Acufeno

Falsa sensação de som
(Redirecionado de Zumbido)

Acufeno, zumbido ou tinido é a sensação de ouvir som na ausência de qualquer som externo.[1] Embora muitas vezes descrito como semelhante a um zumbido no ouvido, pode também assemelhar-se a um tinido, sibilo ou rugido.[2] Muito raramente, os sons podem-se assemelhar a vozes ou música.[3] O som pode ser grave ou agudo, quase imperceptível ou alto, e aparentar ter origem apenas num dos ouvidos ou em ambos.[2] Na maior parte dos casos aparece de forma gradual.[3] Em algumas pessoas, o som persistente pode causar depressão, ansiedade ou interferir com a concentração.[2]

Acufeno
Sinónimos Zumbido, tinido, tinnitus
Especialidade Otorrinolaringologia, audiologia
Sintomas Sensação de ouvir som na ausência de qualquer som externo[1]
Complicações Depressão, ansiedade, falta de concentração[2]
Início habitual Gradual[3]
Causas Perda auditiva induzida por ruído, infeções do ouvido, doenças vasculares, doença de Ménière, tumor cerebral, stresse psicológico[2][4]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas, audiograma, exames neurológicos[1][3]
Tratamento Aconselhamento psicológico, aparelhos abafadores de zumbido, aparelhos auditivos[2][5]
Frequência ~12,5%[5]
Classificação e recursos externos
CID-10 H93.1
CID-9 388.3
CID-11 1089305710
DiseasesDB 27662
MedlinePlus 003043
eMedicine ent/235
MeSH D014012
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

O zumbido não é uma doença, mas sim um sintoma que pode ter várias causas subjacentes. Uma das causas mais comuns é a perda auditiva induzida por ruído, caracterizada pela exposição a elevados níveis de pressão sonora por um determinado período de tempo, que danifica as células ciliadas do ouvido interno.[6] Entre outras causas possíveis estão stresse emocional, cerúmen, infeções dos ouvidos, doenças cardiovasculares, doença de Ménière, tumores cerebrais, exposição a determinadas substâncias ou uma lesão na cabeça anterior.[2][4] A condição é mais comum entre pessoas com depressão.[3]

O diagnóstico de acufeno geralmente baseia-se na descrição dos sintomas feita pela pessoa. Existem diversos questionários que determinam o grau de interferência da condição com a vida da pessoa.[3] O diagnóstico é geralmente complementado com um audiograma e um exame neurológico.[1][3] Quando são observados determinados problemas, pode-se recorrer a imagiologia médica, como ressonâncias magnéticas. Quando o acufeno se manifesta ao mesmo ritmo do batimento cardíaco estão disponíveis outro tipo de exames. Ocasionalmente, o zumbido pode ser ouvido por outra pessoa com um estetoscópio, sendo designado nesse caso "zumbido objetivo".[3]

A prevenção consiste em evitar a exposição a níveis de pressão sonora elevados.[2] Quando existe uma causa subjacente, o seu tratamento pode melhorar o zumbido.[3] Quando isso não é possível, o tratamento consiste em psicoterapia.[5] Em algumas pessoas, aparelhos que mascaram os sons ou aparelhos auditivos podem ter utilidade.[2] Em 2013, ainda não existiam medicamentos eficazes.[3] O zumbido é uma condição comum que afeta entre 10 e 15% das pessoas. A maior parte tolera bem o incómodo e só constitui um problema significativo para 1–2% das pessoas.[5]

Sinais e Sintomas editar

O zumbido pode ser percebido em uma orelha, em ambas ou na cabeça. É descrito como um ruído ouvido pela pessoa na ausência de estímulo auditivo.[1] O ruído é geralmente descrito como barulho, mas, em alguns pacientes, assume a forma de um som agudo, assobio, chiado, sussurro, tique-taque, clique, rugido, "grilos", "pererecas", "gafanhotos (cigarras)", toada, canções, apitos ou sons que se assemelham um pouco vozes humanas ou mesmo um tom puro constante como aquele ouvido durante um teste de audição.[7] O zumbido pode ser intermitente ou contínuo: no último caso, pode ser a causa de grande sofrimento. Em alguns indivíduos, a intensidade pode ser alterada pelos movimentos do ombro, cabeça, língua, mandíbula ou olho.[8] A maioria das pessoas com zumbido tem algum grau de perda auditiva.[9]

O som percebido pode variar de um ruído sendo detectado em ambiente silencioso ou pode ser ouvido mesmo na presença simultânea a sons externos fortes. Um tipo específico de zumbido, chamado zumbido pulsátil, é caracterizado por sons relacionados ao fluxo sanguíneo do pescoço ou rosto sendo ouvidos.[2] Devido a variações nos desenhos do estudo, os dados sobre o curso do zumbido mostraram poucos resultados consistentes. Geralmente, a prevalência aumenta com a idade em adultos, enquanto as classificações de incômodo diminuem com a duração.[10][11]

Zumbidos podem ser caracterizados como subjetivos ou objetivos.[12]

Zumbido objetivo editar

Em casos muito raros, o zumbido pode ser ouvido por outra pessoa usando um estetoscópio e, em casos menos raros - mas ainda incomuns -, pode ser medido como uma emissão otoacústica espontânea no meato acústico. Nesses casos, é o zumbido objetivo, também chamado de "pseudo-zumbido" ou zumbido "vibratório". O zumbido objetivo pode ser detectado por outras pessoas e, às vezes, é causado por espasmos involuntários de um músculo ou grupo de músculos (mioclonia) ou por uma condição vascular. Em alguns casos, o zumbido é gerado por espasmos musculares ao redor da orelha média.[13] As emissões otoacústicas espontâneas, que são tons fracos de alta frequência que são produzidos na orelha interna e podem ser medidos no meato acústico com um microfone sensível, também podem causar zumbido. Cerca de 8% das pessoas com emissões otoacústicas espontâneas e zumbido têm zumbido associado as emissões, enquanto a porcentagem de todos os casos de zumbido causado por emissões otoacústicas espontâneas é estimada em cerca de 4%.[14]

Zumbido pulsátil editar

Algumas pessoas percebem um som que bate no ritmo do pulso, conhecido como zumbido pulsátil ou zumbido vascular. [3] O zumbido pulsátil é geralmente objetivo por natureza, resultante de fluxo sanguíneo alterado, aumento da turbulência sanguínea perto da orelha, como aterosclerose ou zumbido venoso,[15][16] mas também pode surgir como um fenômeno subjetivo de uma maior conscientização do fluxo sanguíneo na orelha. Raramente, o zumbido pulsátil pode ser um sintoma de condições potencialmente fatais, como aneurisma da artéria carótida[17] ou dissecção da artéria carótida. O zumbido pulsátil também pode indicar vasculite, ou mais especificamente, arterite de células gigantes; hipertensão intracraniana idiopática; podendo ser um sintoma de anormalidades vasculares intracranianas e deve ser avaliado quanto a ruídos irregulares do fluxo sanguíneo (braquetes).

