Rafael Antonio Menino, apelidado "o menino de Cucaita", mostraria ser o corredor mais completo da década impondo uma marca que até hoje perdura: seis títulos. Surgem equipas importantes como Reloges Pierce, Singer, Postobón, Wrangler de Caribú, Aseguradora Sul-americana, Telecom, e Café Águila Roja, entre outros. Outros ciclistas que obtiveram triunfos na década de 1970 foram Álvaro Pachón, Miguel Samacá, José Patrocínio Jiménez e Alfonso Flórez.

Com o quinto triunfo de Menino em 1978 iniciou-se uma nova etapa, pois todas as equipas procuraram renovar não só aos ciclistas mas também de patrocinadores. Aparecem assim a Lotería de Boyacá, Perfumaria Janeth, Leche la Gran Vía, Valjyn, Vinícola los Frailes, etc., que seria como o preâmbulo à melhor época do ciclismo colombiano no mundo.

Em 1980, começa-se a gerir um projeto que muito cedo se fez realidade: conformar uma equipa com os melhores pedalistas nacionais, patrocinado por uma grande empresa e que representasse a Colômbia na Europa. O empreendedor Saulo Barreira foi o encarregado desta grande gestão, e foi quem apresentou todo o projecto a Pilhas Varta que não duvidou em adiantar as gestões do caso.

Em 1983, a equipa de Pilhas Varta alçou-se com o título com Alfonso Flórez e enfrentou o maior repto de participar no Tour de France como única equipa aficionada convidado em toda a história da concorrência. Em 1984, Luis Herrera, chamado "O Jardinerito", com uma demonstração do seu poderio na montanha, coroou-se pela primeira vez campeão da Volta e nesse mesmo ano converteu-se no primeiro corredor aficionado em ganhar uma etapa no Tour de France no Alpe d'Huez.

A incursão dos pedalistas colombianos terminaria prejudicando a Volta a Colômbia pois ao centrar-se os objectivos no Velho Continente, os corredores de melhor nível convertidos em profissionais começaram a tomar a concorrência como um trampolim para preparar as grandes voltas. Por sua vez, as empresas nacionais começaram a explorar os benefícios económicos e publicitários da volta. Assim, mesmo a corporação financeira Colmena[9] comprou os direitos da volta à Federação Colombiana de Ciclismo em princípio por três anos, que se converteram em doze até 1996.

A década de 1990 trouxe também a renovação e em 1989 Oliverio Rincón repetiu a façanha de Menino ao ganhar a volta em qualidade de novato, enquanto Álvaro Mejía surgiu como o seu melhor competidor e aliado para substituir à dupla Herrera-Parra na Europa.

A partida das grandes figuras ao velho continente para correr em equipas europeias, propiciou o surgimento de ciclistas de menor renome que se fizeram protagonistas da Volta à Colômbia, começando por Gustavo Wilches, quem se levou o troféu em 1990.

Declive editar

A partir de finais da década de 1990, a volta a Colômbia iniciou um declive sustentado, devido a várias razões: a falta de interesse geral pelo apoio ao ciclismo, os altos custos de preparação e manejo de equipas, o desaparecimento do aficionado, que se inclinou para outros desportos, o recorte de patrocinadores por altos custos que têm dado para a formação dos ciclistas. Por outra parte, o custo de formar uma equipa tem aumentado nos últimos anos, devido às altas exigências técnicas que a União Ciclista Internacional tem estabelecido, por exemplo, para o tipo de bicicletas que deve se usar. A ausência de figuras colombianas nas grandes corridas internacionais (Volta a Espanha, Giro d'Italia e Tour de France), também repercutiu no declive da Volta à Colômbia, cujos participantes se converteram em quase desconhecidos pelo público.

Mostra da decadência da prova é que desde o 2009 não participou nenhuma equipa internacional com o que é das poucas provas inscritas no UCI America Tour que não cumpre os requisitos para pontuar para a dita competição. Nas edições de 2010 e 2011, enviaram-se convites a equipas estrangeiras sem resultados positivos.

O facto de não contar com participação de equipas estrangeiras durante 2 anos (a norma indica que têm que ser ao menos 5 equipas), fez enfraquecer a categoria internacional que tinha a corrida, já que a Federação Colombiana de Ciclismo foi sancionada pela UCI, não incluindo num princípio à Volta a Colômbia no UCI America Tour de 2011-2012.[10] Posteriormente e depois de gestões do presidente da Federação, Jorge Ovidio González, ante o presidente da UCI, Patrick McQuaid, conseguiu-se que a prova fosse inserida novamente no calendário de 2011-2012.[11][12] Nesse ano conseguiram-se 5 equipas estrangeiras conquanto 3 deles amadoras. Desde o 2013 "só" se conseguiu a presença dentre 2 e 4 equipas estrangeiras ainda que mantém a sua categoria graças a uma excepção na norma para esta corrida.

