Wikipédia:Esplanada/propostas/Ponto abreviativo nas notações de números ordinais (12abr2016)

Ponto abreviativo nas notações de números ordinais (12abr2016)

Este assunto já foi discutido aqui, discussão iniciada pelo Pedrohoneto, que terminou sem conclusão. Novamente foi levantada a questão pelo Caçador de Palavras, aqui. Podemos voltar à questão e decidir se isto deve ser incluído no LDE, na seção WP:LDE/NQ?
Por tudo o que foi exposto,   Concordo que seja incluída no LDE a forma utilizando o ponto abreviativo, de acordo com esta fonte, esta fonte e outras citadas nas discussões.
PauloMSimoes (discussão) 00h21min de 12 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Concordo que o consenso deste tópico seja adicionado ao WP:LDE/NQ, também que seja usado o ponto abreviativo, conforme já defendido anteriormente nas outras discussões, já que é respaldado pela norma culta da língua portuguesa. Caçador de Palavras (discussão) 00h29min de 12 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Concordo com a inclusão do ponto abreviativo. Também chamo o @Hqfngawz:, que havia levantando esse tema da última vez. Pedrohoneto Diz·Fiz 00h51min de 12 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Comentário Pelas normas da ABNT - NBR 6033/1989, o ponto 3.5.1.1 deixa bem claro que o número ordinal pode ser utilizado de várias as formas: "8., , 8th". Esse formato da proposta com ponto abreviativo como "1.º, 2.º" ocorre em Portugal, o que não é utilizado no Brasil. WikiFer msg 05h35min de 12 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Comentário Esta norma sobrepõe a 6023 da primeira fonte citada pelo PauloMSimoes, WikiFer? Se sim, como agradaremos as variantes linguísticas e seus usuários? Pergunto se pesquisar 2º na Wiki retira "2.º" ou se o contrário também acontece.Caçador de Palavras (discussão) 17h01min de 12 de abril de 2016 (UTC)[responder]

Se ambas as formas são aceitas, há algum impedimento em se recomendar (no mínimo) no LDE, o uso de uma das formas ? Isso apenas com o intuito de padronizar, evitando variações nos títulos dos artigos, por exemplo, em listas como estas e estas.
PauloMSimoes (discussão) 03h49min de 13 de abril de 2016 (UTC)[responder]
Eu prefiro uma padronização aumentar a eficácia da pesquisa, contando com que pesquisar com ponto retire do resultado números ordinais sem ponto. Caçador de Palavras (discussão) 04h59min de 13 de abril de 2016 (UTC)[responder]

Quando se usam os cardinais para representar ordinais, os algarismos são obrigatoriamente seguidos de ponto. Qualquer abreviatura incluindo a dos números ordinais obriga a utilização do ponto, como sinal de que houve supressão de letras; não leva ponto, no caso dos símbolos e unidades de medida (ex: 1º = 1 grau). Não tem nada a ver com a variante. Önni disc 15h01min de 13 de abril de 2016 (UTC)[responder]

Entendo e respeito seu raciocínio, mas não é possível linkar uma fonte? Caçador de Palavras (discussão) 06h12min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Pergunta Onde é que esta norma regulamenta as formas a ser utilizadas para numerais ordinais? Essa norma apenas determina a forma de organizar documentos ou livros em bibliotecas em qualquer língua. Ou agora 8th e 9th também são formas válidas de escrever numerais ordinais em português? Esse documento não tem relação nenhuma com a discussão. Os ordinais escrevem-se com ponto abreviativo, conforme ditam as regras gramaticais, seja em Portugal ou no Brasil. Quintal 13h35min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Concordo com a inserção do ponto nos numerais ordinais abreviados. Como fonte fidedigna em relação a esta matéria aponto apenas para estas respostas da equipa do Ciberdúvidas (respostas que dizem respeito a todas as variantes do português):

A justificação é simples: sem o ponto, que representa a abreviação, poder-se-ia confundir (primeiro) com 10 (um elevado a zero) ou (um grau).

