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O Portal da Meteorologia A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra". Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo. |
Artigos bons A tempestade tropical Ana foi o primeiro ciclone tropical da Temporada de furacões no oceano Atlântico de 2003 e a única tempestade tropical a se formar em um mês de abril na bacia do Atlântico Norte. Sua formação foi a quarta mais cedo para uma temporada de furacões no oceano desde que os registros começaram a ser feitos, em 1851. Desenvolveu-se como um ciclone subtropical a partir de uma área de baixa pressão não-tropical em 20 de abril, a oeste das Bermudas. Apresentou avanço leste-sudeste, e em 21 de abril passou a ser considerado um ciclone tropical, com ventos chegando aos 95 km/h. A tempestade deslocou-se em direção leste-nordeste, com constante enfraquecimento devido aos ventos de cisalhamento e a uma frente fria que se aproximava, e em 24 de abril tornou-se um ciclone extratropical. A tempestade chegou a atingir Bermudas com chuva leve, e seus restos produziram precipitação leve nos Açores e no Reino Unido. Ondas fortes geradas pela tempestade viraram um barco na costa da Flórida, causando duas mortes. |
Sumários temáticos
Artigos destacados O olho é uma região localizada no centro de ciclones tropicais fortes onde as condições climáticas são amenas. O olho de uma tempestade é uma região grosseiramente circular e geralmente com 30 a 60 km (20 a 30 milhas) de diâmetro. Está circundado pela "parede do olho", um anel de violentas trovoadas em que ocorrem os fenômenos climáticos mais severos de um ciclone. A menor pressão atmosférica do ciclone ocorre no olho, podendo ser ainda 15% inferior à pressão atmosférica do lado de fora da tempestade. Em ciclones tropicais fortes, o olho é caracterizado por ventos moderados e céus limpos, e é rodeado em todos os lados por uma parede de olho muito alta e simétrica. Em ciclones tropicais mais fracos, o olho não é tão bem definido, e pode ser envolto pela cobertura de nuvens central densa, que é uma região de nuvens altas e densas que aparecem claramente em imagens de satélite. Tempestades fracas ou desorganizadas podem também caracterizar-se de uma parede do olho que não circunda completamente o olho, ou ter um olho que caracteriza-se por chuvas pesadas. Em todas as tempestades, entretanto, o olho é o local de pressão atmosférica mínima: a região em que a pressão atmosférica ao nível do mar é a mais baixa. |
História da meteorologia Os (GEE) são gases que absorvem e emitem energia radiante dentro da faixa do infravermelho térmico, causando o efeito de estufa. Os principais gases de efeito de estufa na atmosfera da Terra são o vapor de água (), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e ozono (O3). Sem gases de efeito de estufa, a temperatura média da superfície da Terra seria de cerca de -18°C, em vez da média atual de 15°C. As atmosferas de Vénus, Marte e Titã também contêm gases de efeito estufa. As atividades humanas desde o início da Revolução Industrial (por volta de 1750) aumentaram a concentração atmosférica de dióxido de carbono em quase 50%, de 280 ppm em 1750 para 419 ppm em 2021. A última vez que a concentração atmosférica de dióxido de carbono foi tão alta foi há mais de 3 milhões de anos atrás. Este aumento ocorreu apesar da absorção de mais da metade das emissões por diversos sumidouros naturais de carbono no ciclo do carbono. |
Organizações meteorológicas EUMETSAT (European Organisation for the Exploitation of Meteorological Satellites) é uma organização intergovernamental criada por meio de uma convenção internacional formada atualmente por um total de 30 Estados membros europeus: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália , Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia. Esses Estados financiam os programas da EUMETSAT e são os principais usuários dos sistemas. A EUMETSAT também tem um Estado Cooperante. Acordos de cooperação com a Sérvia entraram em vigor. A convenção estabelecedora da EUMETSAT foi aberta à assinatura em 1983 e entrou em vigor em 19 de junho de 1986. As atividades da EUMETSAT contribui para formar um sistema mundial de satélite meteorológico de observação a navegação espacial coordenado com outras nações. Observações de satélite são um contributo essencial para inúmeros sistemas de previsão do tempo e também auxiliar a previsão, no diagnóstico da evoluções meteorológicas potencialmente perigosas. De importância crescente é a capacidade de satélites meteorológicos para recolher medições a longo prazo a partir do espaço para apoio a estudos de mudanças climáticas. |