Assim, uma concorrência que na década de 1980 se considerava como a mais importante da América e uma das mais importantes do mundo, tem sido ultrapassada por outras concorrências continentais, como o Tour de San Luis.

Espera-se que com o regresso dos ciclistas colombianos à elite mundial, depois dos sucessos conseguidos por eles no Giro d'Italia, o Tour de France e outras concorrências de renome e integrando grandes equipas do ciclismo mundial, a Volta à Colômbia volte a ser objeto de interesse por parte dos grandes patrocinadores, chamando à atenção de ciclistas internacionais e recupere o seu antigo brilho.

Palmarés editar

 AnoVencedorSegundoTerceiro
1951  Efraín Forero Triviño  Roberto Cano  Pedro Nel Gil
1952  José Beyaert  Humberto Varisco  Pedro Nel Gil
1953  Ramón Hoyos  José Beyaert  Héctor Mesa Monsalve
1954  Ramón Hoyos  Justo Londoño  Héctor Mesa Monsalve
1955  Ramón Hoyos  Honorio Rua  Reinaldo Medina
1956  Ramón Hoyos  Jorge Luque  Efraín Forero Triviño
1957  José Gómez del Moral  Efraín Forero Triviño  Jorge Luque
1958  Ramón Hoyos  Hernán Medina  Honorio Rua
1959  Rubén Darío Gómez  Hernán Medina  Honorio Rua
1960  Hernán Medina  Roberto Buitrago  Rubén Darío Gómez
1961  Rubén Darío Gómez  Hernán Medina  Roberto Buitrago
1962  Roberto Buitrago  Martín Emilio Rodríguez  Javier Suárez
1963  Martín Emilio Rodríguez  Rubén Darío Gómez  Pablo Hernández
1964  Martín Emilio Rodríguez  Rubén Darío Gómez  Pablo Hernández
1965  Javier Suárez  Martín Emilio Rodríguez  Rubén Darío Gómez
1966  Martín Emilio Rodríguez  Javier Suárez  Carlos Montoya Arias
1967  Martín Emilio Rodríguez  Javier Suárez  Álvaro Pachón
1968  Pedro Julio Sánchez  Javier Suárez  Fulgencio Sánchez
1969  Pablo Hernández   Martín Emilio Rodríguez  Gustavo Rincón
1970  Rafael Antonio Niño  Gustavo Rincón  Miguel Samacá
1971  Álvaro Pachón  Miguel Samacá  Rafael Antonio Niño
1972  Miguel Samacá  Carlos Campaña  Gonzalo Marín
1973  Rafael Antonio Niño  Miguel Samacá  Álvaro Pachón
1974  Miguel Samacá[13]  Norberto Cáceres[13]  Luis Díaz [13]
1975  Rafael Antonio Niño  José Patrocinio Jiménez  Carlos Siachoque
1976  José Patrocinio Jiménez  Plinio Casas  Arturo Matamoros
1977  Rafael Antonio Niño  José Patrocinio Jiménez  Alfonso Flórez
1978  Rafael Antonio Niño  Alfonso Flórez  Gonzalo Marín
1979  Alfonso Flórez  Julio Rubiano  José Patrocinio Jiménez
1980  Rafael Antonio Niño  Alfonso Flórez  José Patrocinio Jiménez
1981  Fabio Parra  Julio Rubiano  Epifanio Arcila
1982  Cristóbal Pérez  Rafael Acevedo  Israel Corredor
1983  Alfonso Flórez  Lucho Herrera  José Patrocinio Jiménez
Converte-se numa prova "Open" permitindo a participação de ciclistas profissionais
1984  Lucho Herrera  Francisco Rodríguez  Fabio Parra
1985  Lucho Herrera  Fabio Parra  Manuel Ignacio Gutiérrez
1986  Lucho Herrera  Omar Hernández  Israel Corredor
1987  Pablo Wilches  Lucho Herrera  Gustavo Wilches
1988  Lucho Herrera  Álvaro Mejía   Pablo Wilches
1989  Oliverio Rincón  Fabio Parra  Reynel Montoya
1990  Gustavo Wilches  Héctor Patarroyo  Francisco Rodríguez
1991  Álvaro Sierra[14]  Óscar Vargas  José Martín Farfán
1992  Fabio Parra  Luis Espinosa  Luis Alberto González
1993  Carlos Jaramillo  Édgar Humberto Ruiz  Israel Ochoa
1994  Chepe González  Álvaro Sierra  Carlos Jaramillo
1995  Chepe González  Juan Diego Ramírez  Álvaro Sierra
1996  Miguel Ángel Sanabria  Héctor Palacio  Luis Alberto González
1997  José Castelblanco  Jair Bernal  Héctor Palacio
1998  José Castelblanco  Iván Parra  Libardo Niño
1999  Carlos Alberto Contreras  Alexis Rojas  Félix Cárdenas
2000  Héctor Palacio  Elder Herrera  Héctor Castaño
2001  Hernán Buenahora  Juan Diego Ramírez  Jairo Hernández Montoya
2002  José Castelblanco  Elder Herrera  Libardo Niño
2003  Libardo Niño  Félix Cárdenas  Álvaro Sierra
2004  Libardo Niño  Jairo Hernández Montoya  Heberth Gutiérrez
Entra a fazer parte do calendário UCI America Tour baixo a categoria 2.2
2005  Libardo Niño  Walter Pedraza  Álvaro Sierra
2006  José Castelblanco  Daniel Rincón  Álvaro Sierra
2007  Santiago Botero  Hernán Buenahora  Israel Ochoa
2008  Giovanny Báez  Mauricio Ortega  Alejandro Ramírez
2009  José Rujano  Freddy Montaña  César Salazar
2010  Sergio Henao  José Rujano  Francisco Colorado
2011  Félix Cárdenas  Giovanny Báez  Freddy Montaña
2012  Félix Cárdenas  Alejandro Ramírez  Flober Peña
2013  Óscar Sevilla  Alex Cano  Mauricio Ortega
2014  Óscar Sevilla  Fernando Camargo  Alexis Camacho
2015  Óscar Sevilla  Mauricio Ortega  Luis Felipe Laverde
2016  Mauricio Ortega  Óscar Sevilla  Alex Cano
2017  Aristóbulo Cala  Alex Cano  Juan Pablo Suárez
Sai do calendário UCI America Tour e passa a ser uma prova de categoria nacional
2018  Jonathan Caicedo  Juan Pablo Suárez  Óscar Sevilla
2019  Fabio Duarte  Salvador Moreno Hernández  Óscar Sevilla
2020  Diego Camargo  Óscar Sevilla  Juan Pablo Suárez
2021  José Tito Hernández  Ángel Alexander Gil  Aristóbulo Cala
2022  Fabio Duarte  Hernando Bohórquez  Julián Cardona
2023  Miguel Ángel López   Rodrigo Contreras  Wilson Estiben Peña Molano