Zumbido subjetivo editar

O zumbido geralmente é subjetivo, o que significa que não há som detectável por outros meios. O zumbido subjetivo também foi chamado de "zumbido aurium", "zumbido não auditivo" ou "não vibratório". Ele é o tipo mais frequente de zumbido. Pode ter muitas causas possíveis, mas geralmente resulta de perda auditiva. Quando o zumbido é causado por distúrbios da orelha interna ou nervo auditivo, é chamado ótico (da palavra grega para ouvido).[18] Essas condições otológicas ou neurológicas incluem aquelas desencadeadas por infecções ou drogas.[19] Uma causa frequente é a exposição ao ruído que danifica as células ciliadas da orelha interna. Quando não parece existir uma conexão com um distúrbio da orelha interna ou nervo auditivo, o zumbido é chamado de não-ótico (ou seja, não-auditivo). Em cerca de 30% dos casos de zumbido, há influência do sistema somatossensorial, por exemplo, as pessoas podem aumentar ou diminuir o zumbido movendo o rosto, a cabeça ou o pescoço.[20] Esse tipo é chamado de zumbido somático ou craniocervical, uma vez que apenas os movimentos da cabeça ou do pescoço têm efeito.[18] Há um crescente corpo de evidências sugerindo que o zumbido é uma consequência de alterações neuroplásticas na via auditiva central. Presume-se que essas alterações resultem de uma entrada sensorial perturbada, causada por perda auditiva.[21] A perda auditiva pode realmente causar uma resposta homeostática dos neurônios no sistema auditivo central e, portanto, causar zumbido.[22]

Fatores associados editar

Os fatores associados ao zumbido incluem:[23]

Perda de audição editar

A causa mais comum de zumbido é a perda auditiva induzida por ruído. A perda auditiva pode ter muitas causas diferentes, mas, entre as pessoas com zumbido, a principal causa é o dano coclear.[21] Os medicamentos ototóxicos também podem causar zumbido subjetivo, assim como perda auditiva ou aumentar os danos causados pela exposição a ruídos de forte intensidade. Esses danos podem ocorrer mesmo em doses não consideradas ototóxicas.[24] Mais de 260 medicamentos tem sido relatados como causadores de zumbido como um efeito colateral.[25] Em muitos casos, no entanto, nenhuma causa subjacente pode ser identificada.[26]

O zumbido também pode ocorrer devido à descontinuação de doses terapêuticas de benzodiazepínicos. Às vezes, pode ser um sintoma prolongado da retirada da benzodiazepina e pode persistir por muitos meses.[27] Medicamentos como bupropiona também podem resultar em zumbido.[28] Em muitos casos, no entanto, nenhuma causa subjacente pode ser identificada.[29]

Fatores Psicológicos editar

O zumbido persistente pode causar ansiedade e depressão.[30][31] O incômodo do zumbido está mais fortemente associado à condição psicológica do que o volume ou a faixa de frequência.[32][33] Problemas psicológicos como depressão, ansiedade, distúrbios do sono e dificuldades de concentração são comuns naqueles com zumbido fortemente irritante. Em algum momento da vida, 45% das pessoas com zumbido têm um distúrbio de ansiedade.[34]

Pesquisas psicológicas tem analisado a reação de angústia do zumbido para explicar as diferenças na gravidade do zumbido.[14][35][36] Esses achados sugerem que, na percepção inicial o zumbido é associado a emoções negativas, como medo e ansiedade de estímulos desagradáveis na época. Isso melhora a atividade no sistema límbico e no sistema nervoso autônomo, aumentando a percepção e o incômodo com o zumbido.[37]

Fisiopatologia editar

Os mecanismos do zumbido subjetivo são frequentemente obscuros. Embora não seja surpreendente que o trauma direto na orelha interna possa causar zumbido, outras causas aparentes (por exemplo, disfunção da articulação temporomandibular) são difíceis de explicar. O zumbido pode ser causado por um aumento da atividade neural no tronco encefálico onde o cérebro processa sons, fazendo com que algumas células nervosas auditivas fiquem hiperexcitadas. A base dessa teoria é que muitos dos indivíduos com zumbido também têm perda auditiva.[9] São muitas as possíveis combinações de patologias envolvidas no zumbido, que por sua vez resultam em uma grande variedade de sintomas que exigem terapias especificamente adaptadas.[38][39][40]

Diagnóstico editar

Apesar dos avanços na literatura sobre o zumbido e sua fisiopatologia, a etiologia ainda é de difícil determinação. Sabe-se que ela pode ser multifatorial, sendo associada a problemas auditivos, perda auditiva condutiva, perda auditiva sensorioneural, distúrbios metabólicos, neurológicos e psiquiátricos, dentre outros fatores. No caso quando o zumbido é associado à perda auditiva do tipo sensorioneural, apesar de serem sintomas frequentemente simultâneos, ele pode ser um sintoma em que os indivíduos referem ter uma percepção mais prejudicial do que as implicações negativas da perda auditiva em si.[41]

Sabendo que a etiologia pode ser multifatorial a abordagem diagnóstica é baseada no levantamento da história da doença, exames da cabeça, pescoço e sistema neurológico são aplicados na avaliação clínica do zumbido. Normalmente, é realizado uma audiometria, ocasionalmente, imagens médicas ou eletronistagmografia. Também são realizadas as medições dos parâmetros acústicos do zumbido, como tom e intensidade, e avaliação psicológica de condições comórbidas (depressão, ansiedade e estresse associados à gravidade do zumbido). As condições tratáveis podem incluir infecções de orelha média, neurinoma do acústico (schwannoma vestibular), concussão e otosclerose.[41][42]

Gravidade editar

A condição do zumbido é geralmente classificada em uma escala de "leve" a "catastrófica", variando de acordo com os efeitos que tem, como por exemplo se gera interferência no sono, nas atividades silenciosas e/ou nas atividades diárias normais.[43]

Nos casos de zumbido crônico, a definição aceita se da em comparação com a experiência normal de ruído auditivo, que é de cinco minutos, ocorrendo pelo menos duas vezes por semana.[44] No entanto, as pessoas com zumbido crônico frequentemente experimentam o barulho com mais frequência do que isso e podem experimentá-lo de forma contínua ou regularmente, como durante a noite quando há menos ruído ambiental para mascarar o som.

A avaliação dos processos psicológicos relacionados ao zumbido envolve a medição da gravidade e do desconforto (natureza e extensão dos problemas relacionados ao zumbido), medidos subjetivamente por questionários validados de auto relato de zumbido.[45] Esses questionários medem o grau de sofrimento psíquico e as dificuldades associadas a ele, incluindo efeitos sobre a audição, estilo e qualidade de vida, saúde e funcionamento emocional.[46][47][48] É importante realizar uma análise mais ampla do funcionamento geral, investigando sobre os níveis de ansiedade, depressão, estresse, estressores da vida e dificuldades para dormir, visto que pode gerar maior risco de bem estar negativo nessas áreas, sendo capaz de afetar ou exacerbar os sintomas do zumbido.[49]

Em geral, as medidas de avaliação atuais têm como objetivo identificar níveis individuais de angústia e interferência, respostas e percepções de zumbido para conduzir o melhor tratamento e monitorar o progresso. No entanto, grande variabilidade, inconsistências e falta de consenso quanto à metodologia da avaliação são evidenciadas na literatura, limitando a comparação da eficácia do tratamento.[50] Os questionários desenvolvidos para orientar o diagnóstico ou classificar a gravidade do zumbido, na sua grande maioria demonstram ser uma medida de resultado sensível ao tratamento.[51]

