Wikipédia:Esplanada/geral/Africanização de termos relacionados ao Candomblé (24mai2013)

Africanização de termos relacionados ao Candomblé (24mai2013)

Reparei há alguns dias que vários artigos relacionados ao Candomblé estavam com títulos numa grafia completamente diversa da que se consagrou em português já de há muito tempo (como babalawo, iyalorixá‎, iyakekerê e muitos outros). No corpo destes artigos também se encontram dezenas de termos grafados em uma pseudo-grafia iorubá (em alguns casos a grafia difere mesmo da que se usa na yowiki). Um dos maiores problemas a meu ver é a utilização de yoruba no lugar de iorubá, já havendo inclusive várias categorias com essa grafia no título. Fiz uma tentativa inicial de corrigir essa situação, adicionando fontes fiáveis (como o Priberam) que apontam qual a grafia correta das palavras, mas como é natural, venho encontrando resistência por parte dos editores destes artigos. Gostaria de saber se já há algum consenso relativo a esse assunto, e se não há, que seja decidido de uma vez por todas, pois não gostaria de entrar em guerras de edições nem perder meu tempo à toa corrigindo para depois ser revertido. Grato, —capmo 15h07min de 24 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Seria melhor perguntar isso na página de discussão do Wikipédia:Projetos/História e sociedade. Vulcan (discussão) 16h01min de 24 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Colega, o tema é um vespeiro de primeira categoria. Há discussões quilométricas nos arquivos da wiki sobre isso, sem que jamais se tenha chegado num consenso além de "fica o que chegou primeiro". Malaui x Malawi, Botsuana x Botswana.... E, já deixando os meus três reais de sabedoria, prefiro sempre a forma em português quando ela se consagrou (foi listada em um bom dicionário ou é de uso acadêmico corrente). Mas prevejo chuvas e trovoadas no seu caminho... José Luiz disc 16h18min de 24 de maio de 2013 (UTC)[responder]
O vespeiro só tem uma vespa, embora o zumbido dela seja mais barulhento do que um enxame... E porque precisamente porque nunca tive tempo para "donas mandonas" que inclusivamente se consideram fonte mais fiável que dicionário, é que vou tentar manter-me afastado desta discussão. Para mim é evidente que se existe forma consagrada em português em fontes cultas (não estou a falar de sites manhosos ou publicações sabe-se lá de quem, que muitas vezes nem escrever sabem), é essa que deve ser usada. Mas há gente que julga que quando toca a línguas estrangeiras, o inglês vale mais do que qualquer outra língua, que confunde constantemente "original" com transliteração e que que julga que as regras de transliteração em inglês também são válidas em português, apesar do projeto se intitular wikipédia *em português*. --Stegop (discussão) 17h45min de 24 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Eu como africano, vou resumir de forma muito simples. Candomblé não tem nada a ver com África, nunca lá existiu, nem existe, é uma invençionisse 100% pura brasileira. Mais, o artigo faz afirmações absurdas para provar as suas "origem africanas" afirmando-se como religião praticada em vários países do mundo, sem fazer prova de tais afirmações com uma única referência. Logo africanizar termos de português brasileiro, só porque supostamente o Candomblé tem raízes africanas é completamente, estúpido, ridículo e idiota, portanto seguindo à letra as regras da Wikipédia, os termos deverão ficar na sua forma consagrada do português brasileiro e nada mais, e quem quiser teimar em alterar incorre em vandalismo recorrente e pode e deve ser bloqueado. Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 18h56min de 24 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Caro Zorglub, caso não tenha lido direito o artigo candomblé, vou escrever aqui de forma mais clara, "Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras, portanto foram os africanos que implantaram suas religiões aqui, juntando várias em uma casa só para sobrevivência das mesmas". Portanto, não é invenção de brasileiros. E quanto aos candomblés praticados em vários países, já coloquei as fontes no primeiro parágrafo do artigo. Esta foi minha primeira edição no artigo [1] em fevereiro de 2004. JMGM (discussão) 23h38min de 24 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Mudança indevida de título editar

