F3 foi um submarino operado pela Marinha do Brasil entre os anos 1914 e 1933. Pertencia à classe Foca, a primeira classe de submarinos que serviram o Brasil.

F3
 Brasil
Operador Marinha do Brasil
Fabricante Fiat-San Giorgio
Batimento de quilha 1 de junho de 1912
Lançamento 11 de junho de 1913
Comissionamento 14 de julho de 1914
Descomissionamento 18 de novembro de 1933
Estado Descomissionado
Características gerais
Tipo de navio Submarino
Classe Foca
Deslocamento 370 t (370 000 kg)
Comprimento 45,15 m (148 ft)
Boca 4,20 m (13,8 ft)
Calado m (9,84 ft)
Propulsão 2 motores Diesel de 325 hp (242 kW)
2 motores elétricos de 260 hp (194 kW)
Velocidade 14,8 nós em superfície
9 nós em imersão
Armamento 2 tubos de torpedos de 450 mm
Tripulação 25 tripulantes e oficiais

Características

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Os submarinos da classe F mediam 45,15 metros de comprimento; tinham 4,20 metros de boca; 3 metros de calado; 250 a 370 toneladas de deslocamento; 14,8 nós em superfície e 9 nós em imersão; altura de borda-livre de 1,15 m; raio de ação de 1 685 milhas a 8,5 nós em superfície; 100 milhas a 4,5 nós em imersão; profundidade de teste de 40 m, com tripulação de 23 homens, sendo dois oficiais. O meio ofensivo era constituído por dois tubos de torpedos de 450 milímetros, localizados à proa. Tinha dois periscópios recolhíveis de um metro. Seu sistema de propulsão era do tipo alternativo. Eram dois motores diesel de 325 HP cada, dois motores elétricos de 260 HP cada e baterias com 240 elementos de 2 mil ampères de capacidade e com taxa de descarga para 10 horas. A direção era controlada manualmente, composto por um leme duplo vertical e dois lemes horizontais.[1]

História

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Os submarinos da classe F foram idealizados pelo projetista italiano Cesare Laurenti. Foram construídos um total de três submersíveis, F3, F1 e F5, ambos nos estaleiros Fiat-San Giorgio, em La Spezia, Itália. Os submarinos começaram a serem entregues em 1913. O F3 teve a quilha batida em 1 de junho de 1912 e lançado ao mar em 9 de novembro de 1913, com o submarino sendo recebido pelo Brasil em 16 de março de 1914. O submersível foi incorporado à Marinha do Brasil em 17 de julho. A função do submersível brasileiro nos seus 19 anos de atividade foi no treinamento dos tripulantes e na manutenção desse meio naval. Em 3 de setembro de 1923, socorreu o hidroavião PLS N.º 02 no Canal de São Sebastião. No ano seguinte, em 11 de novembro, realizou incursões contra o encouraçado São Paulo, cuja tripulação havia se revoltado. Sua baixa foi registrada em 18 de novembro de 1933.[1]

Referências


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