Exames e testes utilizados no diagnóstico editar

Audiometria tonal liminar editar

Compreendendo que a maioria das pessoas que apresentam zumbido possuem perda auditiva, torna-se essencial a realização de testes auditivos. A audiometria tonal liminar, teste considerado padrão ouro na avaliação audiológica,[52] pode auxiliar a diagnosticar a possível causa (embora algumas pessoas com zumbido não tenham perda auditiva), bem como auxiliar no caminho que leva ao tratamento específico. Outro motivo para realizar o exame é analisar se o paciente é um candidato ao uso de aparelho auditivo, os resultados obtidos no audiograma também irão facilitar no ajuste e para configurar a aplicação do aparelho auditivo (casos em que a perda auditiva é significativa). O tom do zumbido costuma estar na faixa da perda auditiva e, apesar dos erros na medição dos limiares auditivos, quando o teste auditivo é feito por meio de um aplicativo móvel, pode ajudar a diagnosticar a perda auditiva.[53][54]

Potencial evocado de tronco encefálico e emissões otoacústicas evocadas transientes e produtos de distorção editar

Esses exames devem ser incluídos na avaliação audiológica diferencial em pacientes que apresentam queixa de zumbido bilateral, principalmente em casos de unilateral para entender a fisiopatologia do zumbido.[55]

Avaliação psicoacústica do zumbido editar

A qualificação acústica do zumbido incluirá a medição de vários parâmetros acústicos, como a frequência do zumbido (pitch), intensidade (loudness), nível mínimo de mascaramento (NMM), limiar de desconforto (LDL) e efeito de inibição ou supressão residual.[56]

Em casos de zumbido monótono será medido a frequência ou faixa de frequência, e em casos de zumbido com ruído em banda estreita será a largura de banda, sendo o volume em dB acima do limiar da audição na frequência, ponto de mistura e nível mínimo de mascaramento (avalia a menor intensidade sonora que mascara o zumbido).[57] Observando a maioria dos casos, é possível identificar que o tom do zumbido ou a faixa de frequência está entre 5 kHz e 10 kHz,[58] e a sonoridade entre 5 e 15 dB acima do limiar auditivo.[59] Também outro parâmetro relevante do zumbido é a inibição residual, ou seja, a supressão temporária ou o desaparecimento do zumbido após um período de mascaramento. O grau de inibição residual pode indicar a eficácia dos mascaradores de zumbido como modalidade de tratamento.[60][61]

Também pode ser realizada uma avaliação da hiperacusia e o acompanhamento frequente do zumbido.[62][63] O parâmetro medido é o nível de desconforto de intensidade sonora (LDL) em dB, que avalia o limiar de desconforto de ruído, isto é, o nível subjetivo de desconforto agudo em frequências especificadas na faixa de frequência da audição. Isso define uma faixa dinâmica entre o limiar auditivo nessa frequência e o nível de desconforto da menor intensidade sonora. Uma faixa dinâmica compactada em uma faixa de frequência específica está associada à hiperacusia sujeita a submissão. Os limiares auditivos considerados dentro dos padrões da normalidade estão entre 0 – 25 decibel (dB). Os níveis normais de desconforto do volume são 85 – 90+ dB, com algumas autoridades citando 100 dB. Uma faixa dinâmica de 55 dB ou menos é indicativo de hiperacusia.[64][65]

Diagnóstico diferencial editar

Outras fontes potenciais de sons normalmente associadas ao zumbido devem ser descartadas. Como por exemplo nos casos em que duas fontes reconhecidas de sons agudos podem ser campos eletromagnéticos comuns na fiação moderna e em várias transmissões de sinais sonoros. Outra condição comum é a audição por radiofrequência (RF), foi identificado que imita o zumbido, na qual os indivíduos foram testados e descobriram que ouvem frequências de transmissão agudas que soam semelhantes ao zumbido.[66][67]

Crianças editar

A presença do zumbido pode estar associada a diversos fatores. Assim como nos adultos que têm perda auditiva (uma das causas mais comuns), as crianças também possuem a manifestação desse sintoma. As crianças com perda auditiva apresentam alta incidência de zumbido e geralmente não relatam espontaneamente a presença dele, bem como não expressam a condição ou seu efeito em suas vidas.[68][69] Nos casos em que as crianças se queixam de zumbido, observe-se que há uma associação entre as patologias otológicas ou neurológicas presentes (enxaqueca, doença de Ménière juvenil ou otite média crônica supurativa).[70] A prevalência de zumbido em crianças varia de 12% a 36% com limiares auditivos normais; 66% com perda auditiva e aproximadamente 3 – 10% das crianças têm relatado incômodo por zumbido.[71]

Prevenção editar

A exposição prolongada a sons fortes ou a elevados níveis de ruído pode levar a manifestação do zumbido.[72] Portanto medidas preventivas precisam ser incorporadas tanto no cotidiano (evitar a poluição sonora, analisar os hábitos e estilo de vida) quanto no ambiente de trabalho, como por exemplo o uso dos protetores auditivos. Os empregadores podem usar os programas de prevenção de perda auditiva (PPPA) para ajudar a prevenir e educar sobre os riscos causados à saúde em relação a exposição ao ruído. Agências como o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e a Occupational Safety and Health Administration OSHA definem parâmetros para redução dos riscos e danos permanentes à audição aos funcionários (se seguirem o protocolo).[73] No Brasil, A Fundação Jorge Duprat e Figueiredo - Fundacentro mantém o Portal da Saúde e Segurança do Trabalhador, que inclui informações sobre a prevenção de distúrbios auditivos.

Vários medicamentos têm efeitos ototóxicos e podem apresentar consequências cumulativas que implicam no aumento dos danos causados pelo ruído. Sendo assim, para os indivíduos que precisam administrar medicamentos ototóxicos, deve haver muita atenção do médico aos detalhes da prescrição, como os fatores da dose e o intervalo de dosagem.[74][75][76]

Tratamento editar

Se existir uma causa subjacente, tratá-la pode levar a possíveis melhoras.[77] Caso contrário, o tratamento para o zumbido pode envolver a psicoterapia, terapia do som ou o uso de aparelhos auditivos. Importante lembrar que não existem medicamentos ou suplementos eficazes que tratam os casos de zumbido.[78]

Psicológico editar

O melhor tratamento suportado para o zumbido é um tipo de aconselhamento chamado Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).[79][51] A TCC atua na diminuição da quantidade de estresse que as pessoas com o zumbido sentem.[80] Esses benefícios parecem ser independentes de qualquer efeito sobre a depressão ou ansiedade em um indivíduo.[81] Outra terapia realizada no tratamento pode ser a Terapia de Aceitação e Comprometimento (TAC).[82] Assim como as técnicas de relaxamento também podem ser úteis.[83]

