Nota: Para outras cidades contendo este nome, veja Vesta (desambiguação).

Vesta (designado formalmente 4 Vesta) é o segundo maior asteroide do Sistema Solar e o principal corpo da família Vesta, com um diâmetro médio de 530 km, até ser promovido a protoplaneta em maio de 2012.[5] Foi descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers em 29 de março de 1807.[1] O nome provém da deusa romana Vesta, a deusa virgem da casa, correspondente à deusa da mitologia grega Héstia. Está localizado no cinturão de asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. Vesta é um asteroide tipo V. Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o mais brilhante asteroide. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu.

Vesta ⚶
Imagem de Vesta tirada pela sonda Dawn em 24 de julho de 2011, a uma distância de 5 200 km.
Número 4
Data da descoberta 29 de março de 1807
Descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers
Categoria Cintura Principal
(Família Vesta)
Homenagem a Vesta
Precedido por 3 Juno
Sucedido por 5 Astreia
Elementos orbitais[1]
Semieixo maior 2,361 UA
Periélio 2,151 UA
Afélio 2,572 UA
Orbita Sol
Excentricidade 0,08917
Período orbital 1325,15 d (3,63 a)
Velocidade orbital 19,34 km/s
Anomalia média 90,53°
Inclinação 7,135° com a eclíptica
5,56° com o plano invariável[2]°
Longitude do nó ascendente 103,7 °
Argumento do periastro 151,7 °
Características físicas
Altura 446,4 km
Largura 557,2 km
Dimensões 578×560×458 km[3]
Média de 529 km
Comprimento 572,6 km
Massa (2,67 ± 0,02)×1020[4] kg
Densidade média 3,42[4] g/cm3
Raio 262,7 km
Gravidade à superfície 0,22 m/s2
Velocidade de escape 0,35 km/s
Período de rotação 5,342 horas[1]
0,2226 h
Família de asteroides Família Vesta
Classe espectral Asteroide tipo V[1]
Magnitude aparente 5,1
Magnitude absoluta 3,20[1]
Albedo 0,423[1]
Temperatura min: −188 °C
max: −18 °C

Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteroide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. A superfície é de rocha basáltica, originária a partir de antigas erupções vulcânicas. A atividade vulcânica não existe hoje.

Em 16 de julho de 2011 a sonda da NASA Dawn entrou em órbita ao redor de Vesta para uma exploração de um ano.[6] A Dawn saiu da órbita de Vesta em 4 de setembro de 2012 para viajar a Ceres.[7]

Ver também

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Referências

  1. a b c d e f «JPL Small-Body Database Browser: 4 Vesta». Consultado em 1 de junho de 2008 
  2. «The MeanPlane (Invariable plane) of the Solar System passing through the barycenter». 3 de abril de 2009. Consultado em 10 de abril de 2009 
  3. Thomas, P. C.; et al. (1997). «Impact excavation on asteroid 4 Vesta: Hubble Space Telescope results». Science. 277 (5331): 1492. Bibcode:1997Sci...277.1492T. doi:10.1126/science.277.5331.1492 
  4. a b Baer, James; Chesley, Steven R. (2008). «Astrometric masses of 21 asteroids, and an integrated asteroid ephemeris» (PDF). Springer Science+Business Media B.V. 2007. Celestial Mechanics and Dynamical Astronomy. 100 (2008): 27–42. Bibcode:2008CeMDA.100...27B. doi:10.1007/s10569-007-9103-8. Consultado em 11 de novembro de 2008 
  5. IG. Asteroide Vesta é promovido a “quase-planeta”. Acesso em 11 de maio de 2012
  6. Vega, Priscilla; Brown, Dwayne (16 de julho de 2011). «NASA's Dawn Spacecraft Enters Orbit Around Asteroid Vesta». NASA. Consultado em 17 de julho de 2011 
  7. «Dawn has Departed the Giant Asteroid Vesta». NASA JPL. NASA. 5 de setembro de 2012. Consultado em 5 de setembro de 2012 

Ligações externas

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