Não concordo com a mudança do título e nem com a fonte colocada como significado correto da palavra. http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=babala%C3%B4

babalaô
(ioruba babalawo, sacerdote)
s. m.
1. [Religião] Sacerdote do culto de Ifá. (correto babalawo é um sacerdote do culto de Ifá, da Religião Yorùbá)
2. [Brasil] [Religião] Guia espiritual que pratica adivinhação por meio de búzios. (inadmissível)
3. [Brasil] [Religião] Pai-de-santo. (errado babalawo não é pai de santo)

Esses dicionários e essa mania de aportuguesar até coisa que não deve, acabam escrevendo a maior besteira que eu já vi. As palavras africanas yoruba e babalawo não devem ser traduzidas por terem significados de união de outras palavras ao passo que iorubá e babalaô não tem significado algum, não existem, é invenção de moda. Palavras africanas devem ser usadas conforme o original inglês que foi a primeira transliteração da língua yoruba até pouco tempo exclusivamente oral. Solicito o retorno dos títulos para os que citei. E retire essa referência que é uma vergonha.

Já que não leu o que escrevi na discussão do artigo Babalawo, copiei para esta página para que todos vejam o disparate de referência apresentada para mudança do título do artigo. Dicionários erram, e erram feio quando não sabem e não entendem o que estão escrevendo, não vou escrever aqui o nome do dicionário que escreveu essas besteiras porque tem gente que considera como fonte fiável, pois bem, o que disse acima pode ser constatado por qualquer pessoa que queira investigar com pessoas que entendam do assunto, entendo sim do assunto, mas não sou a única. JMGM (discussão) 20h03min de 24 de maio de 2013 (UTC)[responder]
O sim eu li aquela salgalhada sobre essa treta, especialmente porque quem conhece um pouco do período da escravatura e dos povos africanos acredita tanto no que está lá escrito como sei lá o que... Por exemplo, explique lá como é que o Yorùbá, uma lingua da região da Nigéria, aparece no Camdomblé, ou como é que os cultos do Ifá e Egungun, originários da Nigéria e África subsariana e o Candomblé Ketu e o Candomblé Jeje, com bases em religiões do Benin e África Centro-africana, aparecem por lá. Sabe porque é que pergunto isso? porque nunca foram escravos para o Brasil dessas regiões. A única coisa que faz um pouco de lógica é o Candomblé Bantu, que tirando o nome ridículo (pois Bantu é a raça negra que se encontra espalhada por toda a África, não só na região de Angola e Congo), faz algum sentido, pois fala em algumas coisas da regiam ambunda, o que se também levarmos em consideração que a maior parte dos escravos que foram para o Brasil eram da região bailunda, enfim... Uma salgalhada sem nexo inventada quase de certeza muito depois de ter acabado a escravatura e sem fundamento real comprovado por fontes externas à própria religião, por isso sim, envencionisse brasileira que nada tem a ver com África. Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 01h41min de 25 de maio de 2013 (UTC)[responder]
"Invençionisse" ou "envencionisse". Isso sim é que é invencionice  ... José Luiz disc 01h48min de 25 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Na percebi... Os links são para que? Que eu saiba essa porcaria, nada tem a ver com o Candomblé, nem existe nenhuma referencia sobre o assunto em lado nenhum nesses livros, e se quer saber porque digo porcaria é porque já tenho essa treta desde 1986, foi à altura uma obra extremamente polémica, pois na sua maior parte é especulação pura baseada em análises pessoais dos vários autores e que contrariam muitos factos já à altura provados como certos e correctos, no entanto não indo ao especifico é uma abordagem interessante, especialmente porque até 2002 não havia nenhuma história de África em condições, algo que já existe de momento e que não se compara a esse lixo. Mas pondo esse aparte de lado, volto a perguntar, o que é que o cu tem a ver com as calças? Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 18h28min de 25 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Como pode dizer no texto acima, o que disse? Por exemplo, explique lá como é que o Yorùbá, uma lingua da região da Nigéria, aparece no Camdomblé, ou como é que os cultos do Ifá e Egungun, originários da Nigéria e África subsariana e o Candomblé Ketu e o Candomblé Jeje, com bases em religiões do Benin e África Centro-africana, aparecem por lá. Sabe porque é que pergunto isso? porque nunca foram escravos para o Brasil dessas regiões., pois bem, não vou discutir com você, coloquei o link acima para lhe mostrar que vieram escravos de várias regiões da Nigéria para o Brasil. E o candomblé, foi criado por escravos africanos de todas etnias, e isso