Medicamentos editar

Os tratamentos medicamentosos para o zumbido não possuem evidências suficientes para determinar a sua eficácia. Alguns dos medicamentos como antidepressivos[84] ou acamprosato[85] não possuem comprovação suficientes para determinar se são úteis no tratamento. Bem como não há evidências de alta qualidade para apoiar o uso de benzodiazepínicos no zumbido.[86] O uso da melatonina (a partir de 2015) e dos anticonvulsivantes não estão definidos acerca da sua eficácia no tratamento do zumbido.[87][88] Também não há evidências que sugiram que a betaistina seja competente no tratamento do zumbido.[89]

Sobre o uso de injeções no tratamento, nhá eficácia nas injeções de esteroides na orelha média.[90][91] O uso da injeção de toxina botulínica foi tentada, obtendo determinado sucesso em alguns dos raros casos de zumbido objetivo de um tremor palatal.[92]

Medicina alternativa editar

Sobre o uso da Ginkgo biloba não houve comprovação em relação a sua eficácia.[93][94] A Academia Americana de Otorrinolaringologia recomenda não tomar suplementos de melatonina ou zinco para aliviar os sintomas do zumbido.[72] Além disso, uma revisão Cochrane de 2016 concluiu que as evidências não são suficientes para apoiar a ingestão de suplementos de zinco para reduzir os sintomas associados ao zumbido.[95]

Outros editar

O uso da terapia sonora por meio dos aparelhos auditivos ou mascaradores de zumbido auxilia o cérebro a ignorar a frequência específica do zumbido. Embora esses métodos sejam pouco suportados por evidências, não há efeitos negativos.[77][96][97] Existem abordagens para a terapia do som do zumbido. A primeira é a modificação do som para compensar a perda auditiva do indivíduo. A segunda é um entalhe do espectro de sinal para eliminar a energia próxima à frequência do zumbido.[98][99] Evidências experimentais que apoiam a terapia de reciclagem do zumbido, que visa reduzir a atividade neuronal relacionada ao zumbido.[100][99]