Clima da Terra O clima (do grego para "inclinação", referindo ao ângulo formado pelo eixo de Rotação da Terra e seu plano de translação) compreende um padrão da atmosfera da Terra. Fenômenos como frentes frias, tempestades, furacões e outros estão associados tanto às variações meteorológicas preditas pelas leis físicas determinísticas, assim como a um conjunto de variações aleatórias dos elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade, pressão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. As semelhanças em várias regiões da Terra de tipos específicos caracterizam os diversos tipos de clima, para o que são consideradas as variações médias do tempo meteorológico ao longo das estações do ano num período de não menos de 30 anos. Em suma, o clima corresponde ao comportamento médio dos elementos atmosféricos num determinado lugar, durante, pelo menos, trinta anos. |
Influências dos oceanos no clima A corrente de Humboldt ou corrente do Peru é uma corrente oceânica de superfície que percorre o oceano Pacífico. Foi assim denominada em homenagem ao geógrafo prussiano Alexander von Humboldt, que a descobriu e estudou. Nascendo perto da Antártida, ela é a corrente mais fria do mundo, com uma temperatura aproximadamente 7 ou 8 °C inferior à temperatura média do oceano na mesma latitude. A corrente de Humboldt acompanha as costas do Chile e do Peru, na América do Sul. Ricas em plâncton, as suas águas atraem muitos peixes, fato que faz do Peru um dos principais produtores de pescado em escala mundial. |
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Imagens destacadas |
Precipitação Geada é a formação de uma camada de cristais de gelo sobre plantas ou sobre outras superfícies, devido à queda de temperatura. A principal causa da formação de geada é a advecção de massa de ar polar. A geada é produzida quando a superfície terrestre perde muita energia para o espaço devido à ausência de nuvens; devido a isso a camada da atmosfera que está em contato com a superfície e possui alguma umidade, condensa sobre o solo com o gradual arrefecimento ou diminuição da temperatura (ver "Ponto de orvalho") e congela quando a temperatura desce abaixo dos 0 °C. |
Ventos Barlavento e sotavento são termos de origem náutica que se referem ao lado da embarcação de onde e para onde sopra o vento, respectivamente. |
Meteorologistas Luiz Carlos Baldicero Molion (São Paulo, 1947) é um meteorologista brasileiro. professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e pesquisador. É um dos principais representantes do negacionismo climático no Brasil, alegando que o homem e suas emissões de gases estufa na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. É considerado um grande aliado do agronegócio brasileiro, sendo remunerado por palestras em que nega o aquecimento global. |
Eventos meteorológicos notáveis A onda de calor de 2003 na Europa foi uma das ondas de calor mais fortes e que mais consequências trouxe ao Hemisfério Norte. Ocorreu num dos mais quentes verões europeus, causou crises na saúde em vários países e consideráveis impactos na agricultura. Várias pessoas morreram por causa das altas temperaturas, que chegaram a mais de 50 graus Celsius em algumas regiões da Europa. O país mais atingido foi a França, que teve grandes prejuízos devido à onda de calor. |
Meteorologia tropical O efeito do oceano marrom ou efeito do oceano em terra é um fenômeno climático observado envolvendo alguns ciclones tropicais após o landfall. Normalmente, os furacões e as tempestades tropicais perdem força quando atingem a terra firme, mas quando o efeito do oceano marrom está em jogo, os ciclones tropicais mantêm a força ou até mesmo se intensificam nas superfícies terrestres. Embora esses sistemas sejam muito comuns nos Estados Unidos e na China, a Austrália é o ambiente mais propício, onde esses sistemas de tempestade são chamados de agukabams. |
Agrometeorologia O Modelo de Superfície Terrestre mais conhecido como Land Surface Model (LSM) (termo em inglês) é um modelo computacional unidimensional desenvolvido por Gordon Bonan que descreve processos ecológicos encontrado em muitos modelos de ecossistema, processos hidrológicos encontrado em modelos hidrológicos e fluxo de superfície comum em modelos de superfície usando modelos atmosféricos. Desse modo o modelo examina interações bio-geo-física (calor sensível e latente, momentum, albedo, emissão de ondas longas) e bio-geo-química (CO2) da terra-atmosfera especialmente os efeitos de superfície da terra no clima e composição da atmosfera. |
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