William Ramsay

químico escocês que descobriu os gases nobres

William Ramsay (Glasgow, 2 de outubro de 1852High Wycombe, Buckinghamshire, 23 de julho de 1916) foi um químico escocês que descobriu os gases nobres e recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1904 "em reconhecimento dos seus serviços na descoberta dos elementos gasosos inertes no ar" (juntamente com seu colaborador, Lord Rayleigh, que recebeu o Prêmio Nobel de Física no mesmo ano pela descoberta do argônio). Depois que os dois homens identificaram o argônio, Ramsay investigou outros gases atmosféricos. Seu trabalho em isolar argônio, hélio, neônio, criptônio e xenônio levou ao desenvolvimento de uma nova seção da tabela periódica.[2]

William Ramsay
William Ramsay
Nascimento 2 de outubro de 1852
Glasgow
Morte 23 de julho de 1916 (63 anos)
High Wycombe, Buckinghamshire
Nacionalidade britânico
Alma mater Universidade de Glasgow, Universidade de Tübingen
Prêmios Prêmio Leconte (1895), Medalha Davy (1895), Medalha Barnard (1895), Medalha August Wilhelm von Hofmann (1903), Nobel de Química (1904), Medalha Matteucci (1907), Medalha Elliott Cresson (1913)[1]
Orientador(es)(as) Wilhelm Rudolph Fittig
Orientado(a)(s) James Johnston Dobbie, Jaroslav Heyrovský
Instituições University College, Bristol, University College London
Campo(s) Química inorgânica, química nuclear

Biografia editar

Início de vida editar

Ramsay nasceu em Glasgow em 02 de outubro de 1852, filho do engenheiro civil William Ramsay e Catherine, nascida Robertson.[3] Ele era sobrinho do geólogo Sir Andrew Ramsay.

Frequentou a Academia de Glasgow e, em seguida, continuou seus estudos na Universidade de Glasgow com Thomas Anderson e depois foi estudar na Alemanha, na Universidade de Tubinga, com Wilhelm Rudolph Fittig onde sua tese de doutorado foi intitulada Investigações nos Ácidos toluico e nitrotoluênico.

Ramsay voltou para Glasgow como assistente de Anderson no Anderson College. Foi apontado como professor de Química na University College de Bristol em 1879 e casou-se com Margaret Buchanan em 1881. No mesmo ano, tornou-se o diretor do University College, em Bristol, e de alguma forma conseguiu combinar isso com a pesquisa ativa, tanto em química orgânica e em gases.[4]

Carreira editar

Recebeu o Nobel de Química de 1904, em reconhecimento de seus trabalhos sobre os gases e da determinação da posição que ocupam no sistema periódico. Seus trabalhos posteriores no campo da radiatividade foram tanto ou mais importantes que estes.

Escreveu “Gases da Atmosfera” (1896), Química Moderna” (1902) e Essays, Biographical and Chemical (1908).

Referências

  1. «Laureates» (pdf) (em inglês). The Franklin Institute. Consultado em 1 de julho de 2015. Cópia arquivada em 1 de julho de 2015 
  2. Wood, Margaret E. (2010). «A Tale of Two Knights». Chemical Heritage (em inglês). 28 (1). Arquivado do original em 8 de abril de 2014 
  3. Waterston, Charles D; Macmillan Shearer, A (2006). Former Fellows of the Royal Society of Edinburgh 1783-2002: Biographical Index (PDF) (em inglês). II. Edimburgo: Sociedade Real de Edimburgo. ISBN 978-0-902198-84-5. Arquivado do original (PDF) em 4 de outubro de 2006 
  4. Sidney Johnson, Alfred; A. Bickford, Clarence; W. Hudson, William; Haskell Dole, Nathan. The Cyclopedic Review of Current History, Volume 5. Evening News Association, 1896. pp. 270.

Ligações externas editar

 
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Precedido por
Svante Arrhenius
Nobel de Química
1904
Sucedido por
Adolf von Baeyer
Precedido por
James Dewar
Medalha Matteucci
1907
Sucedido por
Antônio Garbasso