Existem dados preliminares sobre um método alternativo de tratamento do zumbido usando aplicativos móveis, incluindo métodos como: mascaramento, terapia sonora, exercícios relaxantes, dentre outros.[101][102] Esses aplicativos podem funcionar como um dispositivo separado ou como um sistema de controle de aparelho auditivo.[103] Há pouca evidência apoiando o uso da estimulação magnética transcraniana. Portanto, não é recomendável.[104][72] A partir de 2017, havia evidências limitadas sobre se o neurofeedback é ou não útil.[105]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d Levine, RA; Oron, Y (2015). «Tinnitus.». Handbook of clinical neurology. 129: 409–31. PMID 25726282. doi:10.1016/B978-0-444-62630-1.00023-8 
  2. a b c d e f g h i «Tinnitus». Setembro de 2014. Consultado em 22 de maio de 2015 
  3. a b c d e f g h i j Baguley, D; McFerran, D; Hall, D (9 de novembro de 2013). «Tinnitus.». Lancet. 382 (9904): 1600–7. PMID 23827090. doi:10.1016/S0140-6736(13)60142-7 
  4. a b Han BI, Lee HW, Kim TY, Lim JS, Shin KS (Março de 2009). «Tinnitus: characteristics, causes, mechanisms, and treatments». J Clin Neurol. 5 (1): 11–19. PMC 2686891 . PMID 19513328. doi:10.3988/jcn.2009.5.1.11. About 75% of new cases are related to emotional stress as the trigger factor rather than to precipitants involving cochlear lesions. 
  5. a b c d Langguth, B; Kreuzer, PM; Kleinjung, T; De Ridder, D (setembro de 2013). «Tinnitus: causes and clinical management.». Lancet neurology. 12 (9): 920–30. PMID 23948178. doi:10.1016/S1474-4422(13)70160-1 
  6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (2006). Dermatoses ocupacionais. Brasília: MS. OCLC 163110236 
  7. Han, Byung In; Lee, Ho Won; Kim, Tae You; Lim, Jun Seong; Shin, Kyoung Sik (2009). «Tinnitus: Characteristics, Causes, Mechanisms, and Treatments». Journal of Clinical Neurology. 5 (1). 11 páginas. ISSN 1738-6586. PMC 2686891 . PMID 19513328. doi:10.3988/jcn.2009.5.1.11 
  8. Simmons, Richard; Dambra, Christina; Lobarinas, Edward; Stocking, Christine; Salvi, Richard (24 de outubro de 2008). «Head, Neck, and Eye Movements That Modulate Tinnitus». Seminars in Hearing. 29 (04): 361–370. ISSN 0734-0451. PMC 2633109 . PMID 19183705. doi:10.1055/s-0028-1095895 
  9. a b Nicolas-Puel, Cécile; Faulconbridge, Ruth Lloyd; Guitton, Matthieu; Puel, Jean-Luc; Mondain, Michel; Uziel, Alain (2002). «Characteristics of tinnitus and etiology of associated hearing loss: a study of 123 patients». The International Tinnitus Journal. 8 (1): 37–44. ISSN 0946-5448. PMID 14763234 
  10. Gopinath, Bamini; McMahon, Catherine M.; Rochtchina, Elena; Karpa, Michael J.; Mitchell, Paul (2010). «Incidence, Persistence, and Progression of Tinnitus Symptoms in Older Adults: The Blue Mountains Hearing Study». Ear and Hearing (em inglês). 31 (3): 407–412. ISSN 0196-0202. doi:10.1097/AUD.0b013e3181cdb2a2 
  11. Shargorodsky, Josef; Curhan, Gary C.; Farwell, Wildon R. (2010). «Prevalence and characteristics of tinnitus among US adults». The American Journal of Medicine. 123 (8): 711–718. ISSN 1555-7162. PMID 20670725. doi:10.1016/j.amjmed.2010.02.015 
  12. Baguley, David; McFerran, Don; Hall, Deborah (9 de novembro de 2013). «Tinnitus». Lancet (London, England). 382 (9904): 1600–1607. ISSN 1474-547X. PMID 23827090. doi:10.1016/S0140-6736(13)60142-7 
  13. Levine, Robert A.; Oron, Yahav (2015). «Tinnitus». Handbook of Clinical Neurology. 129: 409–431. ISSN 0072-9752. PMID 25726282. doi:10.1016/B978-0-444-62630-1.00023-8 
  14. a b Henry, James A.; Dennis, Kyle C.; Schechter, Martin A. (2005). «General review of tinnitus: prevalence, mechanisms, effects, and management». Journal of speech, language, and hearing research: JSLHR. 48 (5): 1204–1235. ISSN 1092-4388. PMID 16411806. doi:10.1044/1092-4388(2005/084) 
  15. Chandler, J. R. (1983). «Diagnosis and cure of venous hum tinnitus». The Laryngoscope. 93 (7): 892–895. ISSN 0023-852X. PMID 6865626. doi:10.1288/00005537-198307000-00009 
  16. Ricci L, Lara; Karle P, Macarena (2018). «Tinnitus pulsátil: Caso clínico y revisión de la literatura». Revista de otorrinolaringología y cirugía de cabeza y cuello (em inglês). 78 (3): 300–304. ISSN 0718-4816. doi:10.4067/s0717-75262018000300300 
  17. Moonis, Gul; Hwang, Catherine J.; Ahmed, Tabassum; Weigele, John B.; Hurst, Robert W. (2005). «Otologic manifestations of petrous carotid aneurysms». AJNR. American journal of neuroradiology. 26 (6): 1324–1327. ISSN 0195-6108. PMID 15956490 
  18. a b Levine, R. A. (1999). «Somatic (craniocervical) tinnitus and the dorsal cochlear nucleus hypothesis». American Journal of Otolaryngology. 20 (6): 351–362. ISSN 0196-0709. PMID 10609479. doi:10.1016/s0196-0709(99)90074-1 
  19. Chan, Yvonne (2009). «Tinnitus: etiology, classification, characteristics, and treatment». Discovery Medicine. 8 (42): 133–136. ISSN 1944-7930. PMID 19833060 
  20. Rubinstein, B.; Axelsson, A.; Carlsson, G. E. (1990). «Prevalence of signs and symptoms of craniomandibular disorders in tinnitus patients». Journal of Craniomandibular Disorders: Facial & Oral Pain. 4 (3): 186–192. ISSN 0890-2739. PMID 2098394 
  21. a b Schecklmann, Martin; Vielsmeier, Veronika; Steffens, Thomas; Landgrebe, Michael; Langguth, Berthold; Kleinjung, Tobias (2012). «Relationship between Audiometric slope and tinnitus pitch in tinnitus patients: insights into the mechanisms of tinnitus generation». PloS One. 7 (4): e34878. ISSN 1932-6203. PMC 3329543 . PMID 22529949. doi:10.1371/journal.pone.0034878 
  22. Schaette, Roland; McAlpine, David (21 de setembro de 2011). «Tinnitus with a normal audiogram: physiological evidence for hidden hearing loss and computational model». The Journal of Neuroscience: The Official Journal of the Society for Neuroscience. 31 (38): 13452–13457. ISSN 1529-2401. PMC 6623281 . PMID 21940438. doi:10.1523/JNEUROSCI.2156-11.2011 
  23. Crummer, Richard W.; Hassan, Ghinwa A. (1 de janeiro de 2004). «Diagnostic approach to tinnitus». American Family Physician. 69 (1): 120–126. ISSN 0002-838X. PMID 14727828 
  24. Brown, R. D.; Penny, J. E.; Henley, C. M.; Hodges, K. B.; Kupetz, S. A.; Glenn, D. W.; Jobe, J. C. (1981). «Ototoxic drugs and noise». Ciba Foundation Symposium. 85: 151–171. ISSN 0300-5208. PMID 7035098. doi:10.1002/9780470720677.ch9 
  25. stason.org, Stas Bekman: stas (at). «6) What are some ototoxic drugs?» 
  26. «What Is Tinnitus? — Causes and Treatment» (em inglês). 18 de agosto de 2015 
  27. Langguth, Berthold; Kreuzer, Peter M; Kleinjung, Tobias; De Ridder, Dirk (2013). «Tinnitus: causes and clinical management». The Lancet Neurology. 12 (9): 920–930. ISSN 1474-4422. doi:10.1016/s1474-4422(13)70160-1 