não sou eu que estou dizendo, existem centenas de livros que falam sobre isso. JMGM (discussão) 04h16min de 26 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Vamos lá ver se entendo isto de um ponto lógico, segundo a grande maioria das fontes, os escravos que foram para o Brasil foram na sua grande maioria (85%) da etnia Bantu originários de Angola, sobrando outros (15%) que saíram das regiões do Senegal, Nigéria e Benin, sendo na sua grande maioria muçulmanos, o que significa que de facto os supostos africanos que praticavam as religiões tradicionais ligadas ao Candomblé, seriam menos de 1%, e no entanto, milagrosamente, o Candomblé, surge como religião maioritária praticada pelos escravos no Brasil ??????? Não é por nada, mas algo não bate certo. Onde estão as provas, de fontes externas ao culto, da origem do Candomblé, e de quando é que ele de facto se implementou como religião no Brasil? Sinceramente, não as encontro em lado nenhum, e a lógica, mais uma vez, aponta para uma clara invencionice brasileira, criada pós escravatura com um único objectivo, criar um enraizamento cultural perdido durante o período dessa mesma escravatura. Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 14h39min de 26 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Caro Zorglub, sei que você está querendo entender e não o culpo. A história do Brasil e da África foram muito mau contadas, onde foram omitidos em grande parte tudo o que se referia aos negros, que para os brancos eram irrelevantes e foram marginalizados tanto na história como na sociedade. Os escravos africanos que para cá vieram foram libertados em 1888 e deixados ao Deus dará, cujo resultado se assiste até hoje. Somente no século XX é que se começou efetivamente o estudo dessa história mais intensivamente, esse é o motivo de você não encontrar quase nada escrito antes de 1900. O que é encontrado antes dessa data, foi escrito por padres, e escritores brancos ricos, os únicos que sabiam ler e escrever. Por outro lado, o índice de analfabetismo entre os negros no Brasil era de 99% até o início do século XX, e esse é o motivo da história contada por eles, ser totalmente oral, passando a ser escrita de 1900 até agora. Portanto, caso queira saber mais, terá que garimpar muito assim como eu e muitos estão fazendo. Não é pesquisa inédita de interdisciplinaridade, por que hoje já existem centenas ou milhares de livros que precisam ser analisados e discutidos seus conteúdos. Os diversos artigos existentes na Wikipédia sobre a Escravidão no Brasil, Tráfico de escravos para o Brasil, Revolta dos Malês, libertação, sociedade, culturas, religiões e línguas, são apenas a ponta do Iceberg. Se quer ajudar a escrever essa história, terá que pesquisar muito sobre o que já foi escrito tanto no Brasil como fora dele. Se é invencionice brasileira, essa é a sua opinião, aqui, só se pode escrever o que já foi publicado e o que sei a respeito do assunto só serve para analisar se o conteúdo dos livros confere com a história oral. JMGM (discussão) 17h43min de 26 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Com prefácio de 1933, uma das pesquisas mais antigas no Brasil Os Africanos no Brasil de Nina Rodrigues. JMGM (discussão) 20h20min de 26 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Desculpem a demora em retornar ao diálogo, por algum motivo não estava recebendo as notificações e achei que a discussão estivesse parada; conforme já expus à JMGM em particular, se ela tiver ou vier a ter um site pessoal onde queira discorrer sobre esses assuntos, terá total liberdade de usar nele a grafia que mais lhe agradar, mas aqui está numa enciclopédia, e portanto somente as grafias dicionarizadas são aceites. Os argumentos citados por ela de que Citação: yoruba e babalawo não devem ser traduzidas por terem significados de união de outras palavras ao passo que iorubá e babalaô não tem significado algum, não existem, é invenção de moda, e Citação: Palavras africanas devem ser usadas conforme o original inglês que foi a primeira transliteração da língua yoruba são a meu ver totalmente descabidos e não endossados pelas políticas deste site. Ninguém impede que a origem das palavras seja explicada no início de cada artigo, como já vem sendo feito, mas isso não significa que a mesma grafia teoricamente "original" (que na verdade é uma transliteração inglesa, como ela mesma afirma) possa ser mantida no resto do artigo, pelo contrário. Um exemplo claro disso é a insistência em utilizar iya para "mãe" (Iyami-Ajé, Iyá Nassô, Iyamorô, Iyabassê, Iyatebexê, Iyabá etc.) sendo que o português há muito já incorporou esse termo, que aparece por exemplo em iaiá, ou yayá no castelhano (mas não "iyaiya").

