Zilor é um grupo privado do Brasil, com negócios nas áreas de energia, alimentos, e gestão de propriedades agrícolas, processando cana-de-açúcar para a produção de açúcar, etanol, etanol anidro, energia, através da queima da palha e do bagaço da cana e desenvolvendo soluções naturais a partir de processos biotecnológicos, por meio da Biorigin, sua unidade de negócios especializada na produção de ingredientes para alimentação humana e nutrição animal. Atualmente é a maior acionista da Copersucar e associada a UNICA[1]

Zilor Energia e Alimentos
Zilor
Razão social Açucareira Quatá S/A - Companhia Agrícola Quatá - ZL Aviação Executiva Ltda.
Atividade Energia

Alimentos
Gênero Sociedade Anônima
Fundação 1946
Sede Lençóis Paulista, SP,  Brasil
Website oficial www.zilor.com.br

História editar

A Zilor[2]iniciou sua história em 1946 ao processar a primeira safra, na Usina São José, no município de Macatuba, para a produção de açúcar mascavo. Em 1947 inicia-se a produção de açúcar mascavo na Usina Barra Grande, no município de Lençóis Paulista, e em 1949 a Usina São José inicia a produção de açúcar refinado; Em 1952 a Usina São José passa a produzir álcool; Em 1955 a Usina Barra Grande inicia a produção de álcool. Em 1959 a Zilor é a primeira empresa do setor sucroalcooleiro a admitir mulheres para trabalhar no processo de empacotamento de açúcar refinado. Em 1981 o grupo Zilor adquire a Usina Santa Lina no município de Quatá, e passa a se chamar Usina Quatá; Em 1983 é criado o Coral da Usina Barra Grande, hoje coral Zillo Lorenzetti, extensivo também a comunidade; Em 1991 é criada a Banda Musical Zillo Lorenzetti, um programa de integração da empresa com a comunidade; Em 1996 a Zilor foi a primeira empresa açucareira a ser certificada com a ISO 9001. Em 1998 a Zilor opta pela diversificação de seus negócios e investe no aprimoramento da Unidade Barra Grande, que começa a comercializar energia elétrica através da biomassa; Em 1999 inicia-se a implantação gradual do modelo de parceria agrícola; Em 2000 é iniciada a venda de energia elétrica da Usina Barra Grande para a CPFL. Em 2001 a Zilor foi a primeira empresa do setor sucroenergético a lançar um projeto de crédito de carbono, e também inicia-se a venda de energia elétrica da Usina São José para a CPFL. Em 2003 é criada a unidade de negócio Biorigin, dedicada a produção de ingredientes naturais destinadas à produção de ingredientes naturais destinados à alimentação humana e nutrição animal à base de levedura;[3] Em 2006 é firmado o compromisso de conduta socioambiental com parceiros agrícolas e fornecedores de cana-de-açúcar. Em 2007 tem inicio o projeto de expansão e cogeração da Açucareira Quatá, que modernizou o parque industrial e dobrou a capacidade de processamento de 1,5 milhões para 3 milhões de toneladas, o que também exigiu investimentos na expansão das lavouras. Inicia-se também o projeto energia na Usina São José, que eletrificou as moendas e aumentou de 24,8MW para 80,3MW a capacidade de cogeração. Em 2008 a Biorigin adquire as empresas Immunocorp Animal Health, na Noruega, e PTX Food, nos EUA. No mesmo ano é criada a Copersucar, maior empresa brasileira de açúcar e etanol e uma das maiores exportadoras mundiais desses produtos, da qual a Zilor é acionista.[4]

Dados da Empresa editar

Conta com aproximadamente 3.700 colaboradores, distribuídos nas 3 unidades da Zilor e Biorigin. Na safra de 2014/2015 foram processados 10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, produzidos 11 milhões de sacas de açúcar, 447.200 m³ de etanol, 594,669 MWh/ano de energia. A Zilor foi a primeira empresa a aderir ao Protocolo Agroambiental idealizado pelo Governo do Estado de São Paulo, que prevê a eliminação da queima da palha de cana-de-açúcar até 2014 nas áreas mecanizáveis e até 2017 nas áreas não mecanizáveis. Com isso, a Zilor contribui para a redução da emissão de gases causadores de efeito estufa, entre outros benefícios ambientais. A Zilor investe em tecnologia e processos que permitam o controle e a redução das emissões atmosféricas em suas atividades agrícolas e industriais. Foi a primeira empresa do setor sucroenergético a ter um projeto utilizando o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, previsto no Protocolo de Kyoto. Ao produzir energia elétrica a partir da biomassa, a Zilor gera créditos de carbono e contribui para a redução de gases de efeito estufa. O processo de gerenciamento envolve desde a geração até a destinação final dos resíduos industriais. Os resíduos perigosos – pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, óleos e graxas, embalagens de produtos químicos – são armazenados e depois encaminhados para empresas licenciadas por órgãos ambientais.[5] A Zilor e seus parceiros adotam medidas para reduzir a aplicação de fertilizantes, corretivos químicos e defensivos agrícolas nas lavouras. Entre as medidas, está o uso de subprodutos do processo industrial, como a vinhaça (rica em potássio) e a torta de filtro (rica em fósforo) para a adubação da lavoura.[5] Essa prática permite a reciclagem de nutrientes nas áreas de cultivo, com a devolução ao solo, de forma natural, de parte dos elementos extraídos pela cana no seu crescimento. A empresa também mantém um rígido controle da água devolvida aos mananciais, fazendo que todos os procedimentos de fertirrigação realizados nas lavouras, inclusive por seus parceiros agrícolas, estejam em conformidade com o Plano de Aplicação de Vinhaça exigido pela CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.[5]

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 10 de dezembro de 2019. Arquivado do original em 28 de dezembro de 2015 
  2. «Site Oficial da Zilor». Consultado em 28 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 7 de maio de 2015 
  3. «Energia e levedura ajudam grupo Zilor a reverter prejuízo. - CAP Agroindustrial». www.cap.ind.br 
  4. «Grupo sucroalcooleiro Zilor tem prejuízo de R$ 79,3 milhões em 2012/13». valor.com.br 
  5. a b c «Wait please». www.zilor.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 16 de março de 2015