  28. Fornaro, Michele; Martino, Matteo (24 de junho de 2010). «Tinnitus psychopharmacology: A comprehensive review of its pathomechanisms and management». Neuropsychiatric Disease and Treatment. 6: 209–218. ISSN 1178-2021. PMC 2898164 . PMID 20628627. doi:10.2147/ndt.s10361 
  29. Yew, Kenneth S. (15 de janeiro de 2014). «Diagnostic approach to patients with tinnitus». American Family Physician. 89 (2): 106–113. ISSN 1532-0650. PMID 24444578 
  30. Andersson, Gerhard (2002). «Psychological aspects of tinnitus and the application of cognitive-behavioral therapy». Clinical Psychology Review. 22 (7): 977–990. ISSN 0272-7358. PMID 12238249. doi:10.1016/s0272-7358(01)00124-6 
  31. Reiss, M.; Reiss, G. (1999). «Some psychological aspects of tinnitus». Perceptual and Motor Skills. 88 (3 Pt 1): 790–792. ISSN 0031-5125. PMID 10407886. doi:10.2466/pms.1999.88.3.790 
  32. Baguley, David M. (1 de outubro de 2002). «Mechanisms of tinnitus». British Medical Bulletin (em inglês). 63 (1): 195–212. ISSN 0007-1420. doi:10.1093/bmb/63.1.195 
  33. Henry, J. A.; Meikle, M. B. (1999). «Pulsed versus continuous tones for evaluating the loudness of tinnitus». Journal of the American Academy of Audiology. 10 (5): 261–272. ISSN 1050-0545. PMID 10331618 
  34. Pattyn, T.; Van Den Eede, F.; Vanneste, S.; Cassiers, L.; Veltman, D. J.; Van De Heyning, P.; Sabbe, B. C. G. (2016). «Tinnitus and anxiety disorders: A review». Hearing Research. 333: 255–265. ISSN 1878-5891. PMID 26342399. doi:10.1016/j.heares.2015.08.014 
  35. Tyler, Richard S (2000). Tinnitus handbook (em inglês). South] Africa; San Diego: Singular. OCLC 42771695 
  36. Andersson, Gerhard; Westin, Vendela (2008). «Understanding tinnitus distress: introducing the concepts of moderators and mediators». International Journal of Audiology. 47 Suppl 2: S106–111. ISSN 1708-8186. PMID 19012118. doi:10.1080/14992020802301670 
  37. Jastreboff, Pawel J; Hazell, Jonathan W. P (2008). Tinnitus retraining therapy: implementing the neurophysiological model (em inglês). [S.l.: s.n.] OCLC 237191959 
  38. Møller, Aage R. (2016). «Sensorineural Tinnitus: Its Pathology and Probable Therapies». International Journal of Otolaryngology (em inglês). 2016: 1–13. ISSN 1687-9201. PMC 4761664 . PMID 26977153. doi:10.1155/2016/2830157 
  39. Sedley, William; Friston, Karl J.; Gander, Phillip E.; Kumar, Sukhbinder; Griffiths, Timothy D. (dezembro de 2016). «An Integrative Tinnitus Model Based on Sensory Precision». Trends in Neurosciences. 39 (12): 799–812. ISSN 0166-2236. PMC 5152595 . PMID 27871729. doi:10.1016/j.tins.2016.10.004 
  40. Shore, Susan E; Roberts, Larry E.; Langguth, Berthold (março de 2016). «Maladaptive plasticity in tinnitus-triggers, mechanisms and treatment». Nature reviews. Neurology. 12 (3): 150–160. ISSN 1759-4758. PMC 4895692 . PMID 26868680. doi:10.1038/nrneurol.2016.12 
  41. a b Mores, Jaíse Thainara; Bozza, Amanda; Magni, Cristiana; Casali, Raquel Leme; Amaral, Maria Isabel Ramos do; Mores, Jaíse Thainara; Bozza, Amanda; Magni, Cristiana; Casali, Raquel Leme (2019). «Clinical profile and implications of tinnitus in individuals with and without hearing loss». CoDAS. 31 (6). ISSN 2317-1782. doi:10.1590/2317-1782/20192018029 
  42. «Diagnostic approach to patients with tinnitus.». American Family Physician. 89. PMID 24444578 
  43. McCombe, A.; Baguley, D.; Coles, R.; McKenna, L.; McKinney, C.; Windle-Taylor, P. (2001). «Guidelines for the grading of tinnitus severity: the results of a working group commissioned by the British Association of Otolaryngologists, Head and Neck Surgeons, 1999». Clinical Otolaryngology and Allied Sciences (em inglês). 26 (5): 388–393. ISSN 0307-7772. doi:10.1046/j.1365-2273.2001.00490.x 
  44. Davis, A. C. (1 de dezembro de 1989). «The Prevalence of Hearing Impairment and Reported Hearing Disability among Adults in Great Britain». International Journal of Epidemiology (em inglês). 18 (4): 911–917. ISSN 0300-5771. doi:10.1093/ije/18.4.911 
  45. Henry, James A.; Dennis, Kyle C.; Schechter, Martin A. (2005). «General Review of Tinnitus: Prevalence, Mechanisms, Effects, and Management». Journal of Speech, Language, and Hearing Research (em inglês). 48 (5): 1204–1235. ISSN 1092-4388. doi:10.1044/1092-4388(2005/084) 
  46. Langguth, B.; Goodey, R.; Azevedo, A.; Bjorne, A.; Cacace, A.; Crocetti, A.; Del Bo, L.; De Ridder, D.; Diges, I. (2007). «Consensus for tinnitus patient assessment and treatment outcome measurement: Tinnitus Research Initiative meeting, Regensburg, July 2006». Elsevier (em inglês). 166: 525–536. ISBN 978-0-444-53167-4. PMC 4283806 . PMID 17956816. doi:10.1016/s0079-6123(07)66050-6 
  47. Meikle, M.B.; Stewart, B.J.; Griest, S.E.; Martin, W.H.; Henry, J.A.; Abrams, H.B.; McArdle, R.; Newman, C.W.; Sandridge, S.A. (2007). «Assessment of tinnitus: measurement of treatment outcomes». Elsevier (em inglês). 166: 511–521. ISBN 978-0-444-53167-4. doi:10.1016/s0079-6123(07)66049-x 
  48. Meikle, Mary B.; Henry, James A.; Griest, Susan E.; Stewart, Barbara J.; Abrams, Harvey B.; McArdle, Rachel; Myers, Paula J.; Newman, Craig W.; Sandridge, Sharon (2012). «The Tinnitus Functional Index: Development of a New Clinical Measure for Chronic, Intrusive Tinnitus». Ear and Hearing (em inglês). 33 (2): 153–176. ISSN 0196-0202. doi:10.1097/AUD.0b013e31822f67c0 
  49. Henry, J.L.; Wilson, PH. The Psychological Management of Chronic Tinnitus: A Cognitive Behavioural Approach. [S.l.: s.n.] 
  50. Landgrebe, Michael; Azevedo, Andréia; Baguley, David; Bauer, Carol; Cacace, Anthony; Coelho, Claudia; Dornhoffer, John; Figueiredo, Ricardo; Flor, Herta (2012). «Methodological aspects of clinical trials in tinnitus: A proposal for an international standard». Journal of Psychosomatic Research (em inglês). 73 (2): 112–121. PMC 3897200 . PMID 22789414. doi:10.1016/j.jpsychores.2012.05.002 
  51. a b Martinez-Devesa, Pablo; Perera, Rafael; Theodoulou, Megan; Waddell, Angus (8 de setembro de 2010). Cochrane ENT Group, ed. «Cognitive behavioural therapy for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). doi:10.1002/14651858.CD005233.pub3 
  52. de Oliveira Beck, Roberto Miquelino; Ramos, Bernardo Faria; Grasel, Signe Schuster; Ramos, Henrique Faria; de Moraes, Maria Flávia Bonadia B.; de Almeida, Edigar Rezende; Bento, Ricardo Ferreira (1 de janeiro de 2014). «Comparative study between pure tone audiometry and auditory steady-state responses in normal hearing subjects✩✩Please cite this article as: Beck RM, Ramos BF, Grasel SS, Ramos HF, Moraes MF, Almeida ER, et al. Comparative study between pure tone audiometry and auditory steady-state responses in normal hearing subjects. Braz J Otorhinolaryngol. 2014;80:35-40.». Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (1): 35–40. ISSN 1808-8694. PMC 9443973 . PMID 24626890. doi:10.5935/1808-8694.20140009. Consultado em 29 de março de 2023 