Quanto a este documento, ele não é nenhuma gramática ou prontuário – o próprio diz destinar-se a «fixar os critérios de aplicação da ordem alfabética em listas, índices etc.» – e apenas dá exemplos do que poderiam ser numerais ordinais em títulos de obras em português ou noutras línguas (como @Antero de Quintal: refere, 8th não é português e 8. ou 8 não são ordinais).--Hqfngawz (discussão) 21h04min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]

8th é um número ordinal da escrita em inglês, assim como 8.º (ponto abreviativo) é utilizado em Portugal, e apenas é utilizado no Brasil. É isso que as normas da ABNT sobre os números ordinais quis esclarecer bem. WikiFer msg 21h47min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]

O documento que apresentou não é nenhuma norma sobre como escrever números ordinais. É uma norma sobre como ordenar publicações em bibliotecas e arquivos. Tanto em Portugal como no Brasil o ponto abreviativo é obrigatório pelas regras gramaticais. Quintal 21h54min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]
Na verdade não conheço qual obrigatoriedade do ponto abreviativo você afirma em relação ao Brasil, já que quando utilizamos este modelo para artigo de leis, eventos culturais, científicos, históricos e esportivos, se usa no Brasil "1º" (Redação e estilo - Números ordinais, Senado Federal do Brasil). Existe uma fonte também (esta de um professor) que mostra o estilo de uso no Brasil, o que deixa bem claro que esta obrigatoriedade só deve existir mesmo em Portugal. Tornar como obrigatório o uso do ponto abreviativo, é um desrespeito geral com o termo de uso no Brasil. WikiFer msg 22h03min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]
Fontes que mencionam especificamente a obrigação do uso do ponto abreviativo no Brasil:
A isto acrescente-se as fontes do ciberdúvidas, mencionadas acima. Não há nenhuma suposta "diferença" entre Portugal e Brasil. 1.º é primeiro; 1º é um grau. Quintal 22h11min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Comentário A fonte do Senado Federal é uma fonte independente, e confiável, trata-se do Poder Legislativo do Brasil (não é um poder qualquer), que possui um redação de escrita que determina de que forma deve-se utilizar os números ordinais de maneira correta (pelo menos no Brasil). Inclusive o uso dos números ordinais aqui no Brasil é utilizado com muita frequência na área jurídica, quando alguém vai lá e procura sobre qual artigo quer ler (exemplo da Lei do impeachment) – observe que no site do Planalto (Poder Executivo do Brasil), mostra de maneira clara como o uso ordinal é utilizado. Aqui não falo de fontes primárias (como foi da fonte do professor), estou citando que o modo de uso que os dois poderes do Brasil a utiliza, e que eu como brasileiro também utilizo. WikiFer msg 22h21min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Comentário Não. Um manual de estilo de um órgão governamental não é um documento normativo da língua. Não tem qualquer autoridade fora desse órgão, apenas orienta a elaboração de documentos escritos por esse órgão e não há sequer garantia que esteja de acordo com todas as regras gramaticais. Já este link: a abreviação dos números ordinais, cuja grafia exige o ponto abreviador, conforme a norma ortográfica brasileira. cita como fonte a Gramática metódica da língua portuguesa, de Napoleão Mendes de Almeida. Isso sim, uma fonte autoritativa na língua. Quintal 22h43min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]

E já agora:

Números ordinais. A forma recomendável é escrever um algarismo arábico seguido de ponto (sinal de abreviatura) e as letras “o” ou “a” sobrescritas (desinências de gênero: primeiro, primeira, décimo, décima), como nos exemplos: 1.º, 2.ª, 5.º, 20.º, 500.º, 230.º. [...] Essa é a forma que consta nos livros de gramática de melhor referência (Celso Cunha e Lindley Cintra, Napoleão Mendes de Almeida, Domingos Cegalla, Evanildo Bechara e outros) e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, elaborado, por indicação de lei federal ( lei no 5.765, de 18 de dezembro de 1971), pela Academia Brasileira de Letras, o que oficializa a norma supradescrita. A forma sem ponto caracteriza a menção de graus (2º, 100º, 1500º) e omite o ponto, sinal normalizado de abreviação. A forma com pequeno traço sob a desinência de gênero (1o, 5a) também existe na linguagem, mas deixa omisso o ponto abreviativo, o que também torna incompleta e não preferencial essa forma.

Suponho que as fontes aí mencionadas arrumem a questão de vez, sobretudo o VOLP da Academia Brasileira de Letras que tem força de lei. Quintal 23h28min de 15 de abril de 2016 (UTC)[responder]


  Comentário Pessoal, creio que se não fosse por esta minha edição, chegaríamos a 48 horas sem alguma opinião, fonte, ou algum argumento ser acrescentado. Isto já é motivo suficiente para chegarmos ao consenso? Retirei o risco à minha opinião, a norma da ABNT não especifica o uso, só o permite em diversas formas. Caçador de Palavras (discussão) 00h27min de 18 de abril de 2016 (UTC)[responder]

  Feita a inclusão do texto sugerido pelo Quintal.
PauloMSimoes (discussão) 10h30min de 19 de abril de 2016 (UTC)[responder]