Iogue

Praticante de ioga

Um iogue, ioguim,[1] yogi ou yogin (em Sânscrito: योगी yogini é uma forma feminina para o termo) é um termo que caracteriza os praticantes de ioga. A palavra "ioga" em si - oriunda da raiz sânscrita yuj ("unir") - é normalmente traduzida como "união" ou "integração" e pode ser entendida como a união com o Divino, ou integração do corpo, mente, e alma.

Escultura de um iogue Hindu em Birla Mandir, Déli

Pelo quarto caminho ensinado por Gurdjieff, a palavra yogi é usada para denotar especificamente um caminho de evolução mental, comparado com a palavra faquir (a quem Gurdjieff usou para desenvolver um caminho do físico) e monge (que é usada para o desenvolvimento emocional).[carece de fontes?]

No português contemporâneo, yogin é um forma alternativa para a palavra yogi, um ser humano que pratica a ioga, normalmente no seu sentido mais autentico é aquele que se pauta por um conjunto de disciplinas físicas e mentais com a intenção de atingir moksha (liberação). Ambas as palavras tendem a conjugar uma imagem de um Indiano, asceta, despido e com cabelos longos, no ocidente, estas palavras eram frequentemente usadas para descrever monges Budistas ou qualquer pessoa que estivesse praticando a meditação. Yogins ou yogis neste sentido não são necessariamente iluminados como a definição na enciclopédia Nuttall sugere.

Entre os hindus, um iogue é aquele que atingiu o ioga, aquele a quem nada perecível tem poder, para aquele que as leis de natureza não existem mais, que foi emancipado desta vida, de modo que mesmo a morte não adicione nada a seu entase, ele que atingiu a libertação final ou Nirvana", como os Budistas dizem.[carece de fontes?]

Instrutor de ioga

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A prática do ioga (ou yôga) no ocidente, principalmente, depende de instrutores formados em cursos de formação de Instrutores com certificado e regulamentação profissional em órgãos específicos. Diferindo do mundo oriental por não constituir-se na relação ensino - aprendizagem, apenas como uma relação mestre - discípulo, fundamentada no hinduísmo ou nas diversas escolas de interpretação distinta do conhecimento védico tradicional.

A regulamentação no Brasil é um processo que vem sendo associado à formação de terapeutas e de professores de educação física especializados, como referido, embora já tenha havido a "Carteira de Instrutor de Ioga", expedida na década de 60 pela extinta Secretaria de Educação do Estado da Guanabara.[2]

 
Os sete principais chacras do corpo.

É consensual a afirmação de que a ioga não é nenhum tipo de ginástica nem modalidade alguma de educação física, compreende técnicas corporais, bioenergéticas, emocionais, mentais,[3][4] Utiliza-se cerca de 50 exercícios respiratórios (pranaiamas) sendo que alguns que não podem sequer ser ensinados por livros e são considerados secretos, apreendidos em ritos de iniciação associados ao domínio da meditação, controle mental – emocional e ao despertar de paranormalidades. A ioga é uma forma de terapia associado à medicina Aiurveda.[5]

Ver também

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Wikilivros
O Wikilivros tem um livro chamado Hatha Yoga

Referências

  1. «Iogue em Dicionário Priberam da Língua Portuguesa» 
  2. DE ROSE Yoga - Mitos E Verdades. SP, Nobel, 1992 Disponível no Google Livros Maio, 2011
  3. HERMÓGENES, Autoperfeição com Hatha Yoga. RJ, Nova Era, 2004.
  4. ELIADE, Mircea. Yoga, imortalidade e liberdade. SP, Palas Athena, 1996
  5. FRAWLEY, D. Ayurveda and the mind. Twin Lakes, Wis.,Lotus Press, 1996 apud: FEUERSTEIN, Georg. A tradição do yoga, história, literatura, filosofia e prática. SP, Pensamento - Cultrix, 2006

Este artigo foi baseado em textos de domínio público da edição de 1907 da The Nuttall Encyclopædia.