Cronologia da descolonização de África

Esta lista é uma cronologia da descolonização da África.[1][2][3][4][5][6][7]

Cronologia editar

Bandeira Colônia Data Ano Metrópole Observações
  Libéria 26 de Julho 1847   Estados Unidos
  África do Sul 31 de Maio 1910   Reino Unido Originalmente União Sul-Africana que só se tornaria efetivamente independente do Reino Unido em 11 de dezembro de 1931 com o Estatuto de Westminster.[8]
  Egito 28 de Fevereiro 1922   Reino Unido
  Etiópia 05 de Maio 1941   Itália Originalmente uma nação independente, foi invadida pela Itália em 02 de Outubro de 1935, e formalmente anexada à Itália em 09 de Maio de 1936, tendo o domínio italiano perdurado até 1941.
  Líbia 24 de Dezembro 1947   Itália
  Sudão 1 de Janeiro 1956   Reino Unido  Egito
  Marrocos 2 de Março 1956   França
  Tunísia 20 de Março 1956   França
  Gana 6 de Março 1957   Reino Unido
  Guiné 2 de Outubro 1958   França
  Camarões 1 de Janeiro 1960   França
  Togo 27 de Abril 1960   França
  Senegal 20 de Junho 1960   França Autônoma na forma de Federação do Mali desde 1959
  Madagascar 26 de Junho 1960   França
  Somalilândia Britânica 26 de Junho 1960   Reino Unido Fundiu-se com a Somália Italiana formando a Somália
República Democrática do Congo 30 de Junho 1960   Bélgica Chamou-se Zaire de 1971 a 1997
  Somália Italiana 1 de Julho 1960   Itália Fundiu-se com a Somalilândia Britânica formando a Somália
  Benim 1 de Agosto 1960   França Semiautônoma desde 1958 com o nome de Daomé
  Níger 3 de Agosto 1960   França Semiautônoma desde 1958
  Burkina Faso 5 de Agosto 1960   França Semiautônoma desde 1958 com o nome de Alto Volta
  Costa do Marfim 7 de Agosto 1960   França Semiautônoma desde 1958 com o nome de Côte d’Ivoire
  Chade 11 de Agosto 1960   França
  Congo 15 de Agosto 1960   França Semiautônoma desde 1958 com o nome de República do Congo
  Gabão 17 de Agosto 1960   França Semiautônoma desde 1958
  Mali 22 de Setembro 1960   França Autônoma desde 1959 na forma de Federação do Mali
  Nigéria 1 de Outubro 1960   Reino Unido
  Mauritânia 28 de Novembro 1960   França
  Serra Leoa 27 de Abril 1961   Reino Unido
  Tanganica 9 de Dezembro 1961   Reino Unido Fundiu-se com o Zanzibar em 1964, dando origem à atual Tanzânia.
  Burundi 1 de Julho 1962   Bélgica
  Ruanda 1 de Julho 1962   Bélgica
  Argélia 5 de julho 1962   França
  Uganda 9 de Outubro 1962   Reino Unido
  Zanzibar 19 de Dezembro 1963   Reino Unido Uniu-se com o Tanganica em 26 de abril de 1964, dando origem à Tanzânia.
  Malauí 6 de Julho 1964   Reino Unido
  Zâmbia 24 de outubro 1964   Reino Unido
  Gâmbia 18 de Fevereiro 1965   Reino Unido
  Rodésia 11 de Novembro 1965   Reino Unido Independência reconhecida internacionalmente em 17 de Abril de 1980
Atual Zimbábue
  Botsuana 30 de Setembro 1966   Reino Unido
  Lesotho 4 de Outubro 1966   Reino Unido
  Maurícia 12 de Março 1968   Reino Unido
  Essuatíni 6 de Setembro 1968   Reino Unido
  Guiné Equatorial 12 de Outubro 1968   Espanha
  Guiné-Bissau 10 de Setembro 1974   Portugal Independencia reconhecida internacionalmente, menos por Portugal
que a reconheceu em 10 de setembro de 1974 após a Revolução dos Cravos
  Comores 6 de Julho 1975   França Politicamente autónoma desde 1961
A ilha de Mayotte continua sob soberania francesa
  Moçambique 25 de Junho 1975   Portugal
  Cabo Verde 5 de Julho 1975   Portugal
  São Tomé e Príncipe 12 de Julho 1975   Portugal
  Angola 11 de Novembro 1975   Portugal
  Seychelles 29 de Junho 1976   Reino Unido
  Djibouti 27 de Junho 1977   França
  Namíbia 21 de Março 1990   África do Sul
  Eritreia 24 de Maio 1993   Etiópia
  Sudão do Sul 09 de Julho 2011   Sudão Referendo sobre a independência do Sudão do Sul em 2011
 
Períodos das independências dos países africanos

Referências

  1. Mendonça, Marina Gusmão de (23 de maio de 2019). «A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA: NACIONALISMO E SOCIALISMO». Sankofa (São Paulo) (22): 117–140. ISSN 1983-6023. doi:10.11606/issn.1983-6023.sank.2019.158261. Consultado em 28 de maio de 2024 
  2. Pimenta, Fernando Tavares. «A ideologia do Estado Novo, a guerra colonial e a descolonização em África». Imprensa da Universidade de Coimbra: 183–201. ISBN 978-989-26-0646-0. Consultado em 28 de maio de 2024 
  3. SALGADO, C. O. (1 de agosto de 2022). «A POLÍTICA EXTERNA INDEPENDENTE NA QUESTÃO DA DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA LUSÓFONA (1958-1964)». doi:10.24824/978652513123.8. Consultado em 28 de maio de 2024 
  4. Rosa, Marcelo C. (agosto de 2015). «A África, o Sul e as ciências sociais brasileiras: descolonização e abertura». Sociedade e Estado (2): 313–321. ISSN 0102-6992. doi:10.1590/s0102-699220150002000003. Consultado em 28 de maio de 2024 
  5. Marques, Alexandra (5 de março de 2013). «Repatriados, deslocados ou refugiados? A descolonização da África portuguesa (1974-1977)». HUMAN REVIEW. International Humanities Review / Revista Internacional de Humanidades (2). ISSN 2695-9623. doi:10.37467/gka-revhuman.v2.706. Consultado em 28 de maio de 2024 
  6. Faustino, Nlandu Matondo (16 de agosto de 2018). «A colonização, uma referência historicizante do discurso sobre a descolonização de África: uma provocação filosófica a partir de Frantz Fanon». Revista Opinião Filosófica (1): 67–98. ISSN 2178-1176. doi:10.36592/opiniaofilosofica.v9i1.847. Consultado em 28 de maio de 2024 
  7. Liberatti, Marco Antonio (9 de dezembro de 2004). «A privatização dos conflitos na África: o caso de Angola». África (22-23): 157–172. ISSN 2526-303X. doi:10.11606/issn.2526-303x.v0i22-23p157-172. Consultado em 28 de maio de 2024 
  8. Teles, Edson Luis de Almeida. «Brasil e África do Sul: os paradoxos da democracia. Memória política em democracias com herança autoritária». Consultado em 28 de maio de 2024