Nem entro aqui no mérito do conteúdo dos artigos; receio que boa parte do material adicionado por JMGM, embora tenha seu interesse histórico e enriqueça a leitura dos artigos, dificilmente teria como ser comprovado por fontes fiáveis (refiro-me especificamente às listas de nomes de pessoas que já tiveram algum destaque na religião).

Peço portanto a JMGM somente isso: que pondere tudo o que foi dito acima por mim e pelos demais e tenha o bom senso de aceitar que a grafia das palavras deve ser aquela já consagrada em nossa língua. Chegando a esse comum acordo, de minha parte ela poderá continuar seu trabalho sem impedimento algum.

Uma boa semana a todos. —capmo 06h10min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Ai caramba... Posidon/Posidão de novo? Obviamente, minha opinião é que, se existe uma forma em português da palavra, se esta forma é usada oficialmente dos dois lados da poça, e se existem fontes fiáveis e independentes que citem esta forma, então esta deve ser a forma adotada no título e no corpo de todos artigos. Chega de y, palavras terminadas em -n ou anglicismos. Albmont (discussão) 11h15min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Não vejo problemas em "aportuguesar" os termos e designações do Candomblé, uma vez que os artigos são dirigidos principalmente ao público leigo. Uma solução seria mesmo utilizar o termo aportuguesado para os títulos com a ortografia iorubana no início da introdução do artigo. Ao Zorglub, indico uma excelente e extensa matéria publicada na Revista de História da Biblioteca Nacional sobre as origens do Candomblé no Brasil (edição online). Aproveitando a oportunidade, como adepto do Candomblé, peço mais respeito no trato dessa religião como "invencionice brasileira" pois, imagino, você não apreciaria se alguém confrontasse seus argumentos (seja quais e onde constem) como "invencionice angolana". Cumprimentos. Biólogo 32 What? 14h42min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]