Notas:

Palmarés por países editar

  • Actualizado até 2019
País Vitórias 2.º lugar 3.º lugar Total
  Colômbia 62 64 65 191
  Espanha 4 1 3 8
  França 1 1 0 2
  Venezuela 1 1 0 2
  Equador 1 0 0 1
  Argentina 0 1 0 1

Palmarés por departamentos de Colômbia editar

  • Actualizado até 2019
Departamento Vitórias
  Boyacá 26
  Antioquia 16
  Cundinamarca 9
  Santander align=center6
  Caldas 3
  Tolima 1
  Bogotá 1

Estatísticas editar

Mais vitórias gerais editar

  • Actualizado até 2019
Ciclista Vitórias Anos
  Rafael Antonio Menino   6 1970, 1973, 1975, 1977, 1978, 1980
  Ramón Hojos   5 1953, 1954, 1955, 1956, 1958
  Martín Emilio Rodríguez   4 1963, 1964, 1966, 1967
  Luis Herrera   4 1984, 1985, 1986, 1988
  José Castelblanco   4 1997, 1998, 2004, 2006
  Libardo Menino   3 2003, 2004, 2005
  Óscar Sevilla 3 2013, 2014, 2015
  Rubén Darío Gómez   2 1959, 1961
  Miguel Samacá   2 1972, 1974
  Alfonso Flórez   2 1979, 1983
  Fabio Parra   2 1981, 1992
  José Jaime González   2 1994, 1995
  Félix Cárdenas   2 2011, 2012

Nota: Ciclistas activos em negrilla

Vitórias de etapa por ciclista editar

  • Actualizado até 2019

Estes são os ciclistas que têm ganhado oito ou mais etapas:

Ciclista Etapas
  Martín "Cochise" Rodríguez 39
  Ramón Hojos Vallejo 38
  Rubén Darío Gómez 16
  Jaime Galeano Rúa 14
  Rafael Antonio Menino 13
  Hernán Buenahora 13
Ciclista Etapas
  Carlos Montoya Arias 12
  Luis Alberto Herrera 12
  Libardo Menino Corredor 11
  Félix Cárdenas 11
  Efraín Forero 10
  José Beyaert 10
Ciclista Etapas
  Javier Amado Suárez 10
  Hernán Medina Calderón 9
  Miguel Samacá Hernández 9
  Álvaro Pachón Morais[20] 9
  Luis Hernán Díaz 9
Ciclista Etapas
  Rúber Albeiro Marín 9
  Pablo Enrique Hernández 8
  José Jaime González 8
  José Castelblanco[21] 8
  Óscar Sevilla[22] 8

Vitórias de etapa por países editar

  • Actualizado até 2019
País Etapas
  Colômbia 856
  Espanha 55
  Venezuela 16
  França 10
  Equador 8
País Etapas
  Itália 8
  União Soviética 7
  Argentina 6
  Cuba 5
  Uruguai 4
País Etapas
  Lituânia 4
  Chéquia 4
  Letônia 4
  México 2
  Estados Unidos 2
País Etapas
  Guatemala 1
  Bélgica 1
  Áustria 1
  Nova Zelândia 1
  Costa Rica 1

Outros dados editar

  • Maior número de anos decorridos entre vitórias:
    • Fabio Parra ganhou sua primeira Volta em 1981 e sua segunda e última Volta onze anos depois, em 1992.
  • Ganhador com mais idade:
  • Edição mais curta:
    • A edição de menor quantidade de etapas e simultaneamente de menor distancia percorrida foi a primeira edição em 1951 com um total de 10 etapas e 1150 km, calculados como a soma da distância de cada etapa ou 1157 km segundo sua apresentação oficial.
  • Edição mais longa:
    • A edição de maior quantidade de etapas e simultaneamente de maior distância percorrida foi a Volta à Colômbia de 1967 com um total de 20 etapas e sobre uma distância total de 2611 km.

Ver também editar

Referências

  1. «Volta Ciclística à Colômbia, a prova de maior alcance em 8 duras etapas». El Tiempo. 11 de agosto de 1950 
  2. «A Volta à Colômbia se inicia em janeiro». El Tiempo. 24 de novembro de 1950 
  3. «Filiação dos 35 Corredores que Iniciam Hoje a Volta à Colômbia». El Tiempo. 5 de janeiro de 1951 
  4. «História da Volta a Colômbia». Companhia Nacional de Chocolates. Consultado em 1 de abril de 2011 
  5. «Classificação Geral da I Volta à Colômbia» 
  6. «Volta a Colômbia História 1951». Ciclismo de Colômbia. Consultado em 11 de agosto de 2007. Cópia arquivada em 27 de março de 2007 
  7. «2a Volta à Colômbia». Consultado em 1 de abril de 2011. Cópia arquivada em 5 de junho de 2011 
  8. «3a Volta a Colômbia 1953». Consultado em 1 de abril de 2011. Cópia arquivada em 5 de junho de 2011 
  9. «Agora Colmena lhe dá a mão ao ciclismo colombiano» 
  10. A Volta à Colômbia por fora do Calendário UCI de 2012 nuestrociclismo.com
  11. Volta a Colômbia de 2012 incluída no calendário da UCI Federação Colombiana de Ciclismo
  12. Delegado da UCI, encontra-se em Bogota para inspeccionar a organização da Volta a Colômbia
  13. a b c (es) Pachón sancionado;Samacá campeón de la XXIV Vuelta, news.google.com, 23 junho 1974.
  14. (es) Wilches fue descalificado del Clásico y la Vuelta, eltiempo.com.
  15. «Pachón sancionado;Samacá campeão da XXIV Volta». El Tiempo. 25 de junho de 1974 
  16. «Wilches foi desclassificado do clássico e a volta». El Tiempo. 20 de junho de 1991 
  17. «Chepe ficou sem volta» (em espanhol). El Tiempo. 30 de março de 2005 
  18. «Hernán Buenahora foi sancionado dois anos por dopaje durante a Volta a Colômbia-2008». eltiempo.com. 15 de outubro de 2008 
  19. «O TAS falha caso Oscar Sevilla: Deve cumprir sanção até setembro proximo. Aceitados argumentos da defesa» (em espanhol). revistamundociclistico.com. 16 de maio de 2012 
  20. Não têm entrado no conteo as 2 etapas vencidas na edição 1974 ante o retiro de todos os prêmios
  21. Não tem entrado no conteo a etapa vencida na edição 2004 ante o retiro de todos os prêmios
  22. Não tem entrado no conteo a etapa vencida na edição 2010 e as 2 etapas vencidas na edição 2011 ante a sanção por doping

Ligações externas editar

 
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