  53. Sedley, William; Friston, Karl J.; Gander, Phillip E.; Kumar, Sukhbinder; Griffiths, Timothy D. (1 de dezembro de 2016). «An Integrative Tinnitus Model Based on Sensory Precision». Trends in Neurosciences (em inglês). 39 (12): 799–812. ISSN 0166-2236. PMC 5152595 . PMID 27871729. doi:10.1016/j.tins.2016.10.004 
  54. Keidser, Gitte; Convery, Elizabeth (12 de abril de 2016). «Self-Fitting Hearing Aids». Trends in Hearing (em inglês). 20. 233121651664328 páginas. ISSN 2331-2165. PMC 4871211 . PMID 27072929. doi:10.1177/2331216516643284 
  55. Dadoo, Shubham; Sharma, Rohit; Sharma, Vineet (2019). «Oto-acoustic emissions and brainstem evoked response audiometry in patients of tinnitus with normal hearing». The International Tinnitus Journal (em inglês) (1). ISSN 0946-5448. doi:10.5935/0946-5448.20190004. Consultado em 26 de abril de 2023 
  56. Mores, Jaíse Thainara; Bozza, Amanda; Magni, Cristiana; Casali, Raquel Leme; Amaral, Maria Isabel Ramos do; Mores, Jaíse Thainara; Bozza, Amanda; Magni, Cristiana; Casali, Raquel Leme (2019). «Clinical profile and implications of tinnitus in individuals with and without hearing loss». CoDAS. 31 (6). ISSN 2317-1782. doi:10.1590/2317-1782/20192018029 
  57. «Psychoacoustic Measures of Tinnitus» (PDF). Journal of the American Academy of Audiology. PMID 10755810 
  58. Vielsmeier, Veronika; Lehner, Astrid; Strutz, Jürgen; Steffens, Thomas; Kreuzer, Peter M.; Schecklmann, Martin; Landgrebe, Michael; Langguth, Berthold; Kleinjung, Tobias (2015). «The Relevance of the High Frequency Audiometry in Tinnitus Patients with Normal Hearing in Conventional Pure-Tone Audiometry». BioMed Research International (em inglês). 2015: 1–5. ISSN 2314-6133. PMC 4637018 . PMID 26583098. doi:10.1155/2015/302515 
  59. Basile, Charles-Édouard; Fournier, Philippe; Hutchins, Sean; Hébert, Sylvie (12 de dezembro de 2013). Malmierca, Manuel S., ed. «Psychoacoustic Assessment to Improve Tinnitus Diagnosis». PLoS ONE (em inglês). 8 (12): e82995. ISSN 1932-6203. PMC 3861445 . PMID 24349414. doi:10.1371/journal.pone.0082995 
  60. Roberts, Larry E. (2007). «Residual inhibition». Elsevier (em inglês). 166: 487–495. ISBN 978-0-444-53167-4. doi:10.1016/s0079-6123(07)66047-6 
  61. Roberts, Larry E.; Moffat, Graeme; Baumann, Michael; Ward, Lawrence M.; Bosnyak, Daniel J. (2008). «Residual Inhibition Functions Overlap Tinnitus Spectra and the Region of Auditory Threshold Shift». Journal of the Association for Research in Otolaryngology (em inglês). 9 (4): 417–435. ISSN 1525-3961. PMC 2580805 . PMID 18712566. doi:10.1007/s10162-008-0136-9 
  62. Knipper, Marlies; Van Dijk, Pim; Nunes, Isidro; Rüttiger, Lukas; Zimmermann, Ulrike (2013). «Advances in the neurobiology of hearing disorders: Recent developments regarding the basis of tinnitus and hyperacusis». Progress in Neurobiology (em inglês). 111: 17–33. doi:10.1016/j.pneurobio.2013.08.002 
  63. Tyler, Richard S.; Pienkowski, Martin; Roncancio, Eveling Rojas; Jun, Hyung Jin; Brozoski, Tom; Dauman, Nicolas; Coelho, Claudia Barros; Andersson, Gerhard; Keiner, Andrew J. (2014). «A Review of Hyperacusis and Future Directions: Part I. Definitions and Manifestations». American Journal of Audiology (em inglês). 23 (4): 402–419. ISSN 1059-0889. doi:10.1044/2014_AJA-14-0010 
  64. Sherlock, LaGuinn P.; Formby, Craig (1 de fevereiro de 2005). «Estimates of Loudness, Loudness Discomfort, and the Auditory Dynamic Range: Normative Estimates, Comparison of Procedures, and Test-Retest Reliability». Journal of the American Academy of Audiology (em inglês). 16 (2): 85–100. doi:10.3766/jaaa.16.2.4 
  65. Pienkowski, Martin; Tyler, Richard S.; Roncancio, Eveling Rojas; Jun, Hyung Jin; Brozoski, Tom; Dauman, Nicolas; Coelho, Claudia Barros; Andersson, Gerhard; Keiner, Andrew J. (2014). «A Review of Hyperacusis and Future Directions: Part II. Measurement, Mechanisms, and Treatment». American Journal of Audiology (em inglês). 23 (4): 420–436. ISSN 1059-0889. doi:10.1044/2014_AJA-13-0037 
  66. Elder, J.A.; Chou, C.K. (2003). «Auditory response to pulsed radiofrequency energy». Bioelectromagnetics (em inglês). 24 (S6): S162–S173. ISSN 0197-8462. doi:10.1002/bem.10163 
  67. Lin, James C.; Wang, Zhangwei (2007). «HEARING OF MICROWAVE PULSES BY HUMANS AND ANIMALS: EFFECTS, MECHANISM, AND THRESHOLDS:». Health Physics (em inglês). 92 (6): 621–628. ISSN 0017-9078. doi:10.1097/01.HP.0000250644.84530.e2 
  68. «Tinnitus incidence and characteristics in children with hearing loss» (PDF). Journal of International Advanced Otology. ISSN 1308-7649. OCLC 695291085 
  69. Mills, R. P.; Albert, D.M.; Brain, C.E. (1986). «Tinnitus in childhood». Clinical Otolaryngology (em inglês). 11 (6): 431–434. ISSN 1749-4478. doi:10.1111/j.1365-2273.1986.tb00147.x 
  70. Ballantyne JC; Baguley D. Graham JM, ed. Ballantyne's Deafness. [S.l.: s.n.] OCLC 275152841 
  71. Shetye, A.; Kennedy, V. (1 de agosto de 2010). «Tinnitus in children: an uncommon symptom?». Archives of Disease in Childhood (em inglês). 95 (8): 645–648. ISSN 0003-9888. doi:10.1136/adc.2009.168252 
  72. a b c Tunkel, David E.; Bauer, Carol A.; Sun, Gordon H.; Rosenfeld, Richard M.; Chandrasekhar, Sujana S.; Cunningham, Eugene R.; Archer, Sanford M.; Blakley, Brian W.; Carter, John M. (2014). «Clinical Practice Guideline: Tinnitus». Otolaryngology–Head and Neck Surgery (em inglês). 151 (2_suppl): S1–S40. ISSN 0194-5998. doi:10.1177/0194599814545325 
  73. «CDC - NIOSH Program Portfolio : Hearing Loss Prevention : Program Description». www.cdc.gov (em inglês) 
  74. G, Cianfrone; D, Pentangelo; F, Cianfrone; F, Mazzei; R, Turchetta; Mp, Orlando; G, Altissimi (2011). «Pharmacological Drugs Inducing Ototoxicity, Vestibular Symptoms and Tinnitus: A Reasoned and Updated Guide». European review for medical and pharmacological sciences (em inglês). PMID 21796866. Consultado em 25 de maio de 2020 
  75. Palomar García, F. Abdulghani Martí, V. (2001). «Drug-induced Otoxicity: Current Status». Acta Oto-Laryngologica (em inglês). 121 (5): 569–572. ISSN 0001-6489. doi:10.1080/00016480121545 
  76. Seligmann, Hannah; Podoshin, Ludwig; Ben-David, Jacob; Fradis, Milo; Goldsher, Moshe (1996). «Drug-Induced Tinnitus and Other Hearing Disorders:». Drug Safety (em inglês). 14 (3): 198–212. ISSN 0114-5916. doi:10.2165/00002018-199614030-00006 
  77. a b Baguley, David; McFerran, Don; Hall, Deborah (2013). «Tinnitus». The Lancet (em inglês). 382 (9904): 1600–1607. doi:10.1016/S0140-6736(13)60142-7 
  78. «Drug Therapies». www.ata.org 
  79. Langguth, Berthold; Kreuzer, Peter M; Kleinjung, Tobias; De Ridder, Dirk (2013). «Tinnitus: causes and clinical management». The Lancet Neurology. 12 (9): 920–930. ISSN 1474-4422. doi:10.1016/s1474-4422(13)70160-1 