@Z: você deve estar confundindo o Candomblé com a Umbanda, esta sim, que poderia ser chamada de invencionice brasileira. A origem da Umbanda é muito curiosa (mas não tenho fontes sobre isto): os escravos africanos, querendo continuar adorando seus deuses, mas sendo obrigados a adorar os santos católicos, passaram a chamar cada deus africano por um nome do deus católico. Depois, entraram elementos do espiritismo francês, então, lá pelos anos 1950, havia a maior confusão entre o que era Espiritismo, Umbanda e Candomblé no Brasil. Foi mais ou menos recentemente que resolveram re-separar tudo, ou seja, o Candomblé foi "expurgado" de todos elementos cristãos, o Espiritismo de todos elementos africanos, e a Umbanda continuou sendo a religião sincrética. Albmont (discussão) 15h27min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Caro Alb, o problema não é o aportuguesamento tradicional, e sim a teimosia de alguns usuários em achar que tirando o Y, K, ou W (letras já existentes na língua portuguesa) da palavra, estarão escrevendo em português. Indicando como fonte e referência dicionários feitos por qualquer pessoa online, conforme coloquei exemplo acima, mesmo que o conteúdo seja parcialmente errado. No caso de babalaô e iorubá corruptela mau feita para dizer que existe a palavra em português, essa palavra não é usada por ninguém que conheça o idioma yo, yor conforme o Iso 639-3 e muito menos o português, uma vez que se trata de palavra estrangeira assim como Windsor que não tem aportuguesamento lógico, digo lógico, por que elas não tem significado nenhum em português, o fato de no começo do século passado ter sido usada dessa forma, não significa que seja a forma mais comum e mais usada, contrariando o AO-1990 que diz:
Base I – Do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Descreve o alfabeto com a designação usualmente dada a cada letra, introduzindo a letra w e restaurando k e y, proscritas do alfabeto português desde 1911 em Portugal e desde 1943 no Brasil. Mantêm-se, no entanto, as regras fixadas anteriormente que (restringem) o seu uso às abreviaturas, palavras de origem estrangeira ou seus derivados. onde a palavra restringem, não significa eliminar as letras de palavras de origem estrangeiras, babalawo e yoruba com significado próprio em língua estrangeira e que em português não tem têm significado algum além de serem palavras estrangeiras e não pertencentes à língua portuguesa. Vão continuar inventando moda até quando? JMGM (discussão) 16h06min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Jurema, você está chorando no túmulo errado. Somos baseados em fontes fiáveis secundárias. Se há formas aportuguesadas dicionarizadas, não há que se discutir AQUI se é ou não "invenção de moda". Brigue com o Houaiss ou com o Priberam e não conosco. Agora, se existe a tal forma em português (concorde você ou não), ela deve ser a preferencial nos títulos dos artigos (nada contra citar outras no corpo do artigo). Lembro-me muito bem quando "cassete" era K7, "uísque" era whisky e "leiaute" era layout, do estranhamento a princípio, mas depois eu e todo mundo se acostumou. José Luiz disc 16h47min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]
@Jurema: Quando a ioruba, sem acento e escrito com i, há vários livros e textos, escritos entre 1930 e 1950, que usam esta forma (achei pelo Google Books). Ou seja, não é uma moda inventada pela Wikipédia, pode ser, na pior das hipóteses, uma moda inventada há sessenta anos. A palavra é usada, inclusive, por Gilberto Freire (grafado, nestes textos, como Gilberto Freyre, ou seja, não era por horror ypsilonis, que tiraram o y de yoruba): Raul Correa de Sá, Comissão Catarinense de Folclore, Jacques Raimundo, Gilberto Freyre (sic) e Arthur (sic) Ramos. Albmont (discussão) 16h53min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Alb, os escritores da época 1943 no Brasil eram obrigados a extirpar o Y, K e W por determinação das editoras, então não se pode levar em conta a grafia usada sob as diretrizes do AO1943 uma vez que depois disso já rolou muita água sobre a ponte, os tempos mudaram e não se extirpa mais as três letras por que já não são mais estrangeiras, foram reinseridas pelo AO1990, só que o cachimbo deixou a boca torta e fica difícil desentortar. JMGM (discussão) 17h16min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]
Sim, mas Y/K/W foram reintroduzidas em palavras estrangeiras, ou palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Assim, um seguidor de Ulrich Zwinglio (ou Allan Kardec) não precisa mais ser chamado de um zuingliano (forma, inclusive, usada em 1925, por Cândido de Figueiredo), dá para chamar de zwingliano (ou kardecista). Mas quando uma palavra se torna tão usada que já se incorporou ao vocabulário? Ioruba ou Iorubá é o mesmo caso de Nova Iorque, tem uma forma estrangeira, mas também tem uma forma consagrada em português. Albmont (discussão) 17h27min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]