  80. Hesser, Hugo; Weise, Cornelia; Westin, Vendela Zetterqvist; Andersson, Gerhard (2011). «A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials of cognitive–behavioral therapy for tinnitus distress». Clinical Psychology Review (em inglês). 31 (4): 545–553. doi:10.1016/j.cpr.2010.12.006 
  81. Hoare, Derek J.; Kowalkowski, Victoria L.; Kang, Sujin; Hall, Deborah A. (2011). «Systematic review and meta-analyses of randomized controlled trials examining tinnitus management». The Laryngoscope (em inglês). 121 (7): 1555–1564. PMC 3477633 . PMID 21671234. doi:10.1002/lary.21825 
  82. Öst, Lars-Göran (2014). «The efficacy of Acceptance and Commitment Therapy: An updated systematic review and meta-analysis». Behaviour Research and Therapy (em inglês). 61: 105–121. doi:10.1016/j.brat.2014.07.018 
  83. «Chapter 9 – Level 5 Individualized Support». Progressive Tinnitus Management: Clinical Handbook for Audiologists 
  84. Baldo, Paolo; Doree, Carolyn; Molin, Paola; McFerran, Don; Cecco, Sara (12 de setembro de 2012). Cochrane ENT Group, ed. «Antidepressants for patients with tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). PMC 7156891 . PMID 22972065. doi:10.1002/14651858.CD003853.pub3 
  85. Savage, Julian; Cook, Stephanie; Waddell, Angus (12 de novembro de 2009). «Tinnitus». BMJ clinical evidence. 2009. ISSN 1752-8526. PMC 2907768 . PMID 21726476 
  86. Savage, Julian; Waddell, Angus (20 de outubro de 2014). «Tinnitus». BMJ clinical evidence. 2014. ISSN 1752-8526. PMC 4202663 . PMID 25328113 
  87. Miroddi, Marco; Bruno, Rocco; Galletti, Francesco; Calapai, Fabrizio; Navarra, Michele; Gangemi, Sebastiano; Calapai, Gioacchino (2015). «Clinical pharmacology of melatonin in the treatment of tinnitus: a review». European Journal of Clinical Pharmacology. 71 (3): 263–270. ISSN 1432-1041. PMID 25597877. doi:10.1007/s00228-015-1805-3 
  88. Hoekstra, Carlijn EL; Rynja, Sybren P; van Zanten, Gijsbert A; Rovers, Maroeska M (2011). Cochrane ENT Group, ed. «Anticonvulsants for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). PMC 6599822 . PMID 21735419. doi:10.1002/14651858.CD007960.pub2 
  89. Hall, Deborah A; Wegner, Inge; Smit, Adriana Leni; McFerran, Don; Stegeman, Inge (2018). Cochrane ENT Group, ed. «Betahistine for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). PMC 6513648 . doi:10.1002/14651858.CD013093 
  90. Mk, Pichora-Fuller; P, Santaguida; A, Hammill; M, Oremus; B, Westerberg; U, Ali; C, Patterson; P, Raina (2013). «Evaluation and Treatment of Tinnitus: Comparative Effectiveness [Internet]». PubMed (em inglês). PMID 24049842. Consultado em 17 de junho de 2020 
  91. Lavigne, Philippe; Lavigne, François; Saliba, Issam (2016). «Intratympanic corticosteroids injections: a systematic review of literature». European Archives of Oto-Rhino-Laryngology (em inglês). 273 (9): 2271–2278. ISSN 0937-4477. doi:10.1007/s00405-015-3689-3 
  92. Slengerik-Hansen, Joachim; Ovesen, Therese (2016). «Botulinum Toxin Treatment of Objective Tinnitus Because of Essential Palatal Tremor: A Systematic Review». Otology & Neurotology (em inglês). 37 (7): 820–828. ISSN 1531-7129. doi:10.1097/MAO.0000000000001090 
  93. Bauer, Carol A. (29 de março de 2018). Solomon, Caren G., ed. «Tinnitus». New England Journal of Medicine (em inglês). 378 (13): 1224–1231. ISSN 0028-4793. doi:10.1056/NEJMcp1506631 
  94. Hilton, Malcolm P; Zimmermann, Eleanor F; Hunt, William T (28 de março de 2013). Cochrane ENT Group, ed. «Ginkgo biloba for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). doi:10.1002/14651858.CD003852.pub3 
  95. Person, Osmar C; Puga, Maria ES; da Silva, Edina MK; Torloni, Maria R (2016). Cochrane ENT Group, ed. «Zinc supplementation for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). PMC 6464312 . PMID 27879981. doi:10.1002/14651858.CD009832.pub2 
  96. Hoare, Derek J.; Searchfield, Grant D.; El Refaie, Amr; Henry, James A. (1 de janeiro de 2014). «Sound Therapy for Tinnitus Management: Practicable Options». Journal of the American Academy of Audiology (em inglês). 25 (1): 62–75. doi:10.3766/jaaa.25.1.5 
  97. Sereda, Magdalena; Xia, Jun; El Refaie, Amr; Hall, Deborah A; Hoare, Derek J (2018). Cochrane ENT Group, ed. «Sound therapy (using amplification devices and/or sound generators) for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). PMC 6517157 . PMID 30589445. doi:10.1002/14651858.CD013094.pub2 
  98. Shore, Susan E.; Roberts, Larry E.; Langguth, Berthold (2016). «Maladaptive plasticity in tinnitus — triggers, mechanisms and treatment». Nature Reviews Neurology (em inglês). 12 (3): 150–160. ISSN 1759-4758. PMC 4895692 . PMID 26868680. doi:10.1038/nrneurol.2016.12 
  99. a b Hesse, Gerhard (15 de dezembro de 2016). «Evidence and evidence gaps in tinnitus therapy». GMS Current Topics in Otorhinolaryngology - Head and Neck Surgery; 15:Doc04 (em inglês). ISSN 1865-1011. PMC 5169077 . PMID 28025604. doi:10.3205/CTO000131 
  100. Phillips, John S; McFerran, Don (17 de março de 2010). Cochrane ENT Group, ed. «Tinnitus Retraining Therapy (TRT) for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). PMC 7209976 . PMID 20238353. doi:10.1002/14651858.CD007330.pub2 
  101. Casale, Manuele; Costantino, Andrea; Rinaldi, Vittorio; Forte, Antonio; Grimaldi, Marta; Sabatino, Lorenzo; Oliveto, Giuseppe; Aloise, Fabio; Pontari, Domenico (2018). «Mobile applications in otolaryngology for patients: An update: Otolaryngology Apps for Patients». Laryngoscope Investigative Otolaryngology (em inglês). 3 (6): 434–438. PMC 6302723 . PMID 30599026. doi:10.1002/lio2.201 
  102. Mosa, Abu Saleh Mohammad; Yoo, Illhoi; Sheets, Lincoln (2012). «A Systematic Review of Healthcare Applications for Smartphones». BMC Medical Informatics and Decision Making (em inglês). 12 (1). 67 páginas. ISSN 1472-6947. PMC 3534499 . PMID 22781312. doi:10.1186/1472-6947-12-67 
  103. Kalle, Sven; Schlee, Winfried; Pryss, Rüdiger C.; Probst, Thomas; Reichert, Manfred; Langguth, Berthold; Spiliopoulou, Myra (20 de agosto de 2018). «Review of Smart Services for Tinnitus Self-Help, Diagnostics and Treatments». Frontiers in Neuroscience. 12. 541 páginas. ISSN 1662-453X. PMC 6109754 . PMID 30177869. doi:10.3389/fnins.2018.00541 
  104. Meng, Zhaoli; Liu, Shixi; Zheng, Yun; Phillips, John S (5 de outubro de 2011). Cochrane ENT Group, ed. «Repetitive transcranial magnetic stimulation for tinnitus». Cochrane Database of Systematic Reviews (em inglês). doi:10.1002/14651858.CD007946.pub2 
  105. Güntensperger, Dominik; Thüring, Christian; Meyer, Martin; Neff, Patrick; Kleinjung, Tobias (1 de dezembro de 2017). «Neurofeedback for Tinnitus Treatment – Review and Current Concepts». Frontiers in Aging Neuroscience. 9. 386 páginas. ISSN 1663-4365. PMC 5717031 . PMID 29249959. doi:10.3389/fnagi.2017.00386 

Bibliografia complementar editar