A palavra Nova Iorque já está consagrada desde antes de 1943, ou seja desde 1911, (mais de cem anos) pelo português europeu. Ao passo que palavras africanas em virtude das tais letras quase sempre se transformam em Frankensteins sem significado algum. Mesmo porque, na Convenção de nomenclatura já diz: "Uso de palavras estrangeiras - Os títulos em língua estrangeira só devem ser usados no caso de o seu uso ser mais comum do que a versão em português. Correto: Nova Iorque ou Nova York, Los Angeles Incorreto: New York, Os Anjos.

E Tradução de nomes próprios e topónimos Leia a discussão original aqui. Excetuando casos claramente consagrados pelo uso (em português do Brasil e em português europeu), ou devidamente suportados por fontes credíveis e corroboráveis, os títulos de verbetes referentes a pessoas e topónimos deverão ser grafados segundo a sua língua de origem (excluindo os casos que requerem transliteração). Nos casos em que estas grafias apresentem caracteres não utilizados em português (exemplo: Tromsø) deverão ser criados os redirecionamentos necessários (exemplo: Tromso).JMGM (discussão) 20h38min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]

Levando em conta a afirmação que você colocou, devidamente suportados por fontes credíveis e corroboráveis, todos os nomes deveriam ser traduzidos. Gregos e troianos mostraram, com inúmeras razões, que os títulos do Candomblé, sejam o que forem, tem sua contraparte no português e, mesmo eu sendo leigo neste assunto, já entrei em contato com várias palavras. Agora o que você poderia dizer sobre isso? Sua argumentação está se baseando primordialmente em seu mal-estar pela tradução, e não por algum estudo ou coisa realmente considerável sobre o tema. Outro ponto que não se pode esquecer é o seguinte, será que só os simpatizantes destes cultos afro-brasileiros acessam estes assuntos? Será que não se deveria considerar que leigos podem querem saber sobre e o título dos artigos é um cartão de visitas para este público? Será que ninguém, ou pelo menos alguns pedantes, insistem em trilhar o caminho mais difícil? Será que não deveríamos pensar no leitor mais que no editor, como o Zorglub disse na esplanada? Pouca gente, ou pelo menos um número expressivo, tanto em Portugal como no Brasil, domina os dialetos africanos. Se no passado pessoas de boa índole se deram ao trabalho de aportuguesar estas palavras, porque não poderíamos usá-las? Isto não se enquadra no campo da pesquisa inédita porque elas estão consagradas no português!!! Não há motivos para tal. Insistir no contrário é apenas impedir que leigos apreciem o saber.--Rena (discussão) 21h00min de 3 de junho de 2013 (UTC)[responder]
Rena, Como já expliquei mais acima em 1943, portanto (a invenção de moda que já dura cem anos), já completou cem anos que o AO1911 e AO1943 foram publicados, por pessoas muito cultas, na verdade os poucos letrados da época, onde pra eles as letras y,k,w eram letras estrangeiras e que não faziam parte do alfabeto português, e nesse caso todas as palavras que contivessem essas letras deveriam ser extirpadas e as palavras aportuguesadas. Só que, os 90% de não cultos, mas já com alguma instrução, não aceitaram muitas das mudanças feitas e continuaram lendo e escrevendo como antes. Como coloquei acima também, parte do AO a palavra restringir tem um significado dúbio que deu a brecha para essa confusão que já foi longe demais. Quando o AO1990 diz que Mantêm-se, no entanto, as regras fixadas anteriormente que (restringem) o seu uso às abreviaturas, palavras de origem estrangeira ou seus derivados., aí vem a pergunta:O que é uma palavra de origem estrangeira? JMGM (discussão) 22h29min de 3 de junho de 2013 (UTC)[responder]
Eu acho que o problema é que você não entendeu o que eles quiseram dizer. Na prática eles não estão dizendo que devemos escrever estrangeirismos e o que de fato eles fazem ao dizer palavras de origem estrangeira ou seus derivados é dar um respaldo para quem não quiser aportuguesar, embora eles são bem enfáticos que as regras anteriores ainda prevalecem válidas. Ou seja, na real eles enfeitaram, e acrescentaram o k, w e y, puramente por conveniência. Eles, de fato, não querem que a gente fique escrevendo coisas bizarras que nem nós mesmo sabemos pronunciar senão teriam revogado as proposições de 1911 e 1943, certo?--Rena (discussão) 02h14min de 4 de junho de 2013 (UTC)[responder]
Rena, se acha que só eu não entendi o que eles quiseram dizer, aqui tem [uma leitura bem interessante [2]. JMGM (discussão) 20h28min de 4 de junho de 2013 (UTC)[responder]
Opinião pessoal de um funcionário cujo currículo não é mencionado e cujo contexto não é clarificado. E nada no texto me leva a pensar que o autor apoiaria as barbaridades do tipo "devemos usar a grafia inglesa em tudo quanto é palavra estrangeira" que é defendida. De qualquer forma, que eu saiba o inglês não é uma língua nativa de África pelo que estaremos sempre a falar de transliterações. Mas alinhando na pura pesquisa inédita do tipo feito ali acima, se estamos a falar de termos usados no Brasil por quem não sabia escrever, escapa-me completamente porque é que agora, 150, 200 ou mais anos depois a língua portuguesa deve reimportar a grafia que uns quaisquer anglófonos criaram muito depois dos termos existirem no Brasil. Complexo de inferioridade cultural, é? Os anglófonos são tão bons que até as transliterações deles são melhores para português do que as preconizadas por esses ignorantes que participam na feitura de dicionários de português? --Stegop (discussão) 20h42min de 4 de junho de 2013 (UTC)[responder]
Para que V.Sª fique satisfeito e pare de desfazer das pessoas que não conhece eis a fonte de referência do Sr. Miguel Magalhães [3] que é tradutor, linguista, ex-funcionário da Comissão Europeia, não é nenhum autodidata dando sua opinião. Quanto ao inglês não ser língua nativa de África, gostaria de lembrá-lo que a Nigéria país das palavras que estamos discutindo babalawo e yoruba, tem como língua oficial o inglês por esse motivo a transliteração inglesa foi a primeira, não menosprezando a portuguesa lógico. Quanto aos analfabetos africanos que falavam essa língua no Brasil, nem todos o eram, pois muitos liam e escreviam em árabe e eram muçulmanos e não do candomblé, e não se trata de pesquisa inédita porque as universidades é que estão fazendo as pesquisas e publicando os resultados. Pois é, conheço autodidatas muito mais cultos e sábios do que muitos que vivem a dar carteiradas com canudos na cara dos outros como se seus canudos fossem sua única prova de inteligência, mesmo que tenha colado nas provas.:) JMGM (discussão) 21h49min de 4 de junho de 2013 (UTC)[responder]

  Comentário O que for decidido aqui poderia ser adicionado à página Wikipédia:Convenção_de_nomenclatura, uma subpágina Wikipédia:Convenção_de_nomenclatura/Termos_relacionados_ao_Candomblé ou algo parecido, para orientar usuários e evitar ter que discutir novamente no futuro, aí caso algum usuário estiver com dúvida seria apenas enviar o link da convenção, e também adicionar o link em projetos relacionados nos livros de estilo de projetos. Vulcan (discussão) 19h08min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]

A Wikipédia:Convenção de nomenclatura/Nomes próprios que não é só de pessoas, é que precisa ser melhor discutida e definida para nomes e palavras africanas. Os termos relacionados ao candomblé aí estão incluídos. JMGM (discussão) 20h38min de 27 de maio de 2013 (UTC)[responder]